CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - Valdomiro Silveira
Valdomiro Silveira
Nascido no bairro rural de Embaú, no município de Cachoeira Paulista/SP em 11 de novembro de 1873, Valdomiro Silveira pertencia a uma família de cultores da
Literatura. Estudou Direito na capital paulista, foi deputado federal e estadual, ocupou cargos no governo paulista e militou em Santos como advogado, além de produzir inúmeros trabalhos em prosa e verso, sendo considerado o precursor da literatura
sertaneja, influenciando uma geração de escritores, tanto no Brasil como na Argentina.
O escritor Monteiro Lobato conta em carta de 7/7/1909, reproduzida na obra A Barca de Gleyre (pág. 165, conforme artigo de
Derosse de Oliveira) que enviou colaborações para o jornal santista A Tribuna, então dirigido por Valdomiro Silveira. E foi em Santos que Valdomiro faleceu, em 10 de junho de 1941:
Veja: |
[01] Valdomiro
Silveira, na revista Flama/conto: Rabicho |
[02] Em O
Estado de São Paulo: casamento, fórum santista/falecimento |
[03] Conferência
de Spencer Vampré sobre sua vida e obra, em 1941 |
[04] Conto:
Resignado, no jornal O Estado de São Paulo de 1906 |
[05] Crônicas,
no jornal O Estado de São Paulo de 1905 e 1906 |
[06] Um discurso
do deputado Valdomiro Silveira, em 1937 |
[07]
Há 100 anos nascia Valdomiro Silveira |
[08] Valdomiro Silveira, em seu centenário, no Suplemento Literário/O Estado de S. Paulo
Cronologia - Conto: Bocó-de-mola |
[09]
Valdomiro Silveira e a literatura caipira |
[10] Leis & Letras (Assembleia Legislativa de S. Paulo): Valdomiro Silveira
Conto: Resignado -
Vocabulário |
[11]
Valdomiro Silveira na literatura argentina |
[12]
Conto: Natal no Lourenção, em A Novella Semanal |
[13]
Solidão, soneto inédito, na revista A Cigarra, em 1915 |
[**]
Mucufos, inédito |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Camunhengue |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Soneira braba |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Ingratidão |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Forte teima! |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Maldiçoada |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Soberbia |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Os guaxes |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Na Rua do Bosque |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Paixão de raiz |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Grande amor! |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Ao correr das águas |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Moça do fandango |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Pazes |
[**] Conto, em
O Estado de S.Paulo: Mágoa oculta |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Na estrada |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Amor |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Missa da Páscoa |
[**] Conto,
em O Estado de S.Paulo: Naquele fundão! |
[**] Conto,
em O Paiz: Quebrante |
[**] Conto, em
O Paiz: Avinha má |
[**] Conto,
em O Paiz: João Maçarico |
[**] Conto,
em O Paiz: Ânsia antiga |
[**] Conto,
em O Paiz: A fantasma |
[**] Conto, em
O Paiz: Capiango |
[**] Conto,
em O Paiz: Na ceva |
[**] Conto,
em O Paiz: Na tapera de Nho Tido |
[**] Conto,
em Leréias: Pedaço de cumbersa |
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Lançamento de livro de Valdomiro Silveira, em 1932:
"Valdomiro Silveira é, sem favor, um dos nossos maiores escritores regionais. Fez-lhe a reputação de
narrador o seu livro Os Caboclos. A sua nova coleção de contos Nas Serras e nas Furnas mostra que, para ele, não tem, de fato, segredos a difícil arte de contar. São páginas primorosas, de um intenso realismo, em que palpita a vida
dos sertões e é surpreendida, a cada passo, com a penetração de um observador implacável, a alma dos caboclos. A sua capacidade de observação, a cuja argúcia não escapa um detalhe significativo, o seu poder descritivo, a sua força de síntese, a
frescura de sua linguagem dialetal, maleável e viva, rica de tonalidades e de uma propriedade surpreendente de expressão, imprimem a esses contos magistrais a força tranquila e o encanto envolvente das obras profundamente sentidas e vividas".
Publicado no jornal O Estado de São Paulo em 13 de março de 1932, pág. 17 (Acervo Estadão)
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