NOTÍCIAS 2002
Esso apóia CDI no Dia da Inclusão Digital
Comitê para Democratização da Informática realiza em 23/3/2002 o evento em 25 cidades
brasileiras e, pela primeira vez, no Uruguai
A Esso Brasileira de Petróleo, que desde 1999 vem apoiando as
iniciativas do Comitê para a Democratização da Informática (CDI),
vai participar do Dia da Inclusão Digital. O evento objetiva mobilizar a sociedade no sentido de permitir a ampliação do acesso à Informática de setores sociais menos favorecidos e será celebrado no dia 23/3/2002 em 25 cidades
brasileiras. Em Recife e Curitiba, a Esso será a patrocinadora oficial.
No Rio de Janeiro, serão colocados 10 computadores nas barcas Rio-Niterói, para demonstração
e motivação dos passageiros. Mais 20 computadores, estes conectados à Internet, ficarão disponíveis na estação de embarque da Praça
15, onde estará presente também uma equipe de educadores, das 9 às 15 horas.
Além do Rio de Janeiro, o evento será realizado nas seguintes cidades: Além Paraíba,
Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Blumenau, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Glória do Goitá (PE), Juiz de Fora, Leopoldina,
Maceió, Manaus, Piracicaba, Poços de Caldas, Porto Alegre, Recife, Salvador, Santos, São José dos Campos, São Luiz, São Paulo e
Vitória.
No Rio de Janeiro, as pessoas interessadas em doar computadores e periféricos ao CDI podem
aproveitar o Dia da Inclusão Digital para levá-los diretamente à Praça 15, onde uma equipe do CDI se encarregará do recebimento.
Podem também, assim como nas outras cidades brasileiras, ligar para 0800.888.5858 ou depositar doações em dinheiro diretamente no
Bradesco - agência 2013-3, conta 32000-5. Todo o valor arrecadado será auditado pela empresa Boucinhas & Campos e divulgado
publicamente.
O Dia da Inclusão Digital tem o apoio, além da Esso, da TV Globo, Fundação Vale do Rio Doce,
Terra, Fundação Telefônica/Atento, Barcas S.A., Unesco, Unicef, Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e
Centrais de Voluntariado.
Cidadania - Na definição do CDI, "o Dia da Inclusão Digital é uma grande celebração da cidadania, um evento festivo e de alto astral para lembrar a
todos que o acesso a informática é, hoje, peça fundamental para uma maior justiça social e qualidade de vida". Em março de 2001,
comemorando o sexto ano de sua fundação (1995), o CDI realizou pela primeira vez o Dia da Inclusão Digital. O evento mobilizou 18
cidades brasileiras sendo que, no Rio de Janeiro, concentrou-se na estação D. Pedro II, da Central do Brasil, com a presença da
atriz Fernanda Montenegro.
Graças às parcerias estabelecidas, a edição 2002 acontecerá em 25 cidades brasileiras, e,
pela primeira vez, no Uruguai, onde será realizado no hall do Palácio do Governo, em Montevidéu.
O Portal Terra, que desde
12/2001 passou a ser o provedor oficial do CDI, disponibilizará uma sala de bate-papo onde os participantes do evento em todo Brasil
e qualquer pessoa interessada poderão acompanhar o "Dia da Inclusão Digital" e dar suas sugestões de como levar a informática a
todos os lugares.
Durante o final de semana que inclui o dia 23, entra no ar, pela Rede Globo de Televisão, a
campanha pela Inclusão Digital. O filme, com 30 segundos de duração, motiva o telespectador a se engajar na democratização da
informática através de doações financeiras, doações de computadores e voluntariado. O número 0800 que estará sendo anunciado também
é fruto de uma parceria com a Fundação Telefônica e a Atento Brasil (telemercadologia).
Objetivos - O CDI é uma organização não-governamental que tem como missão institucional promover a inclusão social usando a tecnologia da informação
como um instrumento para a construção e exercício da cidadania. Trabalha em comunidades de baixa renda e junto a instituições que
atendam públicos com necessidades especiais, tais como deficientes físicos e visuais, usuários psiquiátricos, jovens em situação de
rua, presidiários e população indígena, entre outros. O domínio das novas tecnologias não só abre oportunidades de trabalho e de
geração de renda, como também possibilita o acesso a fontes de informação e espaços de sociabilidade. O CDI está presente em 19
estados brasileiros e em 5 países, com 379 Escolas de Informática e Cidadania, já tendo atendido a cerca de 170 mil pessoas.
Já a Esso Brasileira de Petróleo, presente no País há 90 anos, tem em sua história inúmeras
contribuições à sociedade: desde 1999, participa de iniciativas do CDI com doações e trabalho voluntário. No Rio de Janeiro,
viabilizou a implantação de quatro Escolas de Informática e Cidadania (EICs) em Bangu, Morro de São Carlos, Complexo do Alemão e
Ilha do Governador, que atendem a aproximadamente 2.200 jovens e crianças por ano, além de possibilitar a conexão à Internet de 21
escolas já existentes. Atualmente, a Esso apóia projetos em Campinas, Curitiba, Araucária, Recife, Goiânia e Fortaleza, além do Rio
de Janeiro, totalizando cerca de mil máquinas doadas, entre computadores, laptops e impressoras.
Barco da Paz - Paralelamente, escalou novamente no porto do Rio de Janeiro o Peace
Boat, ou Barco da Paz, embarcação que tem o mesmo nome de uma organização não-governamental japonesa e que, desde 1983, navega os mares em
um cruzeiro de intercâmbio cultural e de promoção do desenvolvimento sustentável.
A ONG arrecada no Japão materiais escolares, roupas, brinquedos, bicicletas, computadores
etc, novos ou de segunda mão, e distribui nos mais de 15 países visitados em cada viagem, que dura cerca de três meses. Esta já é a
terceira vez que o Peace Boat vem ao Brasil. Em 1999, o CDI Japão incentivou a ONG a incluir o Brasil em seu roteiro e com isso
trazer computadores para serem doados às Escolas de Informática e Cidadania, segundo explica o fundador do CDI, Roberto Baggio, em
seu boletim Inclusão Digital.
Em sua primeira viagem, em 2000, o navio descarregou 100 computadores no porto do Rio de
Janeiro. Em 2001, o Barco da Paz atracou em Belém para deixar 70 computadores com o CDI daquele Estado. Em 3/2002, o navio
passou pelo Rio de Janeiro a caminho do Chile, onde desembarcará 120 computadores para o CDI chileno. Para Yuichi Ando, integrante
do Peace Boat, a experiência seduz muitos jovens japoneses. "O Japão é uma sociedade muito fechada, esta experiência nos
permite travar contato direto com outras culturas", disse Yuichi.
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