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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - SFC - 6
Guerra parou para verem futebol do Santos

Início do clube foi num pombal...
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Em sua primeira edição, no dia 1º de julho de 1967, o jornal Cidade de Santos (grupo Folha de São Paulo - exemplar no acervo do historiador Waldir Rueda), publicou esta matéria:
 
Bola rolou 10 anos antes do Santos FC

Dez anos eram passados, depois que a bola havia corrido pela primeira vez em Santos. Clubes surgiam e desapareciam. O povo santista queria um quadro de futebol que representasse a cidade. E foi atendido, na voz de Antonio de Araújo Cunha.

Estava reunido na sede do Clube Concórdia um grupo de interessados na fundação do clube que representaria Santos. Diversos nomes foram sugeridos e rejeitados. Quando a reunião estava no fim, com o nome ainda por encontrar, lá do fundo do salão alguém falou: "Por que não chamá-lo Santos Futebol Clube? Todos olharam para trás e viram Antonio Araújo Cunha um pouco escondido, talvez com receio de não ser aceita sua sugestão. Mas, aqueles senhores, já desanimados, receberam o nome Santos Futebol Clube com aplausos, com entusiasmo, até com lágrimas.

Campo veio logo - O clube estava fundado, era preciso um estádio e uma sede. O campo, não demorou 15 dias e estava pronto. Era no bairro do Macuco. A sede também veio depressa, um sótão alugado no Largo do Rosário (hoje Praça Rui Barbosa). Apelido curioso ganhou aquele cômodo: "Pombal", porque parecia uma casa de pombos. E todos perguntavam: Quando é que tem festa no "Pombal"?

Mas, o que interessava mesmo era o futebol. No dia 22 de junho de 1912, o Santos estreou em partida de caráter não oficial, mas que foi a primeira disputada pelo alvinegro. E ganhou, formando com Fauvel; Simon e Ari; Bandeira, Ambrosio e Oscar; Bule, Geraule, Esteves, Fontes e Anacleto. O adversário foi o Teresa Team, vencido por dois a um.

Veio o primeiro jogo oficial, para o qual o campo do Santos era pequeno. Pediram emprestado do Clube Atlético Internacional, o mesmo que servira para o primeiro jogo de importância. O Santos FC enfrentou outro Santos, o Santos Atlético Clube. Ganhou de 3 a 2 e o primeiro gol oficial foi registrado. Seu autor, Arnaldo Silveira.

Nobreza e paz - As cores oficiais do Santos foram escolhidas somente no ano seguinte ao de sua fundação. Paulo Peluccio foi quem sugeriu: "Preto e branco. Preto da nobreza e branco da paz".

Não houve discussão, as cores e a bandeira foram aprovadas, esta idealizada por Raimundo Marques. O uniforme também recebeu aprovação, outra vez sugerido por Paulo Peluccio: camisas de listras grossas, verticais, pretas e brancas, calções brancos e meias pretas.

Uniforme e camisa continuam os mesmos até hoje.

Feitiço, o goleador - Entre 1912 e 1932, jogava-se por amor à camisa do Santos. E foi nesse amadorismo que um ataque formado por Siriri, Camarão; Feitiço, Araken e Evangelista tornou-se imortal para os santistas. Feitiço e Araken eram o terror, "quebravam" todos os adversários que muito que enfrentavam o Santos. Ari Patusca também teve seu nome muito falado em sua passagem pela Vila.

Feitiço foi artilheiro máximo do Santos durante o amadorismo. Marcou 468 gols, seguido por Araken (153) e Ari Patusca (108). Nesse período de vinte anos o Santos jogou 468 partidas, ganhou 246, perdeu 126 e empatou 76. Marcou 1.454 e sofreu 907, com um saldo positivo de 547 gols.

