Imagem: reprodução parcial da matéria original
Revive o futebol amador a sua era de fastígio
As causas que o infelicitaram no passado deram origem ao advento do
profissionalismo - Em franca progressão neste novo período
A Liga de Futebol Amador de Santos, um modelo de organização - Em 1943, essa
entidade realizou, com a participação de 65 clubes, 6 campeonatos regulares e 8 torneios eliminatórios, num total de 670 jogos! - Este ano, fazem
parte do calendário da L. F. A. os campeonatos de 8 divisões diferentes e 3 torneios eliminatórios - Um pouco da vida do futebol amador em sua nova
fase
O futebol amador teve a sua época de pleno fastígio
durante a existência da Liga Santista e mais tarde sob a orientação da Associação Santista de Esportes Atléticos, dominando soberanamente o ambiente
esportivo, absorvendo a atenção geral dos esportistas da cidade, numa expressão eloqüente de vitalidade e prestígio.
Mas, bem cedo, o futebol amador deixou-se ofuscar pelo brilho de sua luminosidade e
converteu-se em vítima dos seus próprios erros, sucumbindo ao peso dos vícios e da perversão do regime, cujos postulados e nobres finalidades não
soube manter e não defendeu para pôr a salvo da ambição e do interesse dos menos apegados à tradição essencialmente amadorista do nosso futebol,
permitindo que gradativamente se fosse infiltrando a mercantilização da prática futebolística.
A princípio, foi adotado aqui e ali, discretamente, para não ferir suscetibilidades, o
sistema de gratificações. Aos poucos, porém, foi desaparecendo o acanhamento e esse pernicioso sistema foi generalizando-se, a ponto de não mais se
fazer reserva sobre a sua aplicação.
Demasiadamente confiantes, então, os que assim procediam, com uma ingenuidade
imperdoável, não queriam crer que estavam infelicitando o futebol amador, cavando a ruína do regime, que, embora assentado em base sólida, de
respeito à tradição pela prática esportiva para a sua perfeição técnica e não convertê-la em transações comerciais ou meio de vida, não podia
resistir ao fascínio desse vício, que sub-repticiamente se alastrava, exercendo o seu domínio em quase todos os cantos.
O tempo, esse nosso bom conselheiro, evidenciou a imprudência que se havia cometido.
Tarde demais os clubes amadoristas perceberam o perigo a que se haviam exposto e, desesperados diante da situação de mistificação em que viviam,
desanimados diante da inutilidade dos seus esforços para combater o mal e aflitos pelos desregramentos do profissionalismo mascarado, que a pouco e
pouco ameaçava a sua estabilidade econômica, resolveram legalizar e dar forma concreta, corrigindo-lhe os defeitos, esse estado de incerteza.
Assim, surgiu o regime profissional, imprimiram-lhe regras e métodos, que, aliás,
demonstraram mais tarde, na prática, a sua improdutividade, pela situação deficitária dos clubes que o adotaram; provando que os males que hoje
afligem o profissionalismo não são conseqüência de desmazelos administrativos e sim dos erros de sua própria origem.
A diretoria da Liga de Futebol Amador de Santos e comissões auxiliares
Foto e legenda publicadas com a matéria
O ocaso do futebol amador - Com o advento do profissionalismo, o futebol
amador sofreu profundamente. Alguns clubes santistas, como o A.A. Americana, Brasil F.C., Clube
Atlético Santista, Esporte Clube Bandeirante e outros, fiéis aos seus princípios e à sua finalidade, se conservaram à margem do novo regime e
aos poucos passaram a ter existência meramente recreativa, desaparecendo a tradicional A.S.E.A.
Com o afastamento voluntário daqueles clubes, o futebol amador passou a ser cultuado
somente na várzea, onde os clubes, vivendo uma existência à parte, unicamente devotada ao seu ambiente, não sentiram a transição por que passara o
futebol de cima, ficando, portanto, indiferentes ao drama que se desenrolara entre os clubes maiores da cidade.
