SEXTA PARTE (1926-1935)Capítulo LXXIX
Algarismos diversos
Neste decênio são de registrar-se mais pormenorizadamente certos algarismos referentes ao custeio do tráfego e ao movimento do
cais.
Sobre o custeio do tráfego, é de recordar a celeuma que, em 1909, levantou o decreto Nilo-Sá, reconhecendo à Companhia, como às de outros portos, 40% de sua renda bruta para despesas de custeio. Chegou-se a sustentar mesmo que a Santos bastaria
21%.
A verdade, contudo, era que a porcentagem de 40, se parecia justa no momento, se foi pouco a pouco tornando depois insuficiente. Jà no Relatório de 1926,
primeiro ano do decênio em estudo, se referiu a diretoria a isso e nos posteriores, inclusive o último conhecido, de 1935, não deixou o fato em silêncio.
Acima de 40% em 1924, as despesas de custeio foram crescendo, pelo que requereu a empresa (24 de novembro de 1927) fossem examinadas pelo Governo. Anuiu este à
solicitação, designando uma comissão composta de Arthur A. De Oliveira Borges, engenheiro fiscal, João Felicio dos Santos, Abelardo Lobo Vianna, Antonio A. Castro Rios e Augusto D. Monteiro.
Essa comissão realizou a tomada de contas das despesas do tráfego, examinando minuciosamente os livros e documentos em Santos e na matriz no Rio de Janeiro, não só nos quatro anos referidos pelo ministro, como ainda no de 1928, que findara. Seu
parecer reconheceu que as despesas de custeio, no período 1924-1928, tinham subido pouco a pouco de 43,32% para 55,72%. Este foi o termo de verificação (28 de agosto de 1929):
Aos 28 dias do mês de agosto de 1929, a comissão composta do dr. Arthur Assis de Oliveira Borges, chefe da Fiscalização do Porto de
Santos, dr. João Felicio dos Santos, engenheiro ajudante interino, e Abelardo Lobo Vianna, auxiliar de escrita de 1ª classe, contratado, para examinar a escrituração das despesas da Companhia Docas de Santos, durante o quinquênio 1924 a 1928, de
acordo com as instruções constantes dos ofícios ns. 2.507, de 26 de novembro de 1928, e 119-G, de 27 de junho de 1929, da Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais, encerrou no Escritório do Tráfego, no Paquetá, da mesma companhia, os seus
trabalhos, que foram iniciados a 1º do mês de julho último.
Aí, nesse escritório, examinou os documentos relacionados nos anexos ns. 1 a 5, confrontando-os com os do assentamento no livro Diário, onde foram lançadas, em ordem cronológica, as despesas da Companhia Docas de Santos, por conta do Custeio,
efetuadas pela Superintendência, Inspetoria Geral e Diretoria da Companhia. Em seguida examinou no Escritório da Construção, também em Santos, os documentos aí arquivados, constantes dos anexos números 6 a 10 e, por último, os existentes no
Escritório Central, no Rio de Janeiro.
Adiante:
Tendo encontrado todos os documentos em perfeita harmonia com os lançamentos do livro Diário, feitas as glosas, constantes do anexo n.
16, por se tratar de despesa em suspenso, paga sob protesto, a Comissão apurou que a despesa da Companhia Docas de Santos, por conta do Custeio, foi de:
Em 1924 |
16.444:590$200 |
Em 1925 |
24.443:116$049 |
Em 1926 |
24.466:285$481 |
Em 1927 |
25.372:419$015 |
Em 1928 |
28.636:473$800 |
E, como a renda bruta arrecadada no Porto, pela Companhia Docas de Santos, foi de:
Em 1924 |
37.954:034$336 |
Em 1925 |
50.243:476$164 |
Em 1926 |
44.829:439$429 |
Em 1927 |
47.715:017$071 |
Em 1928 |
51.387:711$460 |
segue-se que o coeficiente da despesa, por conta do custeio, sobre a receita, foi de:
Em 1924 |
43,32% |
Em 1925 |
48,64% |
Em 1926 |
54,57% |
Em 1927 |
53,17% |
Em 1928 |
55,72% |
Donde a média anual de 51,08% para o quinquênio considerado de 1924 a 1928.