O título - orgulho - Gilmar; Lima, Haroldo, Calvet e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe começaram no dia 19 de setembro de 1962, contra o Benfica de Portugal, pelo título mundial interclubes. O primeiro jogo não parecia difícil: seria no Maracanã, o Santos tem muita torcida no Rio de Janeiro. Pelé (2) e Coutinho marcaram para o Santos vencer por 3 a 2. Veio a segunda partida, agora decisiva, em Lisboa. Novamente deu Santos, goleando por 5 a 2, ganhando pela primeira vez o título de Campeão Mundial de Clubes.

A luta de 1963 era pelo bi-mundial. Para a final, ficaram Santos e Milan. Veio o primeiro jogo na Itália e a derrota, por 4 a 2. Restava a esperança do segundo, que seria no Maracanã. Mas, essa esperança apagou-se com as contusões de Zito, Calvet e Pelé. O técnico escalou o temperamental Almir no lugar de Pelé. Para substituir Zito, deslocou Lima para o meio de campo. O Milan recebeu de volta o placar de 4 a 2.

O último jogo - o da decisão - bastante acidentado, teve em Almir a causa direta da vitória. O Santos ganhou por 1 a 0, penal de Maldini em Almir cobrado por Dalmo. Era o bi-mundial, título-orgulho do Santos.

Começo internacional - Três jogos, três derrotas, marcaram o início do Santos em jogos internacionais. Os dois primeiros em 1917, contra o Dublin do Uruguai, por 6 a 2 e 3 a 1. No ano seguinte, outra derrota, 2 a 1 frente ao Nacional Wanders, também do Uruguai.

Os insucessos ante clubes famosos parecem ter abalado um pouco o ânimo do Santos, que somente onze anos depois, em 1929, voltou a jogar contra equipes estrangeiras. O Desportivo Barracas serviu para o começo de uma série de vitórias, foi vencido por 1 a 0. Outras aconteceram contra o Rampla Juniors (5 a 0), Tucuman (4 a 1) e Huracan (4 a 1), todos da Argentina. Esta segunda fase internacional do Santos, de 1929 a 1931, apresentou o seguinte balanço: oito jogos, sete vitórias e um empate; marcou trinta gols e sofreu somente sete.

Santos é hoje um clube - talvez o único do mundo - que poderia dedicar todo o seu tempo para jogos no exterior. Depois da sua ascensão em 1955 e, mais tarde, do aparecimento de Pelé, não mais faltaram telegramas de todo os países onde o futebol é praticado, convidando o clube da Vila Belmiro para torneios, inaugurações de estádios, aniversários e festas nacionais.

Urbano, símbolo - Vibrava com as vitórias, sofria com as derrotas. Era Santos nas horas fáceis e nas difíceis. Diziam seus amigos: "Acordava Santos FC, passava o dia Santos FC e dormia Santos FC".

Urbano Caldeira não era santista nem fundador do Santos. Mas, o alvinegro era sua razão de viver, seu ideal. O Santos estava ainda engatinhando, tinha só 8 meses quando Urbano Caldeira aderiu a ele. Trabalhava na limpeza do gramado, na construção da praça de esportes. "Fazia detudo" - como diziam seus amigos.

Um dos maiores cronistas esportivos de Santos - De Vaney - assim definiu Urbano Caldeira: "Vivia inteiro para o Santos FC. Suas atividades construtivas, só um livro poderia contar. Seu nome tornou-se símbolo de trabalho, de bem querer, de administração e, principalmente, de crença nos destinos do Santos FC".

O Santos não esqueceu seu soldado das horas difíceis. O Estádio Urbano Caldeira é a maior prova de compreensão e de agradecimento ao seu torcedor nº 1 de todos os tempos.


