Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/cultura/cult031e.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/24/05 23:54:52
Clique na imagem para voltar à página principal
CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - POETA DO MAR
Vicente de Carvalho (2-D)

Leva para a página anterior
A vida e a obra de Vicente de Carvalho foram tema de monografia publicada na RevistaUSP nº 41, de março a maio de 1999, edição da Universidade de São Paulo (USP)/Coordenadoria de Comunicação Social, da capital paulista, cuja reprodução integral continua:
 
Vicente de Carvalho: poeta do mar e cidadão da República

Ana Luiza Martins (*)

A luta pela Academia

A personalidade múltipla o conduziu a paixões várias. Surpreendentes, sempre. Com o mesmo afinco que se colocaria como fazendeiro e empresário, obstinou-se da mesma maneira por aquilo que considerava um direito seu: a vaga na Academia. Primeiro, na Academia Brasileira de Letras, sob a presidência de Machado de Assis, quando contou com o apadrinhamento de Euclydes da Cunha. Em carta deste a Vicente de Carvalho, de 9 de setembro de 1904, infere-se parte dos bastidores e as estratégias para o cobiçado ingresso. Informava-lhe Euclydes:

"(...) Tenho tempo de trabalhar um pouco em prol da tua candidatura. (...) Escrevi ao Neto [Coelho Neto] para que ele, por sua vez, a agitasse (...) Amanhã espero aqui o Oliveira Lima e vou atacá-lo diretamente. Depois, no Rio, espero conseguir algum resultado. Mas lembra-te que esses homens não te conhecem como eu te conheço e que eu não posso, em que pese as mais entusiásticas referências, dar-lhes uma idéia exata do teu real valor. É preciso agir. (...) Traço-te um programa que deve ser estritamente cumprido: deves ir a São Paulo, reunir o melhor de tuas publicações, contratar logo o editor e a impressão, e anunciar desde já o livro, com título competente. - Não há tempo a perder. Não deves perder um dia" [25].

Só logrou ingressar, contudo, em 1909, na vaga de Arthur Azevedo, ocupando a cadeira nº 29, já tendo publicado, além das obras da mocidade, Rosa, Rosa de Amor... (1902), Poemas e Canções (1908) e Verso e Prosa (1909). Páginas Soltas, reunindo trabalhos de ordem vária, sairia em 1911.

Mais aguerrida ainda a disputa para a Academia Paulista de Letras. Nesta, a situação apresentava um fato complicador: Vicente de Carvalho se opusera à sua criação, alegando bastar a representatividade da Academia Brasileira sediada na capital. Considerava o país ainda fraco de literatura regional, não comportando instâncias estaduais da instituição. Foi o que bastou para que ao inaugurar-se a agremiação, com quarenta imortais, o poeta fosse excluído.

Aguardou circunstâncias favoráveis. Em 1911, por ocasião de vaga, por morte, do dr. Raphael Correa da Silva, veio pleitear seu lugar, publicando rapidamente um volume em que justificava suas pretensões. Não sem um travo irônico-jocoso, como era de seu feitio:

"Não mereci do misterioso sufrágio que deu origem à Academia Paulista a honra de entrada no ilustre grêmio. Nem por isso me sinto impedido de, como parte do público, associar-me cá da rua às festas de inauguração. Senti, e fora fingimento negá-lo, ter sido posto à margem dessa volumosa correnteza, destinada a canalizar para a imortalidade, rios, córregos, ou simples tanques, que formam o sistema hidrográfico de nossa glória literária. Mas o meu sentimento não se mescla de indignação ou de revolta. Reduz-se ao desapontamento vago de quem não tirou a sorte grande, e lastima-o, sem disso se queixar como de uma ofensa" [26].

Colocando-se como escritor genuinamente paulista, recusando-se à "desnaturalização literária que se me quer impor", conclui enfaticamente e altivo:

"Bato com este livro, como se ele fosse um martelo, contra a porta que a Academia me trancou. Quero entrar para a Academia Paulista: serei candidato em todas as eleições que ela tenha a fazer" [27].

