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BAIXADA SANTISTA - LIVROS - Docas de Santos
Capítulo 79

Clique aqui para ir ao índicePublicada em 1936 pela Typographia do Jornal do Commercio - Rodrigues & C., do Rio de Janeiro - mesma cidade onde tinha sede a então poderosa Companhia Docas de Santos (CDS), que construiu o porto de Santos e empresta seu nome ao título, esta obra de Helio Lobo, em 700 páginas, tem como título Docas de Santos - Suas Origens, Lutas e Realizações.

O exemplar pertencente à Biblioteca Pública Alberto Sousa, de Santos/SP, pertenceu ao jornalista Francisco Azevedo (criador da coluna Porto & Mar do jornal santista A Tribuna), e foi cedido a Novo Milênio para digitalização, em maio de 2010, através da bibliotecária Bettina Maura Nogueira de Sá, sendo em seguida transferido para o acervo da Fundação Arquivo e Memória de Santos. Assim, Novo Milênio apresenta nestas páginas a primeira edição digital integral da obra (ortografia atualizada nesta transcrição) - páginas 625 a 631:

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Docas de Santos

Suas origens, lutas e realizações

Helio Lobo

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SEXTA PARTE (1926-1935)

Capítulo LXXIX

Algarismos diversos

Neste decênio são de registrar-se mais pormenorizadamente certos algarismos referentes ao custeio do tráfego e ao movimento do cais.

Sobre o custeio do tráfego, é de recordar a celeuma que, em 1909, levantou o decreto Nilo-Sá, reconhecendo à Companhia, como às de outros portos, 40% de sua renda bruta para despesas de custeio. Chegou-se a sustentar mesmo que a Santos bastaria 21%.

A verdade, contudo, era que a porcentagem de 40, se parecia justa no momento, se foi pouco a pouco tornando depois insuficiente. Jà no Relatório de 1926, primeiro ano do decênio em estudo, se referiu a diretoria a isso e nos posteriores, inclusive o último conhecido, de 1935, não deixou o fato em silêncio.

Acima de 40% em 1924, as despesas de custeio foram crescendo, pelo que requereu a empresa (24 de novembro de 1927) fossem examinadas pelo Governo. Anuiu este à solicitação, designando uma comissão composta de Arthur A. De Oliveira Borges, engenheiro fiscal, João Felicio dos Santos, Abelardo Lobo Vianna, Antonio A. Castro Rios e Augusto D. Monteiro.

Essa comissão realizou a tomada de contas das despesas do tráfego, examinando minuciosamente os livros e documentos em Santos e na matriz no Rio de Janeiro, não só nos quatro anos referidos pelo ministro, como ainda no de 1928, que findara. Seu parecer reconheceu que as despesas de custeio, no período 1924-1928, tinham subido pouco a pouco de 43,32% para 55,72%. Este foi o termo de verificação (28 de agosto de 1929):

Aos 28 dias do mês de agosto de 1929, a comissão composta do dr. Arthur Assis de Oliveira Borges, chefe da Fiscalização do Porto de Santos, dr. João Felicio dos Santos, engenheiro ajudante interino, e Abelardo Lobo Vianna, auxiliar de escrita de 1ª classe, contratado, para examinar a escrituração das despesas da Companhia Docas de Santos, durante o quinquênio 1924 a 1928, de acordo com as instruções constantes dos ofícios ns. 2.507, de 26 de novembro de 1928, e 119-G, de 27 de junho de 1929, da Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais, encerrou no Escritório do Tráfego, no Paquetá, da mesma companhia, os seus trabalhos, que foram iniciados a 1º do mês de julho último.

Aí, nesse escritório, examinou os documentos relacionados nos anexos ns. 1 a 5, confrontando-os com os do assentamento no livro Diário, onde foram lançadas, em ordem cronológica, as despesas da Companhia Docas de Santos, por conta do Custeio, efetuadas pela Superintendência, Inspetoria Geral e Diretoria da Companhia. Em seguida examinou no Escritório da Construção, também em Santos, os documentos aí arquivados, constantes dos anexos números 6 a 10 e, por último, os existentes no Escritório Central, no Rio de Janeiro.

