|
Páginas no livro |
Primeira parte (1886-1895) |
[01]
Antecedentes
Desde os primeiros anos da Independência o Brasil cuidou de promover a navegação dos portos, costas e rios e a construção de cais e armazéns para as necessidades do
seu comércio - Lei de 29 de agosto de 1828, relativa à navegação -j Lei de 13 de outubro de 1869 sobre a construção de docas e armazéns para carga, descarga e conservação de mercadorias de importação e exportação -j Estudos e relatórios de
Minlnor Roberts, sir. John Hawkshaw, Honorio Bicalho e Caland sobre os nossos portos - A concessão Stephen Buck-André Rebouças para a construção das docas do Rio de Janeiro - A concessão Conde de Estrela/Andrade Pertence para a construção de
cais e outros melhoramentos no porto de Santos - Nomeação de comissão chefiada por Milnor Roberts para projetar as obras desse porto. Abertura da concorrência pública para a construção dessas obras - A Assembleia Provincial de S. Paulo pede
ao Governo Imperial que as confie ao Governo da mesma Província. - Decreto n. 8.800, de 16 de dezembro de 1882 autorizando as obras - O visconde de Mauá também obteve, em 1861, permissão para construir um cais em Santos. |
03 |
[02]
A concorrência e os concorrentes
O Governo Imperial declara sem efeito a concessão ao Governo da Província de São Paulo para construir o porto de Santos e chama de novo a si essa construção - O
engenheiro Saboia e Silva é incumbido de realizar novos estudos e apresentar parecer sobre essa construção - Tomando por base esse relatório o Governo manda abrir concorrência para adjudicação dos trabalhos - Apresentam-se seis concorrentes -
É escolhida a proposta de José Pinto de Oliveira, Candido Gaffrée, Eduardo P. Guinle e outros - O decreto n. 9.979, de 12 de julho de 1888, autoriza o contrato - Traços essenciais do mesmo - Críticas e polêmicas que suscita - Antonio Prado
defende o ato do Governo - Assinatura do contrato a 20 de julho de 1888 - Suas cláusulas. |
11 |
[03]
Primeiros trabalhos e obstáculos
Formação da empresa construtora do cais de Santos, tendo como base o relatório Saboia e Silva e como engenheiro Guilherme Benjamin Weinschenck - Constitui-se a firma
Gaffrée, Guinle & C., com o capital de 4.000 contos - Seus sócios - Elevação do capital a 15.000 contos, passando a denominar-se Empresa das Obras dos Melhoramentos do Porto de Santos - Transformação da empresa em sociedade anônima, Companhia
Docas de Santos, com o capital de 20.000 contos - Dificuldades técnicas e administrativas - Pontes e trapiches - luta com a Companhia Ingleza - Os terrenos de marinha - Polêmica entre a Tribuna do Povo e J. X. Carvalho de Mendonça. |
18 |
[04]
Olhando o futuro
Ampliação do cais - Razões da empresa - Primeiro prolongamento até o enrocamento que precede a ponte nova (decreto n. 10.277, de 1889); segundo prolongamento até
Paquetá (decreto n. 966, de 1890); terceiro prolongamento até os Outeirinhos (decreto n. 942, de 1892). |
24 |
[05]
Construir, saneando
Os progressos do cais e a marcha da construção - Entrega do primeiro trecho e construção do primeiro armazém - Atracação do primeiro navio - Ligação dos trilhos da
empresa com os da São Paulo Railway - Em tráfego 400 metros de cais - A Associação Comercial de Santos assinala o fato em seu relatório - Registra-o também o Relatório da Companhia em 1894 - O cais abarrotado de mercadorias, devido ao aumento
da importação do exterior e à crise de transportes para o interior - Reclamações do comércio e da indústria - Aumento do preço dos carretos, da locação, dos pontões, dos fretes e das estadias - Serzedello Corrêa visita o porto - Medidas de
emergência adotadas. |
30 |
[06]
A primeira campanha
Primeira campanha contra a empresa - Adolpho Pinto e Osorio de Almeida - O aumento do capital inicial - Debate no Senado Federal - Dificuldades com que teve de lutar
a Companhia - A falta de braços obriga-a a importar trabalhadores do Norte - Primeiras escaramuças entre Alfredo Ellis e Ramiro Barcellos, no Senado - Floriano Peixoto e sua mensagem, de 7 de maio de 1894. |
35 |
[07]
Prazo da concessão, atraso nas obras
Deficiência do prazo de 30 anos para a realização das obras - Os prazos concedidos às estradas de ferro - Monopólio dos serviços e obras do porto - Atraso nas obras -
Francisco Glycerio e Candido Gaffrée - Como se convencionou o prazo de 90 anos. |
47 |
[08]
Isenção de direitos para o material
Continuação da campanha - Impugnação da isenção de direitos - Acusação e defesa - Almeida Nogueira, na Câmara Federal, repete aquelas acusações - Responde-lhe,
desfazendo-as, Victorino Monteiro - Ramiro Barcellos fala no Senado - O Banco do Brasil e a Companhia - O que diz a respeito o Relatório da Diretoria, de 1894. |
53 |
[09]
Taxas de serviço e de retribuição do capital
Outras acusações à Companhia - Opressão e dualidade de taxas portuárias? - Taxas de atracação, carga e descarga, armazenagem - Acusado de ter aumentado as segundas de
50%, Serzedello Corrêa prova que as reduziu. |
58 |
[10]
Outras impugnações e realizações
Acordo entre a Companhia Docas e a S. Paulo Railway para a descarga direta das mercadorias dos navios para os vagões desta - Cobrança da taxa de descarga pela
Companhia apontada como abusiva - O que era a descarga das mercadorias antes da construção do cais - Suas delongas e outros inconvenientes, censurados em documentos oficiais - O relatório do ministro da Indústria e Obras Públicas, de 1895, e
os melhoramentos do porto de Santos. |
66 |
Segunda parte (1896-1905) |
[11]
A segunda campanha
O decreto n. 149-A cria as Alfândegas de S. Paulo e Juiz de Fora - O que disse a respeito de ambas, na Câmara Federal, o deputado José Carlos de Carvalho - Cavalcanti
de Albuquerque, diretor das Rendas Públicas do Tesouro Nacional, encarregado da execução daquele decreto - A reação contra o estabelecimento da Alfândega na capital paulista - A Companhia das Docas, negando-se a cumprir as disposições do novo
regulamento, estriba-se na letra de seus contratos. |
75 |
[12]
Alfândega de S. Paulo
Antes de recorrer ao Poder Judiciário, a empresa ensaia uma conciliação - Apresentação de duas propostas sem êxito - O diretor das Rendas, melindrado com a
resistência da empresa e com a guerra de que era alvo por parte da imprensa de Santos e do Rio - Fala-se em encampação - Apesar de inaugurada, a Alfândega de S. Paulo não funcionava - O ministro da Fazenda, Rodrigues Alves, apoiando o seu
delegado Cavalcanti de Albuquerque, expede o decreto número 2.291, de 28 de maio de 1896 - Sua exposição de motivos e a empresa. |
81 |
[13]
Recurso aos tribunais
O direito da Companhia em face das disposições do novo regulamento que o Governo pretendia impor-lhe - Ramiro Barcellos, no Senado Federal, julga a Alfândega de S.
