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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - OS ANDRADAS - BIBLIOTECAClique na imagem para ir à página principal desta série
Genealogia (1)

A história do Patriarca da Independência e sua família

Esta é a transcrição da obra Os Andradas, publicada em 1922 por Alberto Sousa (Typographia Piratininga, São Paulo/SP) - acervo do historiador Waldir Rueda -, volume III, com ortografia atualizada: 
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SEGUNDA PARTE - APONTAMENTOS GENEALÓGICOS DA FAMÍLIA ANDRADA

Publicamos nesta parte os Apontamentos Genealógicos da Família Andrada, elaborados pelo dr. José Bonifácio, deputado federal por Minas, e estampados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Vão acompanhados de numerosas notas que lhes pusemos para retificar enganos e reparar omissões que neles se nos deparavam.

Em seguida, e aproveitando-nos dos bastos elementos fornecidos pelo mesmo genealogista e pelas nossas pesquisas, inserimos, sobre o mesmo assunto, outro trabalho organizado e ordenado mais metódica e regularmente do que o que lhe serviu de base.

Capítulo I - Apontamentos genealógicos da Família Andrada, pelo dr. José Bonifácio de Andrada e Silva (deputado federal por Minas)

Bonifácio José de Andrada nasceu em Santos, província de S. Paulo [1]. Era filho do coronel José Ribeiro de Andrada, natural de Portugal, e de d. Anna da Silva Borges, natural de Santos. Neto paterno de Gaspar Ribeiro e de d. Felippa de Andrada Machado, naturais de Portugal; neto materno de Balthazar da Silva Borges, natural de Portugal, e d. Luiza dos Reis, natural de Santos.

Coronel do Regimento de dragões auxiliares da capitania de S. Paulo [2], ocupou vários cargos públicos na vila de Santos, serviu desde 1746 como fiscal da Intendência das Minas de Paranapanema [3]; de 1759 a 1764 como almoxarife da Fazenda Real [4].; exercendo ainda de 1768 a 1772 o lugar de escrivão da Junta da Real Fazenda da cidade de S. Paulo [5]. Era irmão do dr. José Bonifácio de Andrada, que se distinguiu nas ciências físicas e médicas [6], do dr. Tobias Ribeiro de Andrada, tesoureiro-mor da Sé de S. Paulo, que foi notável jurisconsulto e canonista, e do padre João Floriano Ribeiro de Andrada, que foi um poeta célebre e dos qual existem vários fragmentos poéticos, como a Vida de S. João Nepomuceno, que dá, no dizer do velho Antonio Carlos, testemunho da sublimidade de sua fantasia poética e da sua condição literária.

O coronel Bonifácio José de Andrada faleceu aos 16 de setembro de 1789, deixando de seu casamento com d. Maria Barbara da Silva, filha de Gonçalo Fernandes Souto e d. Rosa Viterbo da Silva, os seguintes filhos:

I - Patricio Manuel de Andrada, sacerdote, abastado proprietário em Santos, falecido em 1847 [7].

II - José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência do Brasil, casado com d. Narcisa O'Leary de Andrada, natural de Irlanda;

III - Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, conselheiro, senador, casado com sua sobrinha [8] d. Anna Josephina, filha de d. Anna Marcellina;

IV - Martim Francisco Ribeiro de Andrada, conselheiro, casado com a sua sobrinha d. Gabriella Frederica Ribeiro de Andrada, filha de José Bonifácio;

V - D. Maria Flora de Andrada, que foi camareira-mor da primeira imperatriz do Brasil [9];

VI - D. Barbara Joaquina de Andrada, casada com o capitão-mor, depois coronel, Francisco Xavier da Costa Aguiar;

VII - Bonifácio José de Andrada, que faleceu solteiro;

VIII - Francisco Eugenio de Andrada, negociante [10];

IX - D. Anna Marcellina Ribeiro de Andrada, casada com o coronel José de Carvalho e Silva.

José Bonifácio e seus descendentes

José Bonifácio de Andrada e Silva. Nascido em Santos, a 13 de junho d e1763, fez sua educação primária na mesma vila, e a secundária em S. Paulo sob as vistas de frei Manuel da Ressurreição. Formou-se na Universidade de Coimbra em jurisprudência e ciências naturais. Viajou à Europa durante dez anos como naturalista e mineralogista, por proposta da Academia Real das Ciências. A Sociedade Philomathica, a dos Naturalistas, em Paris, a Linneana de Iena (N.E.: Iena ou Jena abriga uma universidade fundada em 1558, localizando-se na Alemanha, a Sudoeste de Leipzig e a Leste de Erfurt, na região da Turíngia), e a dos Investigadores da Natureza de Berlim, a Academia Real de Stockolmo, a de Copenhague e muitos outros institutos o chamaram a seu seio. Os sábios mais distintos do Norte e Sul da Europa lhe dispensaram sua amizade [11].

Faleceu José Bonifácio a 6 de abril de 1838 e está sepultado em Santos [12]. Deixou três filhas:

I - Dona Carlota [13] de Andrada, casada com Alexandre Antonio Vandelli [14];

II - Dona Gabriella [15] Frederica Ribeiro de Andrada, casada com seu tio, o conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada;

III - Dona Narcisa Candida de Andrada [16], casada a primeira vez com seu primo Francisco Eugenio de Andrada [17] e a segunda com Antonio Augusto da Costa Aguiar.

Netos de José Bonifácio

I - Filhos de d. Carlota de Andrada, casada com Alexandre Antonio Vandelli:

A - José Bonifácio de Andrada Vandelli, casado com d. Maria Leonor Souto.

B - D. Narcisa Emilia de Andrada Oliveira Coutinho, casada com Aureliano de Sousa Oliveira Coutinho (visconde de Sepetiba).

C - D. Feliciana Andrada Nascentes de Azambuja, casada com o conselheiro Joaquim Maria Nascentes de Azambuja.

D - D. Julia de Andrada Vandelli, solteira.

II - Filhos de d. Gabriella, casada com o conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada:

A - Martim Francisco Ribeiro de Andrada;

B - José Bonifácio de Andrada e Silva;

C - Antonio Carlos Ribeiro de Andrada;

D - D. Maria Flora de Andrada;

E - D. Narcisa Ribeiro de Andrada.

(Ver adiante o capítulo sobre os filhos do conselheiro Martim Francisco).

III - Filhos de d. Narcisa Candida de Andrada, casada com seu primo Francisco Eugenio de Andrada;

A - José Bonifácio de Andrada e Silva;

B - Francisco Eugenio de Andrada;

C - D. Narcisa Josephina de Andrada;

D - D. Maria Flora de Andrada Dodsworth, que foi casada com o desembargador Henrique João Dodsworth.

Filhos de d. Narciza com Antonio Augusto da Costa Aguiar:

E - D. Anna de Andrada Aguiar;

F - D. Brasilia Paulina de Andrada, que foi casada com o desembargador Diogo José de Andrada Machado.

Bisnetos de José Bonifácio

I - Filhos de José Bonifácio de Andrada Vandelli, casado com d. Maria Leonor Souto:

A - José Bonifácio de Andrada Vandelli;

B - D. Carlota de Andrada Vieira Souto, foi casada com o dr. Luís Raphael Vieira Souto, lente da Escola Politécnica do Rio e deixou os seguintes filhos:

1 - Carlos Vieira Souto;

2 - D. Olga Vieira Souto, casada com o capitão-tenente Ignacio Amaral;

3 - Luís Raphael Vieira Souto;

4 - Julio Vieira Souto;

5 - Paulo Vieira Souto;

6 - D. Carlota Vieira Souto;

C - D. Olympia de Andrada Pimentel, casada com João Pimentel;

D - D. Josephina de Andrada Vandelli.

