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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
O bairro das bananas

Texto publicado no caderno especial Cubatão 56 anos de Emancipação do jornal cubatense Acontece, em 8 de abril de 2005:


Foto cedida a Novo Milênio por Arlindo Ferreira

Bananas que valem ouro

Antes de ganhar a denominação de bairro Vila Nova, a região entre a Via Anchieta e a Avenida Nove de Abril (então Avenida Bandeirantes), e a faixa de canalizações de adutoras, era ocupada por manguezais, bananais e alguns sítios. Havia também uma pequena vila com uma capela próxima ao Curtume, além de olarias. A área era integrada por uma parte do Sítio Piaçagüera, pelos terrenos denominados lotes 14 e 15 (com área de 269.900 m²) e por pequeno lote adquirido pela vendedora da Companhia Santista de Papel.

Naquela época, devido às condições climáticas favoráveis, o cultivo da banana era um produto de grande expressão econômica em toda a Baixada Santista.


Transporte de banana cubatense, em 1950
Foto cedida a Novo Milênio por Arlindo Ferreira

Em Cubatão, a cultura da banana foi introduzida por Henrique Muniz de Gusmão Brunken, posteriormente generalizou-se por todos os sítios da localidade. Em 1949, a lei nº 12 sancionou feriado municipal o dia 13 de setembro para comemorar o "Dia da Banana". Em 1953, ela foi revogada. Ao lado da atividade agrícola, a extração de areia e as pedreiras, compunham outra fonte de renda par a cidade e cuja prática ainda subsiste.

Reconhecendo a importância histórica da economia municipal, desde 2002 no mês de março é comemorada a "Festa da Banana" e o aniversário do bairro Vila Nova.


A única riqueza da cidade eram os bananais
Foto cedida a Novo Milênio por Arlindo Ferreira

Veja também:
No lugar das bananas, aço e petróleo

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