CÂMARA
E AGENDA 21 REGIONAL - PARTE II - Capítulo 3 (cont.)
Sílvia
de Castro Bacellar do Carmo
3.8 - Agendas
21 na RMBS
Conforme
informações coletadas e documentadas no item
3.2, os Municípios de Itanhaém e Santos contam oficialmente
com uma Agenda 21 Local. A descrição destes dois processos
é o assunto dos próximos dois subitens. O último subitem
trata da Agenda 21 Regional, ou Metropolitana, que foi o detonador
do primeiro questionamento desta pesquisa, pois foi a partir do conhecimento
da existência deste processo que nasceram as primeiras questões
a respeito do entrosamento intermunicipal, tanto na esfera pública,
quanto na civil.
3.8.1 -
Agenda 21 Local de Itanhaém
A equipe do
governo executivo do Município de Itanhaém gestão
1997-2000, deu início ao processo de construção da
Agenda 21 Local. A primeira ação relativa ao processo foi
a formação de um Grupo de Trabalho, que iniciou seus trabalhos
em abril de 1997, composto por funcionários do quadro municipal
[1],
com a função de iniciar as negociações junto
à Câmara de Vereadores, divulgar o projeto, estudar possibilidades
de financiamento, reunir informações e desenvolver o perfil
da comunidade.
Em agosto de
1997 foi publicado um livreto intitulado Fórum Local Agenda 21
- Itanhaém séc. XXI, elaborado pela Secretaria Municipal
de Turismo, órgão que compunha o Grupo anteriormente referido.
Este documento explicava a importância da Agenda 21 Local,
expunha um roteiro para implantação do processo no Município,
listava temas considerados prioritários para o desenvolvimento a
nível local, e os projetos municipais considerados como enquadrados
no programa da Agenda 21, a partir das diretrizes e conceitos da
Agenda
21 Global. Ao final reproduzia um documento produzido pela Comissão
Pró-Agenda 21 Rio, composto por 21 perguntas e respostas sobre Agenda
21.
As etapas estipuladas
para cumprir a meta de criar as bases para a implantação
da Agenda 21 Local, discriminadas na primeira página do livreto,
foram as seguintes:
1) definição
dos projetos da PMI adequados a uma política de Desenvolvimento
Sustentável (abril 97)
2) Palestra
interna com a Coordenadora Nacional da Agenda 21 – Brasil, [....] (24/4/97,
[...]).
3) Instauração
do Fórum Local (05/06/97)
4) Discussão
dos projetos com representantes da sociedade civil
5) Dimensionamento
do custo de cada projeto para solicitação de patrocínio
junto ao FNMA e financiadores privados
6) Encaminhamento
ao MMA, dos projetos aprovados (PMI, 1997).
Os temas listados
como prioritários para o Município foram:
A
Infância e a Juventude no Desenvolvimento Sustentável
O
papel da Mulher com vistas ao Desenvolvimento Sustentável Eqüitativo
Combate
à pobreza (meninos de rua, famílias carentes)
Proteção
e integração sócio-econômica do idoso e do deficiente
Proteção
e promoção das condições de saúde humana
Promoção
do Desenvolvimento Sustentável dos assentamentos humanos
Saneamento
Básico
Integração
entre o Meio-Ambiente e o desenvolvimento na tomada das decisões
Reconhecimento
e fortalecimento do papel das populações indígenas
e suas comunidades
Abordagem
integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres
Projetos
de florestamento, proteção das matas ciliares e de encosta,
combate ao desflorestamento
Integração
do Turismo de Desenvolvimento Sustentável
Manejo
e Gerenciamento de ecossistemas importantes (Praia, Costão, Estuário,
Mangue, Bacia Hidrográfica, Restinga e Mata Atlântica)
Promoção
do desenvolvimento rural e agrícola sustentável
Conservação
da Diversidade Biológica
Gerenciamento
Integrado e desenvolvimento sustentável da Zona Costeira
Proteção
ao ambiente marinho e utilização sustentável dos seus
recursos naturais
Reconhecimento
da importância da cultura caiçara no desenvolvimento sócio-econômico
local
Integração
do setor pesqueiro no processo de desenvolvimento sustentável
Proteção
da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos
Manejo
e disposição ambientalmente saudável dos resíduos
sólidos domésticos e hospitalares e, resíduos perigosos
e/ ou tóxicos
Manejo
e disposição ambientalmente adequada dos efluentes domésticos
(esgoto) ou industriais (PMI, 1997).
