![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1a092.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Dona Ana Costa |
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Começa em Praça Belmiro Ribeiro/Avenida Rangel Pestana/Avenida Senador Pinheiro Machado, no bairro Vila Mathias CEP: 11060-000 - até 340 - lado par 11060-001 - até 341 - lado ímpar 11060-002 - de 342 ao fim - lado par 11060-003 - de 343 ao fim - lado ímpar Termina em Avenida Presidente Wilson, 1, no bairro Gonzaga Nomes antigos: Avenida das Palmeiras, Avenida 298 Logradouro criado em 1921 | ||||||||
História: Uma das mais movimentadas da Cidade, a chamada Avenida das Palmeiras tinha o número 298 na Planta. Nela se situam a Cinelândia e o Parque Balneário Hotel. Foi aberta por Martias Casimiro Alberto da Costa, primeiro esposo de dona Ana Costa, que doou extensas áreas de terreno à Municipalidade. Em 1897, por ato da Câmara Municipal, recebeu a artéria o nome de Ana Costa, tornada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1922, aprovada no mesmo dia pela Câmara Municipal, em sessão presidida pelo dr. B. de Moura Ribeiro. No dia 30 de junho de 1914, o prefeito municipal Carlos Afonseca comunicou à Câmara haver ordenado à Companhia Brasileira de Calçamentos Aperfeiçoados a execução de obras de asfaltamento da Avenida Ana Costa, no trecho entre a Rua Rangel Pestana e logo adiante da Rua Carvalho de Mendonça. Pelo parecer 106 (adiado), da Comissão de Obras e Viação, e Comissão de Finanças, a Câmara autorizou o prefeito municipal a estabelecer acordo com a Companhia Brasileira de Calçamentos Aperfeiçoados para conclusão dos serviços de calçametno de trecho da artéria. Aprovado o parecer da Comissão de Obras e Viação, e Comissão de Fazenda e Contas, a Câmara Municipal autorizou o intendente Francisco Malta Cardoso a efetivar o pagametno à firma Melchert & Vegia da importância final das obras da Avenida Ana Costa e Avenida Conselheiro Nébias. No entanto, o chefe do Executivo mandou proceder pela Seção de Obras a rigoroso ato de medição e avaliação geral; por meio dos estudos, cálculos e demais elementos que lhe foram fornecidos, o intendente demonstrou o valor total das obras - 2.59:602$873 - após a medição final, de cuja importância já havia sido paga a soma de 2.495:278$842, restando portanto a liquidação de 464:324$631. Na sessão da Câmara Municipal realiada a 7 de janeiro de 1903, pelos pareceres 179, 183 e 3, de 1903, as Comissões de Obras e Viação, Justiça e Poderes e Fazenda e Contas, reunidas, julgaram as propostas apresentadas pela The City Improvements Company e Companhia Ferro Carril Santista sobre iluminação à eletricidade da Avenida Conselheiro Nébias e da Avenida Ana Costa, sendo escolhida a proposta da Cia. Ferro Carril Santista 'por ser mais conveniente aos interesses da Municipalidade', aprovados, pois, os pareceres. Pela lei 311, de 17 de junho de 1908, do prefeito municipal coronel Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares, foi determinado que, 'nos terrenos das avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, com plantação de capinzais, ficam os respectivos proprietários obrigados a extingui-los por abandono, na extensão de 100 metros, a partir de cada uma das frentes, no prazo de 30 dias'. Ana Costa nasceu em Maricá, Estado do Rio de Janeiro, a 22 de setembro de 1857, filha de José Paulo de Azevedo Sodré e Cândida Ribeiro de Almeida Azevedo Sodré. Casada em primeiras núpcias com Matias Casimiro Alberto da Costa, falecido a 8 de maio de 1889, varado por tiro disparado por um dos irmãos Olívio e Antônio Lima, contraiu segundas núpcias com José Bloem, funcionário da firma Hard Rand & Cia., desta Praça. Educada no Colégio da Imaculada Conceição, no Rio de Janeiro, era dama dotada de peregrinas virtudes morais e cristãs. Faleceu no Rio de Janeiro por volta de 1926, deixando ilustre descendência ligada às famílias Azevedo Sodré, Mendonça e Macedo Soares. Aliás, na sessão que a Câmara Municipal realizou a 31 de dezembro de 1913, sob a presidência do vereador Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, o vereador João Gonçalves Moreira apresentou indicação no sentido de que, no centro do jardim da Vila Matias, hoje Praça Belmiro Ribeiro, fosse colocado o busto em bronze do fundador do bairro, Matias Casimiro Alberto da Costa. Na sessão de 14 de janeiro de 1914, sob a presidência de Carlos Luís Afonseca, foi aprovado o parecer 182, da Comissão de Justiça e Poderes, que acolheu a indicação do vereador João Gonçalves Moreira. Na sessão do Legislativo a 16 de dezembro de 1914, também presidida pelo dr. Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi aprovado o parecer 81, subscrito por Manuel Galeão Carvalhal, Vicente Pires Domingues e João Manoel Alfaia Rodrigues, secundado pela Comissão de Finanças, em que transferia para outra oportunidade, mais propícia para deliberar, a proposta apresentada pelo escultor Júlio Starace para execução do busto em bronze de Matias Casimiro Alberto da Costa. Por sinal, a obra escultórica jamais foi executada, achando-se no jardim da Praça Belmiro Ribeiro o busto do grande Rui Barbosa. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 58 a 60 | ||||||||
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