Paulo "uma fantasia prejudicial aos cofres públicos e perturbadora da administração" - O Correio Paulistano protesta, acompanhando-o o Estado de São Paulo - Polêmica na imprensa do Rio - O Jornal do Commercio, a Gazeta
de Noticias e a Noticia, a favor da empresa, o Paiz contra - O diretor das Rendas e o senador Ramiro Barcellos - A Associação Comercial de Santos representa ao Governo contra a criação da nova Alfândega e as exigências desta
- A Associação Comercial de S. Paulo representa em sentido contrário - Diálogo entre os senadores Ramiro Barcellos e Moraes Barros sobre o mesmo assunto - A questão agrava-se com o decreto n. 2.291, contra a empresa - Esta apela para a
Justiça - Os diretores Candido Gaffrée e Eduardo P. Guinle, em comunicado publicado no Jornal do Commercio, põem as coisas nos seus termos - A Companhia obtém mandado de manutenção de seus direitos. |
89 |
[14]
Velhos temas, novos ataques
Um semestre cheio de debates - As Docas de Santos alvo de discussões na imprensa, na Câmara e no Senado - Vinte e cinco discursos pronunciados a favor e contra -
Surge novo adversário, a Cidade do Rio - Gaffrée e Guinle acusados de estrangeiros insolentes, apaixonados federalistas - Novamente a questão do contrabando - Victorino Monteiro defende a empresa e seus diretores - Ainda a questão dos
despachos sobre água - Moraes Barros, porta-voz da Associação Comercial de S. Paulo - Os terrenos de marinhas - Volta à discussão o direito exclusivo da Companhia - Repete-se a acusação relativa ao exagero das taxas - Longo discurso provando
sua improcedência - O contrabando - As Docas, o aumento das rendas e sua melhor fiscalização - Os balanços da empresa. |
97 |
[15]
Em plena luta
Três questões punham a Companhia na dependência do Governo Federal: a dragagem do canal, a prorrogação do prazo para conclusão do cais e uma proposta orçamentária
sobre capatazias - Esta última não fora iniciativa sua - O serviço de capatazias era deficitário; para obviar esse prejuízo, fora elevada a taxa em todos os portos - Considerada como uma dádiva feita à Companhia, Serzedello Corrêa explicou,
na Câmara, que era geral o aumento - A prorrogação do prazo para conclusão do cais e a autorização para o serviço de dragagem e desobstrução do canal também encontram oposição, sendo ainda discutidas no segundo semestre de 1896 - A Companhia
julgada um Estado no Estado. |
104 |
[16]
O desfecho de 1896
Discute-se ainda a questão da dragagem e desobstrução do porto de Santos - Porque o ex-ministro Costallat não assinou o decreto sobre aqueles trabalhos - Na Câmara
debate-se a prorrogação do contrato - Lauro Muller defende, como relator da Comissão de Finanças, a integridade do contrato e o direito de prorrogação - Falam Serzedello Corrêa e Cincinnato Braga - A Câmara e o Senado aprovam a prorrogação do
prazo e autorização da dragagem - No Senado o debate correu agitado - Paulistas e rio-grandenses - Serenam os ânimos - A lei número 429,de 10 de dezembro de 1896, prorroga o prazo para o prolongamento do cais e assina-se, a 23 do mesmo mês, o
decreto n. 2.411, relativo à dragagem do porto - O que diz o Relatório da Diretoria.. |
109 |
[17]
Dez anos de relativa tranquilidade
A Companhia Docas de Santos entra num período de relativa tranquilidade - O trecho de Paquetá a Outeirinhos - A construção do cais faz desaparecer diversas indústrias
- O fornecimento de lastro e de água aos navios - Os últimos trapiches - A primeira parede do pessoal - Medidas de prevenção - O trabalho volta à normalidade - A segunda parede, em 1904, de maior envergadura, abrangendo várias profissões,
também é dominada, sem a satisfação das exigências dos paredistas - Dois trapicheiros intentam ação, julgada improcedente - As informações que a respeito dessa ação deu o Ministério da Viação ao procurador geral da República - Francisco de
Paula Ribeiro responde pela empresa na Cidade de Santos. |
116 |
[18]
Armazéns gerais. Taxas municipais
A emissão de warrants e o projeto de lei autorizando a criação de armazéns gerais e a instituição de salas para vendas públicas de café encontram oposição na
imprensa paulista - Sobre o assunto fala, na Câmara, Alcindo Guanabara, restabelecendo a verdade - O chefe da Nação, em telegrama à Associação Comercial de Santos, e uma comunicação da empresa, publicada no Jornal do Commercio, reduzem
a questão aos seus verdadeiros termos - A empresa em desacordo com a regulamentação da emissão de warrants - Duas representações ao Governo Federal sobre o assunto - A isenção de impostos federais. estaduais e municipais e a construção
de novos armazéns - A Câmara Municipal de Santos protesta contra essa isenção de impostos e contra o desaparecimento de outras fontes de renda, causada pela construção dos armazéns da empresa - A imprensa local acompanha a Câmara, aduzindo
novos argumentos - Carvalho de Mendonça, no Diario de Santos, refuta tais argumentos - O ministro da Viação responde à representação da Câmara Municipal de Santos. |
122 |
[19]
Saneamento do porto. Cais supérfluo?
As obras e serviços que a Companhia contratou executar e custear, não obstante a sua reconhecida utilidade geral, continuam provocando a grita dos prejudicados em
seus interesses particulares - O caso da mina do Jabaquara, a dificuldade do escoamento do lixo da cidade e a construção dos esgotos fornecem novos argumentos contra o prolongamento do cais - Os melhoramentos do porto e a construção de seu
cais fazem baixar o preço dos fretes e são uma das principais causas do saneamento da cidade - Neste decênio celebra a empresa seus dez primeiros anos de existência. |
130 |
[20]
Café. Energia elétrica
A Companhia ameaçada de tarifas ferroviárias que lhe desviassem o café para o Rio de Janeiro - Resolve-se a seu favor a questão que, sobre sua constituição social,
lhe moveu um dos primitivos sócios - É autorizada a aproveitar as quedas d'água vizinhas para as necessidades de seus serviços - A construção da matriz da empresa, no Rio de Janeiro - A firma Gaffrée & Guinle e o fornecimento de energia
elétrica ao Rio de Janeiro - Uma comunicação explicativa - O que escreveu a respeito o correspondente do Estado de S. Paulo, no Rio. |
137 |
[21]
Fé de ofício de outro decênio
O relatório do ministro da Indústria e o porto de Santos - No ano seguinte, 1897, o ministro da Indústria, Joaquim Murtinho, lamenta não ter maior aplicação a lei de
1869, refere-se à concorrência para a exploração particular dos portos de Pernambuco e do Pará e diz que Santos é um auxílio poderosíssimo para o comércio e para a administração pública e uma glória para o Brasil - Igualmente elogiosas as
referências exaradas em seus relatórios, em 1898, pelo ministro da Viação, e em 1899, pelos da Fazenda e da Viação - O depoimento da Tribuna de Santos - O que diz o relatório do cônsul geral do Brasil em Montevidéu - De 1900 a 1904,
inclusive, as palavras dos ministros da Fazenda e da Indústria e do presidente Campos Salles, são concordes em salientar as obras do porto de Santos e os serviços que prestam ao país - A visita de Elihu Root, do embaixador Lloyd Griscom e do
presidente Penna - Como se referiu a essas visitas o Jornal do Commercio. |
144 |
Terceira parte (1906-1910) |
[22]
A terceira campanha
