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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - PESCA
Pesca santista... profissional (1)

Embora sendo uma das mais antigas atividades humanas, a pesca pouco se profissionalizou em meio milênio na Baixada Santista
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Registrada na região há mais de cinco mil anos - através dos sambaquis ainda preservados -, e praticada largamente pelos indígenas, a atividade pesqueira continuou artesanal mesmo com a chegada dos europeus. A caça às baleias existiu em Bertioga e foi tema de um estudo de José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentado na Europa no século XIX, mas depois rareou até desaparecer, por volta de 1830. Restou a pesca propriamente dita, sempre em pequenos barcos, raros em caráter profissional.

Apenas na segunda metade do século XX ocorreu um incremento nessa atividade, como registrou o médico veterinário Joaquim Ribeiro de Moraes, em artigo publicado pelo jornalista Olao Rodrigues em seu Almanaque de Santos - 1971 (editado por Ariel Editora e Publicidade, em Santos/SP, com impressão W. Roth & Cia. Ltda., da capital paulista):

Aconteceu na pesca em São Paulo

Joaquim Ribeiro de Moraes – médico veterinário

A pesca é a mais antiga profissão do homem, pois mesmo a organização social mais modesta e primitiva, a tribo nômade, possuía guerreiros, caçadores e pescadores. As necessidades de nutrição levavam ao exercício dessas atividades como especialidade dentro da própria tribo.

Os índios, primeiros habitantes do Brasil, viviam agrupados em tribos, deslocando-se periodicamente para áreas diferentes, servindo-se dos alimentos que encontravam ao redor do lugar, praticando caça e pesca. Em suas andanças estacionavam próximo da água, onde dispunham dos elementos essenciais à manutenção da vida. É oportuno notar que não tinham grandes exigências, vivendo em relativo equilíbrio com o meio onde se encontravam. A pesca apenas se iniciava.

A vinda dos portugueses originou outras condições na região, com o início da formação de pequenas vilas, cultivo da terra e criação de animais domésticos. Mais civilizados, trouxeram algumas técnicas que chegaram a alcançar a pesca, como tecer redes, melhorando os sistemas até então conhecidos de capturas do pescado, começando o uso de aparelhos propriamente ditos. Porém, o consumo ainda era local.

Passaram-se os anos, e o progresso da navegação, bem como as conquistas da tecnologia, chegaram ao país, tanto pelo espírito empreendedor de algumas pessoas como igualmente pelo resultado lógico dos conhecimentos do ramo de alguns imigrantes, dando outro impulso à exploração dos recursos marinhos. Assim, chega-se até o período em que o consumo passa também a cidades mais distantes.

A essa altura, para um entendimento melhor, torna-se interessante falar das condições fundamentais para o incremento das capturas, a fim de se compreender por que nosso povo não acompanhou nesse campo o mesmo nível dessas atividades em Portugal e outros países.

Inicialmente, a formação de centros urbanos de alguma densidade de população é essencial, por formar o mercado consumidor do alimento, quando a produção for mais expressiva. As estradas, interligando as cidades e portos pesqueiros, é outro aspecto importante. A rede distribuidora, dispondo do rio para oferecimento de gelo e armazenagem do gênero em tela, encerra o sentido econômico exigido pela produção. Sabemos que a produção de qualquer mercadoria que não encontra escoamento pelo consumo é motivo de fatal restrição a outras iniciativas.

Por outro lado, não fugimos ao que aconteceu a outras partes do mundo, cuja história se repete, sucedendo praticamente as mesmas coisas ocorridas em outras áreas geográficas. No começo, as capturas limitavam-se à posição do pescador apoiado em terra firme, tanto à beira-mar como às margens dos rios e lagos. Mais tarde, a navegação conduz a pontos próximos, empregando canoas. Finalmente, barcos motorizados levam o profissional a zonas distantes, onde a densidade de peixes é compensadora, possibilitando a grande produção. Dessa forma, a pesca costeira atravessa todo o litoral, para atingir o alto-mar e regiões longínquas. As embarcações a remo e a vela foram seguidas pelo uso de energia proveniente do carvão, gasolina e óleo diesel.

Fazendo-se uma comparação do grau de civilização alcançado no País com os fatores apontados para o desenvolvimento desse setor, tem-se idéia da categoria possível na época. Agora, podemos dizer da provável contribuição dos índios, portugueses e japoneses ao progresso dessas atividades, numa análise bem panorâmica. Os historiadores informam que os escravos negros, ao redor do século XVI, exerciam trabalhos de empregados domésticos, carregadores nos portos, agricultura e auxiliares no comércio. Nesse particular, não deram colaboração.

