Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/cultura/cult049z.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/12/12 12:32:15
Clique na imagem para voltar à página principal
CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - Valdomiro Silveira
Valdomiro Silveira

Leva para a página anterior

Em 2007, foi apresentada à Universidade de São Paulo esta dissertação de mestrado, em que o autor, Alexandre de Oliveira Barbosa, informa ter encontrado os originais de uma obra inédita de Valdomiro Silveira, Mucufos:

Clique na imagem para obter o arquivo em formato PDF

Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter o arquivo, em formato PDF, com 237 páginas
Imagem: reprodução da capa do trabalho

 

Edição anotada de Mucufos, coletânea de contos inédita de Valdomiro Silveira

Alexandre de Oliveira Barbosa

Dissertação de Mestrado, no Programa de Pós-graduação em Literatura Brasileira, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), tendo como orientadora a professora-doutora Therezinha A. P. Ancona Lopez.

Data da Defesa 26/09/2007

Palavras-chave ¤ Contos; Notas; Resgate; Transcrição; Valdomiro Silveira

Resumo Original


Esta dissertação apresenta uma edição anotada de um livro inédito de contos de Valdomiro Silveira, Mucufos. A introdução situa historicamente esse livro, expõe as visões críticas a respeito do conjunto da obra do escritor, que envolvem aspectos sociais, humanos, estéticos e linguísticos. Descreve o conjunto de contos de Mucufos encontrados em duas pastas denominadas Mucufos e Originaes manuscriptos de Papae (preciosíssimos), no Arquivo Valdomiro Silveira, no IEB/USP, e explicita os critérios adotados na edição.

Tal edição tem por finalidade estabelecer, a partir do confronto entre o apógrafo de CLSD (Carmen Lydia de Souza Dias), os autógrafos, os datiloscritos e os impressos encontrados nas pastas e no Arquivo do Estado, uma edição fidedigna. Para tanto, além do confronto referido, foi escolhida a transcrição crítica dos contos, procurando preservar os arcaísmos e os regionalismos presentes neles.

A partir da transcrição, foram estabelecidos dois tipos de notas de rodapé. O primeiro, denominado de Nota CLSD, indica jornais de época em que foi publicada a maior parte dos contos, local e data de publicação, assim como local e data da escritura dos contos. O segundo, denominado Nota da edição, indica a pasta onde foi encontrado o conto e explica algumas palavras de cunho regional.

Nas análises dos contos, buscou-se problematizar o teor de realismo, com a contribuição da categoria do realismo, segundo Georg Lukács; também foram analisadas as características estéticas, o grau de descrição de elementos da natureza e os principais temas e motivos. Entre estes últimos, destaca-se a violência e seu tratamento estético.

Das análises, depreende-se a visão de Brasil por parte do escritor. A presente dissertação, pelo que foi exposto, busca resgatar uma parte do legado artístico de um escritor que muito se preocupou em humanizar um sujeito até então marginalizado em nossa literatura, o caipira, e discutir as principais questões estéticas e ideológicas surgidas nas análises dos 24 contos que constituem a edição.

Observações

Nas páginas 9 e 10 do trabalho, o autor da dissertação relaciona diversos textos publicados nas páginas do jornal paulistano O Estado de São Paulo, consultadas nos arquivos em papel desse jornal. Em 2012, o acervo do jornal foi digitalizado e colocado na Internet.

Apesar de problemas no sistema de pesquisa desse acervo, que não encontra todas as referências, Novo Milênio está conferindo o material disponível, e encontrando outros textos de Valdomiro Silveira não relacionados nas páginas 9 e 10 desta tese, bem como verificando a necessidade de ajustar algumas das datas citadas. Este cotejo é feito a seguir.

Novo Milênio encontrou em O Estado de São Paulo outros textos, além das suas diversas Crônicas:

Camunhengue, em 5 de janeiro de 1902 (páginas 1 e 2);

Ingratidão, em 27 de janeiro de 1902 (página 1);

Grande amor!, em 18 de janeiro de 1903 (páginas 1 e 2);

Magua Occulta, em 9 de fevereiro de 1905 (página 1);

Na estrada, em 27 de março de 1905 (página 1);

Amor, em 3 de junho de 1905 (página 1);

Missa da Paschoa, em 5 de setembro de 1905 (página 1);

Naquele fundão!, em 6 de dezembro de 1905 (página 1).

Os demais textos publicados naquele jornal, e citados por Alexandre em sua tese:

Soneira brava (19 de janeiro de 1902, páginas 1 e 2)

João Maçarico (seria em 1/2/1902: foi publicado em O Paiz em 30/11/1897)

Forte teima! (1 de fevereiro de 1902, páginas 1 e 2)

Amaldiçoada (Maldiçoada) (10 de fevereiro de 1902, página 1)

Soberbia (13 de março de 1902, páginas 1 e 2)

Os guaxes (15 de abril de 1902, página 1)

Na Rua do Bosque (1 de setembro de 1902, páginas 1 e 2)

Paixão de raiz (11 de dezembro de 1902, páginas 1 e 2)

Castigo do céu (18/1/1903? Nesta data saiu Grande Amor!)

Pazes (15/10/1903. Correto é 15 de outubro de 1904, páginas 1 e 2)

Moça do fandango (16/9/1905. Correto é 15 de setembro de 1904, página 1)

 

Na beirada do taimbé e Cobras mal acostumadas - não teriam sido publicados, segundo Alexandre.

 

Foram reencontrados nas datas corretas os textos Pazes (15 de outubro de 1904) e Moça do Fandango (15 de setembro de 1904).

 

O texto Castigo do céu não é de 18/1/1903 como citado na tese (nessa data, em O Estado de São Paulo, saiu Grande amor!).

 

No jornal carioca O Paiz, também recentemente digitalizado e colocado na Internet, foram encontradas as publicações dos contos:

Quebrante (27/8/1897)

Avinha má (15/11/1897)

João Maçarico (30/11/1897)

Ânsia antiga (8/5/1898)

A Fantasma (16/7/1899)

Capiango (20/8/1899)

Na ceva (19/1/1900)

Na tapera de Nho Tido (9/9/1928)

Leva para a página seguinte da série