Achada em águas santistas em julho de 1977, a fofoca, aliás, a foca - que seria duplamente batizada como Farofeiro e Krikri - conseguiu movimentar a cidade, "trocou de sexo", foi estampada em adesivos para enfeite de vidros de automóveis, alterou o quadro local de forças políticas na Câmara e até ganhou destaque em jornais paulistanos, ao se tornar um símbolo da oposição entre autoritarismo e democracia.
A foca Krikri, em foto do jornal Cidade de Santos feita em 6/7/1977
A foca não resistiu aos ferimentos da captura e, pouco tempo após, morreu no Aquário Municipal. Empalhada, virou atração no Museu de Pesca de Santos, que por sua vez também fechou depois por muito tempo. Na reabertura do museu, anos depois, Krikri ainda estava lá e voltou a ser exposta, mas já então poucos lembravam de sua história - que foi acompanhada de perto pelo editor de Novo Milênio, na época atuando no jornal Cidade de Santos (grupo Folha de São Paulo).
Adesivo para carros espalhado pela cidade de Santos pelo vereador Carlos Mantovani Calejon
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