Depois dessa verificação, a porcentagem não deixou de crescer: 1929, 56,58%; 1930, 64,27%; 1931, 60,61%; 1932, 63,26%; 1933, 58,32%; 1934, 63,04%. Se em 1932 a
elevação se justificou em parte, com a paralisação dos serviços portuários durante três meses (revolução de São Paulo), em contraste com a impossibilidade de redução proporcional das despesas, explicou a diretoria o novo aumento em 1934 pelas
seguintes razões (Relatório de 1935):
a) Redução na renda correspondente à armazenagem interna (ou aduaneira), causada pelas novas bases e porcentagens estabelecidas pelo
decreto n. 24.324, de 1º de junho de 19343, para a respectiva cobrança.
b) Aumento das despesas de custeio, em virtude da exigência de pagamento pela Companhia, de impostos de que está isenta em virtude de
seus contratos. Com efeito:
Estendendo a cobrança da taxa portuária de 2% ouro, ao porto de Santos (hoje adicional de 10% sobre os direitos), exige o Governo Federal que a Companhia pague esse novo tributo que tomou caráter de imposto aduaneiro de importação, apesar de
estar ela isenta, por contrato, de direitos alfandegários.
Considerando o carvão nacional similar ao estrangeiro, exige o Governo Federal o pagamento de direitos sobre o que a Companhia importa, além dos ônus decorrentes da aquisição da quota obrigatória de carvão nacional.
c) Aumento das despesas de custeio, em virtude da legislação social e da elevação de salários e ordenados. Efetivamente a legislação, concedendo férias remuneradas, elevou o custo de todos os serviços e por outro lado a Companhia se viu na
contingência de aumentar os salários e ordenados de seu pessoal, em virtude do laudo da Comissão Especial, nomeada pelo sr. ministro do Trabalho, para estudar as reclamações feitas pela União Beneficente dos Operários da Companhia Docas de
Santos.
d) A movimentação do algodão exportado, para o qual não nos achávamos convenientemente aparelhados.
Com relação ao tráfego no cais, já vimos como a renda da Companhia caiu em face da crise internacional das exportações, câmbios e moedas. É interessante
verificar seu reflexo no tráfego do cais. Em mercadorias despachadas, navios e passageiros entrados e saídos, estes foram os quadros no decênio:
|
Passageiros |
|
Entrados |
Saídos |
Trânsito |
1926 |
93.413 |
52.355 |
224.280 |
1927 |
94.620 |
49.743 |
263.519 |
1928 |
80.625 |
51.992 |
240.582 |
1929 |
88.823 |
54.718 |
263.169 |
1930 |
58.437 |
55.312 |
261.458 |
1931 |
38.425 |
39.249 |
186.169 |
1932 |
36.163 |
30.636 |
104.793 |
1933 |
57.389 |
31.921 |
125.152 |
1934 |
55.807 |
31.645 |
122.133 |
Quanto aos navios entrados e saídos, a queda não foi tão acentuada, mas assim mesmo se deu:
|
Navios entrados |
Navios saídos |
Tonelagem de registro |
|
A vapor ou motor |
A vela |
A vapor ou motor |
A vela |
Entradas |
Saídas |
1926 |
2.630 |
38 |
2643 |
44 |
7.501.869 |
7.541.946 |
1927 |
2.980 |
38 |
2.970 |
39 |
9.076.765 |
9.052.702 |
1928 |
3.488 |
42 |
3.482 |
40 |
10.274.340 |
10.274.872 |
1929 |
3.403 |
35 |
3.408 |
40 |
10.785.621 |
10.808.124 |
1930 |
3.264 |
26 |
3.273 |
26 |
11.100.285 |
11.126.505 |
1931 |
3.062 |
28 |
3.045 |
28 |
10.245.891 |
10.220.884 |
1932 |
2.105 |
27 |
2.097 |
26 |
7.153.443 |
7.131.064 |
1933 |
2.938 |
23 |
2.941 |
24 |
10.191.959 |
10.217.275 |
1934 [23] |
2.849 |
20 |
2.846 |
19 |
10.190.053 |
10.178.105 |
Iniciada, por sua vez no decênio, a navegação aérea regular, foi Santos ponto de abastecimento e parada, crescendo em consequência o movimento. Referiu-se a
diretoria a isso, no seu Relatório de 1930:
Pela primeira vez surge em nossos relatórios esta rubrica, abrangendo o serviço de navegação aérea por hidroaviões, serviço que vai
tomando vulto e para o qual devemos construir, em breve, o conveniente porto.
