Em 1932, era bastante
conturbada a vida no Brasil. Na política, como conseqüência da Revolução de 1930 que levou ao poder o ditador
Getúlio Vargas. E em São Paulo, rebentara em julho a revolução constitucionalista, com
as primeiras e fatais manifestações em maio, e que só seria sufocada meses depois. Na economia, o mundo sentia os efeitos da crise que levou à
quebra da Bolsa de Valores de New York em 1929 e à queima de montanhas de sacas de café em 1931, numa tentativa
governamental de recuperar os preços internacionais do principal produto brasileiro de exportação.
Em meio a esse quadro político e econômico de crise, a
Prefeitura Municipal de Santos decidiu publicar uma tabela de preços para comercialização de gêneros alimentícios "de primeira necessidade".
Curioso, numa análise retrospectiva, muitas décadas depois, encontrar como alimentos assim prioritários o bacalhau, o azeite, até mesmo a banha...
A imagem foi enviada a Novo Milênio por
Vitor Dias, em 16/11/2008:
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