A várzea continuou a seguir o seu destino, em meio à sua modéstia, longe da febre do
profissionalismo, mas sendo-lhe útil, não deixando de fornecer elementos para os clubes do futebol remunerado.
Ressurgimento auspicioso - Em 1939, pelo decreto 10.409, de 4 de agosto, foi
criada a Diretoria de Esportes do Estado de S. Paulo, cujo aparecimento viria fazer ressurgir das névoas do passado, e reanimar-lhe, o futebol
amador.
Naquele mesmo ano foi criada a Comissão Central de Esportes da 21ª Região e designado
para presidi-la o sr. Álvaro de Sousa Dantas, que, juntamente com os seus companheiros de mandato, teve como primeiro cuidado procurar incentivar,
dentre outros esportes, o futebol.
O campeonato de 40, promovido pela C.C.E. - Dessa forma, foi realizado em 1940
o primeiro campeonato da nova fase do futebol amador, sob a orientação direta da Comissão Central de Esportes.
Foi uma satisfação ao ver novamente em atividade a Americana, o Atlético e o Brasil,
fazendo relembrar os saudosos tempos da Asea, todos eles cumprindo o seu programa, fiéis ao seu passado e à sua finalidade, que é a própria razão de
ser da sua existência.
O campeonato foi efetuado com grande entusiasmo, chegando à final, ambos com
possibilidades de triunfar, o Santos e a Americana.
A partida decisiva foi resolvida a favor da Americana, que teve a satisfação de ser o
primeiro clube campeão da nova fase, sagrando-se campeão do certame da C.C.E. o Santos F. Clube.
Na divisão juvenil, o Santos F. C. foi campeão.
O quadro principal de amadores da A.A. Americana com brilhante trajetória na LFAS
Foto e legenda publicadas com a matéria
A fundação da Liga de Futebol Amador - No ano seguinte, isto é, em 1941, foi
fundada a Liga de Futebol Amador de Santos. A diretoria eleita, com Aquiles Massa Neto à frente, tinha como vice-presidente Sebastião Menezes Pires.
Os secretários, geral, 1º e 2º, respectivamente, eram Eduardo Mariano Teixeira, Pérsio Massa e Araken Campos Pereira. Os cargos de 1º e 2º
tesoureiros foram confiados a Otávio Spagnuolo e Euclides Sampaio, desempenhando Eugênio Acácio as funções de diretor técnico.
Coube a esse grupo de esportistas a tarefa de organizar a entidade e encaminhar os
primeiros passos do futebol amador neste novo período de atividade.
Preparação dos campeonatos iniciais - A novel entidade teve um início
trabalhoso, como todo o princípio de qualquer empreendimento. A preparação, e logo a seguir a realização dos seus primeiros campeonatos, exigiu
daqueles diretores muito de esforço, dedicação e desinteresse.
Foram instituídas quatro séries: principal, varzeana, juvenil e infantil. Dessas,
entretanto, a última não pôde ser realizada, mas foi compensado esse imprevisto com o sucesso que produziram as demais.
American Coffee, o 1º campeão da L.A.F. - Os três campeonatos foram efetuados
com regularidade e o interesse com que o público acompanhou o desenvolvimento desses certames conduziu à evidência a simpatia popular pelo futebol
amador.
Foi campeão da divisão principal o C.A. American Coffee. Fundado no ano antrior,
filiou-se à L.F.A. e nesse primeiro ano cumpriu uma "performance" das mais brilhantes, conquistando com toda justiça o título pelo qual se
bateram 11 concorrentes.
Nas divisões varzeana e juvenil foram campeões, respectivamente, o Flor do Norte e o
Santos F. C.
Novas direções - Se houve sucesso na parte técnica do certame, o mesmo não
ocorreu com referência ao setor administrativo, pois a diretoria encabeçada pelo sr. Aquiles Massa Neto, que tão bem se vinha conduzindo na direção
da entidade, por uma questão de mera coerência, solidarizou-se com o sr. Álvaro de Sousa Dantas, que se demitira do cargo de presidente da Comissão
Central de Esportes, e renunciou coletivamente a 19 de julho, quando os campeonatos estavam em pleno desenvolvimento.
