http://www.novomilenio.inf.br/ano99/9907aec2.htm
*Publicado originalmente pelo editor de Novo Milênio no caderno Informática do jornal A Tribuna de Santos/SP em 6/7/1999 Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/20/00 21:52:36 |
| COMÉRCIO
ELETRÔNICO
Opus é exemplo santista de loja virtual 
Se, de fato, as lojas convencionais de discos encerrarem suas atividades nos próximos anos, a Opus Laser estará preparada: desde outubro de 1997 esse grupo santista de lojas está presente na Internet, aprendendo junto com os clientes a melhor forma de efetuar transações via computador. Descobrindo como afastar as pedras do percurso, como definir custos e fazer promoções, como evitar falhas e armadilhas que nenhum livro ou consultor conseguiria prever, e que só podem ser percebidas e corrigidas quando o sistema já está em funcionamento. Um exemplo: um cliente regular deixou de pagar a fatura do cartão de crédito, alegando que não tinha comprado discos nessa loja. Investigado o problema, descobriu-se que se tratava de um executivo que tinha as compras no cartão integralmente pagas pela empresa. Quando esta suspendeu esse benefício e ele teve de assumir o pagamento, notou na fatura a compra de produtos na Opus, que não tinha feito. Ele não sabia que seu filho adolescente tinha obtido o número do cartão e estava debitando as compras via Internet no cartão do pai. A princípio negou mas, diante das evidências, acabou confessando. Mais um exemplo: um cliente nas Ilhas Canárias tentou comprar um disco usando seu cartão, mas o sistema estava recusando o número. Razão: não era cartão de crédito, mas uma modalidade conhecida como cartão de débito, que não tem validade internacional. Outra situação que só o aprendizado prático ensina a resolver: alguém de outro estado faz a compra, recebe a mercadoria pelo correio, depois diz que não comprou, que outra pessoa usou seu número de cartão de crédito para fazer compras em seu nome. As operadoras de cartão de crédito já avisaram que não se responsabilizam, cabe ao lojista garantir a idoneidade do cliente, até porque apurar fraudes seria um trabalho a mais (e um custo a mais) para essas operadoras. No caso citado, o rastreamento do endereço IP (identificação do computador que emitiu a mensagem de compra) do cliente e da remessa pelo correio (aviso-recibo) permitiu comprovar que ela foi entregue ao destinatário, que se identificou com documentos provando ser o titular do cartão, evidenciando-se a má-fé dessa pessoa. Caso contrário, a loja teria sofrido prejuízo com a perda da mercadoria, com a postagem da encomenda, e ainda com os custos administrativos do processamento do pedido e do crédito. "Vender e não receber é pior que não vender, pois a loja perde a mercadoria e ainda arca com o frete", lembram os representantes da Opus. Veja nesta série:
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