II - Filho de d. Narcisa Emilia de Andrada Oliveira Coutinho (viscondessa de Sepetiba):

A - Aureliano de Sousa Oliveira Coutinho, formado em Direito pela Faculdade de S. Paulo, juiz de Direito em Barbacena (Minas), depois em Taubaté (S. Paulo), chefe de polícia na antiga Corte, desembargador, lente da Faculdade de S. Paulo, advogado e senador estadual. Nasceu no Rio de Janeiro aos 19 de janeiro de 1847, e faleceu em S. Paulo aos 20 de abril de 1897, deixando de seu casamento com d. Joanna Victorio da Costa, filha do conselheiro Victorio da Costa, os seguintes filhos:

1 - Aureliano de Sousa Oliveira Coutinho, formado em Direito;

2 - Adolpho Oliveira Coutinho, formado em Direito, advogado em S. Paulo, hoje no Rio de Janeiro, casado com d. Virginia Quirino de Oliveira Coutinho;

3 - José Bonifácio de Oliveira Coutinho, formado em Direito, lente da Faculdade de S. Paulo, advogado, deputado ao Congresso do Estado, casado com d. Sophia Campos Sales;

4 - Alberto de Oliveira Coutinho, formado em Engenharia, casado com d. Valentina Andrada de Sousa Queiroz;

5 - D. Joanna de Oliveira Coutinho.

III - Filhos de d. Feliciana Andrada Nascentes de Azambuja:

A - Martim Francisco Andrada Nascentes de Azambuja, funcionário dos Correios do Distrito Federal;

B - Joaquim Maria Nascentes de Azambuja;

C - Arthur Nascentes de Azambuja;

D - Pedro Nascentes de Azambuja.

IV - Filhos do conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada (2º) - Ver adiante Netos de Martim Francisco (1º).

V - Filhos do conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva - Ver adiante Netos de Martim Francisco (1º).

VI - Filhos do dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada - Ver Netos de Martim Francisco (1º).

VII - Filhos de d. Maria Flora de Andrada Dodsworth, casada com o desembargador Henrique João Dodsworth:

A - Eugenio de Andrada Dodsworth, formado em Engenharia. Nasceu no Rio de Janeiro a 13 de novembro de 1874;

B - Alfredo de Andrada Dodsworth, capitão-tenente da Marinha. Nasceu no Rio de Janeiro a 15 de dezembro de 1877.

C - Elvira de Andrada Dodsworth, casada com o dr. Oscar de Sousa, lente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Antonio Carlos e seus descendentes [18]

Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva - Nasceu em Santos a 1 de novembro de 1773 [19]. Fez seus estudos primários nessa mesma vila, os secundários em S. Paulo com frei Manuel da Ressurreição e os superiores na Universidade de Coimbra, onde se diplomou em Direito.

Juiz de fora em Santos [20]; ouvidor da comarca de Olinda, em Pernambuco [21]; desembargador da relação da Bahia. Em 1817, na revolução de Pernambuco, é membro do Governo Provisório, foi preso até 1821, tendo naquela data planejado com lorde Cockrane a fuga de Napoleão da ilha de Santa Helena [22]. Em conseqüência do movimento de 1817 outros haviam sido levados à forca. Antonio Carlos nunca teve abatido o seu ânimo; sua coragem foi sempre altiva e inspirou-lhe a poesia seguinte [23].

Em 1821 é eleito deputado às Cortes portuguesas, onde foi estrênuo, devotado e impertérrito defensor da causa do Brasil. Atacado, vaiado e agredido pela gente rude de Lisboa, quando em seus discursos violentos e arrebatadores se referia à independência de sua Pátria, nunca recuou nem esmoreceu.

Em 1823, deputado à Assembléia Constituinte e relator do projeto da Constituição. Desterrado com seus irmãos, nesse mesmo ano, a 12 de novembro. Em 1831 recusa a nomeação de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário junto à Corte de Lisboa. Deputado geral por São Paulo, tomou parte ativa no movimento da Maioridade. Em 1840, ministro do Império. Em 1845, senador pela Província de Pernambuco. Grande orador, eloqüente, vigoroso, altivo. Faleceu a 5 de dezembro de 1845, no Rio de Janeiro, e está sepultado no Mosteiro de S. Bento [24].

Seu último discurso na Câmara dos Deputados, em 2 de junho de 1845, é uma afetuosa saudação aos colegas e um agradecimento à gloriosa Província de Pernambuco [25].

Do seu casamento com sua sobrinha [26] dona Anna Josephina de Andrada, deixou o velho Antonio Carlos dois filhos:

I - Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva - doutor em Direito, lente da Faculdade Jurídica de S. Paulo, advogado, deputado provincial, deputado geral, procurador geral do Estado. Nasceu em Santos, a 13 de outubro de 1830 [27]. Foi casado com sua prima dona Anna Marcellina, filha de Diogo José da Silva, e faleceu no Rio de Janeiro, aos 19 de outubro de 1902, sendo sepultado em S. Paulo [28].

II - D. Brasilia Antonietta de Mello e Andrada, casada com seu primo Antonio Carlos Cesar de Mello e Andrada, chefe da seção da Secretaria dos Negócios da Marinha.

Netos de Antonio Carlos (1º)

1 - Filhos de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva (2º):

A - Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva Junior, maestro, diplomado pela Escola de Milão, lente da Escola Normal de S. Paulo. Nascido a 1 de junho de 1857, é casado com d. Zulmira Furtado e tem dois filhos - Zulmira e José.

B - Diogo José de Andrada Machado, formado em Direito, desembargador da Corte de Apelação. Foi juiz em Santa Rita do Passa Quatro, advogado em Belém do Descalvado, pretor e juiz no Distrito Federal. Nascido em S. Paulo a 9 de maio de 1859, foi casado com sua prima d. Brasilia Paulina de Andrada Machado, que teve deste consórcio uma filha - Zaira.

C - D. Anna Elisa de Andrada Machado, professora do Jardim da Infância de São Paulo.

D - D. Elisa Josephina de Andrada Machado.

E - D. Brasilia de Andrada Machado.

II - Filhos de d. Brasilia Antonietta de Mello e Andrada:

A - D. Anna Josephina de Mello e Andrada, professora catedrática no Distrito Federal;

B - D. Maria Carolina de Mello e Andrada, também professora no Distrito Federal.

Martim Francisco e seus descendentes

Martim Francisco Ribeiro de Andrada - Nasceu em Santos no ano de 1776 [29] . Fez seus estudos primários nessa mesma vila, os secundários em S. Paulo, sob a direção de frei Manuel da Ressurreição, e os superiores na Universidade de Coimbra, diplomando-se em Matemáticas. Em 1800, com José Bonifácio e o general Napion, fez viagens científicas. regressando ao Brasil, ocupou-se em escrever trabalhos de Mineralogia e outros relativos às riquezas naturais de S. Paulo. Em 1821, secretário do governo provisório de S. Paulo. Em 1822, feita a Independência, para que contribuiu eficazmente, é ministro da Fazenda. Deputado à Assembléia Constituinte.