Os dirigentes demissionários, entretanto, não abandonaram imediatamente o seu posto.
Permaneceram até 27 de agosto, quando então confiaram os seus cargos ao novo presidente da C.C.E., dr. Constâncio Vaz Guimarães.
Daquela data até 25 de fevereiro de 1942, a Liga de Futebol Amador esteve sob a
orientação direta da CCE. Nessa ocasião, foi eleito presidente da entidade o sr. Sílvio Tolini e como vice-presidente o sr. Joaquim Augusto de
Oliveira, que tiveram um mandato de curta duração, pois a 27 de março o sr. Sílvio Tolini demitiu-se e, logo a seguir, o vice-presidente em
exercício assumiu a mesma atitude.
A 16 de abril, ainda em 1942, a CCE resolveu estabelecer a intervenção na L.F.A.,
nomeando seu interventor junto à referida entidade o sr. Aníbal Sousa, que se fez cercar de ótimos elementos, iniciando a tarefa de completar a
organização da entidade, volvendo com particular carinho a sua atenção para a realização dos campeonatos. Não só foram efetuados os certames das
divisões criadas no ano anterior, mas também foi instituída a divisão intermediária, formada pelos clubes melhor colocados no campeonato varzeano de
41, e a realização desse campeonato demonstrou, pelo seu sucesso, o acerto da iniciativa.
Feliz empreendimento - A nova administração da L.F.A., com o objetivo de
solucionar o angustioso problema de árbitros, criou a Escola de Juízes, oficializada pela Fed. Paulista de Futebol, funcionando o curso sob a
direção prática do sr. José da Silva Sousa e orientação do prof. Leopoldo Santana.
No ano passado houve o segundo curso de juízes, desta vez sob a direção do nosso
prezado companheiro de trabalho, Rubens de Ulhoa Cintra.
Foi uma iniciativa feliz, pois, com o grande número de jogos dos seus diversos
campeonatos, a L.F.A. encontrava dificuldades para designar dirigentes para cada encontro. Hoje, esse obstáculo foi contornado, contando aquela
entidade com um punhado de juízes formados pela sua própria escola.
Os campeonatos de 42 - Em 1942, a L.F.A. fez realizar cinco campeonatos, além
de um torneio eliminatório, contando com a participação de 44 clubes, num total de 318 partidas, assim discriminadas:
Divisão principal: 1ºs quadros, 46, 2ºs quadros, 52;
Divisão juvenil: 35;
Divisão intermediária: 1ºs quadros, 37, 2ºs quadros, 36;
Divisão varzeana: série verde: 1ºs quadros, 29, 2ºs quadros, 36; série amarela:
1ºs quadros, 21, 2ºs quadros, 21;
Torneio eliminatório, entre os clubes da divisão principal, 13 jogos.
Foram campeões os seguintes:
Divisão principal - Clube American Coffee; vice-campeão: A.A. dos Portuários.
Divisão intermediária - A.A. Palmeiras; vice-campeão: Praticagem Quadro;
campeão dos 2ºs quadros: Flor do Norte F. Clube.
Divisão varzeana - série verde: União Brasil F. Clube; vice-campeões: Osvaldo
Cócrane F.C. e Benjamim Constant F. Clube. Série amarela: E.F. Sorocabana F. Clube; vice-campeão: E. Clube Vila Paulista; Campeão dos 2ºs
Quadros: E. F. Sorocabana F. Clube.
Campeão absoluto da Divisão Varzeana em 1942: União Brasil F. Clube; vice-campeão: E.
F. Sorocabana F. Clube.
Torneio eliminatório - Campeão: A. A. dos Portuários; vice-campeão: SPR A.
Clube.
Divisão juvenil - Campeão: Santos F. Clube; vice-campeão: A. A. Aliança.