Os primeiros habitantes da região contribuíram com o grau que sua civilização permitia. Os índios não tinham elementos para produção mais intensa, mesmo porque não era preciso. Seus utensílios eram simples. A princípio, flecha, fisga, lança, arpão, garatéia, armadilhas (covo, cerco fixo) e anzóis de osso ou de madeiras resistentes. Depois, sob a influência dos portugueses, empregaram as redes, pois aprenderam a tecê-las e colocaram ferro nos anzóis e fisgas.

Varnhagem, historiador famoso, refere-se à época afirmando que "a princípio os colonos adotaram os mesmos usos e costumes dos índios, inclusive a caça e pesca"; Rocha Pombo diz da "vintena do peixe", como direito do donatário da Capitania, em 1532. Revelava a existência da venda de pescado e os ônus desse comércio, logo numa atividade que mal começava.

Outras referências de Rocha Pombo devem ser transcritas, quando falou do progresso da região, em 1570, dizendo das "Colônias de Iguape, Cananéia e Itanhaém, instaladas nas aldeias dos índios e vivendo do comércio, pesca e agricultura, como cana-de-açúcar e mandioca, bem próximo de São Vicente, com seus núcleos Santos e São Paulo, com indústria pastoril de pequena monta". Assim posto, verificamos que a pesca marcou sua presença logo após a descoberta do País, contando somente com as artes de pesca dos gentios.


Pescando com rede nas praias santistas, na década de 1950
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, 3º vol., 1996, Gráfica Prodesan, Santos/SP

Mais tarde, começaram a chegar pescadores portugueses entre os imigrantes, pessoas que, vivendo à beira-mar na Europa, tinham alguns conhecimentos da matéria e até mesmo hábitos de marinheiros. Avançavam mar adentro, por empregar aparelhos mais requintados à vista dos usados até então, mas sempre dentro de uma navegação litorânea muito próxima da costa. A produção ainda era pequena, mas um tanto superior ao volume anterior.

Foi assim que apareceram a pargueira (linha de fundo de vários anzóis verticais), a linha de fundo (colocada com um peso para alcançar o solo submerso), o espinhel (vários anzóis em sentido horizontal), tresmalho (conforme a própria denominação, tinha três malhas), arrastão de praia, picaré, arrastão de parelha de barcos, rede de espera, caçoeiro, camaroeiro (tipo funil), corrico e tarrafa. Muitos aparelhos existentes agora são provenientes desses mesmos, como feiticeira, capote, malhão, tróia, minjuada etc.

Passaram muitos anos e depois da guerra, pouco antes de 1930, os imigrantes japoneses vieram intensificar a pesca paulista, trazendo ainda a rede quadrada para o arrastão de parelha, o cerco flutuante e em 1957, o espinhel de longo alcance, com mais de quatro quilômetros de extensão, especial para a captura do atum. Por último, a importação de barcos americanos, do tipo mexicano, empregou o trawl de porta de duas redes, há cinco anos (N.E.: portanto, em 1966).

A precisão de datas não foi possível, pois é muito difícil encontrar documentos a esse respeito. Entretanto, as condições economico-sociais da região, na época, podem ser índice nesse particular. Vamos apresentar alguns dados colhidos em Santos.

As organizações que se criavam talvez pudessem demonstrar o que vinha acontecendo, porque até certo ponto refletiam o setor privado e a Administração Pública.

As instituições particulares compreenderam: Colônias de Pescadores, em 1921; Associação dos Armadores de Pesca, em 1940; Cooperativa de Pescadores (mercado), 1945; Sindicato dos Pescadores, em 12/10/1951; Cooperativa Mista de Pesca Nipo-Brasileira, em 19/5/1953; Cooperativa Atlântica de Pesca, em 23/6/1957; Associação Profissional dos Armadores de Pesca, em 7/4/1959; Revista Nacional da Pesca, em 1959; Jornal da Pesca, em 29/6/1967; e Associação Profissional da Indústria da pesca, em 29/7/1969.

As instituições oficiais foram criadas: Instituto de Pesca Marítima, em 2/2/1928 (inicialmente como Escola de Pesca do Guarujá, transferida para Santos em 1931; em 1932 passa a Instituto de Pesca, com atribuições do estudo da pesca); Instituto Oceanográfico, em 1944; Aquário Municipal de Santos, em 2/7/1945; Caixa de Crédito da Pesca, em 16/2/1946; Museu de Pesca, em fevereiro de 1950; Entreposto Federal de Pesca, em 23/1/1958; Sudepe, em 11/10/1962 (conseqüência da transformação da antiga Divisão Federal de Caça e Pesca, fundada com a Caixa de Crédito da Pesca); Cibrazem, em 1/9/1966. Em 28/2/1967 é criado o incentivo fiscal para este setor econômico.