Em 1823, a 12 de novembro, é desterrado com seus irmãos para a França, onde viveu ensinando Matemáticas. Em 1828, processado por crime de sedição, defende-se e a Relação o absolve. Sai da ilha das Cobras já eleito deputado à 2ª Legislatura pela província de Minas Gerais. Em 1830 recusa entrar para o ministério. Em 1838, eleito deputado por S. Paulo. Em 1840, triunfante o movimento da Maioridade em que tomara grande parte, é ministro da Fazenda. Em 1841, deputado provincial e geral.

Escreveu o Manual de Mineralogia, Tratado sobre o Canhamo, Diario de uma viagem mineralogica pela província de S. Paulo. Faleceu a 23 de fevereiro de 1844, e está sepultado em Santos. Orador eloqüente e correto, administrador de inatacável probidade, caráter austero e alevantado espírito. Em todos os seus atos há sempre acentuada nota de uma perfeita integridade moral e do seu grande valor de estadista. É um vulto majestoso da História do Brasil.

Transcrevemos dois trechos eloqüentes de discursos seus, em 1823 e 1840 [30].

Foi casado o conselheiro Martim Francisco com sua sobrinha d. Gabriella Frederica Ribeiro de Andrada, e deixou os seguintes filhos:

1 - Martim Francisco Ribeiro de Andrada, doutor em Direito, lente da Faculdade de S. Paulo, deputado à Assembléia Provincial, deputado geral, ministro e conselheiro de Estado. Teve sempre legítima influência em sua Província, onde era chefe liberal. Prestou ao país os mais relevantes serviços e durante a fase mais aguda e grave da guerra do Paraguai foi um estadista de extrema e patriótica dedicação à frente de duas pastas: a da Justiça e dos Estrangeiros. Foi casado com d. Anna Bemvinda Bueno de Andrada. Nasceu em Marselha a 10 de junho de 1825 e faleceu em S. Paulo em 2 de março de 1886 [31].

II - José Bonifácio de Andrada e Silva - Conselheiro, formado em Direito, lente das faculdades do Recife e de S. Paulo, deputado provincial. Deputado geral, ministro, senador, foi convidado para presidente do Conselho. Poeta e grande orador parlamentar. Foram inúmeros os seus triunfos na Câmara e no Senado do Império. Na campanha abolicionista, a que está ligado o seu nome, os seus discursos são notáveis de eloqüência, patriotismo, de argumentação brilhante e convincente.

Foi casado com sua prima d. Adelaide Eugenia. Nasceu em Bordéus aos 8 de novembro de 1827 e faleceu em 26 de outubro de 1886 [32].

III - Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, formado em Direito, juiz municipal, depois advogado em Barbacena, província de Minas Gerais. Avesso à política, sempre se conservou estranho a ela; mas em 1884 foi obrigado a aceitar, por imposição de amigos, o mandato de deputado geral, e em 1891 o de senador, no Estado de Minas Gerais. Exerceu a presidência da Câmara do município em que residia, e, no desempenho de sua profissão de advogado, obteve os mais completos triunfos e grande nomeada. Foi casado com d. Adelaide Duarte de Andrada, filha do comendador Feliciano Coelho Duarte e irmã do conselheiro, senador do Império, José Rodrigues de Lima Duarte. Nasceu em Santos a 3 de março de 1836 e faleceu em sua fazenda da Borda do Campo, município de Barbacena, a 26 de dezembro de 1893 [33].

IV - D. Maria Flora de Andrada [34].

V - D. Narcisa de Andrada. Ambas faleceram solteiras.

Netos de Martim Francisco (1º)

I - Filhos do conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada e d. Anna Bemvinda Bueno de Andrada:

a) Martim Francisco Ribeiro de Andrada, formado em Direito, advogado em Santos. Foi presidente da província do Espírito Santo, deputado provincial, deputado geral, senador e secretário das Finanças do Estado de S. Paulo. Polemista vigoroso, orador e publicista, advogado de grande destaque, Martim Francisco é o mais velho e ilustre dos Andradas da terceira geração. Nasceu em S. Paulo a 11 de fevereiro de 1853. É casado com d. Ursula de Andrada.

b) Antonio Manuel Bueno de Andrada, formado em Engenharia, deputado federal por S. Paulo. Foi senador estadual, exerceu diversos cargos técnicos e desempenhou importante comissão no Alto Juruá. Nasceu em S. Paulo a 22 de janeiro de 1857. É casado com d. Idalina Bacellar de Andrada e tem dois filhos:

1 - Martim Francisco Bueno de Andrada, doutor em Medicina pela Faculdade do Rio.

2 - D. Julieta de Andrada Noronha, casada com o capitão-tenente Carlos Frederico de Noronha Sobrinho.

c) José Bonifácio Bueno de Andrada, formado em Direito, faleceu como secretário da Legação de Viena.

d) D. Gabriella de Andrada Dias de Mesquita. Foi casada com o dr. Theophilo Dias de Andrada [35].

e) D. Anna Bemvinda de Andrada, casada com o dr. Antonio da Silva Jardim, teve quatro filhos: Antonio, Danton, Beatriz e Franklin.

f) D. Maria Flora de Andrada, casada com o dr. José Augusto Pereira de Queiroz, advogado e curador de órfãos em São Paulo, tem os seguintes filhos: Luiz, Paulo, Evangelina, Maria e Angelo.

II - Filhos do conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva e de d. Adelaide Eugenia de Andrada:

a) José Bonifácio de Andrada e Silva, proprietário e comissário de café na Praça de Santos. Nasceu em S. Paulo aos 2 de janeiro de 1857, é casado com d. Maria Vicencia de Azambuja Andrada e tem os seguintes filhos: José Bonifácio, Noemia, Durval, Olga e Maria de Lourdes.

b) Martim Francisco Ribeiro de Andrada Sobrinho, formado em Direito, advogado em S. Paulo. Nasceu em S. Paulo aos 28 de novembro de 1859, é casado com d. Julia Olympia de Campos e Andrada, e tem os seguintes filhos: Marina, Gilberto, Mario, Wanda, Dora e Raul;

c) Narcisa Andrada de Sousa Queiroz, casada com o dr. Paulo de Sousa Queiroz, formado em Direito, capitalista, proprietário e agricultor em S. Paulo;

d) Maria Flora Andrada de Sousa Queiroz, casada com o sr. Carlos de Sousa Queiroz, capitalista e agricultor em S. Paulo, tem os seguintes filhos: Adelaide, Valentina, casada com o dr. Alberto de Oliveira Coutinho, Lucilia e Silvia;

e) D. Gabriella Andrada de Oliveira, casada com o dr. Carlos Coelho de Oliveira, advogado em S. Paulo, tem os seguintes filhos: Carlos, Octavio, Renato, Edgard, Oscar, Fabio Roberto.

III - Filhos do dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e d. Adelaide Duarte de Andrada:

a) Martim Francisco Duarte de Andrada, nasceu em Barbacena a 18 de março de 1866, e faleceu em Belo Horizonte a 22 de julho de 1911. Formado em Direito, foi advogado em Barbacena, lente do Gymnasio Mineiro, vereador da Câmara Municipal, advogado e procurador fiscal em Belo Horizonte. Inteligente e digno, bondoso e leal, Martim Francisco esteve sempre rodeado de afetuoso apreço e grande estima. Seu prematuro desaparecimento, em plena atividade de sua nobilíssima profissão, produziu sincera e profunda mágoa, sendo gerais as demonstrações de pesar.

