[05] Capela de Santo Amaro da Fortaleza da Barra Grande
Atualmente descaracterizada na parte interna, datando de 1742, segue o estilo colonial dos jesuítas, mas dessa forma de arte só restou a estrutura, pois, durante a restauração, retiraram o supedâneo e o altar
azulejado que tinha dois pequenos mosaicos de azulejos com São Miguel de um lado e do outro com Santo Amaro de origem muito antiga de tamanho médio e cores azuis, mais recentes na parte central o painel com cores azuis representando a primeira
missa.
Também se perdeu o oratório central, com características de meados do século XIX, que fora levado para a Capitania dos Portos; a imagem do orago foi
levada para o Museu de Arte Sacra de Santos, mas seu báculo de ferro foi retirado e levado para a imagem de gesso que representa Santo Amaro do Guarujá, de onde desapareceu, talvez devido ao peso.
Segundo um morador da praia da Santa Cruz dos Navegantes, que trabalhava de cozinheiro no Bar Chave de Ouro e frequentava o Amsterdam Bar, no
início dos anos 80, a própria população estaria pilhando a construção secular [06].
NOTA:
[06] Bar famoso que do final do século XIX chegou até os anos 90
quando, ao ser alargada a Rua João Octávio, o quarteirão foi demolido do número 10 até a Rua General Câmara. Aquele antigo estabelecimento ocupava a esquina dessas duas ruas, sendo visão obrigatória para quem passava de bonde. Esse mesmo senhor
disse que os moradores estavam pilhando as telhas do prédio e que alguns moleques haviam jogado um canhão ou dois ao mar em gente do mesmo forte, disse ainda que mantinha em sua casa bolas de canhão. |