Quadro do Menino Felipe, pintado por Jean Luciano, mostra o bucolismo de
Cubatão antigo
Reproduzido do suplemento especial Cubatão, publicado com A Tribuna em 9 de
abril de 1998
"Cubatão tinha a estação do trem, umas casinhas por perto, e o resto era ainda
aquelas choças de sapé. Você conhece sapé?"
Jean Luciano, o velho, retocava a pintura descascada de
Menino Felipe, um quadro que pintara na década de 1970, quando ouviu um baque surdo, logo seguido de explosões, fogo, a mistura de mil
cheiros e gritos.
Naquela manhã nevoenta - como todas as manhãs de Cubatão em 1993 - o sol se fazia
ainda mais escuro. Luciano teve ainda tempo de proteger a tela, sair do Museu Municipal de Piaçaguera às pressas,
meter-se num carro e fugir. Enquanto percorria o curto espaço entre Cubatão e São Paulo, por entre a luz tímida do sol que penetrava na densa camada
de fumaça das fábricas, conseguiu descobrir o que acontecera: a grande mancha de piche que cobria a serra, ou o que restara da antiga e luxuriante
Serra do Mar, começava a desabar. Uma grande fenda se abria de alto a baixo, desde a base da Refinaria Presidente Bernardes
até onde outrora fora o Palácio da Eletropaulo, no início da antiga hidrelétrica Henry Borden.
Pequenas avalanchas já haviam sepultado as fábricas de coque de alumínio, estireno,
cola da Alba para foguetes e pilhas atômicas da Carbide. Lágrimas chegaram aos olhos do sensível Luciano ao se lembrar que a tela que levava consigo
registrava as últimas cenas do passado, do presente momentâneo da década de 70 e de um futuro que não houve.
A grande mancha de piche começou a crescer, timidamente,
em 1985. Antes disso, era apenas uma cobertura que segurava o solo frágil da serra de Cubatão, já ameaçada pela poluição industrial que queimava os
vegetais e os impedia de crescer.
O sábio Aziz Ab'Saber vinha, desde 1949 - ano em que Cubatão se emancipou - olhando o
estranho processo de desgaste da serra. Acompanhou agoniado a destruição dos vegetais para a abertura de uma estrada suspensa chamada Imigrantes.
Viu os tanques da refinaria tomando espaço de árvores, registrou com sensíveis aparelhos a presença de monóxido de carbono e de ozonas que destruíam
os vegetais. Alertou para a possibilidade de a serra - imensa, com mais de 700 metros de altura, majestosa - vir abaixo sepultando fábricas.
Em 1975, uma grande chuva arrastou troncos e troncos de árvores que desceram da serra
e inundaram fábricas. Ninguém deu atenção ao fato. A mancha de piche que cobria terra seca foi subindo a serra. Primeiro para proteger os oleodutos.
Depois, para proteger os moradores dos bairros das cotas, que fizeram seus barracos onde antes havia a floresta nativa. Quedas freqüentes de
barreiras obrigaram à colocação da proteção de piche. No final de 1990, o piche tomava conta da serra. A paisagem era negra onde antes havia sido
verde, às vezes mesclada de aleluias roxas e douradas.
"Cubatão tinha a estação do trem, umas casinhas por perto, e o
resto era ainda aquelas choças de sapé. Você conhece sapé? Tinha também duas ou três casas lá por perto do Rio Casqueiro. A estrada da serra era
macadamizada e quando a gente começava a subir era como se entrasse num túnel. Era impressionante, mas era um túnel mesmo, feito pela vegetação
muito fechada. Era impressionante..."
Trecho do depoimento de José Evaristo da Silva, dado a A Tribuna, em abril de
1983, por ocasião do nonagenário deste jornal.
"Há 70 anos, a luxuriante vegetação da Estrada Velha do Caminho do
Mar - meio de ligação entre o Planalto e o Porto, no centro da qual ficava Cubatão - impressionava o jovem José Evaristo da Silva. Se ele
retornar hoje ao mesmo local, certamente ficará ainda mais impressionado".