Foi casado com d. Maria José Fonseca de Andrada, filha do comendador Francisco Ferreira de Assis Fonseca, e deixou os seguintes filhos: Maria Adelaide, Maria José, Antonio Carlos, Martim Francisco, José Bonifácio e Geraldina.

A seu respeito O Estado de Belo Horizonte publicou as seguintes linhas [36].

b) Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, formado em Direito, advogado em Juiz de Fora; presidente da Câmara Municipal, deputado federal pelo 2º Distrito de Minas. Foi promotor da Justiça em Ubá, lente da Escola Normal de Juiz de Fora, secretário das finanças, prefeito de Belo Horizonte e senador estadual. Nascido em Barbacena a 5 de setembro de 1870, é casado com d. Julieta Guimarães de Andrada, filha do barão do Rio Preto e neta do marquês de Olinda; tem os seguintes filhos: Antonietta, José e Fabio.

c) José Bonifácio de Andrada e Silva, formado em Direito e advogado em Barbacena, deputado federal pelo 3º Distrito de minas, lente do Internato do Gymnasio Official no mesmo Estado. Foi lente da Escola Normal de Barbacena, e vereador da Câmara Municipal.

Nasceu em Barbacena aos 29 de setembro de 1871, é casado com d. Corina Lafayette de Andrada, filha do conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira, e tem os seguintes filhos: Antonio Carlos, Lafayette, José Bonifácio, Martim Francisco, Luiz Bonifácio e Corina.

d) José Rodrigues Duarte de Andrada, funcionário da Recebedoria de Minas no Rio. Nascido em 28 de fevereiro de 1873, faleceu a 21 de fevereiro de 1904.

e) João Evangelista Ribeiro de Andrada, primeiro oficial da Diretoria de Estatística. Nascido a 5 de agosto de 1874, é casado com d. Laura Costa de Andrada, filha do comendador José da Costa Rodrigues; tem um filho, Gerardo.

f) D. Narcisa Andrada de Miranda Ribeiro, foi casada com o desembargador José Cesario de Miranda Ribeiro.

g) D. Gabriella Frederica Ribeiro de Andrada, irmã de Caridade de S. VBicente de Paula (Irmã Julia).

h) D. Maria Flora Ribeiro de Andrada, falecida aos 16 anos.

i) D. Constança Ribeiro de Andrada, irmã de Caridade de S. Vicente de Paula (Irmã Adelaide).

j) D. Maria Antonia de Andrada, diplomada pela Escola Normal de Barbacena.

k) D. Maria José de Andrada, foi casada com o dr. Amadeu de Lacerda Rodrigues e tem um filho de nome Amadeu.

l) D. Maria Antonietta de Andrada.

m) D. Carlota de Andrada.

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D. Barbara e seus descendentes

D. Barbara Joaquina de Andrada [37], casada com Francisco Xavier da Costa Aguiar, teve os seguintes filhos:

I - Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada, casado com d. Maria Zelinda de Andrada.

II - Bento Francisco da Costa Aguiar de Andrada, casado com d. Barbara Pacheco [38].

III - Antonio Carlos da Costa Aguiar de Andrada, casado com d. Cesaria [39].

IV - José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada [40], formado em leis, deputado às Cortes Portuguesas, à Assembléia Constituinte, deputado geral, membro do Superior Tribunal de Justiça.

Nascido em Santos a 15 de outubro de 1787. Depois de aí receber a educação primária seguiu para Coimbra, onde se diplomou em leis. Ainda no 4º ano, alistou-se no Batalhão Acadêmico, sob a direção de seu tio José Bonifácio, para combater a invasão francesa. Voltando ao Brasil, já formado, foi nomeado, em 20 de janeiro de 1812, juiz de fora em Belém do Pará, onde esteve até que foi criar a Ouvidoria Geral de Marajó, na Ilha de Joannes, sendo depois desembargador da Relação da Bahia. Aí esteve durante dois anos prestando relevantes serviços, fazendo-se querido e respeitado pela singeleza de seus costumes, grande retidão e notável desinteresse.

Foi sempre magistrado modelo, tendo ocupado todos os postos da magistratura, pois foi também ministro do Supremo Tribunal de Justiça (1828). Quando no Pará, escreveu uma importantíssima memória ou anais da província do Pará, manuscrito precioso, na frase de um de seus biógrafos, rico de interessantes documentos e notícias históricas. Em 1821 foi eleito deputado às Cortes de Lisboa, e ao lado de Antonio Carlos, Feijó, Vergueiro, também representantes de S. Paulo, combateu altivamente pelos direitos do Brasil, intervindo com energia e inteligência nos debates mais notáveis.

Estava na Inglaterra, para onde havia seguido em conseqüência dos graves acontecimentos de Lisboa, quando foi eleito deputado à Assembléia Constituinte, e nesse cargo foi o mesmo patriota a defender princípios sãos com grande elevação e devotamento.

De 1826 a 1829 esteve como deputado à 1ª Legislatura ordinária da Assembléia Geral.

Era espírito de grande ilustração. Fez estudos especiais sobre os povos antigos, sobre os feitos dos povos modernos e conhecia as línguas e dialetos europeus. Em 1843, partiu em viagem pela Terra Santa e aí esteve em peregrinação científica durante dezenove meses, aperfeiçoando-se não só nos seus estudos históricos como no conhecimento das línguas orientais.

O conselheiro José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada faleceu no Rio de Janeiro a 23 de junho de 1846, deixando de seu casamento com d. Jesuina de Sousa Moreira uma filha de nome d. Jesuina, casada com seu primo, o diplomata conselheiro Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada.

Do caderno de assentos particulares do velho coronel Francisco Xavier da Costa Aguiar transcrevo a seguinte nota:

"Depois das 3 horas da tarde no dia 15 de outubro de 1787 nasceu o meu segundo filho José, que foi batizado na Matriz desta vila, com beneplácito do revdmo. vigário José Xavier de Toledo pelo revdmo. Luiz José dos Reis a 21 de outubro, sendo padrinhos seus tios João Xavier da Costa Aguiar e d. Anna Marcellina de Andrada.

"Meu filho José Ricardo formou-se em a Universidade de Coimbra na Faculdade de Leis, fazendo o seu último ato público de formatura em 9 de junho de 1810: no Desembargo do Paço, a 18 de setembro do 1º ano, e em 20 de janeiro de 1811, saiu pela Barra fora de Lisboa, para a Corte do Rio de Janeiro, aonde chegou em 25 de março do dito ano, e foi despachado para o seu primeiro lugar, de juiz de fora do Pará, em 17 de dezembro do dito ano. Veio visitar-me a esta Vila de Santos, aonde chegou em 24 de janeiro de 1812, e em 2 de abril do dito ano saiu pela Barra Grande desta vila para o Rio de Janeiro a fim de seguir o seu destino no Real serviço, para a dita cidade do Pará. Este meu filho esteve no Rio de Janeiro alguns meses por falta de embarcação, até que, saindo, chegou a Pernambuco com 16 dias de viagem, em 20 de julho de 1812 e demorando-se aí 2 meses, partiu em 21 de setembro pelas 3 horas da tarde para o Maranhão, aonde chegou em 28 do mesmo mês; e donde partiu em 25 de outubro pelas 11 horas da manhã para a cidade do Pará, aonde chegou a 31 do dito outubro de 1812, passando por todos estes incômodos e grandes despesas, até chegar à dita cidade do Pará para nela assumir o lugar de juiz de fora de que tomou posse, penso que em 6 de novembro do dito ano".