Adiante:

Tendo encontrado todos os documentos em perfeita harmonia com os lançamentos do livro Diário, feitas as glosas, constantes do anexo n. 16, por se tratar de despesa em suspenso, paga sob protesto, a Comissão apurou que a despesa da Companhia Docas de Santos, por conta do Custeio, foi de:

Em 1924

16.444:590$200

Em 1925

24.443:116$049

Em 1926

24.466:285$481

Em 1927

25.372:419$015

Em 1928

28.636:473$800

E, como a renda bruta arrecadada no Porto, pela Companhia Docas de Santos, foi de:

Em 1924

37.954:034$336

Em 1925

50.243:476$164

Em 1926

44.829:439$429

Em 1927

47.715:017$071

Em 1928

51.387:711$460

segue-se que o coeficiente da despesa, por conta do custeio, sobre a receita, foi de:

Em 1924

43,32%

Em 1925

48,64%

Em 1926

54,57%

Em 1927

53,17%

Em 1928

55,72%

Donde a média anual de 51,08% para o quinquênio considerado de 1924 a 1928.

Depois dessa verificação, a porcentagem não deixou de crescer: 1929, 56,58%; 1930, 64,27%; 1931, 60,61%; 1932, 63,26%; 1933, 58,32%; 1934, 63,04%. Se em 1932 a elevação se justificou em parte, com a paralisação dos serviços portuários durante três meses (revolução de São Paulo), em contraste com a impossibilidade de redução proporcional das despesas, explicou a diretoria o novo aumento em 1934 pelas seguintes razões (Relatório de 1935):

a) Redução na renda correspondente à armazenagem interna (ou aduaneira), causada pelas novas bases e porcentagens estabelecidas pelo decreto n. 24.324, de 1º de junho de 19343, para a respectiva cobrança.

b) Aumento das despesas de custeio, em virtude da exigência de pagamento pela Companhia, de impostos de que está isenta em virtude de seus contratos. Com efeito:

Estendendo a cobrança da taxa portuária de 2% ouro, ao porto de Santos (hoje adicional de 10% sobre os direitos), exige o Governo Federal que a Companhia pague esse novo tributo que tomou caráter de imposto aduaneiro de importação, apesar de estar ela isenta, por contrato, de direitos alfandegários.

Considerando o carvão nacional similar ao estrangeiro, exige o Governo Federal o pagamento de direitos sobre o que a Companhia importa, além dos ônus decorrentes da aquisição da quota obrigatória de carvão nacional.

c) Aumento das despesas de custeio, em virtude da legislação social e da elevação de salários e ordenados. Efetivamente a legislação, concedendo férias remuneradas, elevou o custo de todos os serviços e por outro lado a Companhia se viu na contingência de aumentar os salários e ordenados de seu pessoal, em virtude do laudo da Comissão Especial, nomeada pelo sr. ministro do Trabalho, para estudar as reclamações feitas pela União Beneficente dos Operários da Companhia Docas de Santos.

d) A movimentação do algodão exportado, para o qual não nos achávamos convenientemente aparelhados.

Com relação ao tráfego no cais, já vimos como a renda da Companhia caiu em face da crise internacional das exportações, câmbios e moedas. É interessante verificar seu reflexo no tráfego do cais. Em mercadorias despachadas, navios e passageiros entrados e saídos, estes foram os quadros no decênio:

 

Passageiros

 

Entrados Saídos Trânsito

1926

93.413 52.355 224.280

1927

94.620 49.743 263.519

1928

80.625 51.992 240.582

1929

88.823 54.718 263.169

1930

58.437 55.312 261.458

1931

38.425 39.249 186.169

1932

36.163 30.636 104.793

1933

57.389 31.921 125.152

1934

55.807 31.645 122.133

Quanto aos navios entrados e saídos, a queda não foi tão acentuada, mas assim mesmo se deu:

