Acima e abaixo:
Monumento aos Imigrantes Japoneses, inaugurado na praia santista do Boqueirão em 21 de
junho de 1998. Mostra uma família nipônica em trajes do início do século XX
Fotos: Decom/PMS: Diário Oficial de Santos, 18/6/2002
Como referência para os valores monetários citados nos textos de 1982,
lembre-se de que o salário mínimo brasileiro variou de Cr$ 16.608,00 em maio de 1982 para 23.568,00 em novembro daquele ano. O aparente aumento foi
consumido pela inflação altíssima do período, tanto que na comparação com o dólar estadunidense não houve variação, um salário mínimo continuou
comprando nesse período cerca de 105 dólares oficiais. Nos seis meses seguintes, apesar de novo aumento do valor do salário em cruzeiros, a
atualização cambial fez com que o poder aquisitivo de um salário mínimo caísse gradualmente, para em maio de 1983 valer apenas US$ 70,45.
Três décadas depois, em 2012/2013, o jornal A Tribuna publicou uma nova série
Os Imigrantes:
Vale recordar que migrante é aquele que se muda de uma região para outra, entre países ou
entre áreas distintas do mesmo país. Emigrante é o que parte, imigrante é o que chega - é o ponto de vista de quem dele se despede, ou
de quem o recebe. Santos é caracteristicamente uma terra de imigrantes, em razão do porto que os recebe do exterior, e de ser a ponta litorânea de
estradas que os trazem, por exemplo, do Nordeste Brasileiro e do Interior paulista e mineiro, via capital paulista.
Veja mais:
Imigrantes
latinos constroem suas histórias em Santos
Os
primeiros suíços foram para Itapetininga
Um
pedaço do Japão em Santos
Porto
de chegada dos primeiros coreanos
E também:
Os
imigrantes no tempo do café
Madeirenses
em Santos
Ela
viu o morro nascer
O
morrão de Nova Cintra
Tradição
madeirense e os sinos no morro
Chegada
dos italianos a Santos em 1875
Primeiros
imigrantes japoneses, 1908
Festa
portuguesa no Morro de São Bento, em 1979
A
Santos que os imigrantes conheceram
Manifesto em italiano sobre emigração
para a então Província de São Paulo, em 1886
Imagem:
Wikimedia Commons, in: Vado nella Merica. É li
di là delle colline. Budrio e la grande emigrazione (1880-1912) di Servetti Lorenza. Venezia: Marsilio, 2003 |