V - D. Rita da Costa Aguiar de Andrada [41], casada com o marechal Candido de Almeida e Sousa.

VI - Joaquim Maria da Costa Aguiar de Andrada [42], casado com d. Miquelina [43].

Netos de d. Barbara

I - Filhos de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada:

A) D. Maria Barbara da Costa Aguiar de Andrada, faleceu solteira.

B) D. Carlota Emilia da Costa Aguiar de Andrada, casada com o dr. Francisco Ignacio de Carvalho Moreira (barão de Penedo).

C) Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada(barão Aguiar de Andrada). Notável diplomata de bons e utilíssimos serviços ao Brasil. Nasceu em S. Paulo. Formado em Direito, iniciou sua carreira como magistrado, distinguindo-se pela sua inteligência e integridade, bem assim pela energia com que combatera o tráfico de escravos africanos. Ocupou os mais altos postos da diplomacia, servindo importantes missões no Rio da Prata, Chile e Estados Unidos.

Para essa carreira entrou como adido de legação em Washington, passando depois para Londres como secretário. Nomeado encarregado de negócios na Colômbia e Venezuela em 9 de outubro de 1863, no Chile em 26 de dezembro de 1866, foi ministro residente desse país em 21 de dezembro de 1871, e do Uruguai em 19 de setembro de 1873, e serviu como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário no Uruguai a 25 de novembro de 1874, na República Argentina em dezembro de 1875, na Áustria Hungria em 27 de julho de 1878, no Chile em 11 de dezembro de 1886, em Portugal a 20 de agosto de 1888, na Suíça a 2 de agosto de 1890, Itália (Santa Sé) a 2 de março de 1892 e nos Estados Unidos a 30 de abril de 1892.

Várias vezes, no desempenho desses cargos, interveio em delicadas questões de grande alcance internacional. Na República Argentina, como plenipotenciário, tomou parte nas negociações para os tratados entre esse país e o Paraguai assinados a 3 de fevereiro de 1876: definitivo de Paz, de Limites e Arbitramento, e de Amizade, Comércio e Navegação. Aí, de acordo com ordens do barão de Cotegipe, o conselheiro barão Aguiar de Andrada procurou obter de Bernardo Irigoyen, então ministro das Relações Exteriores, a troca das ratificações do Tratado de Limites de 14 de dezembro de 1857, que fora celebrado pelo conselheiro Paranhos (visconde do Rio Branco) com o governo do general Urquiza.

Quando encarregado de negócios no Chile, havendo o presidente Perez, na mensagem de 1 de junho de 1867, ao Congresso, declarado, em confirmação do protesto apresentado pelo Peru, por si e pelos seus aliados Chile, Bolívia e Equador, que a guerra da Tríplice Aliança Brasileira, Argentina e Uruguaia prejudicava interesses vitais e comuns às nacionalidades do continente, Aguiar de Andrada reclamou contra essas palavras em nota de 6 do mesmo mês, respondida a 15 pelo ministro Alvaro Covarrubias.

Nessa mesma República do Chile esteve mais tarde, em 1886, o barão Aguiar de Andrada, como ministro plenipotenciário em missão especial para presidir às comissões mistas encarregadas de resolver as questões resultantes da guerra entre o Chile, de um lado, Peru e Bolívia do outro. Essas comissões eram compostas de árbitros nomeados pelos governos de cada um dos países reclamantes e do Chile, sendo o terceiro árbitro nomeado pelo imperador do Brasil. Nessa missão serviram Lopes Netto, Lafayette Rodrigues Pereira e o barão Aguiar de Andrada.

No Uruguai, também no desempenho do alto cargo de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário, assinou, com o ministro Ambrosio Velasco e o encarregado de negócios da Argentina em Montevidéu, Jacintho Villegas, o protocolo de 30 de julho de 1877 para a garantia efetiva da independência, soberania e integridade territorial do Paraguai.

O barão Aguiar de Andrada terminou sua brilhante carreira diplomática nos Estados Unidos, onde faleceu em 28 de março de 1892. Estava no exercício do honroso cargo, para o qual fora distinguido pelo governo republicano. Pelo tratado de 7 de setembro de 1889 devia ser submetida ao arbitramento do presidente dos Estados Unidos da América do Norte a questão das Missões; foi então escolhido para 1º plenipotenciário, chefe da missão especial incumbida da defesa dos direitos do Brasil, o ilustre sr. Aguiar de Andrada, que apresentou ao presidente Harrison a sua credencial em 18 de janeiro de 1892. A morte não lhe permitiu prestar ao seu país mais esse notável serviço, confiado à competência, ao patriotismo e tino diplomático de que sempre dera eloqüentes provas.

D) D. Jesuina Aguiar de Andrada [44], casada com Joaquim Guilherme Peixoto;

E) D. Francisca da Costa Aguiar de Andrada, casada com Leopoldo Diedericksen;

F) D. Leonor da Costa Aguiar de Andrada, casada com Charles Glenie;

G) José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada (oficial de marinha), faleceu solteiro.

II - Filhos de Bento Francisco Aguiar de Andrada:

A) Bento Francisco da Costa Aguiar de Andrada, foi casado com d. Josephina, falecendo pouco tempo depois;

B) D. Josephina da Costa Aguiar de Andrada, casada com Francisco Martins dos Santos;

C) D. Adelaide Eugenia Aguiar de Andrada, casada com o conselheiro José Bonifácio (2º);

D) D. Maria Isabel Aguiar de Andrada, casada com José Gonçalves Pimenta;

E) Carlos da Costa Aguiar de Andrada, faleceu solteiro;

F) Luisa da Costa Aguiar de Andrada, solteira.

III - Filha do dr. José Ricardo da Costa Aguiar de Andrada:

A) D. Jesuina da Costa Aguiar de Andrada, casada com seu primo Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada (barão Aguiar de Andrada).

IV - Filhos de d. Rita da Costa Aguiar de Andrada, casada com o marechal Candido de Almeida e Sousa [45]:

A) Candido Xavier de Almeida e Sousa, casado com d. Basilisa Ribeiro dos Santos Camargo, falecidos;

B) D. Barbara de Almeida e Sousa;

C) D. Amelia de Almeida e Sousa, casada com Charles Glenie [46];

D) Francisco Xavier de Almeida e Sousa.

V - Filhos de Joaquim Maria da Costa Aguiar de Andrada [47]:

A) Francisco da Costa Aguiar de Andrada;

B) Antonio da Costa Aguiar de Andrada;

C) João da Costa Aguiar de Andrada;

D) Constantino da Costa Aguiar de Andrada;

E) Gabriel da Costa Aguiar de Andrada;

F) Theophilo da Costa Aguiar de Andrada;

G) Maria Leopoldina Aguiar de Andrada;

H) Faustino da Costa Aguiar de Andrada.

Bisnetos de d. Barbara

I - Filhos de d. Carlota da Costa Aguiar de Andrada (baronesa de Penedo):

A) Francisco Ignacio de Carvalho Moreira, falecido solteiro;

B) D. Carlota Moreira Andrada Pinto, foi casada com o conselheiro José Caetano de Andrade Pinto, tem um filho: Arthur José de Andrade Pinto, formado em Direito;

C) Arthur de Carvalho Moreira, formado em Direito, diplomata, serviu como secretário na embaixada à Conferência de Haia;

D) Alfredo Carvalho Moreira, falecido solteiro.

