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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Senador Dantas

Coordenadas da via: Latitude: -23.954947 e Longitude: -46.313159      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Cidade de Santos/Rua João Guerra/Praça dos Outeirinhos, no bairro Macuco

CEP: 11015-211 - lado ímpar

11015-210 - lado par

Termina em Avenida Doutor Pedro Lessa/Rua Benjamin Constant, no bairro Embaré

Nomes antigos: Rua Antonio Macuco, Rua 171, Avenida Senador Dantas

Logradouro criado em 1921

História: Na sessão ordinária de 18 de junho de 1919, a Câmara Municipal de Santos aprovou o parecer 142, da Comissão de Justiça e Poderes, de que foi relator o vereador dr. B. de Moura Ribeiro, propondo a substituição do nome de Antônio Macuco para Conselheiro Dantas.

Deu-lhe regularidade a lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo coronel Joaquim Montenegro. Foi elevada à categoria de Avenida pela lei 2.884, de 25 de maio de 1964, do prefeito municipal José Gomes.

Indicava-se na Planta sob número 171. A artéria recebeu nova iluminação pública a 2 de agosto de 1972, instalada pela Secretaria de Serviços Públicos, chefiada pelo coronel Chaves Amarante, compreendida por 51 braços de 3,82 metros, com luminárias de ponta de braço e lâmpadas a vapor de mercúrio de 400 watts.

No dia 7 de dezembro de 1886, viajando a bordo do navio Rio Negro, chegou a Santos o sr. Manuel Pinto de Sousa Dantas – senador Dantas -, que gozava de largo conceito público como senador do Império, chefe liberal e abolicionista de vanguarda. Aguardado e homenageado por amigos e admiradores, o senador Dantas no mesmo dia seguiu para São Paulo, a fim de presidir as solenidades em homenagem à memória de José Bonifácio (O Moço), comemorativas do 30º dia do seu passamento.

Manoel Pinto de Sousa Dantas nasceu na Bahia em 1831 e faleceu no Rio de Janeiro em 1894. Foi presidente de Alagoas e da Bahia, deputado geral e senador em 1878. Ocupou ainda as funções de conselheiro de Estado, presidente do Banco do Brasil, ministro da Agricultura, Fazenda e Negócios Estrangeiros, além de presidir em 1884 o Conselho de Ministros. Foi chefe do Abolicionismo, por cujo movimento muito se empenhou, formando no posto de vanguarda. Durante seu gabinete foi elaborada a lei que concedia liberdade a todos os escravos sexagenários, pugnando igualmente pela extinção total da escravatura, quer no Congresso, quer nas tribunas e nos órgãos de Imprensa. Quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, Santos – que foi exponencial reduto abolicionista – deu-se pressa em enviar telegramas de reconhecimento a quantos referendaram o grande ato cívico, entre os quais o senador Dantas.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 194 a 196

Veja mais em [A Pátria Brazileira (Virgílio Cardoso de Oliveira, ed. Constant Gouweloos & Cie., Bruxellas, 1903): Senador Dantas]
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