 

Navios entrados Navios saídos Tonelagem de registro

 

A vapor ou motor A vela A vapor ou motor A vela Entradas Saídas

1926

2.630 38 2643 44 7.501.869 7.541.946

1927

2.980 38 2.970 39 9.076.765 9.052.702

1928

3.488 42 3.482 40 10.274.340 10.274.872

1929

3.403 35 3.408 40 10.785.621 10.808.124

1930

3.264 26 3.273 26 11.100.285 11.126.505

1931

3.062 28 3.045 28 10.245.891 10.220.884

1932

2.105 27 2.097 26 7.153.443 7.131.064

1933

2.938 23 2.941 24 10.191.959 10.217.275

1934 [23]

2.849 20 2.846 19 10.190.053 10.178.105

Iniciada, por sua vez no decênio, a navegação aérea regular, foi Santos ponto de abastecimento e parada, crescendo em consequência o movimento. Referiu-se a diretoria a isso, no seu Relatório de 1930:

Pela primeira vez surge em nossos relatórios esta rubrica, abrangendo o serviço de navegação aérea por hidroaviões, serviço que vai tomando vulto e para o qual devemos construir, em breve, o conveniente porto.

Durante o ano de 1929 chegaram a Santos e partiram, fazendo o serviço de transporte de passageiros e malas postais, 303 hidroaviões, com 303 toneladas de registro.

No ano seguinte, 1930, o número foi de 344 hidroaviões, com 1.005 toneladas de registro; em 1931, de 404, com 703 toneladas; em 1932, de 365, com 974 toneladas; em 1933, de 452, com 1.194 toneladas; e em 1934, de 456, com 1.313 toneladas de registro.

Relativamente ao movimento do cais, este quadro fornece a tonelagem das mercadorias que por ele transitaram:

 

Importação

 

Do estrangeiro De cabotagem

1926

1.452.224 370.663

1927

1.588.264 454.704

1928

1.831.811 534.476

1929

1.891.986 526.177

1930

1.376.617 387.877

1931

1.026.925 409.357

1932

1.747.369 363.659

1933

1.205.782 406.165

1934

1.258.508 381.599

 

Exportação

 

Para o estrangeiro De cabotagem

1926

663.541 74.093

1927

745.463 90.273

1928

711.741 105.781

1929

747.779 108.855

1930

822.635 98.128

1931

911.445 121.916

1932

572.475 120.352

1933

870.413 139.025

1934

1.001.446 147.439

Este quadro acentua bem o reflexo da crise geral e do Brasil no cais, com uma queda desde 1930, depois dos anos mais altos do decênio – 1926 e 1929. Sem que a importação deixasse de predominar, a exportação foi crescendo.

Em 1928, o movimento de Santos excedeu de 3 milhões de toneladas, "sem que, comentou a diretoria no Relatório de 1929, tivesse havido qualquer embaraço na realização desse tráfego, o que, aliás, devia ser esperado tendo em vista que o coeficiente de utilização do cais se elevou, apenas, a 675 toneladas por metro-ano, ainda distante do que pode ser suportado, normalmente, por um cais convenientemente aparelhado".

Mas foi a propósito de 1929 (que excedeu ao de 1928 em 90.988 toneladas, com um coeficiente de utilização do cais de 694 toneladas por metro-ano), que escreveu a diretoria (Relatório de 1930): "esse coeficiente em um porto convenientemente aparelhado pode crescer até 1.000 toneladas por metro-ano, sem que as instalações demonstrem incapacidade". Não havia melhor resposta às críticas anteriores, sobretudo de 1923-1926, todas responsabilizando o cais pelo abarrotamento de mercadorias. No ano anterior o Estado de São Paulo tinha acentuado ao escrever (9 de março de 1928):

Desde que foi regularizada a situação do porto de Santos, depois do último congestionamento grave, verificado em 1924, tem se repetido a intervalos quase periódicos as ameaças de novos congestionamentos. É natural que assim seja. A crise verificada naquele ano foi debelada graças a medidas de emergência que não removeram as causas da mesma.