No mês
de agosto do mesmo ano foi realizado o Seminário Agenda 21 –
Itanhaém, na Câmara Municipal. De acordo com o relatório
elaborado sobre o evento, participaram o Grupo de Trabalho Municipal, os
vereadores e entidades consideradas como representativas da comunidade.
Os trabalhos foram divididos em quatro módulos, a saber: Saúde
e Comércio; Educação e Cultura; Obras; e Saúde.
Cada módulo
teve início com uma explanação dos projetos elaborados
pelo Grupo de Trabalho, seguido de espaço de tempo determinado para
questionamento dos presentes. Não foram apresentadas novas linhas
de ação a serem implementadas.
A Lei nº
2.346, de 19 de fevereiro de 1998, dispôs sobre a criação,
composição, objetivos e atribuições do Fórum
e da Comissão Municipal para implementação da Agenda
21 Local.
Foi o último
documento oficial a respeito do processo da Agenda 21 Local, não
existindo mais registros sobre o mesmo nos arquivos da Diretoria do Meio-Ambiente
de Itanhaém. A equipe que assumiu a administração
municipal em 2001 não deu continuidade aos trabalhos, que na verdade
já estavam paralisados, e, de acordo com a pesquisa junto ao citado
Departamento, não existe interesse do executivo municipal para esta
ação.
3.8.2 -
Agenda 21 Local de Santos
O processo
de construção da Agenda 21 Local de Santos iniciou-se
a partir do "Programa Comunidades Modelo" (PCM) promovido pelo ICLEI –
International Council for Local Environmental Initiatives [2]
(MMA, 2000).
O ICLEI foi
criado em 1990 como uma organização internacional dos governos
locais para o meio-ambiente, contando com o apoio do Programa das Nações
Unidas (PNUMA), e da União Internacional das Autoridades Locais.
Com sede central em Toronto, Canadá, o ICLEI tornou-se um órgão
de consulta das Nações Unidas para assuntos sobre o meio-ambiente,
desenvolvendo campanhas internacionais na busca do desenvolvimento de consciência
para decisões sobre políticas ambientais, e no estabelecimento
de compromissos formais de ação sobre prioridades identificadas
por seus membros (UNILIVRE, 1999).
Possui atualmente
mais do que 350 cidades, países e organizações internacionais
como membros registrados, sendo que estes e mais centenas de outros governos
locais estão engajados em campanhas internacionais ou projetos regionais.
Prioriza os interesses de governos locais em contraponto aos interesses
de outras organizações (ICLEI, 2002).
Santos filiou-se
ao ICLEI em 1993, como resultado da política ambiental que o governo
municipal em exercício seguia (ICLEI, 1998). De acordo com o perfil
traçado pelo ICLEI, Santos tem um histórico de organização
e participação da comunidade nos processos de decisão.
Para o PCM,
que teve duração de 30 meses, foi selecionado um total de
14 cidades em todo o mundo, sendo que Santos foi a única cidade
brasileira escolhida. O objetivo primordial era testar a metodologia para
a implantação de Agenda 21 Local através da
ação conjunta do governo e sociedade (PMS, 2000).
Santos se inscreveu
no processo de seleção do Programa no início de 1994,
através da elaboração de documento onde estavam caracterizados
os aspectos físicos, econômicos, sociais, ambientais, o potencial
de desenvolvimento, e também registrados vários programas
implementados na época.