Agora, o trecho é da reportagem feita, em abril de 1983, por um jornalista de Cubatão,
ao considerar a entrevista dada por José Evaristo da Silva. Seguem-se algumas considerações feitas por esse jornalista, que tomou o depoimento de
outras pessoas, nessa mesma época, na cidade moribunda de Cubatão, em 1983.
Da janela da Sucursal de A Tribuna em Cubatão,
vemos por entre a fumaça das fábricas que pouco resta desse túnel feito de uma vegetação muito fechada que impressionou José Evaristo da Silva,
quando ele subiu a serra num antigo carro. Hoje, a poluição industrial de Cubatão contribui para tornar rara essa paisagem. Os velhos troncos de
árvores e as espécimes vegetais nascidos há séculos estão doentes, comprometidos pelos restos de produtos químicos presentes na atmosfera da Cidade.
As poucas choças de sapé e algumas casinhas deram lugar a torres de produção de material petroquímico, a fábricas de fertilizantes, cimento e aço.
Cubatão continua com uma estação de trem e um caminho de ferro que escoa a produção do
maior pólo petroquímico da América Latina. De simples ponto de passagem, passou a uma cidade industrial mundialmente conhecida por causa não apenas
dos produtos químicos e siderúrgicos, e mais pela poluição que lhe deu outros títulos: "Vale da Morte" e "Cidade de
Anencefálicos (crianças sem o cérebro)".
Aí está o comendador Celso Grandis do Amaral, no balcão
de sua farmácia, todo vestido de branco. Há dias, estava ele de elegante terno preto, cheio de medalhas, comendas e insígnias, descerrando uma placa
na "Praça dos Emancipadores", uma homenagem da Cidade àqueles que a tornaram emancipada. É verdade que alguns cidadãos mais ousados estragaram parte
da festa, portando faixas onde se pedia a autonomia.
Parecia estranho estar comemorando a emancipação e ao mesmo tempo reclamando
autonomia. Mas, em 1968, o Governo e o Congresso Nacional entenderam que Cubatão, por causa das fábricas, não deveria ter direito de eleger o seu
prefeito, indicado pelas autoridades governamentais.
Não foi bem isso que Celso, Lindoro Couto, Armando Cunha e outros emancipadores
pretendiam quando fizeram um movimento que por 1.081 votos fez Cubatão separar-se de Santos. Celso lembra-se das manchetes de A Tribuna dando
essa notícia. Como se lembra da reportagem que registrou a decisão histórica do Governo de construir a primeira refinaria estatal da futura
Petrobrás, no ano seguinte à emancipação. Previa-se um futuro promissor para Cubatão. Muitos empregos, um comércio forte, uma população forte e uma
cidade rica. As indústrias logo viriam.
As fábricas trouxeram realmente o progresso muito
depressa para Cubatão. Só que depressa demais. Armando Cunha, Luiz Camargo da Fonseca e Silva, Abel Tenório e José Rodrigues Lopes (também
emancipador) foram prefeitos que viram e fizeram a cidade crescer, no tempo em que a população os elegia.
José Evaristo da Silva, nosso leitor, poucas vezes voltaria mais a Cubatão. Como a
maioria dos moradores da Baixada Santista, passava ao largo da Cidade, pelas novas rodovias que se abriam - a Anchieta, por exemplo. Apenas sabia do
que estava acontecendo porque, de cada vez que por ali passava, via uma nova chaminé, e via também os barracos crescendo na serra e na beira de um
mangue que logo tomou nome: Vila Socó. Socó de um passarinho branco, uma pequena garça que com o tempo começaria a nascer preta.
Evaristo leu nas manchetes de A Tribuna o crescimento rápido de Cubatão. A
chegada de uma siderúrgica que logo seria a mais importante do Estado; a expansão petroquímica (Estireno, Alba, Carbocloro, Union Carbide, Copebrás,
Cimento Santa Rita); o surgimento de um parque de fertilizantes (Ultrafértil, Manah, IAP, Solorrico, Adubos Trevo).
