Novo Milênio: Santos - fotos antigas - Porto santista, 1ª metade do século XX (5)

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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Porto santista, 1ª metade do século XX (5)

Logo após a Segunda Guerra Mundial, o porto santista retomava seu ciclo de crescimento, como registrou neste anúncio publicado em 1946:

Anúncio de página inteira publicado no jornal santista A Tribuna, em 26 de março de 1946

No anúncio, a concessionária do porto informava seus números do ano anterior:

DADOS DO PORTO DE SANTOS EM 1945
Movimento geral do porto.................. 4.052.994 toneladas
Movimento de exportação.................. 1.536.472 toneladas
Movimento de importação.................. 2.516.522 toneladas
Movimento da exportação de café...... 10.398.217 sacas
Movimento de vagões no cais............. 258.709
Navios aportados............................... 2.379

Embarque de café no novo cais do Saboó, vendo-se ao fundo o bate-estacas em serviço,
no prosseguimento da construção de mais 150 metros de cais
Imagem: detalhe do anúncio de 26/3/1946

Guindaste de 30 toneladas, do pátio de volumes pesados, em serviço de empilhamento de trilhos
Imagem: detalhe do anúncio de 26/3/1946

Um dos 7 guindastes sobre lagarta, de 9 toneladas de capacidade,
adquiridos pela Companhia, em serviço na faixa do cais
Imagem: detalhe do anúncio de 26/3/1946

Um dos 12 guindastes automóveis, de 4,5 toneladas de capacidade,
recentemente adquiridos, para movimentação de carga no porto
Imagem: detalhe do anúncio de 26/3/1946

Em fins de 1902, um cargueiro partindo, nas proximidades da curva do Paquetá, onde dois navios permaneciam atracados a contrabordo (lado a lado), tendo ao fundo o Monte Serrat. No navio que deixa o porto, destaque-se a casa de comando descoberta, como era comum nas embarcações do século XIX. A foto é de José Marques Pereira e faz parte do acervo do comandante Wanderley Duck:

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 8/8/2014

O ano 1902 da imagem acima foi deduzido por ser visto apenas o primeiro trecho do cais (Valongo-Paquetá), visto aqui no detalhamento da imagem, enquanto o segundo trecho, que ficaria pronto em 1904, sequer tem indícios de obras iniciadas, como as enormes pedras cortadas na pedreira do Jabaquara e levadas até a orla da então praia:

Imagem: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 8/8/2014

Neste cartão postal circulado no final da década de 1920, vê-se o porto e o centro de Santos, notando-se ainda a presença de navios a vela e que na época as embarcações podiam fundear (ancorar) no estuário do porto. Já existiam os prédios da Bolsa do Café (de 1922) e dos Correios (de 1924), vendo-se ainda à direita o prédio em cor clara do Hotel Santos e a antiga Alfândega, demolida em 1928, que ajudam a datar a imagem:

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 9/7/2014

O porto em 1928, em foto feita desde as instalações do Santos Hotel, na Praça Barão do Rio Branco (local depois ocupado pelo prédio do Instituto Brasileiro do Café - IBC - e mais recentemente pelas instalações da Justiça Federal). Há uma foto de 1910 feita do mesmo ângulo:

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 27/7/2014

Um grupo de executivos visita o porto santista, por volta de 1948. O navio a vapor atracado é o Cervino. A foto faz parte do acervo do comandante Wanderley Duck:

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 20/5/2014

Armazém de Bagagem do porto santista, em 1934. O cais apinhado de pessoas, quando da partida do transatlântico italiano Conte Grande, tendo a bordo o cardeal Pacelli, que viajava como legado papal junto ao Congresso Eucarístico de Buenos Aires. Anos mais tarde, o cardeal Pacelli - que na época se hospedou em São Vicente - se tornaria o papa Pio XII:

Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social Facebook em 31/8/2014

Em 1931, escalava em Santos o Anna Hoepcke, da Companhia de Navegação Carl Hoepcke, que fazia par com o Carl Hoepcke, que depois seria rebatizado como Recreio). Faziam a linha Florianópolis/Rio de Janeiro e portos intermediários, transportando cargas e passageiros. Ao fundo, o Monte Serrat: