16/3/1933 a 12/1956 – Cine São Bento – Rua São Bento s/nº (37 a 41), Valongo. "O maior e o mais barato cinema de Santos" foi inaugurado em 16/3/1933, com o drama policial Bandidos de N. York (com o astro/atleta Richard Talmadge). Terminou em 1956 com a exibição de Veneno Branco, destinado ao público masculino. O cinema tinha sido reinaugurado em 1954.
15/3/1934 a ...* – Surgia o Cine Roxy – Av. Ana Costa, 443, Gonzaga. [[Mais...]].
21/6/1934 a ...* – Cine-Teatro Coliseu – R. Amador Bueno, 237, esq. R. Braz Cubas, Centro.
27/11/1934 – A Imprensa santista noticiava que o majestoso edifício J. D. Martins, que antes sediou o Clube XV, na confluência da Rua Sete de Setembro com a Avenida Conselheiro Nébias, havia sido negociado pela empresa do Cine Roxy para se transformar no Cine Hollywood, devendo em poucos dias começar a adaptação do prédio para receber lotação de mil espectadores. Em 5/1/1935 era noticiado que nesse sentido fora assinado um contrato de 250:000$ no cartório do 3º ofício da Comarca e as obras começariam 25 dias depois. Entretanto, o que surgiu, em setembro daquele ano, foi o Cine Astor.
11/1/1935 a 12/9/1947 – Cine Paratodos, na Rua Lucas Fortunato, perto da esquina com Av. Ana Costa, Vila Mathias, com 1.400 lugares na plateia e aparelhagem da Western Electric. Na sessão inaugural, o filme Aí vem a Marinha, da Warner, com James Cagney. Em 12/9/1947 publicou sua última programação, com cinejornais e os filmes Falso Álibi e No Trampolim da Vida, sem despedidas.
24/9/1935 a 12/1956 – Cine Astor – Rua 7 de Setembro, 64, próximo à Av. Conselheiro Nébias, na Vila Nova, foi construído no local da antiga sede do Clube XV, sendo considerado "um dos mais originais cinemas da cidade. A iluminação do salão de exibições é das mais modernas, feita com lâmpadas policrômicas e com dispositivos modernos de controle. A decoração é bizarra, predominando as cores azul e prata, combinadas de maneira interessante com o alaranjado da boca de cena", como descrevia o jornal A Tribuna em 25/9/1935. A publicação acrescentava que "na sala de espera, ampla e confortável, dando acesso para o salão de projeções e para os balcões por meio de uma escada nobre, de linhas arquitetônicas elegantes, existem 30 belas cadeiras, de formato bizarro. No salão de exibições e nos balcões, há lotação para mil poltronas (...). O equipamento sonoro é também de primeira ordem, tendo sido fornecido pela Western Electric Company". Em seu lugar, no dia 18/3/1959, surgiu o Cine Cultura.
4/8/1937 a 27/6/1966 – Cine Theatro Carlos Gomes, "O mais moderno" – Av. Ana Costa, 55, perto da esquina da Rua Lucas Fortunato, Vila Mathias, começou com o filme Vamos dançar, estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers, e depois se especializou em filmes seriados, como as aventuras de Flash Gordon. Com 1.500 lugares e som Philips de alta qualidade, funcionou como auditório da Rádio Atlântica de Santos, na década de 1950. Foi fechado em 27/6/1966, quando, por negociação com os moradores da Vila Mathias, o proprietário do cinema decidiu fazer com que o nome Carlos Gomes voltasse para as instalações do Cine Bandeirantes.
7/9/1937 a 18/8/1974 – Cine São José – Rua Campos Melo, 179, próximo ao antigo Colégio Docas. O então apresentado como o maior cinema de Santos (até 2.500 poltronas) e decoração em tons azul e prata, fechou em 18/8/1974, sem um adeus, promovendo suas últimas quatro sessões com a comédia italiana Popeia... A Serviço do Império. [[Mais...]].
3/11/1937 a 18/2/1953 – Cine Popular (segundo nesse nome) – Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 139, perto da Av. Senador Dantas, Macuco, depois se tornando Cine Cacique. Pertencia à Empresa Cine Theatral e na inauguração, em 3/11/1937, foram exibidos os filmes Malandro da Moda, Vizinhos e O Galante Mister Deeds. Em 1/12/1937 exibia os filmes Dinheiro de Sangue com George Bancroft, Justiça de Far-West com Bob Steele, Casa de Rothschild com George Arliss, e no dia seguinte haveria a Sessão das Moças exibindo Valentia de Cow-Bow com Don Alvarado e Bob Steele.
Em 21/7/1942 exibia em sessão única às 19h30 o espetáculo completo Sarau das Moças, Cinedia Revista n. 23, o nacional Caçador arrependido, A Longa Viagem de Volta, Boa Sorte (com Ginger Rogers) e Sangue e Amor (com Marina Tamayo). Poltronas a 1$500, meia entrada a $700, senhoras e senhorinhas a $700. Em 23/9/1948, nos altos do Popular, foi inaugurado pela Sociedade Cívica Feminina o Núcleo de Vila Liberdade. Também era comum o cinema sediar reuniões de partidos políticos e sindicatos. Foi usado pela última vez para um baile carnavalesco da Sorocabana e em 18/2/1953 fechou "para reformas".
30/4/1940 a 27/6/1966 – Cine Avenida (segundo desse nome) – Avenida Bernardino de Campos, 151, da Empresa José Burlamaqui de Andrade. Conforme publicava o Correio da Tarde em 29/4/1940, "a inauguração dar-se-á amanhã e nenhuma cerimônia especial será realizada, entrando desde logo o cinema a funcionar". Na noite inaugural foi exibido o filme Música Divina Música, com Jascha Heifetz, considerada a maior violinista do mundo. Outro filme nesse dia foi Dois Palermas em Oxford, com o Gordo e o Magro. Também foi apresentado o desenho animado Porquinho Prático, de Walt Disney.
Detalhe: este cinema e o Cine Campo Grande (depois Ouro Verde) lotavam as sessões com a criançada que acompanhava os filmes seriados – e todas iam de tamancos para fazer a maior algazarra possível, como lembram antigos moradores da área.
Em comunicado no jornal A Tribuna de 26/6/1966, a Cine Teatral-Cinemas de Santos Ltda. informava que "pelas razões já conhecidas, os cines Avenida e o Novo Carlos Gomes encerrarão suas atividades cinematográficas a partir de amanhã, passando o Cine Bandeirantes a denominar-se Cine Carlos Gomes em atenção aos frequentadores do tradicional cinema de Vila Matias. O Cine D. Pedro II também encerrará suas funções a partir de quinta-feira próxima, dia 1 de julho".
4/7/1940 a 30/6/1948 – Cine Santo Antônio – Av. Pedro Lessa, 63, esquina da Rua Senador Dantas e com fundos para a Rua Alfaia Rodrigues, no Macuco, inaugurado em 1940 pela Empresa Cine Roxy, também proprietária dos cinemas Roxy, Astor, Paratodos, Popular e Anchieta (este, em São Vicente). Em 30/6/1948, o Correio da Tarde informava que seriam nesse dia exibidos naquele cinema os filmes O Grande Prêmio e Lar, Doce Tortura, não mais sendo citado nos jornais. No endereço se instalaram mais tarde, entre outras atividades, uma cerealista, uma fábrica de vassouras e uma agência urbana de A Tribuna.
O Eden foi inaugurado em 23/6/1909
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