Internet mostra o perigo
da febre amarela e da dengue
Carlos Pimentel Mendes
editor
Santos tem
até hoje marcas bem visíveis das inúmeras epidemias
que assolaram a região no início do século: o cemitério
do Saboó, criado porque o do Paquetá não suportava
mais tantos sepultamentos, e o sistema de canais de drenagem que em
agosto completa 70 anos de existência.
Enquanto as autoridades se preocupam
em divulgar informações sobre a dengue, outro perigo ameaça
a cidade: a volta da febre amarela. Que, desta vez, ironicamente, poderá
chegar à região por via aérea (através dos
aeroportos paulistas), e se espalhar rapidamente (o mosquito transmissor
é o mesmo da dengue), fechando em seguida o porto de Santos ao comércio
internacional e obrigando à criação de um cordão
de isolamento sanitário da Baixada Santista.
Embora o médico Meyer Reznik,
que atua no atendimento a tripulantes de navios, nunca tenha encontrado
entre os marinheiros que chegam a Santos casos de febre amarela ou dengue,
o alerta foi feito pela Saúde do Porto, e pesquisas na Internet
demonstram a importância de se acabar com a presença do mosquito
Aedes aegypti na região.
Veja mais:
Febre
amarela & dengue, via Internet
Marcas
que a História deixou
O
que é a doença (e sua possível cura)
Quem:
médico Meyer Reznik
Esta série de matérias
foi publicada originalmente pelo autor
no caderno Informática
do jornal A Tribuna de Santos/SP em 15/4/1997
Foi mantido o texto original
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