Motivos que a explicam - Amplia-se o mal-entendido inicial entre São Paulo e a empresa - Estando em atraso a construção do cais, o Governo concede prorrogação de
prazo por mais cinco anos - Essa prorrogação faz que Alfredo Ellis abra imediata campanha - Pedido de informações do Senado ao Governo - Este responde explicando os motivos de seu ato - Alfredo Ellis ataca asperamente o ministro Lauro Müller
e a empresa - A exposição da Companhia ao ministro da Viação - Fala também Ramiro Barcellos - Recrudescem os ataques de Alfredo Ellis contra o que ele denominou de Empresa-Polvo - Várias acusações - Refuta-as Ramiro Barcellos - As capatazias
sobre o café. |
155 |
[23]
Ofensiva violenta
Paulistas e rio-grandenses - Velhas e novas imputações - Os serviços prestados pelas Docas à Marinha de Guerra nacional - Rendas excessivas? - Protelação das obras
para fugir à revisão das taxas? - Contrabando de gêneros alimentícios? - Prolongamento a Outeirinhos? - Proteção do Banco do Brasil? - Os discursos do representante paulista sem ressonância no Senado e quase sem eco na imprensa do Rio - As
Docas, "um pequeno Panamá" e dias depois uma "Tammany Hall", segundo Alfredo Ellis. |
164 |
[24]
Imigração e realidade
O prolongamento do cais até Paquetá e as acusações a Carvalho de Mendonça e a Ernesto Candido Gomes - O senador paulista insiste - Réplica e tréplica de Carvalho de
Mendonça - Alfredo Ellis, considerando-se insultado por Carvalho de Mendonça, leva as suas queixas ao Senado - Em documento endereçado ao ministro da Viação, Candido Gaffrée responde às acusações do representante de S. Paulo na Câmara Alta -
O Jornal do Commercio e a Noticia transcrevem integralmente esse documento, cuja publicação o ministro não autorizara, por não julgá-lo em termos. |
172 |
[25]
O desenlace de 1906
Apreciações da imprensa do Rio e de S. Paulo sobre a exposição de Candido Gaffrée - Alfredo Ellis julga-a uma ofensa ao Senado e declara que exigirá reparação - Não
chegando a um acordo, as testemunhas do desafio para duelo dão por finda a sua missão - Nomeação de uma comissão de inquérito sobre as obras de Santos - Antes de deixar a pasta, o ministro da Viação, Lauro Müller, baixa portaria sobre a
entrega de cais prontos e contas de capital de empresas particulares - Alfredo Ellis agradece e louva aquele ministro pela medida decretada. |
184 |
[26]
Novas dificuldades administrativas
A empresa e a imprensa. A favor ou contra, escrevem os príncipes do jornalismo - Revive em S. Paulo a questão dos despachos sobre água - No Estado de S. Paulo
se demonstra que se trata de um caso já liquidado, oito anos antes - Novamente em foco as taxas do cais - Supressão das taxas de armazenagem nos dias em que não funcionava a Alfândega - A Companhia multada em dois contos, por cobrança ilegal
de taxas - Insubsistência desta multa - A inauguração dos trechos de cais deve ser precedida de aviso do ministro da Viação - Impugnada a construção de dois armazéns de ferro - A empresa representa ao Governo elucidando esses casos. |
191 |
[27]
Impostos federais e estaduais
Novas dificuldades - Volta à tona a questão da isenção de direitos para os materiais, acrescida de outros impostos federais - O imposto de selo - O Governo reconhece
o direito da Companhia à isenção - Alfredo Ellis acusa - Erico Coelho defende o então ministro da Fazenda - As obras de Itatinga e a importação do material necessário às mesmas - A isenção de impostos de qualquer natureza concedida a todas as
empresas de portos do Brasil e a empresa construtora do porto do Rio. |
198 |
[28]
1907: uma velha história
Alfredo Ellis retoma a ofensiva no Senado, falando dias a fio - Hipérboles e imagens inflamadas - O naufrágio do Westmoreland, a guerra franco-prussiana, o
Extremo Oriente - Victorino Monteiro refuta, com documentos, ponto por ponto, as acusações - A questão palpitante do dia, no Rio, era o fornecimento de energia elétrica, o preço da luz e viação, em andamento no Conselho Municipal, suscitando
viva polêmica na imprensa - A empresa de Santos ainda por tabela em cena. |
205 |
[29]
Rendas ocultas ou excessivas?
Tréplica de Victorino Monteiro - Dois temperamentos diversos - O edifício para a matriz da empresa - O preço do terreno - Aproveitamento dos rios - Aterro de café -
Censuras a Ulrico Mursa e Ramos Fontes - A defesa - Reedição de velhas queixas - Contradições. |
214 |
[30]
Também a parte técnica
Críticas à parte técnica - Um folheto de Ewbank da Camara - A resposta de Weinschenck ao engenheiro fiscal da Companhia - Escreve também Osorio de Almeida -
Construção sobre estacadas e construção de blocos - O exemplo estrangeiro. |
227 |
[31]
A quarta campanha: razões da empresa
É ministro Miguel Calmon - Intuitos da campanha: obrigar a Companhia a fixar o capital e a reduzir as tarifas - Defensiva tenaz - Uma representação da Companhia ao
Governo - O decreto n. 6.501, de 6 de junho de 1907 - Novo sistema para fixação do capital, tomada de contas e revisão de tarifas - Nova representação da Companhia explicando os motivos pelos quais esse decreto não podia aplicar-se, sem
violência, aos contratos do cais de Santos. |
231 |
[32]
Fundamentos da União
Indeferimento da representação da Companhia - Nova representação ao presidente da República - A refutação do ministro da Viação - Depois de indeferir a representação
da empresa, o Executivo move-lhe um processo judicial para exibição integral de livros - Responde a empresa com outra ação para anulação das providências do decreto n. 6.501, no que a ela se referia - Despacho de Miguel Calmon - Opinião da
imprensa carioca. |
241 |
[33]
Preliminar de um pleito notável
Pleito notável, tanto pelos interesses em jogo, como pelos nomes envolvidos de ambos os lados - Duas ações paralelas: a da companhia para anulação do decreto n. 6.501
e a do Governo pedindo a exibição dos livros da Companhia, sob as penas da lei - Pareceres de Ouro Preto, Lafayette Rodrigues Pereira, Clovis Bevilaqua, Raul Fernandes, Costa Barradas, Pires Brandão, Urbano Santos. |
248 |
[34]
Fixação do capital, custo de construção
A fixação do capital, o custo das obras e a redução das tarifas - Argumentação de Carvalho de Mendonça - Concordância dos jurisconsultos consultados - A opinião
pública acompanha o pleito com interesse - O que disse a imprensa. |
255 |
[35]
Exibição dos livros
A pretensa comunhão de interesses entre o Governo e a empresa - Defesa de Carvalho de Mendonça - A sentença de 15 de julho de 1908 reconhece aquela comunhão de
interesses - Suas razões - A imprensa estranha a tese da comunhão e a demora na publicação da sentença - Em telegrama o engenheiro fiscal da Companhia transmite para S. Paulo a "boa nova" - Comentário do Correio da Manhã - Apreciações
do Jornal do Commercio. |
263 |
[36]
Da grande à pequena guerra
O atraso das decisões ministeriais dificultando o andamento dos trabalhos - Um ofício de Candido Gaffrée ao Ministério da Indústria - Aprovação das obras de energia
elétrica - A permuta de um terreno nos Outeirinhos motiva também troca de correspondência - Casos de divergência técnica que se resolvem facilmente - Fatos banais de Alfândega elevados a questão de interesse público - Artigos da Platéa
e do Diario de Santos - Intervenção do engenheiro-fiscal - A localização do edifício dos Correios e Telégrafos - A parede de 1908 e as críticas locais - O serviço de capatazias e o desaparecimento da indústria de transporte do café em