Em maio do
mesmo ano a cidade foi visitada por auditores do ICLEI: conheceram, através
de idas ao local, as obras de urbanização do Dique de Vila
Gilda e as obras das comportas dos canais que visavam resolver o problema
da balneabilidade das praias; mantiveram encontros com algumas ONGs e entrevistaram
alguns setores da administração municipal. Santos foi pré-selecionada
junto com a cidade de São Paulo, tendo sido a cidade brasileira
escolhida para compor o trio latino americano, ao lado de Buga/Colômbia,
e Quito/Equador.
Os principais
critérios para a seleção das cidades foram:
Histórico
de participação da comunidade;
Comprometimento
da municipalidade de realizar o processo de planejamento participativo,
incorporando os princípios do desenvolvimento sustentável;
População,
base econômica e nível de compromisso com o processo participativo.
O processo
de construção da Agenda 21 Local teve início
efetivo com a realização do primeiro seminário que
ocorreu em novembro de 1994. Contou com a participação de
técnicos da administração municipal, ONGs, ambientalistas,
conselhos municipais, universidades, cooperativistas, movimentos populares
e outros setores da sociedade civil.
O objetivo
deste seminário foi o de dar início ao envolvimento da sociedade
civil na discussão da Agenda 21 de Santos e iniciar a formação
do Grupo de Sustentação. A finalidade deste Grupo de Sustentação
era acompanhar as diversas etapas do Programa, facilitando os processos
de planejamento e servindo de intermediário entre o governo municipal
e os diversos setores da comunidade; de caráter consultivo, este
grupo deveria garantir a continuidade do processo, definir as linhas mestras
do planejamento e realizar reuniões periódicas para avaliar
o andamento dos projetos.
Teve sua criação
oficializada por um mandato expedito pelo Prefeito, quase ao final de seu
mandato político, e publicado no Diário Oficial do Município
em 27 de junho de 1996, apesar de na prática ter iniciado suas atividades
logo após a realização do primeiro seminário
(MMA, 2000).
Também
foi definida uma Equipe de Projeto, cuja finalidade era a de dar apoio
técnico ao planejamento dos projetos e ações, porém,
esta Equipe nunca foi oficializada através de mandato governamental.
Outra atora importante deste processo foi uma pesquisadora local do Programa
designada pelo ICLEI, com a finalidade de acompanhar o processo de perto
e relatar as reuniões e andamentos dos projetos e ações
ao ICLEI, tendo iniciado suas atividades em dezembro de 1995.
Durante o ano
de 1995 foram realizados sete seminários com a comunidade. O primeiro
teve como finalidade discutir como seria desenvolvido o processo de discussão
da Agenda, e o segundo dedicado à escolha dos temas a serem discutidos.
Deste segundo evento resultou a temática dos cinco seminários
seguintes:
Geração
de emprego Transporte Educação Plano
Diretor Recursos
naturais e saneamento
Destes seminários
surgiram 56 projetos, sendo 41 apresentados pela administração
municipal e 15 pela comunidade. Devido à grande diversidade de projetos
o ICLEI promoveu uma intervenção no processo, impondo limites
às discussões, devido ao fato de precisar que todo o processo
de discussões fosse documentado para atingir aos objetivos originais,
o que não seria possível com a pluralidade. Houve uma paralisação
do processo de envolvimento da comunidade entre outubro e dezembro de 1995,
com a retomada do Programa Comunidades Modelo em 18 de janeiro de 1996.
Em reunião
realizada na data de 29 de fevereiro de 1996, a Diretora Internacional
do Programa destacou a importância da documentação
ser gerada concomitantemente ao desenvolvimento do Programa, viabilizando
avaliações periódicas que podem alterar o rumo dos
trabalhos e tornando possível a comparação com processos
desenvolvidos em outras municipalidades.
Esta recomendação
só foi feita após os seminários e as primeiras reuniões,
não existindo nenhum tipo de documentação oficial
sobre a realização dos mesmos e as decisões tomadas.
Dentre os 56
projetos citados a Secretaria Municipal do Meio-Ambiente (SEMAM) escolheu
três para serem colocados em votação, devido à
orientação do ICLEI, que considerava a multiplicidade de
ações um fator negativo para o objetivo a ser alcançado.