Do balcão da sua farmácia, Celso lembra-se do nascimento
e da morte de muitas fábricas. Atrás da farmácia, onde hoje é um imenso parque, havia uma indústria - a fábrica de Anilinas.
Mais além, próximo à Companhia Santista de Papel, ficava a antiga Costa Muniz. Era o tempo de uma
cidade pacata, antes da emancipação, em que a passagem do Zepelin era ansiosamente aguardada e até fotografada.
Um dia, em 1976, o jovem pintor Jean Luciano ganhou o prêmio Afonso Schmidt,
retratando num quadro que se encontra no Paço Municipal o Cubatão do passado, bucólico, encantador, com a estação do trem vislumbrada por José
Evaristo da Silva. E pintou também, tudo no mesmo quadro, Cubatão da sua época, cheia de fábricas. E registrou também a visão do futuro de Cubatão,
conforme a visão profética do seu maior poeta e escritor, Afonso Schmidt.
Era uma cidade alegre e divertida, cheia de prédios altos e pirâmides, sem fábricas,
um centro de artes e lazer. Celso Grandis do Amaral, da sua farmácia, diz em 1983 que Cubatão do futuro vai ser assim, vai ser a cidade de Zanzalá.
Garante que a poluição será dominada, que as favelas acabarão, que haverá conciliação entre o lazer, a esperança e a produção industrial.
Dirigível Zepelin sobrevoa a Cia. Anilinas, em Cubatão, na década de 1930
e é fotografado por Gustavo Roebbelen
Foto: Gustavo Roebbelen, cedida a Novo Milênio por Arlindo Ferreira
Na Avenida Nove de Abril, em pleno outono, começam a
nascer os frutos das árvores plantadas pela administração Vida Nova do prefeito Passarelli. Em 1965, A Tribuna estampa, para horror de José
Evaristo da Silva, a trágica morte do prefeito eleito Abel Tenório, no meio da rua, a tiros.
Em 1968, José Evaristo lê com apreensão a transformação de Cubatão em área de
segurança nacional. Chega o primeiro dos prefeitos nomeados. Logo chegaria o segundo, construindo grandes palácios, e viria o terceiro, consolidando
os projetos do segundo. Cubatão era agora um imenso parque industrial e a Cidade um imenso acampamento industrial. Nas ruas, havia mais um meio de
comunicação: a "Rádio Peão", um estranho meio de comunicação de boca e ouvido inventado pelos trabalhadores das empreiteiras que construíam a
Rodovia dos Imigrantes, a expansão do estágio II da Cosipa, as fábricas de fertilizantes. Em certo
tempo, José Evaristo da Silva lê que há em Cubatão mais de 20 mil peões residindo em favelas.
Ao assumir o cargo, em fevereiro de 1982, o prefeito Passarelli constata que a Cidade
vive uma crise. A recessão econômica faz cair a receita municipal; a poluição ameaça fazer cair a serra; os industriais reclamam mais crescimento
para dar empregos. Os desempregados fazem passeatas nas ruas. Evaristo lê nos jornais a ameaça de saques.
O menino Avelino Ruivo Júnior, filho de tradicional
família local, nasceu em Cubatão, brincou nas águas dos rios Pilões e Perequê, viu as fábricas tomarem conta dos mangues e as favelas subirem o
morro. Botou na cabeça que seria arquiteto. Entrou na faculdade e quando anunciou seu sonho, foi chamado de louco. Consertar Cubatão? Estás louco? O
arquiteto Avelino Ruivo Júnior está agora dizendo que, na época da faculdade, descobriu, com espanto, que havia uma psicose de Cubatão.