II - Filhos de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada (barão Aguiar de Andrada):

A) Alberto de Aguiar Andrada, falecido solteiro;

B) D. Mathilde de Aguiar Andrada, casada com Carlos dos Santos Silva, tem dois filhos: Maria e Francisco Xavier;

C) D. Georgina Aguiar Andrada, solteira;

D) Ernesto de Aguiar Andrada, solteiro;

E) Francisco Xavier Aguiar de Andrada, falecido, casado com d. Adalgisa Siqueira;

F) D. Helena Aguiar de Andrada, casada com João Antonio dos Santos Silva, tem dois filhos: Francisco e Maria;

G) Eduardo de Aguiar Andrada, engenheiro, casado com d. Eliza de Aguiar e Castro, tem dois filhos: Antonietta e Mathilde;

H) D. Maria de Aguiar Andrada, casada com Annibal Roque de Pinho, tem um filho: Francisco José.

III - Filhos de d. Jesuina da Costa Aguiar de Andrada, casada com Joaquim Guilherme Peixoto:

A) Adolfo Andrada Peixoto, já falecido, foi casado com d. Maria Antonietta Pereira da Cunha e deixou os seguintes filhos:

a) Adolfo Andrada Peixoto [48];

b) Alfredo Andrada Peixoto [48];

c) Alvaro Andrada Peixoto;

d) Agueda Peixoto, casada com Alfredo Navarro de Andrada [49];

e) Anesia Peixoto, casada com Theodoreto Barroso Franco [50];

f) Affonso Celso de Andrada Peixoto, solteiro [51].

B) D. Julia Emilia Peixoto, casada com André Miller, falecido, tem um filho, André Miller, casado com d. Irene Navarro Caldeira [52].

C) D. Carlota de Andrada Peixoto, casada com o dr. Herculano Marcos Inglês de Sousa, advogado e lente de Direito no Rio de Janeiro, tem os seguintes filhos:

a) Henrique Inglês de Sousa, formado em Direito, casado com d. Alzira Lemos;

b) D. Jesuina, casada com o dr. Thomas Lopes [53];

c) Carlos Inglês de Sousa, casado com d. Guiomar Portella;

d) Luís Inglês de Sousa, solteiro;

e) Marina, solteira;

f) Esther, solteira;

g) Paulo Inglês de Sousa, formado em Direito, solteiro;

h) Guiomar, solteira;

i) Alice, solteira;

j) Marcos Antonio, solteiro.

D) D. Alice Peixoto [54]., casada com Joaquim Carlos do Rego Duarte, tem oito filhos [55];

E) Heitor Peixoto, formado em Direito, advogado no Rio de Janeiro, casado com d. Marianna Ribeiro Ratto;

F) José Ricardo Aguiar Peixoto, falecido;

G) Joaquim Guilherme Peixoto, falecido.

IV - Filhos de Francisca da Costa Aguiar de Andrada, casada com Leopoldo Diedericksen:

A) Luís, falecido solteiro;

B) Elizabeth, solteira;

C) Arthur Diedericksen, foi representante de S. Paulo no Congresso Nacional, lavrador, casado com d. Adelaide de Araujo, tem dois filhos: Francisco e Raul;

D) Brasília Diedericksen, solteira;

E) Francisco Diedericksen, solteiro.

V - Filhos de d. Leonor da Costa Aguiar de Andrada [56]:

A) Carlos de Andrada Glenie, faleceu solteiro;

B) Dona Carolina de Andrada Glenie, casada com o sr. Miller (Escócia), tem dois filhos: Selina e Leonor Carlota;

C) Maria Zelinda, falecida, casou-se com John Stewart Templeton (Glasgow), deixou uma filha, Maria;

D) D. Leonor de Andrada Glenie, casada com Roberto J. Niset (Escócia), tem dois filhos: Zelinda e Arthur.

VI - Filhos de d. Josephina Aguiar de Andrada, casada com Francisco Martins dos Santos:

A) Francisco Martins dos Santos Junior, foi casado com d. Mathilde Bloem, tem cinco filhos [57];

B) Horacio Martins dos Santos, foi casado com d. Maria Luiza Bloem, tem dois filhos [58];

C) Antonio Iguatemy Martins, casado com d. Anna Flora de Sá, tem seis filhos [59];

D) D. Isabel Martins dos Santos, casada com o dr. Silverio Fontes, tem seis filhos [60];

E) Elias Martins dos Santos, casado com d. Cecilia Aguiar, tem três filhos [61].

VII - Filhos de d. Adelaide Eugenia, casada com o conselheiro José Bonifácio (2º):

A) Martim Francisco;

B) José Bonifácio;

C) Narcisa Andrada Queiroz;

D) Maria Flora de Andrada Queiroz;

E) Gabriella de Andrada Oliveira.

(Ver bisnetos de José Bonifácio e netos de Martim Francisco).

VIII - Filhos de d. Maria Isabel, casada com José Gonçalves Pimenta:

A) D. Josephina, casada com João Nunes de Carvalho, guarda-livros no Rio de Janeiro.

IX - Filhos de Candido Xavier de Almeida e Sousa, casado com d. Basilisa dos Santos Camargo:

A) Antonio Candido Xavier de Almeida e Sousa, formado em Direito, advogado em S. Luis de Paraitinga, S. Paulo, e casado com d. Francisca Lacerda de Almeida e Sousa, tem um filho de igual nome;

B) D. Maria Joanna de Almeida e Sousa Neves, casada com o dr. José da Costa Barros Pereira Neves, advogado em Santos.

C) D. Anna Rita de Almeida e Sousa, solteira.

Francisco Eugenio de Andrada e seus descendentes

Francisco Eugenio de Andrada, comerciante no Rio de Janeiro, deixou um filho [62] de nome Francisco Eugenio de Andrada, o qual se casou com sua prima d. Narciza Candida de Andrada, filha [63] de José Bonifácio.

Netos de Francisco Eugenio (1º)

I - Filhos de Francisco Eugênio (2º):

A) Francisco Eugenio de Andrada;

B) José Bonifácio de Andrada. Ambos faleceram sem filhos.

C) D. Narcisa Josephina de Andrada.

D) D. Maria Flora de Andrada Dodsworth, casada com o desembargador Henrique João Dodsworth.

Bisnetos de Francisco Eugenio (1º)

I - Filhos de d. Maria Flora de Andrada Dodsworth:

A) Eugenio de Andrada Dodsworth, formado em Engenharia;

B) Alfredo de Andrada Dodsworth, oficial de marinha;

C) D. Elvira de Andrada Dodsworth, casada com o dr. Oscar de Sousa, lente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

D. Anna Marcellina e seus descendentes

D. Anna Marcellina Ribeiro de Andrada foi casada com o tenente-coronel José de Carvalho e Silva e deixou os seguintes filhos:

I - José Viriato de Carvalho e Silva, falecido sem filhos;

II - D. Anna Josephina de Carvalho [64], casada com seu tio [65], o conselheiro Antonio Carlos (1º);

III - D. Maria Barbara de Carvalho [66], casada com Manuel Joaquim de Mello e Andrada;

IV - Diogo José de Carvalho [67], casado com d. Elisa de Aguiar.

Netos de d. Anna Marcellina

I - Filhos de d. Anna Josephina:

A) Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva;

B) D. Brasilia Antonietta de Mello e Andrada;

(Ver os filhos de Antonio Carlos (1º)).

II - Filho de d. Maria Barbara de Carvalho:

A) Antonio Carlos Cesar de Mello e Andrada, chefe de seção da Secretaria dos Negócios da Marinha.