Foram eles: resíduos sólidos urbanos, balneabilidade das
praias e deslizamento dos morros.
Tendo como
princípio básico a participação de todos os
segmentos da comunidade santista o tema Resíduos Sólidos
foi o escolhido, pois foi considerado o mais abrangente em termos de mobilização.
O projeto de balneabilidade das praias já estava em desenvolvimento
pela administração municipal e não contava com nenhuma
participação da sociedade civil; o tema dos Núcleos
de Defesa Civil dos Morros (NUDECs) já se encontrava mais avançado
no processo de envolvimento com a população, porém,
foi levado em consideração que se tratava de uma parcela
específica da população.
A decisão
foi tomada a partir de votação realizada com a Equipe de
Projeto, em meados de março de 96, onde estavam presentes somente
nove pessoas das vinte e cinco cadastradas, além da pesquisadora
do ICLEI. Esta mesma equipe decidiu pela documentação dos
demais projetos seguindo o formato padrão do ICLEI para "Estudos
de Casos", de maneira a serem divulgados com o apoio do mesmo, o que não
ocorreu.
No final do
mês de junho foi organizada uma equipe, a partir de adesões
espontâneas de componentes do Grupo de Sustentação,
com o objetivo de elaborar um diagnóstico sobre a questão
dos Resíduos Sólidos Urbanos na cidade de Santos. Ficou assim
formado o chamado "Grupo de Trabalho". Foram realizadas várias pesquisas
pelo Grupo de Trabalho considerando as características do município,
conceituação de resíduos, hábitos domiciliares,
os diversos tipos de coleta, a destinação final dos resíduos,
e sobre os Programas dito especiais, como o "Programa Lixo Limpo".
Apesar do levantamento
de vários dados, o documento final não chegou a ser produzido
pelo grupo inicial, sendo que o último registro de reuniões
é do início de setembro de 1996. Este fato deveu-se à
desarticulação da assessoria da SEMAM, que deu prioridade
ao processo político de eleição do novo prefeito,
em detrimento do processo em curso da elaboração da Agenda
21 Local.
Devido à
lentidão do processo de produção das pesquisas e do
desligamento de vários atores, tanto da esfera governamental quanto
da comunidade, provocando uma descontinuidade e atraso no planejamento
do projeto, a pesquisadora do ICLEI, Profª. Dra. Silvia Sartor, pronunciou-se
desfavorável à vinda programada de uma equipe do ICLEI. O
mal estar gerado ocasionou então, o seu afastamento e a paralisação
dos trabalhos oficiais - setembro de 1996.
As eleições
municipais de 1996 culminaram com a vitória de outro partido político,
com comprometimentos totalmente diversos do antecessor, ocasionando uma
troca de funcionários do primeiro e segundo escalão do governo
e das diretrizes a serem observadas.
A nova administração
foi pressionada por membros remanescentes do Grupo de Sustentação
para dar continuidade ao processo. Com os preparativos para a "Conferência
Rio+5", a pressão aumentou, ocorrendo uma demanda muito grande por
informações, já que Santos era uma das "14 Cidades-Modelo"
do mundo: a comunidade internacional presente ao evento perguntava pelo
estágio de implantação da Agenda 21 da cidade e seus
resultados.
A ex-pesquisadora
do ICLEI foi então contratada pelo Prefeito pelo período
de sete meses para a função de Coordenadora da Agenda 21,
contando com o apoio do Secretário do Meio-Ambiente da época.
Deu-se início a um novo Grupo de Sustentação para
a continuidade do projeto de Resíduos Sólidos e à
preparação de um seminário sobre o Meio-Ambiente.
Elaborou-se um livreto denominado Saiba Mais Sobre a Agenda 21 Santos–SP,
obtendo apoio para uma primeira impressão de 3.000 exemplares, e
posteriormente de mais 3.000.
Apesar do apoio
oficial, a prática política da nova administração
não proporcionou o respaldo necessário para a boa evolução
dos trabalhos da Agenda. Mesmo assim, conseguiu-se realizar o Seminário,
com cobertura do jornal local, e com a presença de personalidades
nacionais ligadas aos interesses do Meio-Ambiente.