carroças - Apesar da parede, o serviço de carregamento do café, feito pela Companhia, não sofre interrupção - Como foi dominada a parede - O auxílio do Governo Federal. |
272 |
[37]
Realizações compensadoras
Dificuldades e compensações - Inauguração dos armazéns gerais - Sua relevância para o porto e para o Estado - Como se manifestou o Diario de Santos - Um grande
passo - Fala o Relatório da Diretoria - Uma circular de Alvaro Fontes - Os armazéns gerais, o warrant e suas vantagens - Inauguração da matriz do Rio de Janeiro - Considerações do Jornal do Commercio -Reforma dos estatutos da
Companhia - Elevação do número de seus diretores e do capital social, que passou a ser de 60.000 contos - A empresa lança um empréstimo na praça do Rio de Janeiro - O Jornal do Commercio, a Imprensa e a Gazeta de Noticias
a respeito - Manoel Bernardez e o seu depoimento sobre Santos, seu porto e a obra de Gaffrée e Guinle. |
279 |
[38]
No Supremo Tribunal Federal
A Companhia agrava da sentença do juiz seccional para o Supremo Tribunal Federal - Defesa de Carvalho de Mendonça - O contrato de concessão e a Companhia Docas de
Santos - Conexão de causa e comunhão de interesses - O que é capatazia - A devassa do arquivo da empresa considerada como arbítrio inqualificável - O Jornal do Commercio reage em termos severos - O Supremo Tribunal Federal mantém a
sentença agravada - As razões do seu acórdão - Os votos vencidos dos ministros Manoel Espinola e Ribeiro de Almeida. |
284 |
[39]
Governo e justiça
Repercussão da sentença - Regozijo da imprensa adversária - Comentários do Jornal do Commercio, da Gazeta de Noticias, da Imprensa e da
Noticia - Um protesto de Carvalho de Mendonça - Alfredo Ellis volta à carga no Senado, defendendo a sentença - Ainda a taxa de capatazia - Alfredo Ellis e Severino Vieira - Prudente de Moraes e o Supremo Tribunal Federal. |
293 |
[40]
Embargado o acórdão
A empresa embarga o acórdão. Desprezados esses embargos, opõe outros, de declaração, também sem resultado - Sustentação desses embargos - Votos vencidos dos ministros
Manoel Espinola, Ribeiro de Almeida e Manoel Murtinho - O que disse o ministro Oliveira Ribeiro, representante da União - Como respondeu às razões da defesa o relator do acórdão, Amaro Cavalcanti - Comentários da Tribuna, da
Imprensa e Gazeta de Noticias - A causa da empresa contra a União para anulação do decreto n. 6.501 - As razões finais de Carvalho de Mendonça - Sem nada ceder no que considerava sua prerrogativa jurídica, a empresa estava pronta a
transigir desde que lhe falassem sem paixão. |
300 |
[41]
1909: a caminho de entendimento?
Desprezado o agravo interposto pela empresa em agosto de 1908, só em outubro de 1909 vieram à composição as duas partes, com o decreto n. 7.573 - Visita de Affonso
Penna e de seu ministro da Viação às obras do porto de Santos em abril de 1909 - A realização do acordo, causa de novos ataques e velhas recriminações - Cheio deles o primeiro semestre de 1909 e igualmente agitado o segundo. - A campanha nos
ineditoriais dos jornais cariocas para ativar a execução da sentença - A competição com a Light & Power, no Rio e em São Paulo - Lentidão das obras e outros abusos, apontados pela Gazeta de S. Paulo - A taxa de capatazias sobre o café
outra vez - Citações de clássicos e axiomas - A construção de um novo cais concorrente, para corrigir os abusos da empresa - Jornais de Santos e S. Paulo concordes em animar esse projeto, atribuído ao Governo do Estado - Concretiza-se a
pretensão oficialmente - A perspectiva problemática do projeto segundo o Paiz - A Companhia assenta o último bloco do cais. |
306 |
[42]
Na expectativa de execução
Após dois anos de silêncio, Alfredo Ellis retoma a ofensiva em 1913 - Redução gradual das tarifas por iniciativa da Companhia - De todos no Brasil, o preço de
construção do cais de Santos foi o mais em conta - Alfredo Ellis sustenta que as suas tarifas constituem verdadeira muralha - Victorino Monteiro contesta as suas afirmações - As Docas de Santos e a companhia Ingleza - O Jornal do Commercio
publica um quadro elucidativo que desfaz as dúvidas.. |
312 |
[43]
O Rio de Janeiro e outros portos
O cais do Rio de Janeiro, seu arrendamento e suas taxas - Três empréstimos para essas obras e outras complementares - A empresa de Santos novamente em foco -
Impossibilidade de aplicar a Santos o mesmo tratamento preconizado para o Rio - Representação do Centro de Navegação Transatlântica - A opinião do Jornal do Commercio - Brilhante exposição de Calogeras - A liberdade de atracação e a
revogação do artigo 19 da lei de receita de 1904 - Palmeira Ripper e a inclusão desse artigo na referida lei - Resposta cabal de Calogeras. |
323 |
[44]
Acordo com a União
O decreto n. 7.578, de 4 de outubro de 1909, contendo o acordo entre o Governo Federal e a Companhia. Seu preâmbulo, suas cláusulas - Candido Gaffrée estava inteiro
nesse acordo - O Relatório da Diretoria, de 1910, historia e explica o caso - O acordo e a imprensa - Para o Correio da Manhã "um ato de humilhação para o Governo" - O que disseram a Gazeta de Noticias, o Jornal do Commercio
e a Noticia - Palmeira Ripper protesta na Câmara - Responde Raul Fernandes. |
328 |
[45]
Renda bruta e balanço
O acordo teve início, em suas bases essenciais, no Governo Affonso Penna - O que disse Honorio Bicalho ao ministro da Indústria em seu parecer - Miguel Calmon
concordou em princípio, preferindo talvez deixar ao seu sucessor a liquidação do caso - O Governo Nilo Peçanha assumiu inteira responsabilidade do acordo - Alfredo Ellis diz tudo ensaiou para impedir a assinatura, nada conseguindo - S.
Ex. reenceta a campanha no Senado, para provar que o acordo não vinha do Governo anterior - Francisco de Sá, em carta a Victorino Monteiro, explica qual a participação do Governo na questão - Candido Rodrigues, ministro da Agricultura, e o
acordo - Victorino Monteiro dá esclarecimentos - Alfredo Ellis e as percentagens da renda bruta e da líquida fixadas para Santos - Argumentos e cálculos - O coeficiente de custeio da Paulista, o do tráfego da São Paulo Railway, comparados com
o do porto de Santos, segundo o representante paulista - Resposta de Victorino Monteiro. |
334 |
[46]
Política e cais
Antigas impugnações já desfeitas voltam à tribuna do Senado: aumento do capital inicial; soma dos outros como parte do definitivo até então aceito; capatazias;
monopólio do porto; construção de um novo cais para contrapeso ao existente - Defesas a que deram lugar - O que disse Alfredo Ellis - Referências que lhes fez a imprensa - Diálogo com Severino Vieira. |
344 |
[47]
Lançado o último bloco
Lançamento do último bloco e assentamento de alvenaria e cantaria da muralha do cais - Cerimônia desse assentamento - O que disseram a Tribuna de Santos e a
Imprensa do Rio - A presença das autoridades do Estado nesse ato não significou quebra de solidariedade do seu Governo com a atitude do senador Alfredo Ellis na sua nova campanha contra a empresa - O Relatório da Diretoria, as taxas da
empresa e suas rendas - Os armazéns gerais - Obras complementares e inauguração da central elétrica de Itatinga. |
354 |
[48]
Remanso na tempestade?