Consumava-se aqui o seu "Viver às claras", lema que abraçara do Positivismo e que norteava sua vida. Sem meios termos, vinha colocar-se como escritor paulista que não aceitava a exclusão.

Travessuras do destino, acabou por ocupar a cadeira que teve como patrono João Mendes de Almeida e o antecessor, Raphael Correa da Silva. Ambos juristas, seus opostos em tudo, pois ultramontanos em religião, conservadores na Monarquia, monarquistas na República, romanistas no Direito, vernaculares quinhentistas na prosa.


Caricatura do pescador Vicente de Carvalho, por Dudu e Riedel
Revista Santos Illustrado, de 10 de agosto de 1903, Santos/SP

O preservacionista

Aspectos inusitados são freqüentes neste personagem de classificação complexa. Não obstante tantas facetas ainda a serem exploradas - aquela do contista, do causeur, do polemista, do pescador que avançava pelo mar alto, do refinado fundador da Sociedade de Cultura Artística, do positivista, do amável anfitrião na pitoresca casa que construiu em Indaiá e tantas outras - cabe registrar aquela do sensível defensor de nosso patrimônio natural.

Certo que em meio ao debate nacionalista que se instaura - suscitado pelos preparativos para o Centenário da Independência em 1922 - a busca das raízes e o cultivo de valores nacionais estavam na ordem do dia. O santista Benedito Calixto, secundado pelo zeloso Affonso D'Escragnolle Taunay, então diretor do Museu Paulista, envolvera-se com o registro de paisagens em extinção, que compreendiam não só as marinhas tão peculiares, pelo seu caráter ainda selvagem, mas também cenários urbanos e ambientes rurais ameaçados.

Amadeu Amaral produzia o seu Dialeto Caipira, desvendando aspectos de nossa identidade. Monteiro Lobato lançara o Jeca Tatu, estereótipo de nosso caboclo, personagem amiúde citado pelo poeta. Mário de Andrade criaria Macunaíma, a representação do amálgama racial da sociedade que conformava o Brasil. Valdomiro Silveira arrebatava com o conto caipira, marco balizador do romance regionalista nacional.

Vicente de Carvalho, Poeta do Mar, já pela temática da obra, se colocara como guardião do litoral. Defendera o mar em versos e o fazia pela ação. Defesa não só da paisagem mas com o mesmo denodo, de sua gente e, por conseguinte, da pesca nacional.

É com veemência que, em discurso de inauguração de uma colônia de pescadores, em Bertioga, propugna pela pesca no país, ameaçada por estrangeiros que, "vivendo no Brasil e do Brasil, explorando em plena liberdade as riquezas de nossos mares e devassando sem compromissos a intimidade das nossas costas [...]" [28], se constituíam em concorrência perversa à sobrevivência das populações ribeirinhas.

Na ocasião, considerando o meio milhão de pescadores disseminados pelo nosso litoral, propunha a organização dos pescadores brasileiros, natos ou naturalizados, congregados em colônias cooperativas que formariam uma federação. Num rasgo poético, ainda sugeria: "As cooperativas de pescadores, em vez do nome mal soante de Colônias, podiam ter o bem mais expressivo, de Vilárias" [29].

De fato, seus cantos em versos se fizeram acompanhar de defesas ostensivas, que contrariavam fortes interesses, por vezes de sua própria classe, debatendo-se por elas. É o que se infere de sua arrebatada defesa da Praia da Barra, ameaçada de expulsão de sua população para aforamento, com vistas à especulação imobiliária. Através de argumentos de extrema atualidade, revelava a modernidade e larga visão, em assunto que ainda hoje, embora na ordem do dia, é oportunisticamente desconsiderado. Vale a reprodução de partes de seu artigo-apelo, veiculado pelo jornal santista A Tribuna, expressamente dirigido ao presidente da República, Epitácio Pessoa, quando em visita a Santos.

"Exmo. Sr. Presidente da República:

"Simples cidadão, sem outro título que o de filho desta cidade a que V. Excia. dá hoje a alegria da sua visita, venho dirigir à V. Excia. uma súplica.