Neste mesmo
período, meados de 1997, foi lançado pelo ICLEI um concurso
para as cidades brasileiras, onde seriam premiadas as três cidades
que apresentassem os melhores projetos na busca do desenvolvimento sustentável.
Foi sugerida à administração municipal a participação
de Santos com a apresentação do "Projeto dos Carrinheiros",
o qual fazia parte do "Projeto de Resíduos Sólidos Domésticos
Recicláveis".
Os principais
pontos do "Projeto dos Carrinheiros", que se encontrava em estágio
avançado de desenvolvimento, eram:
existência
de 300 carrinheiros cadastrados;
ajuda
na formação de cooperativa;
organização
de escala de trabalho, isto é, organização de dia,
horário e rota na coleta;
existência
de usina de separação de recicláveis, onde trabalhavam
cerca de 40 usuários do serviço se saúde mental;
redução
do custo de coleta seletiva em relação à realizada
pela Prefeitura: o custo passou de US$ 168,2/ton. para US$ 37,5/ton;
desenvolvimento
de um veículo especial para a coleta, com locomoção
a base de propulsão humana ao invés da tração
humana, e local para o cachorro [3].
organização
de oficinas para trabalhar o material reciclável;
resgate
da auto-estima do pessoal envolvido, com geração de renda.
Santos foi
classificada entre as cinco primeiras cidades na primeira fase de seleção,
que constou da apresentação documental do projeto, pois este
apresentava, além dos parâmetros ambientais, vantagens sociais
e econômicas.
Para a segunda
fase, quando seriam escolhidas as três cidades vencedoras, foram
realizadas visitas por equipes do ICLEI, com o intuito de verificar a prática
das ações descritas e propostas. O despreparo da equipe administrativa
que recepcionou os representantes do ICLEI, e a ausência dos carrinheiros
e demais organizações da sociedade civil que efetivamente
participavam do projeto, mostrou a falta de integração e
conhecimento dos administradores da cidade em relação ao
projeto, causando sua desclassificação.
O processo
de construção da Agenda 21 Local foi paralisado a
partir do ano de 1997, apesar de oficialmente constar que só houve
uma desaceleração do processo, com a continuidade dos trabalhos
por parte da municipalidade.
Em agosto de
2003 iniciaram-se contatos com as entidades que participaram da fase inicial
deste processo, estendo-se a outras organizações da cidade,
com o objetivo de reconstruir o Grupo de Sustentação. Finalmente,
em meados de outubro deste ano, foi realizada a primeira reunião
da nova fase da Agenda 21 de Santos.
Reunião
presidida pela Secretaria de Meio-Ambiente, e com a presença dos
representantes das entidades que aceitaram o convite, tratou da estratégia
pretendida pela Secretaria para o desenvolvimento dos futuros trabalhos.
Foi colocado que o que se esperava dos futuros participantes do Grupo de
Sustentação era a de que fossem agentes divulgadores das
idéias e projetos da SEMAM, de modo a ampliar o sucesso dos programas.
A reunião
seguinte, agendada para o prazo de 15 dias foi cancelada, não tendo
havido outros encontros no ano de 2003. Não foi promulgado o decreto
municipal instituindo o novo Grupo de Sustentação, como havia
sido informado por ocasião dos convites, retornando o processo de
construção da Agenda 21 Local ao estado de estagnação.
NOTAS:
[1]
Compunham o Grupo de Trabalho representantes da Secretaria de Comércio,
Agricultura e Industria, Secretaria de Educação e Cultura,
Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Diretoria de Limpeza Pública/Parques
e Jardins, Secretaria de Saúde, Secretaria de Turismo e Planejamento,
Assessoria de Meio Ambiente, Assessoria de Turismo, Educação
e Cultura, e, Assessoria de Transportes.
[2]
Conselho Internacional de Iniciativas Ambientais Locais.
[3]
Este projeto foi desenvolvido pelos estudantes de último ano da
Faculdade de Engenharia da UNISANTA. |