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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/20/00 22:35:36
Internet mostra o perigo 
da febre amarela e da dengue

Carlos Pimentel Mendes
editor

Santos tem até hoje marcas bem visíveis das inúmeras epidemias que assolaram a região no início do século: o cemitério do Saboó, criado porque o do Paquetá não suportava mais tantos sepultamentos, e o sistema de canais de drenagem que em agosto completa 70 anos de existência. 

Enquanto as autoridades se preocupam em divulgar informações sobre a dengue, outro perigo ameaça a cidade: a volta da febre amarela. Que, desta vez, ironicamente, poderá chegar à região por via aérea (através dos aeroportos paulistas), e se espalhar rapidamente (o mosquito transmissor é o mesmo da dengue), fechando em seguida o porto de Santos ao comércio internacional e obrigando à criação de um cordão de isolamento sanitário da Baixada Santista. 

Embora o médico Meyer Reznik, que atua no atendimento a tripulantes de navios, nunca tenha encontrado entre os marinheiros que chegam a Santos casos de febre amarela ou dengue, o alerta foi feito pela Saúde do Porto, e pesquisas na Internet demonstram a importância de se acabar com a presença do mosquito Aedes aegypti na região.

Veja mais:
Febre amarela & dengue, via Internet
Marcas que a História deixou
O que é a doença (e sua possível cura)
Quem: médico Meyer Reznik


Esta série de matérias foi publicada originalmente pelo autor 
no caderno Informática do jornal A Tribuna de Santos/SP em 15/4/1997
Foi mantido o texto original