"[...] Interpreto perante V. Excia., Supremo Magistrado da Nação, um sentimento que está apaixonando toda a população santista. Paira sobre ela a ameaça de ser privada da maior das belezas de sua terra - da linda praia da Barra, jóia doada pela natureza e que a nossa cidade vem, de geração em geração, gozando largamente e conservando com carinho. [...]

"Sob pretexto de que esta praia é terreno de marinha, estão particulares tentando apropriar-se dela a título de aforamento.

"Entrando assim no domínio do privado, o tradicional logradouro público desapareceria fracionado, mutilado, despedaçado como por mãos de bárbaros, com proveito pecuniário de alguns indivíduos; e sacrilegamente coalhada de construções particulares, a linda praia da Barra deixaria de existir, como dádiva mal empregada feita pela natureza a quem não a soube aproveitar.

"[...] Deus do Céu! Que idéia essa de alguém que é o Governo Brasileiro, e o Governo de um brasileiro que se chama Epitácio Pessoa, vender pelo prato de lentilhas que a bíblia consagrou na execração dos homens, uma linda e preciosa jóia de família, da nossa família santista, da nossa família paulista, da nossa família brasileira...

"[...] É pensar que, por atenção a pequenos interesses de dinheiro, de pouco dinheiro, de uma migalha, de alguns mesquinhos contos de réis que seriam para o Tesouro nacional como gotas de água para o mar, para o imenso e verde mar de nossa terra natal, o Governo Brasileiro, o Governo de Epitácio Pessoa, consentiria, nunca em que o que é, tradicionalmente, um patrimônio comum, fosse partilhado, como res-nulius entre particulares; que o que é de todos nós, santistas, paulistas, brasileiros, passasse a ser de alguns indivíduos. [...]"[30].


A carta sobre a preservação das praias, publicada no jornal A Tribuna em 22 de agosto de 1921
Imagem: acervo de A Tribuna

Trata-se de uma das mais belas defesas precoces de nosso patrimônio, rara percepção de um problema tão moderno: manter a tradição. Longe de saudosismo nostálgico, vezo de poetas, Vicente de Carvalho vinha a público para defender um bem natural da ganância de especuladores, com vistas à guarda permanente da paisagem ambiental.

Com esta página, não obstante haja muito a evocar de suas andanças e realizações, encerramos neste momento o percurso pela trajetória do cidadão santista Vicente de Carvalho, que foi o Poeta do Mar. Nessa altura, 1921, com 55 anos, já perdera um braço, em virtude de cárie óssea; dois anos depois, em 1924, viria a falecer.

Sentira-se mal em Cananéia, durante formidável pescaria, onde se encontrava com parte da família e ilustre caravana dos amigos José Carlos Macedo Soares, José Maria Whitaker, Samuel de Toledo e Erasmo Assunção. Removido às pressas para Santos, foi assistido pelos médicos drs. Tomás Catunda, Silvério Fontes e, já no fim, por Celestino Bourroul. O dileto amigo Abrahão Ribeiro conseguiu chegar para os últimos minutos.

Lá fora, a cidade de Santos não era a mesma. Tornara-se o maior porto de café do mundo, implantara severa política higienista, sofrera transformação urbana de monta e apresentava-se como cidade moderna e cosmopolita. Em 1920, em Relatório da Comissão Geográfica e Geológica, era apresentada de forma superlativa nos pareceres técnicos e assim percebida e admirada aos olhos do país:

"Santos é naturalmente o ponto de partida para todas as comunicações, com a costa marítima e com o interior, seja pela posição, como pelo magnífico porto e pela grande rede férrea. É o maior escoadouro das riquezas do país e da importação. É uma das praças comerciais mais importantes da América do Sul" [31].

Nela, o monumento ao poeta, em bronze, de autoria de Caetano Fracarolli, inaugurado no Boqueirão, guarda muitos personagens. O caiçara de calças arregaçadas e pele tostada do sol e o magistrado de toga severa; o panteísta de Palavras ao Mar e o místico de Pequenino Morto; o naturalista e paisagista dos Crepúsculos Praianos e o psicólogo de Rosa, Rosa de Amor... [32].