Renovação administrativa
- Com o término da temporada de 42, ficou encerrada também a missão que a CCE confiara ao sr. Aníbal Sousa, à qual emprestou um desempenho dos mais
brilhantes, consubstanciado em empreendimentos úteis e na marcha progressiva da entidade, que apresentou um índice de prosperidade não alcançado no
seu primeiro ano de existência.
Reunido o Conselho para a eleição do presidente e vice-presidente, foi reconduzido ao
mais alto posto administrativo o sr. Aníbal Sousa e para vice-presidente foi eleito o sr. José D'Áurea.
A conservação do sr. Aníbal Sousa na direção suprema constituiu não só o
reconhecimento dos clubes filiados pela sua operosidade, mas um ato de justiça à sua capacidade administrativa.
Estatística impressionante - Durante a temporada de 43, a L.F.A. levou a
efeito, simultaneamente, seis campeonatos, perfazendo um total de 572 jogos nas seis divisões! Além disso, realizou oito torneios eliminatórios, num
total de 65 partidas. Se aduzirmos a isso 33 jogos amistosos, locais e intermunicipais, verificar-se-á o total de 670 partidas, num ano!
Os campeões de 43 - No ano passado, além das divisões já existentes em 42, foi
criada a 1ª divisão, com a participação dos clubes que disputaram no ano anterior na divisão intermediária, acrescidos do Santos Dumont F. Clube,
A.A. Sulamericana e Cia. City A. Clube, estes dois últimos novos filiados e o primeiro transferido, a pedido, da divisão principal.
São os seguintes os campeões das respectivas divisões, em 1943:
Divisão principal - 11 participantes, 111 jogos realizados, sendo 55 entre os
quadros secundários. Campeã: A.A. Americana. Vice-campeão: A.A. Portuguesa.
Eis a colocação final dos concorrentes nesta categoria: 1º: A.A. Americana; 2º: A.A.
Portuguesa; 3º: E.C. Senador Feijó; 4º: S.P.R.A. Clube; 5º: A.A. Portuários de Santos; 6º: Brasil F. Clube; 7º: C.A.
Enguaguassu; 8º: Santos F. Clube; 9º: D.N.C. Clube; 10º: Jabaquara A. Clube; 11º: E.C. Corintians Santista. Campeão dos 2ºs
quadros: A.A. Portuários. Vice-campeã: A.A. Portuguesa.
1ª Divisão - 11 participantes, 110 jogos realizados, 55 dos quais entre os
times secundários. Campeão: Praticagem Quadro. Vice-campeão: Flor do Norte F. Clube. Campeão dos 2ºs quadros: A. A. Palmeiras.
Divisão Intermediária - 11 participantes, 112 partidas efetuadas, sendo 56
entre os 2ºs quadros. Campeão: Armazéns D.N.C. Quadro. Vice-campeão: C. A. Estrela Azul.
Divisão Varzeana - 12 participantes, 133 encontros efetuados, sendo 66 entre os
quadros secundários. Campeão: E.C. XV de Novembro. Vice-campeão: Flamengo F. Clube. Campeão dos 2ºs quadros: E. C. XV de Novembro.
Divisão de Guarujá - 6 participantes, 62 jogos realizados, 31 dos quais entre
os 2ºs quadros. Campeão: Wilson A. Clube. Vice-campeão: Itapema F. Clube. Campeão dos 2ºs quadros: Brasil A. Clube.
Divisão Juvenil - 7 participantes, 44 jogos (dois turnos). Campeão: Jabaquara
A. Clube. Vice-campeão: Santos F. Clube.
Divisão extra-varzeana - 7 participantes, 6 jogos. Campeão: Afonso Pena F. C.
Vice-campeão: C. A. Liberdade.
Torneio dos campeões - 5 participantes, vencedores das respectivas divisões.