"Eu pensava em Cubatão. Tem alguma coisa para ser salva? Agora, digo que tem. Estamos
numa encruzilhada. Ou Cubatão acaba, por causa do desastre ecológico, ou se resolve tudo de uma vez. A serra não tem o meio termo. Parece-me que, de
repente, o pessoal acordou. Hoje, o morador de Cubatão faz excursões aos rios Pilões e Perequê e descobre encantado os mesmos locais onde meu pai ia
caçar".
Ao lado de Avelino está a arquiteta Lígia Maria Martins do Monte, que trabalha na
Prefeitura desde 1977. "Temos hoje 15 favelas, e só uma controlada, a Favela Natal".
Lígia começa a refletir, para justificar a existência das favelas.
Lígia explica que o processo industrial de Cubatão
começou de fora para dentro, sem nenhum planejamento. Não teve orientação no sentido do Município. Para Cubatão, chegaram levas de migrantes à
procura de empregos, embora sem nenhuma qualificação profissional. As indústrias nunca ofereceram local para moradias. Esse pessoal foi morar nas
favelas, fazendo-as crescer sem controle. Hoje a ocupação das encostas da serra se faz aleatoriamente. Há riscos de desabamentos.
No começo da década de 1980, com a recessão econômica, deixou de haver migração. Mas,
as favelas continuaram crescendo. Agora, em razão de um novo fenômeno, a população urbana está sendo expulsa para as favelas por causa do aumento
dos aluguéis. Em 200 pessoas entrevistadas na Favela Natal, 160 estão desempregadas.
A administração Passarelli preocupa-se agora em organizar as favelas de forma a
permitir melhores condições de vida a 60% da população da Cidade. Lígia ajuda a organizar a Favela Natal, que tem arruamento, água, luz e
equipamentos urbanos. Aos poucos, a administração deixa de lado os planos habitacionais grandiosos, de dez mil casas populares. Lígia: "Não acredito
em remoção de favelas. Elas passaram ao contexto da Cidade".
Sérgio Lucon, arquiteto que projetou a maioria das obras
em Cubatão, tem o horror característico dos arquitetos aos conjuntos habitacionais gigantes, todos iguaizinhos, ao infinito. Ele não quer ver uma
Cubatão de favelas de concreto. Quer cidade harmoniosa. "A gente discute sempre a questão da Cidade. O Avelino e o Augusto (outro arquiteto da
Prefeitura) elaboraram a atualização do Plano Diretor de Cubatão, ordenaram os projetos destinados a mudar uma Cidade perdida no tempo, confusa com
o crescimento industrial. Hoje, temos uma cidade mais humana, embora se critiquem algumas obras faraônicas, como o prédio da Prefeitura. Hoje, o
prédio da Prefeitura está saturado".
Se a Cidade cresceu como apoio ao parque industrial e em decorrência da receita
orçamentária proporcionada pelas indústrias, os bairros foram mal planejados. Avelino: "Os loteamentos abertos não deixaram espaço. Na Vila Nova,
por exemplo, os espaços foram cedidos para a construção de prédios públicos, igrejas, pouco sobrou para praças e centros de recreação. Tivemos que
projetar praças e centros de lazer aproveitando os pequenos espaços disponíveis".
Com os recursos proporcionados pelas fábricas, foram
construídas escolas, praças, centros esportivos e de lazer. A Cidade não tem agora mais espaços para crescer. As poucas áreas disponíveis foram
tomadas pelas fábricas ou pelas favelas. Um recente decreto do governador José Maria Marin tomou ainda mais as áreas da Cidade para a expansão das
fábricas. Cubatão está numa encruzilhada. Terminará um imenso distrito industrial, como deseja Nei Eduardo Serra e o sempre otimista Plínio Assmann,
presidente da Cosipa?
Ou as manchas de piches que sobem a serra vão acabar mesmo tomando conta de tudo,
dando sempre a impressão do limiar da catástrofe? Falo a Avelino, a Lígia e a Lucon da história que pretendo escrever, de um exercício de ficção em
que projeto a minha visão particular do futuro de Cubatão, destruído por uma avalancha, em virtude da incúria dos homens que querem apenas produzir,
sem proteger a natureza.