Procuramos entrevistar os pescadores mais antigos, para solidificar nosso tema. As referências apontam embarcações médias, de 10 a 15 mastros, conduzidas a remo e a vela, usadas particularmente por pescadores portugueses. Assim, Jorgina, de João Serrador; Formosa, de Maneco da Luz e Bijupirá, de Machusqueira, por volta de 1910. Pescavam de linha e espinhel de 30 a 60 anzóis, mas quando faltava isca se dedicavam ao tresmalho, malhão e arrastão de barco. Mais tarde, esse tipo de barco recebeu motor de centro, a gasolina.

Entretanto, os navios Altivo, Audaz e Avante, movidos a carvão e de cerca de 40 toneladas líquidas, são apontados como pioneiros da pesca intensa, na grande produção, descarregando no cais, próximo à rampa do Mercado Velho, em 1915. A guerra determinou a alta do custo do carvão, e esses navios foram desarmados e entregues a outras atividades.

Passada a Guerra, outra tentativa de produção maior foi feita, com barcos movidos a óleo, dispondo de mais de 50 toneladas líquidas. Em 1922, José Novita traz o Comandante Loretti e pouco depois Carlos Netto adquiriu o Laboremus, sendo que em 1927 o industrial Matarazzo compra o Ermelindo Matarazzo. Embarcações de envergadura, grande tonelagem líqüida, pedindo boa organização comercial e praça consumidora adequada, não obtiveram êxito.

A essa altura, foi organizada praticamente a primeira empresa de pesca, ao redor de 1930, a Companhia Brasileira de Pesca, reunindo: Carlos Netto, José Novita, Teodureto Souto, Molinari, Percchiavalli (Pepino) e Right. Constituiu excelente experiência e bom exemplo para as firmas futuras. É indispensável acentuar que as empresas não tinham até aquele momento uma organização conveniente.

Todavia, em 1928 despontaram os japoneses da Ponta da Praia, empregando as famosas parelhinhas de barcos, praticando o trawl, com embarcações de 7 a 9 metros e descarregando na Ponta da Praia, no meio da água, por intermédio de dalas. Foram eles: Nakai, Ono, Kikusho, Oshida e mais tarde Okomura e Utah. Saíam ao despontar do dia e regressavam ao anoitecer, dando quatro lances. Hoje saem dia alto e regressam depois das 3 horas, dando apenas três lances.

O primeiro barco a descarregar na Bacia do Mercado foi Bororó, do Rio de Janeiro, em 1933, trazendo sardinhas. Essa descarga exigia que o navio arriasse o mastro para passar as pontes do canal que ligava o Estuário à Bacia. A partir dessa data passaram a construir barcos de 15 a 18 metros, descarregando na Bacia do Mercado, em pesca de traineira e trawl, numa produção melhor de pescado. O mercado de São Paulo começara a oferecer uma organização mais adequada, funcionando no Mercado Velho, próximo ao Parque Dom Pedro, onde se localizava o mercado dos atacadistas de cereais.

Os primeiros pescadores de linha, famosos até hoje, 1910, foram João Serrador, Maneco Praiano, Franklim, Machusqueira e mais tarde Juca Felipe. Foram os localizadores de parcéis.

O arrastão de praia ficou famoso na Praia Grande, onde até boi pescava (arrastavam os cabos das redes), em 1920, com Estevam Martins, João Serrador e Skimasu. Mais tarde apareceram Vicente Molinari e José de Oliveira (Zeca). Alfredo Loebkushi foi o pioneiro da sardinha em Santos, em 1933. O cerco flutuante apareceu em São Paulo ao redor de 1940. O cerco fixo de tainhas começou com mais intensidade dentro do Rio Itaguaré, com Joaquim Tavares em 1934, seguindo-se-lhe José Maria Araújo.

O comércio assume papel saliente na conjuntura econômica. O pescado começou a ser negociado em São Paulo de forma mais regular à altura de 1918, transportado por trem, sendo que do Rio de Janeiro vinham para Santos sardinhas, que serviam de isca e de alimento humano. O aproveitamento da Estrada Velha começou mais ou menos em 1920, empregando-se caminhões pequenos, transportando de Santos cerca de 20 caixas de mais ou menos 60 quilos. Figuravam em 1923 nesse mister os srs. Miguel Albano, Brasílio Paraniello, Salvador e Vicente Molinari, agora como serviço de rotina.

O Mercado de Santos começou há muitos anos no Moinho Velho e alguns anos depois veio para a faixa do cais próximo da rampa do Mercado, para em 1908 ser construído o Mercado Velho e em 1/11/1957 passar a Mercado Novo. O Mercado Velho chegou a contar com vinte bancas.

Samu Ueda foi o primeiro comerciante em São Vicente, pouco antes de 1930. Há cerca de 15 anos Carlos Tavares instalou redistribuição de pescado em Campinas para o Interior. Quanto aos comerciantes mais antigos do Mercado, já estão apontados praticamente em linhas acima.

