Chuvas de verão impulsionam
vendas
As tradicionais
chuvas de verão no Brasil não significam apenas prejuízos:
as vendas de produtos eletrônicos - como modens, estabilizadores
e no-breaks - vêm disparando nas últimas semanas, impulsionando
os negócios de várias empresas.
A explicação é
simples. As casas e os prédios localizados em várias cidades
do país são equipados com pára-raios que protegem
a estrutura dessas construções, porém a parte elétrica
desses edifícios continua desprotegida de qualquer variação
brusca na corrente. Com isso, grande parte dos equipamentos acaba se queimando.
Apenas em janeiro/2001, a Officenet,
especializada na comercialização de materiais de escritório
e informática para pequenas e médias empresas, registrou
um aumento de 150% nas vendas de no-breaks e 120% em estabilizadores. “As
fortes chuvas prejudicaram os computadores, atrapalhando a produtividade
de várias empresas”, diz Marcílio Pousada, vice-presidente
da Officenet. ”Após cada dia de chuva, sempre registramos uma maior
procura por produtos para proteger esses aparelhos”.
Segundo estudos do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil mantém o titulo de campeão
mundial dos relâmpagos, com 100 milhões de raios por ano,
número três vezes maior que os Estados Unidos.
Como o fim das chuvas deve acontecer
somente em março, as empresas estão de olho em novos negócios.
A Officenet colocou em oferta este mês no seu site o no-break
bivolt TS Shara, ao preço de R$ 209,00. “Aproveitamos a chuva para
criar novas oportunidades de negócios, impulsionando ainda mais
nossas vendas”, diz Pousada.
Veja mais, sobre raios e computação,
neste especial publicado em 2/1998:
Oh!
Raios!
"Aterramento
das edificações no Brasil é simplesmente aterrador"
Futebol
não combina com tempestade elétrica
Pesquisas
reformulam antigos conceitos
Fatos
curiosos sobre raios e trovões
Um
glossário eletrizante |