A simples permanência dessas causas, que em última análise se resumem no estrangulamento da linha da São Paulo Railway nos planos inclinados da Serra, é suficiente para manter a ameaça de outras crises, que podem se manifestar com consequências gravíssimas para a economia paulista, de um momento para outro.

Mais:

Todos os anos essa ameaça assume um caráter mais intenso. Ainda no ano passado o Estado de São Paulo promoveu minucioso inquérito às condições do porto de Santos, justamente motivado por uma agravação daquela ameaça constante.

Nesse inquérito ficou demonstrado o que já diversas vezes tínhamos dito e que não nos fatigamos de repetir, na esperança de que um dia, enquanto ainda é tempo, este grave e urgente problema seja encarado com a disposição séria de resolvê-lo.

O que temos afirmado e continuamos a repetir, o que todo o mundo de boa fé sabe, é que as crises periódicas do porto de Santos não são crises portuárias; são crises ferroviárias. A sua causa é a capacidade limitada das linhas da São Paulo Railway para atender ao movimento daquele porto.

O quadro das mercadorias movimentadas mostrou que, na importação, prevaleceram o carvão e o trigo e, depois, também, o óleo combustível e a gasolina; e na exportação, o café, a banana, as carnes tiveram papel maior. Registrados desde 1930 os algarismos referentes a esses artigos no seu Relatório, escreveu a diretoria:

A importação continuou a constituir o principal contingente para o movimento do porto. A relação entre a exportação e a importação, que havia sido de 1:1,59 em 1933, baixou ligeiramente em 1934, pois foi de 1:1,42.

O coeficiente de utilização do cais se elevou a 593 toneladas por metro-ano, quando em 1933 foi de 557 toneladas.

Na importação do estrangeiro, continuaram a predominar o trigo, o carvão, o óleo combustível e a gasolina. Esses quatro artigos constituíram 61,67% da tonelagem total importada do estrangeiro, em que o trigo figura em 21,68%, o carvão em 16,82%, o óleo combustível em 13,95% e a gasolina em 9,22%.

As porcentagens correspondentes ao ano de 1933 foram, respectivamente, 25,10%, 21,74%, 13,86% e 8,34%, que somadas acusam 69,04%.

Ainda:

Na exportação para o estrangeiro, continuaram a predominar o café, a banana, o algodão em rama e a torta de algodão. Representam essas mercadorias, na exportação total para o estrangeiro: café, 64,19%; banana, 10,93%; algodão em rama, 6,40%, torta de algodão, 3,42%.

O café exportado em 1934, tanto para o estrangeiro como por cabotagem, se elevou a 10.745.736 sacas, excedendo a quantidade registrada em 1933, de 264.521 sacas.

Merecem ainda referências alguns fatos do decênio. Assim o serviço de eletricidade continuou a ser feito pela usina de Itatinga, fornecedora de energia para as necessidades do cais e da cidade e circunvizinhanças. Disse sobre ela, entre tantas outras coisas, a diretoria (Relatório de 1931):

Foram aprovadas pelo Governo as novas taxas e as condições gerais para o fornecimento das sobras da energia elétrica da usina hidrelétrica de Itatinga, bem como a minuta do contrato que já foi firmado entre nossa Companhia e a The City of Santos Improvements Company Limited, a quem fornecemos a energia de cuja distribuição é concessionária.

Com as novas taxas que foram estabelecidas visando conseguir uma remuneração, ainda que módica, para o capital aplicado na instalação hidrelétrica, a renda auferida do fornecimento de energia se tem elevado satisfatoriamente.

