Os números das estatísticas demográficas, além de informarem o número de habitantes da região em cada época, ajudam a compreender as alterações havidas na qualidade de vida e na economia da região. Uma série de pestes, no final do século XIX e início do século XX, dizimou parcela considerável da população e forçou a adoção de providências para o saneamento: surgiram os canais de drenagem.

A falta de trabalhadores no porto e nas lavouras cafeeiras fez com que grandes levas de migrantes desembarcassem no cais santista, e parte desse contingente ficou em Santos mesmo. A Segunda Guerra Mundial forçou outra mudança, quando por razões estratégicas os naturais de países em guerra com o Brasil tiveram de ser levados para o interior paulista, junto com seus descendentes.

No final do século XX, novas alterações são detectadas, quando a falta de trabalho na região leva os jovens a emigrarem para a capital paulista e outras regiões, ao mesmo tempo em que os atrativos da qualidade de vida atraem imigrantes mais idosos. Verifica-se ainda o crescimento da população feminina e diferenças sensíveis na evolução demográfica dentro da própria Baixada Santista.