Jogo entre o Santos F.C. e o Espanha, futuro Jabaquara, no campo santista
Reprodução do jornal santista A Tribuna, edição de terça-feira, 1º de setembro de 1942
(acervo do historiador santista Waldir Rueda)

Artigo publicado no site PortoGente, em 7 de novembro de 2006:

Primórdios
O campo da Villa Macuco

Texto publicado em 07 de Novembro de 2006 - 03h14
por Guilherme Gomez Guarche *

O primeiro campo do Santos Futebol Clube foi alugado antes mesmo do clube ter sido fundado, em abril de 1912. Nele foram disputados vários jogos, inclusive o jogo de número 1 na história do clube, contra um combinado local. O campo no qual o Peixe mandava seus jogos mais importantes e com cobrança de ingressos, localizava-se na Av. Ana Costa, 22. Foi nele em que o Santos mandou seus jogos no período de 1912 a 1914.

Esse campo houvera pertencido ao S.C. Internacional, uma agremiação que fora fundada em nossa cidade em 1903 e extinta em 1910, sendo que foi lá a disputa da primeira partida de um time santista contra um time da Capital, o Ypiranga.

Nesse exato local hoje se encontra erguido o edifício Yara Center, no número 100. Durante alguns anos o citado campo, pertenceu ao C. A. Santista e foi nesse local que o Santos sagrou-se Campeão Santista em 1913.

Posteriormente, o Santos passou a mandar seus jogos no campo da Av. Conselheiro Nébias, próximo à antiga linha da máquina da CDS onde anos depois foi instalada a Cia. de Usinas Nacionais "Açúcar Pérola", e onde hoje está erguido o moderno e bonito campus da UniSantos.

Naquela época esse campo pertencia à Liga Santista e passou depois para o Brasil F.C. (o time gota de leite) e foi nesse campo que o Santos sagrou-se Bicampeão Santista em 1915, jogando com o nome de União FC, após vencer o SPR numa jornada emocionante pelo placar de 8 a 0, com Ari Patusca, marcando seis gols nessa vitória. A partir de 1916 o Santos passou a jogar em seu campo na Vila Belmiro.

O primeiro campo, conhecido como campo da Villa Macuco, situava-se na antiga Rua Aguiar de Andrade, 49-E, e tinha como proprietário o sr. J. D. Martins. Essa rua existia em duplicidade na cidade, sendo que no 22/07/1914 o nome da rua mudou para Dr. Manoel Tourinho, a qual era em grande parte a Rua Projetada 163, a Rua Aguiar de Andrade atual situa-se no trecho portuário da cidade, no bairro do Paquetá.

Hoje, o local do primeiro campo, seria no número 99 da Rua Manoel Tourinho, entre as Ruas Lowndes e Dr. Emílio Ribas e ali funciona a firma "Marimex Transportes" e localiza-se atrás do local onde durante muitos anos funcionou A. A. dos Portuários de Santos.

No campo da Villa Macuco foram disputados, além de jogos amistosos, vários torneios internos do clube. Atualmente, o local do campo está localizado não no bairro do Macuco, mas sim, no bairro de Outeirinhos, na zona portuária santista.

Nesse campo, no dia 23 de junho de 1912, o neófito time santista disputou a primeira partida de sua história, contra um combinado local, tendo vencido pelo placar de 2 a 1 com gols do jovem Anacleto Ferramenta da Silva, então com 18 anos, e de Geraule Moreira Ribeiro.

Guilherme Gomez Guarche é funcionário da Codesp, conselheiro do Santos F.C e membro da ONG Santos Vivo. Foi o primeiro presidente da Torcida Sangue Jovem Santista e é autor dos livros O melhor do século nas Américas e O Alvinegro mais famoso do mundo.

Artigo publicado no site PortoGente, em 14 de novembro de 2006:

Esportuário
Branco da paz e preto da nobreza

Texto publicado em 14 de Novembro de 2006 - 03h55
por Guilherme Gomez Guarche *

Quando foi fundado em 30/04/1911, o Jabotical Atlético tinha como dono do terreno onde estava situado o campo do clube o dr. Robert Todd Locke. Ele havia retornado de uma viagem ao velho continente e tinha estado em Londres, trazendo como recordação da capital inglesa uma camisa do Tottenham, um clube de futebol famoso e que existe até os dias atuais na velha Inglaterra.