Realizaram-se 5 partidas e foi esta a colocação final: A.A. Americana (campeã); 2º lugar, Praticagem Quadro; 3º, Wilson A. Clube; 4º, E.C. XV de
Novembro; e 5º, Armazéns D.N.C. Quadro.
Torneio pré-campeonato - campeões:
Divisão principal - Jabaquara A. Clube. Vice-campeão: Santos F. Clube.
1ª Divisão - A.A. Sulamericana. Vice-campeã: A. A. Aliança.
Divisão de Guarujá - Wilson A. Clube. Vice-campeã: A.A. União Guarujá.
Divisão Intermediária - E.F. Sorocabana F. Clube. Vice-campeão: E. C. Vila Paulista.
Divisão Varzeana - E. C. XV de Novembro. Vice-campeão: Comercial Santista F. Clube.
Torneio de classificação para o campeonato do interior, promovido pela
Federação Paulista de Futebol. Participaram todos os inscritos na divisão principal, tendo sido realizados 10 jogos e, na final, o C.A. Enguaguassu
venceu o S.P.R.A.C. por 2 a 1, classificando-se, portanto, para representar Santos naquele certame.
Os encontros disputados pelo Enguaguassu no campeonato do interior tiveram os
seguintes resultados: empatou com o E. C. Corintians, de Santo André, por 2 gols; venceu o mesmo clube, em Santo André, por 2 a 1; perdeu para o
E.C. Taubaté, em Taubaté, por 6 a 1, e empatou com o mesmo clube, em Santos, por 3 pontos.
Eis aqui o conjunto do Enguaguassu, um dos campeões da LFAS
Foto e legenda publicadas com a matéria
Outros jogos intermunicipais - Verificaram-se ainda no ano passado os seguintes
jogos intermunicipais de clubes pertencentes à Liga de Futebol Amador: A.E. Guaratinguetá, 4 x C.A. American Coffee, 3, em Guaratinguetá; A.E.
Guaratinguetá, 5 x Santos F.C., 4, e A. E. Guaratinguetá, 1 x A.A. Americana, 1, estes dois últimos nesta cidade.
Um programa digno de aplauso - Para este ano, além das divisões já existentes,
a Liga de Futebol Amador instituiu mais a divisão corporativa, o torneio militar, já em realização, e o campeonato colegial juvenil, estando,
portanto, assim formado o seu calendário:
Campeonato das divisões principal, juvenil, intermediária, varzeana (em duas séries,
em virtude do grande número de clubes inscritos), Guarujá, corporativa, 1ª divisão, colegial juvenil; e torneios militar, de classificação e dos
campeões, ao todo 12 campeonatos!
Honra ao mérito - Todos esses detalhes estatísticos que apresentamos,
evidenciam a projeção que vai ganhando o futebol amador em Santos, recuperando o terreno perdido nos anos de completo ostracismo até o seu
ressurgimento. Em todos os seus setores, há vitalidade, animação, entusiasmo pelo ideal que norteia os princípios dos clubes que o praticam, sem
outro interesse senão o de concorrer para a elevação do esporte em suas nobres finalidades.
E à Liga de Futebol Amador cabe o quinhão maior dos méritos dessa vitória, pela sua
assistência constante e porque, graças à sua perfeita organização, o futebol não remunerado progride extraordinariamente, como o demonstram de
maneira insofismável as cifras que exibimos.
A Federação Paulista de Futebol reconheceu essa verdade através de um ofício enviado
recentemente pelo dr. Álvaro Barbosa, diretor do departamento amador, em que esse distinto paredro acentuou que a Liga de Futebol Amador de Santos é
a de mais perfeita organização de quantas são filiadas àquela entidade.
Toda essa admiração nada mais é que o prêmio moral ao esforço, abnegação e espírito de
sacrifício dos dedicados dirigentes da L.F.A. A esses construtores anônimos dessa formosa obra, os aplausos que surgem, espontâneos, de todos os
lados, são um conforto a compensar as canseiras do trabalho desinteressado e a satisfação pela sua consciência do dever cumprido. |