III - Filhos de Diogo José de Carvalho:

A) D. Anna Marcellina de Andrada Machado, casada com o seu primo o dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva;

B) D. Elisa de Carvalho Whitaker, casada com o coronel Arthur Whitaker;

C) D. Carolina de Carvalho Rocha, casada com o coronel José Elias do Amaral Rocha;

D) D. Josephina de Carvalho Pacheco, casada com o dr. Francisco de Assis Pacheco Junior;

E) Bento José de Carvalho, casado com d. Candida Melchert.

Bisnetos de d. Anna Marcellina

I - Filhos de d. Anna Marcellina, casada com o dr. Antonio Carlos:

A) Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva Junior;

B) Diogo José de Andrada Machado;

C) D. Anna Elisa de Andrada Machado;

D) D. Elisa Josephina de Andrada Machado;

E) D. Brasilia de Andrada Machado:

(Ver netos de Antonio Carlos 1º).

II - Filhos de d. Elisa Whitaker:

A) Arthur Horacio de Carvalho Whitaker, casado com d. Helena Pereira de Carvalho;

B) D. Angela Whitaker Ferreira Penteado, foi casada com Antonio Ferreira Penteado;

C) D. Elisa Whitaker de Moraes Cohn, casada com o dr. Ernesto de Moraes Cohn, advogado no Rio de Janeiro.

III - Filhos de d. Carolina do Amaral Rocha:

A) D. Carolina Elisa do Amaral Rocha, casada com seu primo Antonio de Assis Pacheco;

B) José Elias do Amaral Rocha Junior;

C) D. Anna da Rocha Fajardo, casada com o dr. Arthur Fajardo, residente em S.Paulo.

IV - Filhos de d. Josephina de Carvalho Pacheco:

A) Francisco de Assis Pacheco Netto, formado em Direito;

B) Diogo de Assis Pacheco;

C) Juvenal de Assis Pacheco, casado com d. Esther Fernandes Pinheiro;

D) Antonio de Assis Pacheco;

E) Oscar de Assis Pacheco, capitão-tenente da Armada, casado com d. Agar Fernandes Pinheiro;

F) D. Maria José de Assis Pacheco, casada com o dr. Rogerio Fajardo;

G) Silvio de Assis Pacheco, casado com d. Adelaide Carneiro.

V - Filhos do coronel Bento José de Carvalho;

A) D. Candida Elisa de Carvalho, casada com Carlos Melchert;

B) Diogo José de Carvalho, formado em Engenharia, casado com d. Eugenia Month;

C) Bento José de Carvalho Junior, casado com d. Angela Dias de Aguiar;

D) José de Carvalho Silva;

E) Adolfo Julio de Carvalho;

F) D. Dulce de Carvalho;

G) Gumercindo de Carvalho;

H) João de Carvalho. 

[...]


NOTAS:

[1] A 14 de maio de 1726.

[2] Posto a que foi promovido a 4 de abril de 1777. Antes era ele capitão de Infantaria Auxiliar da Praça de Santos, posto para que foi nomeado em 1766.

[3] No volume primeiro, página 291, expomos a razão por que reputamos inverídico este pormenor.

[4] É engano. Exerceu esse cargo no triênio de 1758 a 1761, em substituição de João José da Silva, e foi substituído por João Correia de Oliveira - de 1762 a 1764.

[5] É também engano. Até 1771, o escrivão era José Anastácio de Oliveira. A 4 de julho desse ano, o governador d. Luís António nomeou Bonifácio José para substituir interinamente o serventuário efetivo, e nessa interinidade ainda se achava ele em 15 de fevereiro de 1773.

[6] Tendo enviuvado, tomou ordens sacras, mas, por concessão especial do Santo Padre, continuou a exercer a medicina em sua terra natal. Vide sua biografia no volume primeiro.

[7] Faleceu a 8 de fevereiro de 1847, e deixou as seguintes filhas, legitimadas pela Mesa do Desembargo do Paço:

A) Dona Delphina Henriqueta.

B) Dona Maria Zelinda de Andrada, casada com Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada, seu primo, por ser filho de uma irmã de  Dulce Patricio, Dona Bárbara Joaquina Aguiar de Andrada. Quanto à descendência de dona Maria Zelinda, ver - Netos de Dona Barbara.

[8] Sobrinha e afilhada de batismo.

[9] Faleceu solteira.

[10] Faleceu solteiro, mas deixou um filho natural do mesmo nome, que se casou com dona Narcisa Cândida, filha natural de José Bonifácio, o Patriarca.

[11] Suprimimos as restantes linhas biográficas, porque tudo quanto diz respeito a José Bonifácio, António Carlos e Martim Francisco está registrado no volume primeiro, quanto aos fatos anteriores à Independência, e no segundo quanto ao que lhes aconteceu durante e depois da fundação do Império. Pelo mesmo motivo, suprimimos também os documentos anexados pelo genealogista, os quais vão estampados no lugar oportuno desta obra.

[12] No claustro do Convento do Carmo. Estivera anteriormente na Igreja do mesmo Convento, na capela-mor.

[13] Carlota Emília.

[14] Vide biografia de Alexandre Vandelli, no volume primeiro, página 338, nota 4.

[15] Este nome lhe foi dado em homenagem à esposa de d. Rodrigo de Sousa Coutinho, conde de Linhares, grande amigo de José Bonifácio. Vide no volume primeiro a biografia de Martim Francisco, página 552.

[16] Filha natural, provavelmente adulterina, de José Bonifácio, mas por ele legitimada legalmente.

[17] Filho natural de Francisco Eugénio de Andrada, irmão mais novo de José Bonifácio.

[18] Na ordem dos nascimentos, é o sétimo filho do casal Andrada.

[19] É essa a data de seu batizado, conforme documento que publicamos no primeiro volume.

[20] Anteriormente: escrivão vitalício da Ouvidoria de S. Paulo e auditor geral das Tropas da Capitania.

[21] Anteriormente: ouvidor nomeado para a Comarca de S. Paulo, cargo de que não chegou a tomar posse em virtude dos acontecimentos que narramos no volume primeiro, sob o título - Um crime nas trevas (página 469).

[22] Já demos no volume primeiro (página 488, nota 5 e página 511, nota 1) as razões por que duvidamos de sua comparticipação nesse projeto que nem começo de execução chegou a ter.

[23] É o soneto À Liberdade, que estampamos no volume primeiro, e, por isso, suprimimos aqui.

[24] No patriótico intuito de trasladar para a terra natal os seus despojos, tem a Municipalidade de Santos empenhado esforços inutilmente. Não foi sequer encontrado no Arquivo do Mosteiro assentamento algum relativamente à sua inumação.

[25] Suprimimos os trechos deste discurso porque figuram noutro lugar desta obra.

[26] E afilhada de batismo, conforme dissemos já.

[27] Na casa histórica da Rua Direita, que figura no recenseamento da época com o número 21.

[28] Suprimimos o histórico das homenagens prestadas pela imprensa e várias corporações ao segundo António Carlos, porque pouco interesse tem para o objetivo deste estudo genealógico.

[29] Nasceu em junho de 1775 e batizou-se a 27 do mesmo mês e ano na Matriz de sua terra.

[30] Suprimimo-los porque figuram no volume segundo desta obra.