Lembro-lhes das predições de Aziz Ab Saber, de Florivaldo Cajé, de Ernesto Zwarg
Júnior; de avisos de jornalistas como Randau Marques ou de entidades como o Cesec.
"Você está errado. Nada disso vai acontecer", me dizem os três.
Avelino garante que a comunidade vai conseguir - graças
ao progresso científico e ao fato de as autoridades terem concluído que Cubatão chegou ao limiar da destruição - uma solução conciliatória, entre a
indústria e a Cidade. "Piorar a solução ambiental é impossível", diz. "A poluição está assim porque abandonamos a tecnologia que tem saída para
isso. Na verdade, vem muita coisa de fora, imposta, e a Prefeitura pouco opina", observa Lígia. "Hoje, todos estão mais preocupados, lá fora, em
instalar mais indústrias do que em salvar a Cidade", arremata Lucon.
Mas, os três têm uma visão otimista do futuro. Acreditam que haverá mesmo uma
conciliação. Lígia vê as favelas organizadas, sendo aos poucos substituídas por casas de alvenaria. Lucon vê prédios de mais andares sendo
construídos no pouco espaço da Cidade, em lugar de imensos conjuntos habitacionais. Os três são favoráveis à permanência organizada das indústrias,
à cessão de espaço para a implantação de indústrias leves, não poluentes, de apoio à indústria pesada, de base, para gerar milhares de empregos.
Avelino expõe o sonho de uma cidade cercada por bairros autônomos, com comércio e
escolas, praças, equipamentos de lazer próprios, dependendo do centro atual da Cidade. As indústrias de base, com o controle da poluição hoje
tecnologicamente possível, ficariam próximas às de apoio, gerando os empregos para os moradores desses bairros.
Avelino entusiasma-se com essa idéia de "federação de bairros", como ele a chama,
ocupando núcleos de pequeno porte no Jardim Casqueiro, na Vila Nova, nas ilhas de Caraguatá e Nhápium, no quadrilátero do Sítio Cotia Pará. Lígia vê
um estudo profundo do IPT (N.E.: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da Universidade de São Paulo - USP)
nos conjuntos das cotas. Lembra que se for possível habitá-los, é necessário que sejam cercados, para evitar o crescimento que destrua a serra. Mas,
cercá-los de todo o apoio urbano, introduzindo-se melhoramentos, acessos, pavimentação, água e luz. Lembra que todas as favelas de Cubatão têm água
e luz. Lucon é realista e ao mesmo tempo sonhador, na opinião de políticos mais radicais. Ele acredita numa integração entre os governos e a
comunidade, para conciliar o parque industrial e a Cidade. "A indústria está aí, é um organismo do qual a gente não se pode desligar..."
Vou-me embora com a minha visão destruída de um futuro destrutivo para Cubatão. José
Evaristo da Silva não lerá a manchete de Jean Luciano fugindo com o quadro do Menino Felipe da catástrofe de Cubatão.
Conto a uma pessoa querida a visão antiga de Evaristo, de um Cubatão de estradas
macadamizadas, com ramadas de árvores que pareciam túneis.
Essa pessoa me chama de nostálgico. Ela passa todos os dias pela Via Anchieta e tem
uma definição muito particular da Cidade que vê ao longe: "Cubatão é apenas fumaça..."
Lembro-me então de uma idéia fixa do prefeito Passarelli, que se revolta contra essa
imagem pessimista da sua Cidade: "Um dia desses fecho a Via Anchieta e obrigo todo o tráfego a passar pelo Centro de Cubatão. Todos verão como é
falsa a idéia que fazem da nossa Cidade".
Uma cidade bucólica, na primeira metade do século XX
Foto: reprodução, in jornal A Tribuna, 9/4/1998, caderno especial
Cubatão 49 anos
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