Quem passa pelo bairro do Valongo, um dos mais tradicionais de Santos, logo vê um prédio em ruínas, apenas algumas paredes em pé. Já foi Prefeitura e Câmara, é um dos raros do gênero no Brasil. Gira o olhar, encontra a estação ferroviária, fechada, sem uso. Continua olhando, vê o Santuário do Valongo. Respira aliviado: parece em ordem, em pleno uso, movimentado. Engano.

Das três edificações citadas, talvez o conjunto do santuário seja o que precisa de socorro mais urgente. Mas só um olhar atento e informado notará seus graves problemas: infiltrações de água, cupins, deterioração das estruturas, destruição de um patrimônio raro e insubstituível. Por isso, foi criado um grupo de pessoas interessadas em buscar soluções, e você pode colaborar. O simples fato de você saber que existe o problema já ajuda, pois acabará comentando com os amigos o que viu aqui e isso irá formando um círculo de apoio: talvez algum desses amigos possa contribuir com soluções...

Veja nestas imagens uma amostra e depois visite as páginas da ONG Valongo Minha Casa para saber mais:

Telhas que se desalinham com o tempo, partes do telhado que caem...
Umidade que sobe do solo e que desce pelas paredes... Desabamento parcial do telhado e do beiral...
Goteiras, erosão no madeiramento de sustentação do teto...
Cupins destruindo uma biblioteca de 2.800 volumes raros e preciosos...

Veja mais, sobre o conjunto religioso, suas histórias e lendas e seu entorno:
Valongueiros e quarteleiros
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Igreja do Valongo após 1860
Largo Marquês de Monte Alegre em 1902
Terminal do Valongo da E.F. Santos-Jundiaí
História da São Paulo Railway
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Incêndio no prédio duplo do Valongo em 1985
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