[31] Não nasceu tal em Marselha, mas sim no Cantão de Mussidan, arrondissement de Ribévac, no Departamento de la Dordogne. Aqui transcrevemos uma certidão a respeito: "Certifico que revendo o livro de Baptisados da Parochia de Santos, do anno de 1840, existente nos Archivos da Curia Metropolitana, á fls. 79 verso encontrei o assento do teôr seguinte: - "Martim Aos vinte e hum de Janeiro de mil oito centos e quarenta por documentos, que me aprezentou o Illustrissimo Senhor Martim Francisco Ribeiro de Andrada Junior, em que se verifica o seo Baptizamento no Reino da França lanço neste assento o seguinte - Aos quinze de Junho de mil oito centos e vinte e sinco na Cidade de Macidan Departamento de Dordoghne Reino da França foi baptizado na forma da Igreja Romana Martim Francisco Ribeiro de Andrada, filho do Excellentissimo Ministro da Fazenda deste Imperio Martim Francisco Ribeiro de Andrada, e de sua mulher a Excellentissima Dona Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada; neto por parte paterna do Coronel Joze Bonifacio digo do Coronel Bonifacio Joze de Andrada, e de sua mulher Dona Maria Barbara de Andrada já fallecidos; e pela materna do Conselheiro Joze Bonifacio de Andrada e Silva, e de sua mulher Dona Narciza Emilia de Andrad e Silva tão já fallecidos; forão padrinhos os ditos seos Avos o Conselheiro Joze Bonifacio de Andrada e Silva, e sua mulher Dona Narciza Emilia de Andrada e Silva. - Joze Antonio da Silva Barboza." - Nada mais continha o sobredito assento a cujo original fielmente me reporto e dou fé. - S. Paulo, 19 Novembro 1921. - F. de Salles Collet e Silva - Archivista da Curia metropolitana".

[32] Eis a certidão respectiva: "Certifico que revendo o livro de Baptisados da Parochia de Santos, do anno de 1843, existente nos Archivos da Curia Metropolitana, a fls. 98 verso encontrei o assento do teôr seguinte: - "Joze Bonifacio de Andrada e Silva. Aos sinco de Abril de mil oto centos e quarenta e tres nesta Cidade de Santos, por documentos, que me aprezentou o Illustrissimo Senhor Coronel Martim Francisco Ribeiro de Andrada, em que, nos quaes se verifica o Baptismo de seo filho Joze Bonifacio de Andrada e Silva celebrado no Reino de França, lanço neste livro o seguinte - Aos dous de Janeiro de mil oito centos e vinte e oito na Cidade de Bordeos, Comune de Talente foi baptizado, e posto os Santos Oleos Joze Bonifacio de Andrada e Silva, nascido aos oito de Novembro de mil oito centos e vinte e sette, e aprezentado aos Mairie no dia onze do mesmo mez, filho legitimo do Illustrissimo Senhor Coronel Martim Francisco Ribeiro de Andrada e da Illustrissima Senhora Dona Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada; neto pela parte paterna do Coronel Bonifacio Joze de Andrada, e de sua mulher Dona Maria Barbara de Andrada, ambos fallecidos; e pela materna do Conselheiro Joze Bonifacio de Andrada e Silva, e de sua mulher Dona Narciza Emilia de Andrada e Silva, e para constar lancei este assento. Joze Antonio da Silva Barboza." - Nada mais continha o sobredito assento a cujo original fielmente me reporto e dou fé. - S. Paulo, 19 Novembro 1921. - F. de Salles Collet e Silva. - Archivista da Curia Metropolitana".

[33] Por não importarem à natureza do assunto, suprimimos os artigos necrológicos que se seguiam às notas genealógicas.

[34] Faleceu "ethica", aos 19 anos de idade, em Santos, aos 25 de novembro de 1848.

[35] Grande poeta, sobrinho de Gonçalves Dias. Falecido a 29 de março de 1889, em S. Paulo. Deixou descendência, como se verá dos nossos Novos Apontamentos, publicados adiante.

[36] Suprimimo-las, por não interessarem ao nosso objetivo.

[37] Pela ordem natural do nascimento, está colocada em quarto lugar na descendência do casal Andrada.

[38] Cabe-lhe o sétimo lugar na descendência de dona Bárbara, e não o segundo.

[39] O seu lugar é o quinto na ordem cronológica dos nascimentos, e não o terceiro.

[40] Cabe-lhe o segundo, e não o quarto lugar.

[41] Rita Olívia é o nome que se encontra no assentamento de seu matrimônio, no livro paroquial respectivo. Rita Leocádia é como consta dos vários recenseamentos locais; e assim se chamava sua avó paterna (vide volume primeiro, página 299, nota 1). O seu lugar na descendência é o quarto e não o quinto.

[42] No registro de seu casamento, figura com os nomes de Joaquim Justiniano.

[43] Miquelina Solano, filha de Innocêncio Solano e sua mulher dona Maria Joaquina. Joaquim Justiniano e dona Miquelina eram parentes no terceiro grau de consangüinidade em linha transversal.

O autor deixou de consignar o nome do oitavo filho de dona Bárbara, chamado João Feliciano da Costa Aguiar, e falecido aos 26 anos de idade. Assim também não incluiu nos seus apontamentos Maria e Viriato, colocados respectivamente em 3º e em 9º lugar. Embora tivessem estes morrido, provavelmente, em tenra idade, integramo-los nos novos apontamentos que vão insertos adiante.

[44] Jesuina Rita.

[45] Casada, como já dissemos, não com o marechal Cândido Xavier de Almeida e Sousa, mas com seu filho legitimado Antonio Cândido Xavier de Almeida e Sousa.

[46] Esta dona Amélia é que foi contemplada com um dos dotes de 300$000 réis, instituídos em testamento pelo padre Patricio em favor de duas órfãs de pai ou de mãe, que tivessem boa conduta e costumes puros (vide volume primeiro, página 309). Não sabemos quem seja ao certo este Charles Glenie, mas provavelmente é filho do outro de igual nome que se casou, segundo informa o próprio genealogista, com dona Leonor da Costa Aguiar, tia materna de d. Amélia.

[47] Casado com dona Miquelina Solano.

[48] Casou-se e deixou descendência, particularidade que o autor omite, mas que nós damos em nossos Novos Apontamentos, publicados adiante.

[49] Deixou descendência, que o autor não cita, mas que nós incluímos nos aludidos Novos Apontamentos. É atualmente viúva.

[50] Também deixou descendência, omitida pelo autor mas incluída por nós nos Apontamentos que se seguem.

[51] Casou-se, mas não tem filhos, como se verá adiante nos Novos Apontamentos.

[52] Este filho tem descendência, como adiante se verá.

[53] Já falecido.

[54] Alice Aguiar de Andrada Peixoto Duarte.

[55] Em os Novos Apontamentos que vão em seguida damos os nomes de todos os filhos, mortos ou vivos, segundo a ordem de seu nascimento.

[56] Casada com Charles Glenie.

[57] Damos adiante em nossos Novos Apontamentos a relação completa destes filhos e seus descendentes.

[58] Idem.

[59] Idem.

[60] Idem.

[61] Idem. O autor omitiu o nome de Álvaro Martins dos Santos, que faleceu solteiro, e o de Carlos Martins dos Santos, casado, que deixou descendência, como depois se verá.

[62] Filho natural.

[63] Filho natural.

[64] O seu lugar é o quarto na descendência do casal.

[65] É padrinho de batismo.

[66] O seu lugar é o primeiro, pela ordem dos nascimentos.

[67] Ocupa o terceiro lugar.

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