No elogio de Guilherme de Almeida, representava a um só tempo o "poeta épico, e clássico, e lírico, e satírico, e popular, e parnasiano, e simbolista, e naturalista [...]" [33].

Pelo relato de seus contemporâneos, sabe-se que fazia versos a qualquer momento, no primeiro papel que estivesse à mão, no próprio Tribunal, enquanto transcorriam as sessões, sem que nada lhe escapasse: "Era como se ele fosse dois, um fazendo justiça, outro fazendo versos", endossando neste sentido as palavras do poeta - "no fundo justiça e poesia são a mesma coisa: o estabelecimento da verdade" [34].

Acima de tudo, Vicente de Carvalho, cidadão da República, foi paradigma de agente social de seu tempo, envolvido com as lutas de implantação de uma sociedade moderna, lastreada nas raízes da terra e no cultivo da tradição. Assimilou a paisagem brasileira, especialmente aquela de Santos, da sua terra natal, e metaforizou-a como símbolo para o engendrar de uma nacionalidade, mobilizadora da construção do país.


Caricatura de Vicente de Carvalho, por Anatolio Valladares, relacionada com o carnaval.
Vicente de Carvalho nasceu em área conhecida então como o Bairro Chinês de Santos
Revista Santos Illustrado nº 8/Ano I, de 23 de fevereiro de 1903, Santos/SP


(*) Ana Luiza Martins é historiadora do Condephaat, co-autora de Arcadas, História da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (Alternativa) e autora de Império do Café. A Grande Lavoura do Brasil (Atual).


BIBLIOGRAFIA

N. A.: Este texto foi possível pela consulta de obras das bibliotecas de Guita e José Mindlin; Antonio Arnoni Prado; Heloisa Barbuy. Consigno aqui meus agradecimentos pela extrema gentileza.

ANDRADE, Wilma Therezinha Fernandes de. O Discurso do Progresso: a Evolução Urbana de Santos. 1870-1930. São Paulo, tese de doutorado, Departamento de História da FFLCH-USP, 1989, mímeo.

AZEVEDO, Octavio d'. Vicente de Carvalho e os Poemas e Canções. Rio de Janeiro, José Olympio, 1970.

CAVALHEIRO, Edgard. O Conto Paulista. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1959.

CARVALHO, Maria da Conceição; CARVALHO, Alfredo Vicente de. Bio-Bibliografia de Vicente de Carvalho. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional; Academia Brasileira de Letras, 1943.

CARVALHO, Vicente Augusto de. Relicário. Versos. Santos, Typ. do Diário de Santos, 1888.

----. Ardentias. Versos. Santos, Typ. a vapor do Diário de Santos, 1885.

----. Rosa, Rosa de Amor... Rio de Janeiro, Laemmert & C., 1902.

----. Poemas e Canções. Prefácio de Euclydes da Cunha. São Paulo, Cardozo Filho & Cia., 1908.

----. Verso e Proza. São Paulo, Cardozo Filho & Comp., 1909.

----. Versos da Mocidade. Porto, Livraria Chardron, 1912.

----. Solução para a Crise do Café. São Paulo, Livraria Civilização, 1901.

----. A Voz do Sino. São Paulo, Editora A Cigarra, s.d.

----. Luizinha. Contos. São Paulo, Companhia Gráfica Editora Monteiro Lobato, 1924.

COELHO, Nelly Novaes. Três Momentos Poéticos: Bocage, Vicente de Carvalho, Mário de Andrade. São Paulo, Conselho Estadual de Cultura - Comissão de Literatura, 1970. Coleção Ensaio.

COMISSÃO GEOGRÁFICA E GEOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, sob a presidência de Altino Arantes e secretário da Agricultura Cândido Mota. Exploração do Litoral. Cidade de Santos à Fronteira do Estado do Paraná. São Paulo, Typ. Brazil de Rothschild & Co., 1920.