Durante o ano de 1929 chegaram a Santos e partiram, fazendo o serviço de transporte de passageiros e malas postais, 303 hidroaviões, com 303 toneladas de registro.
No ano seguinte, 1930, o número foi de 344 hidroaviões, com 1.005 toneladas de registro; em 1931, de 404, com 703 toneladas; em 1932, de 365, com 974 toneladas;
em 1933, de 452, com 1.194 toneladas; e em 1934, de 456, com 1.313 toneladas de registro.
Relativamente ao movimento do cais, este quadro fornece a tonelagem das mercadorias que por ele transitaram:
|
Importação |
|
Do estrangeiro |
De cabotagem |
1926 |
1.452.224 |
370.663 |
1927 |
1.588.264 |
454.704 |
1928 |
1.831.811 |
534.476 |
1929 |
1.891.986 |
526.177 |
1930 |
1.376.617 |
387.877 |
1931 |
1.026.925 |
409.357 |
1932 |
1.747.369 |
363.659 |
1933 |
1.205.782 |
406.165 |
1934 |
1.258.508 |
381.599 |
|
Exportação |
|
Para o estrangeiro |
De cabotagem |
1926 |
663.541 |
74.093 |
1927 |
745.463 |
90.273 |
1928 |
711.741 |
105.781 |
1929 |
747.779 |
108.855 |
1930 |
822.635 |
98.128 |
1931 |
911.445 |
121.916 |
1932 |
572.475 |
120.352 |
1933 |
870.413 |
139.025 |
1934 |
1.001.446 |
147.439 |
Este quadro acentua bem o reflexo da crise geral e do Brasil no cais, com uma queda desde 1930, depois dos anos mais altos do decênio – 1926 e 1929. Sem que a
importação deixasse de predominar, a exportação foi crescendo.
Em 1928, o movimento de Santos excedeu de 3 milhões de toneladas, "sem que, comentou a diretoria no Relatório de 1929, tivesse havido qualquer embaraço na
realização desse tráfego, o que, aliás, devia ser esperado tendo em vista que o coeficiente de utilização do cais se elevou, apenas, a 675 toneladas por metro-ano, ainda distante do que pode ser suportado, normalmente, por um cais
convenientemente aparelhado".
Mas foi a propósito de 1929 (que excedeu ao de 1928 em 90.988 toneladas, com um coeficiente de utilização do cais de 694 toneladas por metro-ano), que escreveu a diretoria (Relatório de 1930): "esse coeficiente em um porto convenientemente
aparelhado pode crescer até 1.000 toneladas por metro-ano, sem que as instalações demonstrem incapacidade". Não havia melhor resposta às críticas anteriores, sobretudo de 1923-1926, todas responsabilizando o cais pelo abarrotamento de
mercadorias. No ano anterior o Estado de São Paulo tinha acentuado ao escrever (9 de março de 1928):
Desde que foi regularizada a situação do porto de Santos, depois do último congestionamento grave, verificado em 1924, tem se repetido a
intervalos quase periódicos as ameaças de novos congestionamentos. É natural que assim seja. A crise verificada naquele ano foi debelada graças a medidas de emergência que não removeram as causas da mesma.