O leilão de peixes foi iniciado em 1921 no Mercado Velho, por Alexandre Câmara, Viriato Teles Novo e os irmãos Molinari (Salvador e Napoleão); mais tarde apareceu Vicente Molinari. O pescado era derrubado da caixa no chão e dividido a olho em 4 lotes, sem pesagem. A pesagem das caixas nasceu com a Mepesca, em 1942.

As peixarias foram iniciadas pouco antes de 1930, quando da atuação dos barcos Com. Loretti, Laboremus e Ermelindo Matarazzo. Porém, as grandes oscilações dos preços na praça e irregularidades de produção, ora muito abundante e outra vez totalmente falha, determinaram seu fechamento. Em 1942 a Mepesca iniciou fase mais sólida nesse particular, com organização modelar e bom controle.


Fábrica de Gelo Vila Mathias, na Rua Senador Feijó, esquina com a Rua João Éboli, em 1930
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, 3º vol., 1996, Gráfica Prodesan, Santos/SP

O gelo surgiu em Santos em 1915, com o Frigorífico de Vila Matias, seguindo-se pouco depois os frigoríficos Itororó, Cristal e, bem mais tarde, o Alonsoares e Antarctica. Em 1949 foi construída a Gelinda. Os três primeiros já não existem mais. Tomaiose iniciou a fabricação de gelo no Guarujá e os irmãos Yamamuti, em São Vicente, há cerca de 20 anos.

A confecção comercial de redes teve início com Nakai e Skimaso, em 1925, e mais tarde Matsumoto. Todos eles japoneses da Ponta da Praia, recebendo encomendas de redes e de aparelhos de pesca.

Trazemos nesta oportunidade uma lenda do Litoral. Dizem em Ubatuba que José de Anchieta, na Confederação dos Tamoios, em 1560, quando a fome já atormentava os índios, avistara do alto de um monte, em Iperoig, as evoluções de um grande cardume de tainhas e teve a lembrança de mandar os índios entrar na água, dando os braços uns aos outros, formando uma armadilha em caracol. Assim, criara-se o cerco fixo. Essa mesma história, com pequenas alterações, é contada para Itanhaém, na Praia das Conchas.

A pesca progrediu lentamente em São Paulo, dispondo apenas dos recursos próprios, com os meios que ela mesma adquiria. Por outro lado, a falta de um legítimo cais para as operações de carga e descarga dos barcos sempre foi muito sentida, impossibilitando o emprego de navios de melhor porte e raio de ação. Assim, também pouco se pôde organizar a redistribuição do produto em São Paulo e no Interior. A Grande São Paulo é mercado consumidor que pode absorver volume de pescado bem superior ao atual, sem nos referirmos ao Interior, onde bons centros urbanos igualmente pedem melhor abastecimento do pescado.

A partir da fundação da Caixa de Crédito da Pesca houve alguns financiamentos, mas de pouca expressão. O impulso maior, neste particular, ocorreu a partir da criação dos incentivos fiscais, permitindo o aparecimento de muitas firmas, sendo que a maioria delas ainda está por concluir seus projetos.

O paulista jamais teve grandes tendências para o mar, ficando em posição desfavorável quando comparado ao catarinense e ao nortista, pois ambos se afastam da costa indo para lá da linha de navegação as canoas dos primeiros e as jangadas dos segundos. Na frota pesqueira paulista os catarinenses têm a maioria da tripulação, com mais de 50 por cento.

É interessante comentar a pesca no Rio e em São Paulo. O Rio de Janeiro é centro urbano denso que se desenvolveu quase ao mesmo tempo que São Paulo, mas encontrava-se à beira-mar, justamente no melhor porto pesqueiro, sem precisar de transportes de pescado, consumindo pescado fresco, na mesma praça. São Paulo tinha suas vistas para o Interior, com fartura de alimentos agrícolas e pecuária, longe do Litoral, com as dificuldades e transportes. O porto de pesca do Rio precedeu de muitos anos o similar paulista. Assim, o Rio organizou-se melhor, e sua população adquiriu mais o hábito de consumir peixes do que a paulista.

Acreditamos ter oferecido uma contribuição ao histórico da pesca em São Paulo. Quisemos mostrar dados e tecer considerações em torno do tema, a fim de que o próprio leitor possa ligar os fatos e concluir os acontecimentos históricos pertinentes.

O mar é manancial de alimentos protéicos praticamente inesgotável. Temos necessidade de armar barcos para viagens mais proveitosas, indo buscar as lagostas no Nordeste, a pescada e a merluza no Sul do Atlântico, o namorado e a garoupa no Mar Novo e, talvez, o bacalhau no Mar do Norte. Navios de mais de 1.000 toneladas líqüidas, dispondo então de legítimo porto pesqueiro.


Embarcações pesqueiras na rampa da Bacia do Mercado, por volta de 1940
Foto enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio

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