A camisa tinha as cores branca e preta em listras verticais e, em homenagem ao time da terra dos imortais Beatles, o Jabotical Atlético resolveu adotar as cores alvinegras como sendo suas cores oficiais. Por ser o Tottenham um clube pertencente a um pais que tinha a monarquia como regime de governo (o rei no período era Jorge V), foi decidido, ainda, em respeito e consideração ao monarca inglês, criar um slogan relacionado às cores: "O branco da paz e o preto da nobreza".

Portanto, o slogan acima que costuma ser muito usado pela gente santista, não é exclusivo dos peixeiros. O Santos Futebol Clube foi fundado um ano após ser fundado o Jabotical Atlético.

Guilherme Gomez Guarche é funcionário da Codesp, conselheiro do Santos F.C e membro da ONG Santos Vivo. Foi o primeiro presidente da Torcida Sangue Jovem Santista e é autor dos livros O melhor do século nas Américas e O Alvinegro mais famoso do mundo.

Artigo publicado no site PortoGente, em 24 de outubro de 2006:

História
Os primeiros gols do Peixe

Texto publicado em 24 de Outubro de 2006 -
por Guilherme Gomez Guarche *

O primeiro gol santista marcado no:

Estádio do Morumbi foi de autoria de Pepe. Na partida do dia 11 de dezembro de 1960. Santos F.C. 1 x São Paulo 2.
Estádio do Pacaembu foi de autoria de Figueira. Na partida do dia 12 de outubro de 1940. Santos F.C. 4 x S.P.R. 4.
Estádio do Maracanã foi de autoria de Pascoal. Na partida do dia 03 de fevereiro de 1952. Santos F.C. 1 x Botafogo 2.
Estádio da Fonte Nova foi de autoria de Negri. Na partida do dia 25 de março de 1956. Santos F.C. 1 x Bahia 3.
Estádio Serra Dourada foi de autoria de João Paulo. Na partida do dia 07 de maio de 1978. Santos F.C. 3 x Vila Nova 1.
Estádio antigo do Canindé foi de autoria do "Rei" Pelé. Na partida do dia 22 de novembro de 1959. Santos F.C. 5 x Portuguesa de Desportos 1.
Estádio do Parque São Jorge foi de autoria de Evangelista. Na partida do dia 06 de outubro de 1929. Santos F.C. 1 x S.C.C. Paulista 4.
Estádio do Parque Antarctica foi de autoria de Arlindo. Na partida do dia 27 de agosto de 1933. Santos F.C. 3 x Palestra Itália 4 (S.E. Palmeiras).
Estádio do Canindé foi de autoria de Palhinha. Na partida do dia 25 de julho de 1982. Santos F.C. 1 x Portuguesa de Desportos 1.
Estádio da Rua Javari foi de autoria de Camarão. Na partida do dia 21 de setembro de 1930. Santos F.C. 3 x Juventus 2.
Estádio das Laranjeiras foi de autoria de Castelhano. Na partida do dia 03 de maio de 1920. Santos F.C. 4 x São Cristóvão 4.
Estádio de São Januário foi de autoria de Evangelista. Na partida do dia 21 de abril de 1927. Santos F.C. 5 x V. da Gama 3.
Estádio Úlrico Mursa foi de autoria de Mário Seixas. Na partida do dia 25 de janeiro de 1931. Santos F.C. 3 x A.A. Portuguesa 2.
Estádio Moisés Lucarelli foi de autoria de Odair. Na partida do dia 29 de julho de 1951. Santos F.C. 1 x Ponte Preta 3.
Estádio Brinco de Ouro foi de autoria de Vasconcelos. Na partida do dia 14 de fevereiro de 1954. Santos F.C. 2 x Guarani 1.
Estádio do Mineirão foi autoria de Toninho Guerreiro. Na partida do dia 15 de setembro de 1965. Santos F.C. 1 x Seleção Mineira 2.
Estádio Beira-Rio foi autoria de Mazinho. Na partida do dia 23 de setembro de 1971. Santos F.C. 1 x Internacional 1.
Estádio Olímpico foi de autoria de Coutinho. Na partida do dia 16 de janeiro de 1964. Santos F.C. 3 x Grêmio Futebol Porto-alegrense 1.