A simples permanência dessas causas, que em última análise se resumem no estrangulamento da linha da São Paulo Railway nos planos inclinados da Serra, é suficiente para manter a ameaça de outras crises, que podem se manifestar com consequências
gravíssimas para a economia paulista, de um momento para outro.
Mais:
Todos os anos essa ameaça assume um caráter mais intenso. Ainda no ano passado o Estado de São Paulo promoveu minucioso inquérito
às condições do porto de Santos, justamente motivado por uma agravação daquela ameaça constante.
Nesse inquérito ficou demonstrado o que já diversas vezes tínhamos dito e que não nos fatigamos de repetir, na esperança de que um dia, enquanto ainda é tempo, este grave e urgente problema seja encarado com a disposição séria de resolvê-lo.
O que temos afirmado e continuamos a repetir, o que todo o mundo de boa fé sabe, é que as crises periódicas do porto de Santos não são
crises portuárias; são crises ferroviárias. A sua causa é a capacidade limitada das linhas da São Paulo Railway para atender ao movimento daquele porto.
O quadro das mercadorias movimentadas mostrou que, na importação, prevaleceram o carvão e o trigo e, depois, também, o óleo combustível e a gasolina; e na
exportação, o café, a banana, as carnes tiveram papel maior. Registrados desde 1930 os algarismos referentes a esses artigos no seu Relatório, escreveu a diretoria:
A importação continuou a constituir o principal contingente para o movimento do porto. A relação entre a exportação e a importação, que
havia sido de 1:1,59 em 1933, baixou ligeiramente em 1934, pois foi de 1:1,42.
O coeficiente de utilização do cais se elevou a 593 toneladas por metro-ano, quando em 1933 foi de 557 toneladas.
Na importação do estrangeiro, continuaram a predominar o trigo, o carvão, o óleo combustível e a gasolina. Esses quatro artigos constituíram 61,67% da tonelagem total importada do estrangeiro, em que o trigo figura em 21,68%, o carvão em 16,82%,
o óleo combustível em 13,95% e a gasolina em 9,22%.
As porcentagens correspondentes ao ano de 1933 foram, respectivamente, 25,10%, 21,74%, 13,86% e 8,34%, que somadas acusam 69,04%.
Ainda:
Na exportação para o estrangeiro, continuaram a predominar o café, a banana, o algodão em rama e a torta de algodão. Representam essas
mercadorias, na exportação total para o estrangeiro: café, 64,19%; banana, 10,93%; algodão em rama, 6,40%, torta de algodão, 3,42%.
O café exportado em 1934, tanto para o estrangeiro como por cabotagem, se elevou a 10.745.736 sacas, excedendo a quantidade registrada em 1933, de 264.521 sacas.
Merecem ainda referências alguns fatos do decênio. Assim o serviço de eletricidade continuou a ser feito pela usina de Itatinga, fornecedora de energia para as
necessidades do cais e da cidade e circunvizinhanças. Disse sobre ela, entre tantas outras coisas, a diretoria (Relatório de 1931):
Foram aprovadas pelo Governo as novas taxas e as condições gerais para o fornecimento das sobras da energia elétrica da usina
hidrelétrica de Itatinga, bem como a minuta do contrato que já foi firmado entre nossa Companhia e a The City of Santos Improvements Company Limited, a quem fornecemos a energia de cuja distribuição é concessionária.
Com as novas taxas que foram estabelecidas visando conseguir uma remuneração, ainda que módica, para o capital aplicado na instalação hidrelétrica, a renda auferida do fornecimento de energia se tem elevado satisfatoriamente.
Com o contrato firmado regularizamos a situação entre nossa Companhia e a City Improvements, que não repousava em contrato, e conseguimos uma ligação de nossa rede de distribuição da energia com a usina de Cubatão da São Paulo Tramway Light &
Power C. Ltd., assegurando o suprimento de energia dessa origem às nossas instalações, em caso de emergência.
Quanto ao frigorífico, caiu logo no início do decênio o movimento de exportação, elevando-se para ser diminuto depois de 1932; contrariamente ao sucedido com as
frutas, cuja escala foi sempre ascendente. Em 1925 as entradas e saídas de carnes congeladas tinham sido de 12.000 toneladas.
