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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - DIA DE PESCARIA
Histórias de pescador (4)

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Esta matéria foi divulgada pelo site G1, da Rede Globo de Televisão, em 1º de agosto de 2012:
 


Animal foi resgatado e depois se refugiou no porão da embarcação

Foto: Adryanno Tussing/Arquivo Pessoal

01/08/2012 10h26 - Atualizado em 01/08/2012 15h44
Homem afirma ter 'pescado' gato em alto-mar na cidade de Santos

Segundo o pescador, animal foi avistado na tarde deste domingo (29).
Homem afirma que não sabe como o animal, que passa bem, apareceu.

Do G1 Santos

Um gato foi 'pescado' no último fim de semana em Santos, no litoral de São Paulo. O animal estava a cerca de 15 km da costa da cidade, quando foi avistado pelo analista de infraestrutura Adryano Tussing, de 29 anos, durante uma pescaria na tarde do último domingo (29).

Tussing conta que não sabe como o animal apareceu. "Eu estava pescando e um colega falou que tinha um gato nadando em cima da água, boiando bem perto do barco. Eu procurei um passaguá, ele se agarrou e então puxei e o tirei da água. A primeira coisa que pensei quando vi foi em tirá-lo da água", explica.

O pescador conta também que o animal estava bastante assustado. "Logo depois que ele chegou a bordo, ele correu para o porão da embarcação e ficou por lá. Nós tentamos dar água e comida, mas ele não quis nada. Ficou em cima de uma cama e sempre que alguém tentava se aproximar ele reagia, mas não chegou a machucar ninguém", conta. Ainda segundo o pescador, o animal fugiu logo quando o barco atracou.

Em entrevista ao G1, a veterinária Luciana Santiago de Nardo afirma que o animal ficou agressivo pois estava estressado. "Ele passou por um trauma muito grande, envolvendo risco de morte. Se ele for de rua, naturalmente ele já é um pouco mais arisco. O trauma potencializa isso no primeiro momento e, por isso, ele recusa qualquer aproximação, alimento e até água", explica.

Luciana explica ainda que o animal teve sorte de ser resgatado. "Um gato pode nadar até vir o cansaço ou, se a água estiver fria, a hipotermia, e isso leva ao afogamento. O tempo que ele pode nadar varia, pois depende das condições físicas do animal", finaliza.

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