HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - BIBLIOTECA NM
Nos tempos das rótulas e das baetas
Ambas serviam para as pessoas se esconderem, e foram proibidas por leiPor influência árabe-mourisca, os primeiros núcleos populacionais paulistas seguiram costumes como a colocação de rótulas nas casas e o uso de um traje conhecido genericamente como baeta, com um capuz que encobria o rosto. Essas histórias
foram narradas pelo escritor Edmundo Amaral em sua obra Rótulas e Mantilhas, publicada em 1932 pela editora Civilização Brasileira, na capital paulista, com ilustrações do famoso chargista Belmonte. Um exemplar da obra, esgotada, foi cedido a
Novo Milênio para esta reprodução, pelo professor e pesquisador santista Francisco V. Carballa:
Edmundo Amaral foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Santos (IHGS), ao lado de Júlio Conceição e Francisco Martins
dos Santos. Embora suas principais referências no livro sejam à capital paulista, valem também para Santos, onde existiam os mesmos costumes. Na obra, a seguir integralmente transcrita com ortografia atualizada, há inclusive uma crônica sobre a visita
de um estudante a Santos, em 1850:
Veja: Primeira parte:
[01] Prefácio
[02] Visões antigas
[03] Ladainha dos sinos
[04] Chafarizes
[05] Baetas
[06] Simplicidade paulista
[07] Horto antigo
[08] Rótulas
[09] Quitandeiras
[10] Mezinhas do passado
[11] Nobreza paulista
Segunda parte - Heróica:
[12] Tentação de Anchieta
[13] Os milagres do canário
[14] Um salomão indígena
[15] As orelhas de Bueno
[16] Altivez de Gato
[17] Os perros de dom Mosquera
[18] Um rei de 1º de abril
[19] Justiça bandeirante
Terceira parte - Romântica:
[20] 1850
[21] Dona Mecia
[22] Rapsódia brasileira |
"Essas crônicas, agora reunidas em livro, foram, algumas, publicadas esparsamente sobre as folhas volantes das revistas e jornais. Outras são inéditas. Todas são evocativas de
nosso passado"
Edmundo Amaral, na introdução da obra
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Capa do livro, em desenho de E. Amerio
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