Carne nos frigoríficos em toneladas |
Anos |
Entradas |
Saídas |
1926 |
307 |
573 |
1927 |
4.344 |
3.595 |
1928 |
6.636 |
7.303 |
1929 |
6.717 |
6.743 |
1930 |
9.559 |
9.639 |
1931 |
3.596 |
3.532 |
1932 |
1.256 |
1.354 |
1933 |
322 |
35 |
1934 |
247 |
247 |
A este respeito escreveu a diretoria (Relatório de 1934):
Os dados acima evidenciam que o movimento de carne, no armazém frigorífico, tende a desaparecer. A não utilização do frigorífico com
essa mercadoria, atribuímos ao fato da indústria estar preferindo a exportação da carne resfriada, que chega e passa diretamente dos vagões para bordo, em lugar da congelada, que exigia a intervenção do frigorífico.
Mas, se na exportação desse produto se verifica essa redução, na utilização de nossa instalação aumentou, no entanto, o movimento de frutas, cujos embarques têm crescido e prometem grande desenvolvimento, compensando vantajosamente o movimento
cessante.
Frutas nos frigoríficos, em volumes |
Anos |
Entradas |
Saídas |
1927 |
116.029 |
121.181 |
1928 |
238.616 |
233.700 |
1929 |
225.502 |
227.423 |
1930 |
207.771 |
208.028 |
1931 |
323.737 |
324.521 |
1932 |
256.834 |
258.955 |
1933 |
413.748 |
414.224 |
1934 [24] |
412.082 |
408.362 |
Restavam o café e o óleo combustível. Quanto ao óleo combustível, o movimento foi em toneladas:
Anos |
Entradas |
Saídas |
1928 |
86.637 |
95.723 |
1929 |
118.790 |
103.228 |
1930 |
87.974 |
94.657 |
1931 |
113,594 |
114.140 |
1932 |
109.879 |
114.407 |
1933 |
135.387 |
129.288 |
1934 |
142.050 |
150.353 |
Feitas as instalações da Ilha de Barnabé para inflamáveis, iniciou-se em 1930 o recebimento e armazenamento de gasolina a granel, querosene a granel, óleo
diesel a granel e gasolina em caixas. O óleo combustível já constituía, em 1934, 13,95% da importação total; e a gasolina, 9,22%.
Este quadro mostra, por sua vez, o movimento do café. O Relatório da Diretoria, de 1930, iniciou o registro deste movimento, em sacas, nos armazéns gerais:
Anos |
Existência no último dia do ano anterior |
Entradas |
Saídas |
1928 |
359.433 |
4.672.074 |
4.663.141 |
1929 |
428.366 |
5.595.357 |
5.417.834 |
1930 |
605.889 |
5.108.734 |
5.318.776 |
1931 |
395.847 |
7.510.099 |
7.638.733 |
1932 |
267.213 |
5.083.313 |
4.829.792 |
1933 |
520.734 |
5.914.939 |
5.854.167 |
1934 |
581.506 |
4.751.440 |
5.042.621 |
Vista de Paquetá aos Outeirinhos tirada do Monte Serrat (1932)
Foto: reprodução da página 626-a
[23] Há a notar também o movimento de navios de guerra no porto,
nacionais e estrangeiros: 1929, 14; 1930, 11; 1933, 19; 1934, 18. A maioria foi sempre de nacionais.
[24] "O Governo do Estado de São Paulo está se interessando muito pelo desenvolvimento racional da exportação de frutas, estabelecendo severa fiscalização nos
embarques para evitar os maus produtos. Está em entendimento com a Companhia para uma utilização maior do frigorífico, como convém à referida fiscalização e à própria fruta, para o que solicitou o parcelamento da taxa de armazenamento que foi
estabelecida por mês, para que a semana seja considerada como unidade de tempo. É uma providência conveniente, que já propusemos ao Governo Federal, de quem aguardamos a necessária aprovação". Relatório da Diretoria, 1931.