A suspensão da taxa de 2% da Port of Pará - O Moinho Inglez - As taxas adotadas para o porto do Rio de Janeiro, prejudicariam os interesses do porto de Santos? -
Cardoso de Almeida expõe à Associação Comercial do Rio a situação - A Tribuna de Santos faz ver a diferença da situação entre Santos e o Rio, dificultando a equiparação das taxas - Alvitra-se a encampação da Companhia - O relatório
apresentado pela comissão especial nomeada para estudar a questão - Padua Salles, secretário da Agricultura, dirige-se à diretoria da Companhia - Como explicou Candido Gaffrée ao ministro da Viação e às Associações Comerciais de Santos e S.
Paulo e ao próprio Padua Salles a divergência entre as taxas dos dois portos - Novas cargas contra a empresa - Uma circular distribuída na Europa - Alterações no Conselho Fiscal - Limitação do número de ações ao portador - Instalação de
entrepostos frigoríficos - Depoi8mentos da Tribuna de Santos e do Times de Londres. |
361 |
Quarta parte (1911-1915) |
[49]
A quarta parede do porto
Falecimento do conselheiro fiscal Frederico Loup, substituído por Saturnino Candido Gomes, tendo como suplente Virgilio Ramos Gordilho - Falecimento deste e eleição
de Alberto de Faria - Novo regulamento para o serviço interno de administração e polícia da Companhia - Voto de louvor da assembleia de 30 de abril de 1914, ao pessoal técnico e administrativo da empresa - Ação proposta por Manoela Lacerda
Vergueiro e outros para rescisão da escritura de venda da fazenda Pelaes - Algumas das razões da sentença do juiz Pires de Albuquerque, favorável à Companhia - Remodelação das concessões das estradas de ferro - Teixeira Soares e Pedro Nolasco
- Quarta parede no porto - O sindicato de trabalhadores de carga e descarga e das Docas e o aumento de seus salários - Fala o Diario de Santos - Abortado o movimento em julho, surge em agosto, prolongando-se até setembro a grande
parede - Ação de elementos estrangeiros - A companhia dirige-se às outras do Estado e de fora para o fim de informar-se sobre os salários dos respectivos operários - Comentário da imprensa de Santos, S. Paulo e Rio - Repercussão na Câmara
Federal. |
373 |
[50]
Eduardo P. Guinle
Falecimento de Eduardo P. Guinle - Como se manifestou a imprensa: Correio da Manhã, Jornal do Commercio; Gazeta de Noticias; A Imprensa;
Estado de São Paulo; a Etoile du Sud - As homenagens do Club de Engenharia e do Conselho Municipal - As obras da Avenida Cenral e a parte de Eduardo P. Guinle - A comunicação da diretoria aos acionistas da empresa - Gaffrée e
Guinle; dois temperamentos que se completavam - Perfil deste. |
380 |
[51]
Lembrando 1892?
As lutas anteriores - Em 1894, a jornalística de Adolpho Pinto; em 1896, a administrativa, da Alfândega de São Paulo; em 1906-1907, a parlamentar, de Alfredo Ellis;
em 1908, a judiciária, de exibição de livros - Em 1912-1915 é variada: parede dos estivadores, abarrotamento do cais, empresas Farquhar, taxas de capatazias, monopólio do porto - O cais de Paquetá a Outeirinhos - Acúmulo de mercadorias -
Entendimento das Docas com a S. Paulo Railway - Polêmica entre a Tribuna e a Platéa - O Estado de S. Paulo manda um representante verificar a situação e sugere remédios - O que disseram o Diario Popular e a
Gazeta - Protesto do Centro de Navegação Transatlântica ao Juízo Federal de S. Paulo - A Sociedade Paulista de Agricultura representa ao ministro da Agricultura - O saneamento do porto e as referências que lhe fez o Correio Paulistano
- Palavras de Saturnino de Brito. |
385 |
[52]
A fase Farquhar
Percival Farquhar - Seus projetos e suas empresas - O nacionalismo brasileiro e seus excessos - Alberto Torres dá o alarme - A concessão da Amazon Land Colonisation -
Calogeras fala, na Câmara, contra essa concessão - Também a impugnam na imprensa O Paiz e a Gazeta de Noticias - As escaramuças de Alberto de Faria - Farquhar explica os seus desígnios - As Docas de Santos e o consórcio -
Arrendamento da Sorocabana e Ituana - Osorio de Almeida publica o seu "Caso que não foi e que não é sério", discorrendo sobre capitais estrangeiros. A engenharia nacional em face da estrangeira - Alberto de Faria, a Light, Farquhar e a
concessão de novo cais pedida pelo Governo de São Paulo. |
389 |
[53]
As famosas capatazias
Nova impugnação à taxa das capatazias, na Câmara dos Deputados de S. Paulo e em pleito judicial proposto pela Light - Algumas fases da questão, de 1907 a 1911.