Com o contrato firmado regularizamos a situação entre nossa Companhia e a City Improvements, que não repousava em contrato, e conseguimos uma ligação de nossa rede de distribuição da energia com a usina de Cubatão da São Paulo Tramway Light & Power C. Ltd., assegurando o suprimento de energia dessa origem às nossas instalações, em caso de emergência.

Quanto ao frigorífico, caiu logo no início do decênio o movimento de exportação, elevando-se para ser diminuto depois de 1932; contrariamente ao sucedido com as frutas, cuja escala foi sempre ascendente. Em 1925 as entradas e saídas de carnes congeladas tinham sido de 12.000 toneladas.

Carne nos frigoríficos em toneladas

Anos

Entradas Saídas

1926

307 573

1927

4.344 3.595

1928

6.636 7.303

1929

6.717 6.743

1930

9.559 9.639

1931

3.596 3.532

1932

1.256 1.354

1933

322 35

1934

247 247

A este respeito escreveu a diretoria (Relatório de 1934):

Os dados acima evidenciam que o movimento de carne, no armazém frigorífico, tende a desaparecer. A não utilização do frigorífico com essa mercadoria, atribuímos ao fato da indústria estar preferindo a exportação da carne resfriada, que chega e passa diretamente dos vagões para bordo, em lugar da congelada, que exigia a intervenção do frigorífico.

Mas, se na exportação desse produto se verifica essa redução, na utilização de nossa instalação aumentou, no entanto, o movimento de frutas, cujos embarques têm crescido e prometem grande desenvolvimento, compensando vantajosamente o movimento cessante.

Frutas nos frigoríficos, em volumes

Anos

Entradas Saídas

1927

116.029 121.181

1928

238.616 233.700

1929

225.502 227.423

1930

207.771 208.028

1931

323.737 324.521

1932

256.834 258.955

1933

413.748 414.224

1934 [24]

412.082 408.362

Restavam o café e o óleo combustível. Quanto ao óleo combustível, o movimento foi em toneladas:

Anos

Entradas Saídas

1928

86.637 95.723

1929

118.790 103.228

1930

87.974 94.657

1931

113,594 114.140

1932

109.879 114.407

1933

135.387 129.288

1934

142.050 150.353

Feitas as instalações da Ilha de Barnabé para inflamáveis, iniciou-se em 1930 o recebimento e armazenamento de gasolina a granel, querosene a granel, óleo diesel a granel e gasolina em caixas. O óleo combustível já constituía, em 1934, 13,95% da importação total; e a gasolina, 9,22%.

Este quadro mostra, por sua vez, o movimento do café. O Relatório da Diretoria, de 1930, iniciou o registro deste movimento, em sacas, nos armazéns gerais:

Anos Existência no último dia do ano anterior Entradas Saídas
1928 359.433 4.672.074 4.663.141
1929 428.366 5.595.357 5.417.834
1930 605.889 5.108.734 5.318.776
1931 395.847 7.510.099 7.638.733
1932 267.213 5.083.313 4.829.792
1933 520.734 5.914.939 5.854.167
1934 581.506 4.751.440 5.042.621

Vista de Paquetá aos Outeirinhos tirada do Monte Serrat (1932)

Foto: reprodução da página 626-a


[23] Há a notar também o movimento de navios de guerra no porto, nacionais e estrangeiros: 1929, 14; 1930, 11; 1933, 19; 1934, 18. A maioria foi sempre de nacionais.

[24] "O Governo do Estado de São Paulo está se interessando muito pelo desenvolvimento racional da exportação de frutas, estabelecendo severa fiscalização nos embarques para evitar os maus produtos. Está em entendimento com a Companhia para uma utilização maior do frigorífico, como convém à referida fiscalização e à própria fruta, para o que solicitou o parcelamento da taxa de armazenamento que foi estabelecida por mês, para que a semana seja considerada como unidade de tempo. É uma providência conveniente, que já propusemos ao Governo Federal, de quem aguardamos a necessária aprovação". Relatório da Diretoria, 1931.