Guilherme Gomez Guarche é funcionário da Codesp, conselheiro do Santos F.C e membro da ONG Santos Vivo. Foi o primeiro presidente da Torcida Sangue Jovem Santista e é autor dos livros O melhor do século nas Américas e O Alvinegro mais famoso do mundo.

Artigo publicado no site PortoGente, em 17 de outubro de 2006:

Craque
Luis Macedo Matoso, o Feitiço

Texto publicado em 17 de Outubro de 2006 - 05h05
por Guilherme Gomez Guarche *

Nasceu em São Paulo no dia 29/09/1901. Veio para o Santos, após disputar pelo São Bento da capital os campeonatos paulistas de 1923/24/25 sendo o artilheiro máximo nesses anos. Era apelidado de "El tigre da segunda divisão".

O apelido de Feitiço foi dado por uma garota, de nome Nenela, sua vizinha, que quando o via jogar dizia que "esse Luizinho jogando bola parece um feitiço".

Quando jogava no Italo Luzitano de Pinheiros o Palestra Itália tentou contratá-lo e ele já tinha se apalavrado com o São Bento. Quando tentou romper o compromisso, um dos diretores do clube, que era delegado de Polícia, chamou o artilheiro na delegacia e ameaçou prendê-lo se não respeitasse a palavra dada; o jogador preferiu então permanecer no São Bento.

Foi artilheiro pelo Santos no ano de 1929 com 12 gols, em 1930 marcou 37 gols e depois em 1931 marcou 39 gols. Ao todo, pelo Santos marcou 213 gols, é o 5º artilheiro santista. Tem a média de 1,41 gols em 151 jogos disputados, sendo a maior média de gols na vida do clube.

Feitiço foi eliminado do Santos no dia 21 de novembro de 1927 em tumultuada assembleia realizada no salão da sede na Rua Itororó, 27 quando presidia o clube o dr. Antônio Guilherme Gonçalves; na ocasião também foi eliminado o goleiro Tuffy Neugem.

Eles foram eliminados porque no jogo realizado entre as Seleções Carioca e Paulista no dia 13 de novembro de 1927, no Rio de Janeiro, quando ambos se comportaram de forma desrespeitosa e inconveniente perante o presidente da República do Brasil quando impediu que se cobrasse uma penalidade máxima contra a equipe paulista dizendo ao sr. Washington Luis que ele, o presidente, mandava no palácio do Catete e que no campo mandava ele. Foi absolvido da penalidade pela C.B.D., que precisava dele na Seleção Brasileira.

Também fez parte do ataque dos 100 gols em 1927. Depois em 1932 foi jogar no Uruguai pela equipe do Peñarol. Em 1936 ele retornou e jogou nesse ano pelo clube santista. Foi um dos melhores e mais completos centroavantes que o time já teve. Um dos primeiros grandes ídolos do Santos.

Araken, seu colega de ataque, o definiu como um atacante macho, que não tinha medo de nada. Feitiço faleceu no dia 23 de agosto de 1985 em São Paulo. Seus gols de bico foram inigualáveis no futebol.

Guilherme Gomez Guarche é funcionário da Codesp, conselheiro do Santos F.C e membro da ONG Santos Vivo. Foi o primeiro presidente da Torcida Sangue Jovem Santista e é autor dos livros O melhor do século nas Américas e O Alvinegro mais famoso do mundo.

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