Escaramuças na imprensa - Carvalho de Mendonça defende a empresa - A polêmica em torno deste pleito - O que é capatazia - Alberto de Faria, Alfredo Maia e Manoel P. Villaboim - Alguns tópicos da polêmica. |
394 |
[54]
Decisão afirmativa da Justiça
O que estatuía a lei n. 1.746, de 1869 - Confusão da taxa de capatazias com as taxas de carga e descarga - Exata definição das mesmas - O que dizia a legislação do
Império - Como se referiu Saboia e Silva às três taxas: atracação, carga e descarga e armazenagem, em seu relatório - A legitimidade da cobrança dessa taxa foi invariavelmente reconhecida pela prática do Império e da República - Posta em
dúvida, reconhece-a, em despacho de 14 de junho de 1892, o ministro Antão de Faria - Procede do mesmo modo Rodrigues Alves, comoo ministro da Fazenda - O relatório do 2º escriturário da Subdiretoria das Rendas, e o seu parecer, com que
concordou o subdiretor F. Athayde - A representação das empresas de estradas de ferro de S. Paulo, contra a cobrança das capatazias e o despacho que lhe deu Bernardino de Campos indeferindo - Parecer da Comissão de Finanças da Câmara Federal
em 1896 - A representação do jornal S. Paulo, contra a cobrança das capatazias sobre água e o parecer do 1º escriturário João Duarte Lisbôa Serra - Despacho de David Campista - O juiz federal Raul de Souza Martins dá razão à Companhia. |
399 |
[55]
Preliminares da quinta campanha
Ofensiva oficial para a construção de um cais, precedida de duas guerrilhas na imprensa - A série de artigos da Gazeta, de S. Paulo, transcritos no Jornal
do Commercio - "Daniel" nos ineditoriais do Jornal do Commercio - Mal fundados paralelos entre o porto de Santos e os de Liverpool e Hamburgo - Reedição de velhos argumentos; morosidade da construção, custo exagerado das obras;
recusa de exibição dos livros - A construção do novo cais e o ministro Barbosa Gonçalves - Apresentação à Câmara estadual do projeto de construção - A Comissão de Finanças do Senado Federal o apoia - Cabe na Câmara Federal - Alguns acionistas
felicitam Cândido Gaffrée pela vitória de seus esforços. |
407 |
[56]
Monopólio ou regime livre
Renasce o projeto do novo cais e com ele as increpações anteriores: serviço mal feito, comércio escorchado, empresa escandalosamente protegida - Alfredo Ellis, de
regresso de uma viagem à Europa, reinicia os seus ataques no Senado - A mensagem do presidente de S. Paulo sobre o novo cais e os favores pleiteados - O Governo não visava vantagens nem pretendia embaraçar a ação da empresa - O Jornal do
Commercio assinala a improcedência das alegações do Estado, louvando a obra de Gaffrée e Guinle, seus resultados e o incontestável direito exclusivo que lhes cabia - Alfredo Ellis, Francisco Glycerio e Adolpho Gordo contra esse direito
exclusivo - Responde-lhes a diretoria da Companhia pelo Jornal do Commercio - O procurador geral da República, Rodrigo Octavio, consultado pelo ministro da Viação, opina em favor da empresa. |
413 |
[57]
Ofensiva paulista para outro cais
O Governo de São Paulo requer novamente ao Governo Federal concessão para melhoramento do porto de Santos, desde os Outeirinhos até à Barra - A grande ofensiva do
Estado em tal sentido e a tenaz resistência da Companhia - Esta mostra ao Governo Federal que se achava preparada para realizar tais obras, suas de direito, e que procederia às necessárias reduções em algumas taxas, sobretudo de exportação,
visando diretamente o café - Carvalho de Mendonça conferencia com Paulo de Moraes Barros sobre o assunto, enviando-lhe depois um resumo das propostas da empresa para o prolongamento do cais - Moraes Barros responde seis meses depois
rejeitando a proposta, dizendo-a muito aquém das aspirações do Estado - Réplica de Carvalho de Mendonça, contestando as alegações do secretário paulista. |
422 |
[58]
Fim agitado de ano
O requerimento do Governo de S. Paulo ao ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas solicitando a concessão - A Companhia Docas opõe-lhe outro, lembrando o seu
privilégio exclusivo na zona e as propostas de redução de taxas que apresentou - Decisão contrária do ministro num e noutro caso - Candido Gaffrée protesta, expondo pormenorizadamente as razões da Companhia - Renasce a questão em 1915,
tomando novamente feição combativa - Polêmica entre Adolpho Gordo, Alfredo Ellis, Francisco Glycerio e o Jornal do Commercio - Outro aspecto da polêmica - O manifesto distribuído no Velho Mundo - Vêm novamente à baila a prorrogação do
prazo por 90 anos, a duplicação do capital, a fixação do mesmo como soma dos apurados, a dragagem e a recusa à exibição dos livros - Fala Alfredo Ellis, respondendo-lhe Osorio de Almeida e a diretoria da Companhia - As capatazias - As razões
do direito exclusivo da Companhia - Francisco Glycerio lembra novamente como deu a concessão a Candido Gaffrée - O café da valorização e a empresa.. |
429 |
[59]
Revide vigoroso
Alberto de Faria e a construção de outro cais - Sua campanha no Jornal do Commercio - Vivacidade dessa intervenção que lhe vale mais tarde um lugar na
diretoria - As capatazias - O direito exclusivo da Companhia, sua interpretação jurídica e histórica. |
442 |
[60]
1915: reprise
S. Paulo persevera no seu projeto de cais - Novas ofensivas impressas e parlamentares - Mario Pinto Serva no Commercio de S. Paulo - Importância do porto, sua
insuficiência, seu custo, seus abusos - Alfredo Ellis insiste nos seus conhecidos ataques - Resposta de "Um acionista" - Miguel Calmon e o acordo de 1909 - O parecer de Francisco Bicalho - Cardoso de Almeida e Raul Fernandes discutem o acordo
na Câmara - O que disse Rodrigues Alves em sua mensagem de julho de 1915 - A resposta do Jornal do Commercio - Alfredo Ellis encerra seus discursos atacando Nilo Peçanha - Responde-lhe a diretoria da empresa - A taxa de 2% e o porto de
Santos - O que disse Galeão Carvalhal - Comentário do Imparcial - Parecer de Carlos Peixoto. |
451 |
[61]
Outra cauda orçamentária
Na Câmara Federal, Cardoso de Almeida propõe a redução das taxas de capatazias - Ainda o parecer e Carlos Peixoto - A argumentação peremptória de Raul Fernandes -
Representação das empresas concessionárias de portos à Câmara e ao Senado - Falam Alfredo Ellis, Leopoldo Bulhões e Victorino Monteiro - O entendimento entre o Senado e a Câmara - As disposições da lei número 3.070-A. |
461 |
Quinta parte (1916-1925) |
[62]
Grande atividade construtiva
São Paulo não insiste quanto a um cais seu, mas pretende a redução das capatazias por ato da União - A guerra europeia reduz as rendas da empresa, que após o
armistício tornam a subir - Realização de obras complementares e de reparações - Construção de tanques para óleo combustível e de um frigorífico. Sua inauguração com a assistência do presidente da República, ministro da Viação, presidente e
secretários do Governo de S. Paulo - Principais construções realizadas entre 1920 e 1925 - O que disse o Relatório de 1923 - Harmoniosa solução de divergências, constante do Relatório de 1918 - Aprovação das contas de tráfego e do capital
reconhecido, sem impugnação - O início da data de resgate e do fechamento da conta de capital - As disposições do decreto número 11.907 - Parecer do procurador da República - De novo a questão dos impostos municipais - Representação da
Companhia à Câmara Municipal de Santos e ao ministro da Viação - Aviso do Governo Federal à mesma Câmara. |
473 |
[63]
Favores e isenções
Reduções de taxas e outros favores - Serviços marítimos e consertos em vasos de guerra brasileiros feitos gratuitamente - Concessões ao comércio - O que disse o
Relatório de 1916 - Comunicado da Associação Comercial de Santos - Redução de taxas solicitada pela Associação Comercial de S. Paulo, com o apoio do presidente do Estado em 1921 e 1922 - Auxílio à lavoura, ao comércio e à indústria em 1925 -
Isenções às casas de caridade de S. Paulo e Santos - O Relatório de 1917 e as reduções - Uma vultuosa ação judicial para devolução de taxas de capatazias - O inspetor da Alfândega de Santos promove diversos processos administrativos contra a
Companhia. Esta tem ganho de causa - Criação de um entreposto em Santos. |
481 |
[64]
A sexta campanha
Nova ofensiva de S. Paulo para a redução das capatazias - Breve resumo da questão - A situação em 1916, segundo o Relatório da Companhia - O parecer do consultor
geral da República Alfredo Bernardes da Silva, em 1920 - A opinião de Didimo da Veiga, consultor da Fazenda, em 1922, sobre a legalidade da taxa. |
488 |
[65]
Sua projeção no foro
Várias firmas exportadoras de Santos propõem ação judicial para anulação da cobrança das capatazias - J. X. Carvalho de Mendonça e Manoel Pedro Villaboim - Alegações
dos autores - Resposta da Companhia - Sentença do juiz Octavio Kelly - A Companhia apela para o Supremo Tribunal Federal- As razões de Carvalho de Mendonça - Opinião do Correio Paulistano - O que disse a Gazeta de Noticias - Um