CUNHA, Fausto (apres.). Vicente de Carvalho. Antologia. Rio de Janeiro, Agir, 1965. Coleção Nossos Clássicos.

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFORMAÇÕES. Vicente de Carvalho. Homenagem do Governo de S. Paulo e da Cidade de Santos a Vicente de Carvalho. São Paulo, 1946.

FONTES, Alice Aguiar de Barros. A Prática Abolicionista em São Paulo: os Caifases. 1882-1888. São Paulo, tese de mestrado do Departamento de História da FFLCH-USP, 1976.

LEÃO, Múcio. Autores e Livros, in Suplemento Literário de A Manhã. Rio de Janeiro, ano II, v. III, nº 4, 2/8/1942, pp. 49-61.

LIMA SOBRINHO, Alexandre José Barbosa. Os Precursores do Conto no Brasil. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1960.

MARTINS, Ana Luiza; BARBUY, Heloisa. Arcadas. História da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. São Paulo, Alternativa, 1998.

MARTINS, Luís. O Patriarca e o Bacharel. Prefácio de Gilberto Freyre. São Paulo, Livraria Martins Editora S.A., s/d.

VAMPRÉ, Spencer. Memórias para a História da Academia de São Paulo. São Paulo, Livraria Acadêmica, Saraiva Editores, 1924, v. II.

VIEIRA, Hermes. Vicente de Carvalho. O Sabiá da Ilha do Sol. São Paulo, 1943.

Discursos

Dois discursos e uma Carta. São Paulo, Martinelli, Passos & Cia., 1921.

Homenagem a Vicente de Carvalho. Discurso de Reynaldo Porchat na Recepção do Trianon para Inauguração de Busto do Poeta e Lançamento da Terceira Edição de "Poemas e Canções". São Paulo, Liceu Salesiano, 1918.

Uma Recepção Acadêmica: Discursos de Vicente de Carvalho e Brasílio Machado. São Paulo, Escolas Profissionais Salesianas, 1912.

Prefácios

SOUZA, Alberto. Brazil-Paraguay: a Propósito da Distribuição dos Trofeus, SL. SN. 1899.

TEIXEIRA, Gustavo. Ementário. São Paulo, Typografia Maré & C., 1908.

VIDIGAL, Gilberto. Literatura e Civismo. São Paulo, 1922.


NOTAS:

[25] Carta de Euclydes da Cunha a Vicente de Carvalho de 9/9/1904, in Francisco Venâncio Filho, Euclydes da Cunha e Seus Amigos, São Paulo, Rio de Janeiro, Companhia Editora Nacional, 1938, pp. 134-7.

[26] Vicente de Carvalho, Verso e Prosa, São Paulo, Cardozo Filho & Cia., 1909, pp. V-VI.

[27] Idem, ibidem, p. XXXII.

[28] Discurso de Inauguração da Colônia de Pescadores, da Praia de Bertioga, 8/8/1921, in Dous Discursos e uma Carta, São Paulo, Martinelli Passos & Cia., 192 [N.E.: SIC: 1921], p. 7.

[29] Idem, ibidem, p. 9.

[30] Carta Aberta ao Exmo. Sr. Presidente da República, 22/8/1921, in Dous Discursos e uma Carta, op. cit. pp. 35-40.

[31] Exploração do Litoral. Cidade de Santos à Fronteira do Estado do Paraná. São Paulo, Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo. Presidência de Altino Arantes e Secretário da Agricultura Cândido Mota, São Paulo, Typ. Brazil de Rothschild & Co., 1920.

[32] Francisco Luís Ribeiro, Prefácio, in Hermes Vieira, op. cit.

[33] Guilherme Almeida, Discurso quando da Inauguração do Monumento do Boqueirão, in Vicente de Carvalho. Homenagem do Governo de S. Paulo e da cidade de Santos a Vicente de Carvalho, São Paulo. Departamento Estadual de Informações, 1946, p. 17.

[34] Maria Isabel de Silveira, Isabel Quis Valdomiro, São Paulo, Livraria Francisco Alves, 1962 (Col. Contrastes e Confrontos 7).

Leva para a página seguinte da série