comunicado do ministro Pires do Rio no Jornal do Commercio - Réplica de M. Pedro Villaboim e tréplica do ministro - Polêmica entre o Correio da Manhã e o Jornal do Commercio - Uma mensagem de Epitácio Pessoa ao Congresso
Nacional - As taxas da empresa e o relatório do inspetor de Portos, de 1925. |
494 |
[66]
Candido Gaffrée
Passamento de Candido Gaffrée - Manifestações de pesar - A Câmara Municipal de Santos vota uma moção e toma outras deliberações - Octavio Rocha propõe à Câmara
Federal um voto de pesar, que é aprovado - No Senado faz-se órgão de outro, logo aprovado, Victorino Monteiro - Algumas de suas palavras - O que disseram O Imparcial, o Rio-Jornal, a Gazeta de Noticias, O Paiz,
A Razão, a revista Brazil Ferro-Carril e o Jornal do Commercio - Como se manifestou a diretoria no Relatório de 1920 - Breves traços da vida de Candido Gaffrée - SEu caráter, sua energia e atividade - O porto de Santos,
fruto da tenacidade de Candido Gaffrée - Guilherme Guinle presidente da Companhia. |
504 |
[67]
De novo patrões e operários
O caso da Fazenda Pelaes no Supremo Tribunal Federal - Sentença favorável à Companhia - O parecer do procurador da República, ministro Muniz Barreto - A inauguração
do edifício dos Correios e Telégrafos em Santos em 1924 - O lançamento da pedra fundamental do mesmo edifício em 1922 e o discurso do ministro da Viação, Pires do Rio - Falta de mercadorias em volumes descarregados - Incêndio num cargueiro e
destruição de dois armazéns - Censuras da Tribuna de Santos. Resposta de A. Ramos Fontes pela Companhia - Aumento de 15% nos salários do pessoal da empresa em 1917 - Opinião da A Tarde a respeito - Tentativa de parede em 1920 -
Como a explicou o Relatório de 1921 - A empresa concede novo aumento ao seu pessoal, em 1924 - Aplicação da lei sobre acidentes do trabalho - Aposentamento de Ulrico Mursa, Alvaro Ramos Fontes e A. João Pedro Gay - Referências da imprensa à
empresa e seus diretores. |
510 |
[68]
A sétima campanha
Acumulação de mercadorias chegadas e a exportar - Querelas entre a S. Paulo Railway e a Companhia - A Tribuna acusa aquela estrada de ferro - A ferrovia Ingleza
declina a responsabilidade, dividindo-a com as Docas de Santos - A argumentação da primeira - Agrava-se a situação - O Centro de Navegação Transatlântica declina toda responsabilidade por prejuízos ocorrentes - A São Paulo Railway decide
suspender o tráfego para o interior do Estado - Guilherme Guinle toma providências para solucionar a crise no que se referia ao cais - A concessão de um porto em S. Vicente - A Associação Comercial de S. Paulo procede a inquérito, de que
resultou extenso estudo técnico preliminar concluindo pela necessidade da construção de S. Sebastião - Oscar Weinschenck responde a esse estudo, apontando as causas da crise e seus remédios - A Companhia de Melhoramentos do Litoral e seus
projetos - O relatório da Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais isentando a Companhia da responsabilidade pelo abarrotamento do porto de Santos - Uma entrevista do inspetor de Portos, comparando Santos a outros portos - Normalização do
movimento. |
516 |
[69]
Algarismos irrefutáveis
A representação da Associação Comercial de S. Paulo pedindo a construção de outro porto em S. Sebastião - Resposta de Oscar Weinschenck - A S. Paulo Railway - As
razões contra a construção do porto em S. Sebastião - Motivos de ordem financeira e defesa da Companhia - As obras de ampliação do porto de Santos. |
526 |
[70]
Ainda Santos e Rio de Janeiro
Refutação final e completa de todas as impugnações e dúvidas sobre a exorbitância dos preços de Santos comparados com os do Rio de Janeiro - A garantia de juros às
empresas concessionárias dos portos do Pará, Bahia, Vitória e Rio Grande do Sul - As obras do porto do Rio de Janeiro e a taxa de 2% ouro - Alfredo Lisbôa e a renda do Rio e de Santos - Exame pormenorizado das taxas dos dois portos -
Conclusões finais. |
534 |
[71]
Guilherme B. Weinschenck
Desaparecimento de Guilherme Weinschenck e Gabriel Osorio de Almeida - Dois homens em tudo diferentes - A atividade multiforme de Osorio de Almeida - Altos cargos que
ocupou - O que disse o Jornal do Commercio - Os serviços que prestou às Docas de Santos - A comunicação da diretoria - A modéstia de Guilherme B. Weinschenck, sua alta capacidade técnica, sua nunca desmentida dedicação às Docas -
Palavras de J. C. de Macedo Soares na Associação Comercial de S. Paulo - Como o retratou o Imparcial - Homenagens da empresa - Como falou Guilherme Guinle - As referências do Relatório de 1922 - O que escreveu a Revista Brasileira
de Estradas de Ferro. |
546 |
[72]
Uma ofensiva fiscal
Duas questões de Fazenda: o imposto sobre dividendos e o imposto de selo sobre ações ao portador e debêntures da Companhia - A Recebedoria Fiscal condena a Companhia
ao pagamento de soma equivalente a dois terços do seu capital - Recurso para o ministro da Fazenda - A questão relativa ao imposto sobre o aumento de seu capital - A Companhia propõe uma ação no Juízo Federal - A Fazenda Nacional promove
executivo fiscal para cobrança do imposto e multa - Parecer do consultor geral da República James Darcy - Como foi resumida a questão pela empresa perante o Supremo Tribunal Federal - O que diz o Relatório da Diretoria de 1928 - As razões da
empresa. |
552 |
[73]
Nova reforma dos estatutos
Vários acontecimentos na vida administrativa da Companhia - Avaliação dos bens sociais - A ata da assembleia geral de julho de 1918 - Fundo de amortização - Renovação
do mandato da diretoria e Conselho Fiscal em 1919 - Criação do lugar de inspetor - Reforma dos estatutos - Elevação do capital da empresa - Palavras do presidente recordando o 30º aniversário da assinatura do decreto que autorizou o contrato
para as obras de Santos. |
562 |
Sexta parte (1926-1935) |
[74]
J. X. Carvalho de Mendonça
Decênio de vida normal na Companhia - Consolidação do seu regime como exploradora do porto - Fatos que caracterizaram esse período: maior agitação do elemento
operário e reivindicações sociais crescentes; repercussão dos movimentos revolucionários de 1930 e 1932 no país e em São Paulo; refutação final e cabal de taxas extorsivas etc. - Nova reforma dos estatutos - O que escreveu a diretoria sobre
essa reforma - Outra reforma dos estatutos - Aumento do capital e emissão de debêntures; emprego das reservas da Companhia - Fundo de amortização - Queda das rendas em 1930 - O Relatório de 1931 - Alteração no pessoal, diretor, administrativo
e técnico - Falecimento de Alberto de Faria e de Alvaro de Carvalho - Retira-se Jorge Street - Falecimentos e substituições no Conselho Fiscal - A morte de J. X. Carvalho de Mendonça; sua vida e sua obra. Grande perda para a ciência jurídica
brasileira. Seu papel na Companhia - A vigilante assistência que lhe deu. |
581 |
[75]
Reivindicações proletárias
Quinta parede operária - A questão da estiva - Férias anuais - Caixa de Aposentadorias e Pensões - Inauguração do ambulatório em Santos - As impressões de Fahrencamps,
de Stuttgart - A primeira campanha contra a malária no Brasil, instituída pela Companhia, e seus resultados - Carlos Chagas lança ali os fundamentos de uma doutrina, aceita depois universalmente - Construção de vilas para operários - A
Federação Sindical de Santos e a Companhia - Depoimentos da imprensa local e de S. Paulo. |
589 |
[76]
Estiva e salário
A questão da estiva - Os estivadores estranhos ao quadro da Companhia exigem maior participação no serviço - Acordo provisório entre a Repartição Geral do Trabalho, a
União dos Estivadores, o Centro de Navegação Transatlântica e a empresa - Apreciações do Povo, da Platéa de S. Paulo e da Tribuna de Santos - A Companhia restabelece a verdade - Os estivadores pretendem o monopólio da
estiva - A empresa abre mão dela - Encarecimento desse serviço - A União Beneficente dos Operários da Companhia solicita um aumento de 40% nos salários, nos serviços extraordinários - A questão submetida ao Ministério do Trabalho, que nomeia
uma comissão para decidir - O laudo da Comissão reconhece que as condições do salário da Companhia eram superiores às outras. |
595 |
[77]
Plano geral do porto
O reconhecimento formal de direitos exclusivos da empresa no porto - Argumentação de Oscar Weinschenck - Comentários do Estado de S. Paulo - A concessão para
melhoramento dos portos de S. Vicente e S. Sebastião apreciada pelo mesmo jornal na série de artigos que publicou sob o título Portos de São Paulo - A ampliação do porto de Santos adotada pelo Governo Federal - O prolongamento da
Sorocabana a Santos pelo Governo Estadual - O relatório da empresa referente a 1926 - Informações pormenorizadas sobre os estudos, projetos e orçamentos para as obras de ampliação dos serviços do porto - A memória descritiva e justificativa
dos planos dessa ampliação apresentada por Guilherme Guinle ao Governo Federal e aprovada. |
602 |
[78]
Rebate falso?
Recusa de registro do contrato para as novas obras pelo Tribunal de Contas e embaraços que causou - A atitude do Governo Federal e os comentários do Estado de São
Paulo - A falada alienação da Companhia e as declarações de seu presidente à assembleia geral da empresa em abril de 1928 - Comentários da imprensa paulista e do Jornal do Commercio - O Governo Federal autoriza afinal a reabertura
do capital da empresa e as obras de ampliação - Representação da Companhia ao ministro da Viação - O decreto n. 18.284, de 16 de julho de 1828, e suas cláusulas - Cadência acelerada das obras até fins de 1929 - O seu custo até 1934 - Breve
resenha das novas obras realizadas. |
615 |
[79]
Algarismos diversos
O custeio do tráfego - Decreto Nilo-Sá - As despesas do tráfego em contínuo aumento - A empresa requer ao Governo a nomeação de uma comissão para examiná-las - O
parecer da referida comissão - As razões desse contínuo aumento - O movimento do porto e a queda da renda da Companhia devido à crise internacional das exportações, câmbios e moedas - Quadros do tráfego do cais - O Relatório da Diretoria de
1930 - Alguns fatos do decênio - O serviço da usina de Itatinga - O movimento do frigorífico: carnes, frutas, óleo combustível, inflamáveis, café. |
625 |
[80]
Redução geral de taxas?
Isenção e redução de certas taxas para auxiliar a lavoura, o comércio e a indústria - Alguns algarismos - A revolução de 1932 em S. Paulo e a paralisação dos serviços
da empresa - O Governo Federal fecha o porto de Santos - Sua ocupação militar pelo Estado - Isenção de impostos federais e municipais - Imposto de importação sobre o carvão - A empresa recorre ao ministro da Fazenda e o despacho deste -
Redução parcial e total das taxas de acordo com a empresa - A portaria de 20 de abril de 1926, aprovando a tabela de redução - A redução das taxas de capatazias em 1928 - Em 1929 o ministro da Viação resolve que a empresa faça uma redução
geral das taxas - A Companhia dirige longa exposição ao ministro da Viação pedindo reconsideração do ato - Motivos do pedido - A renda líquida da Companhia e as despesas de custeio - Diferença da situação em 1909 e em 1930 - Déficit em lugar
de excesso. |
631 |
[81]
Ainda os 2% ouro
Aplicação da taxa de 2% ouro a todos os portos do país - O que disse o Relatório da Diretoria - Comentário do Jornal do Commercio - Oscar Weinschenck estuda a
questão, analisando-a pormenorizadamente, sob todos os seus aspectos - Breve resenha de alguns dos principais pontos desse estudo. |
639 |
[82]
Pleitos vencedores
A empresa vencedora na interpretação que deu aos melhoramentos do porto e em vários pleitos judiciais e fiscais - Executivo fiscal pela elevação do seu capital - O
caso do vapor alemão Denderah e do nacional Coronel - A cobrança fiscal de 70.000 contos e o recurso da Companhia ao ministro da Fazenda - Razões da decisão do Conselho de Contribuintes dando razão à Companhia - Ainda a questão
das capatazias - O julgamento do Supremo Tribunal Federal e a vitória total e final da Companhia - Tópicos essenciais do acórdão - Os embargos de 3 de outubro de 1934 - A defesa de Raul Fernandes - O que disse o Relatório da Diretoria. |
648 |
[83]
Uniformidade das leis portuárias
A uniformização da legislação portuária - A contribuição da empresa de Santos - O decreto n. 24.599 e suas considerações preliminares - Algumas características do
mesmo decreto - O decreto n. 24.447 define as atribuições dos vários ministérios - A utilização das instalações portuárias e o decreto n. 24.511 - Uniformização das taxas pelo decreto n. 24.508 - A substituição do produto da taxa de 2% ouro,
ad valores, e o decreto n. 24.577 - Argumentação e teor total desse decreto - O decreto n. 24.324 estabelece novas bases e percentagens para a cobrança das taxas de armazenagem - A circular n. 89 de julho de 1934 contendo a nova tabela
da nova Consolidação das Leis das Alfândegas - Nova tarifa para os portos nacionais aprovada pelo Governo Federal. |
660 |
[84]
Mauá - Gaffrée - Guinle
A imprensa carioca e os relatórios da empresa - Comentários do Jornal do Commercio a propósito do de 1934 - Mauá fez a estrada de ferro, Gaffrée e Guinle
construíram o porto - Confronto histórico no Correio Paulistano - O lançamento das pedras fundamentais da estação sanitária em Itapema e do Lazareto Veterinário em Conceiçãozinha - Inauguração do edifício da nova Alfândega de Santos -
Discurso do presidente da empresa - Fala Paulo Martins, diretor das Rendas Internas, sobre o papel do porto na economia do país e a parte das Docas de Santos - Inauguração do monumento a Candido Gaffrée e Eduardo P. Guinle - Tópicos do
discurso de Oscar Weinschenck - Responde-lhe Aristides Bastos Machado, prefeito da cidade - Inauguração da Avenida Francisco de Paula Ribeiro - A ação deste no período mais agudo da empresa. |
669 |
[85]
Conclusão
Palavras finais - A Companhia Docas de Santos no quadro da Nação - Empreiteiros e políticos - Nem por mais obscura é menor a ação dos primeiros - Outras consequências
da construção do cais - Saneamento - Febre amarela - Malária - As sete campanhas que sofreu a Companhia, administrativas, políticas, de imprensa e judiciais - Vencedores os princípios pelos quais lutou, graças à estrutura legal em que se
ergueu, ao tino e pertinácia com que soube amparar-se, à continuidade e equilíbrio de sua direção técnica e administrativa. |
677 |
|
|