HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS -
COLISEU
Coliseu: teatro, cinema e elefante branco (13)
Mais alguns anos, o teatro volta a fechar
Apenas sete anos após a reinauguração festiva, o teatro Coliseu
voltou a ser fechado, para a correção de uma série de problemas que poderiam por em risco o público, como noticiou o
jornal santista A Tribuna, em sua edição de 6 de abril de 2013, páginas A-1 e A-:
A interdição do espaço foi anunciada
após vistoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Além do ar-condicionado, outro problema é a infiltração pelo telhado do palco
Foto: Alexsander Ferraz, publicada com a
matéria, na página A-1
Coliseu fecha de novo. Por um ano
Interdição foi anunciada após vistoria técnica do IPT
Reaberto em 2006 após quase dez anos de reforma, o Teatro Coliseu está fechado para obras. A
principal causa, agora, "é a tubulação bastante corroída do sistema de ar condicionado", segundo o secretário municipal de Cultura, Raul Christiano.
O teatro não abrirá suas portas para o público, pelo menos, até abril de 2014. A Prefeitura estima que o projeto executivo para a reforma geral
custe R$ 400 mil e que a despesa com as obras chegue a R$ 2,5 milhões.
Atos no teatro
Março de 1977 - O Coliseu corre o risco de se tornar uma loja ou um estacionamento.
Setembro de 1992 - O teatro é declarado de Utilidade Pública.
Agosto de 1996 - Início das obras de restauração e recuperação do espaço.
Janeiro de 2006 - O Teatro Coliseu é entregue à população.
5 de abril de 2013 - Prefeitura volta a fechar o teatro.
Charge de Padron, publicada com a matéria,
na página A-4
Fecham-se as cortinas além da ribalta
Após ser reinaugurado em janeiro de 2006, o centenário Coliseu permanecerá
fechado por um ano. O motivo é a falta de segurança
Lincoln Spada
Da Redação
O Teatro Coliseu não abrigará espetáculos, pelo menos, até abril
de 2014. O secretário municipal de Cultura, Raul Christiano, anunciou a interdição ontem à tarde, após o prédio ser vistoriado pelo Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT).
A principal causa é "a tubulação bastante corroída do sistema de ar-condicionado, podendo inundar o teatro com 50 mil litros de água", explicou
Christiano.
Outro grave problema é a infiltração no telhado do palco: as calhas instaladas são menores do que o adequado. "Já que os recursos são escassos,
houve uma falta de manutenção geral no prédio".
A Prefeitura estima que o projeto executivo para a reforma geral do equipamento custe R$ 400 mil e as obras, R$ 2,5 milhões. Por isso, o secretário
garante já buscar parcerias ao estado e União para agilizar a reabertura do teatro.
"Paralelo à reforma, também vou discutir com os artistas qual é o melhor modelo de gestão para manter o Coliseu", disse Christiano. "Por exemplo, se
for criada uma organização social antes do término das obras, talvez possa até captar recursos em conjunto com o Poder Público", destacou.
Apesar de permanecer fechado ao público, o Coliseu realizará atividades internas com seus 20 funcionários. Mas, não há prazo para a cafeteria
privada do teatro reabrir porque o contrato com a empresa responsável pelo espaço está vencido. Uma nova licitação será aberta ao longo do ano.
Auto de Vistoria - O prédio jamais teve o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e, dos 44 extintores instalados em janeiro, quase
todos estavam vencidos desde 2012. Um era remanescente de 2011.
Desde sua reabertura em 2006, o Coliseu sediou centenas de espetáculos, como o Balé de São Petesburgo (Rússia), a Orquestra de Saltzbugo (Áustria) e
o Circo Nacional da China. Entre as últimas apresentações, em março, o ator Eri Johnson fez piada com uma goteira no palco.
O teatro foi erguido em 1897 na Rua Amador Bueno (Centro Histórico) e entrou em decadência entre os anos 1970 e 1990. A última reforma demorou dez
anos e custou R$ 15 milhões (oriundos do Estado). A Prefeitura custeou mais R$ 5 milhões.
Sem riscos - "Os outros teatros de Santos não apresentam riscos e, portanto, não serão interditados. Em breve, vamos anunciar medidas para as
futuras reformas desses espaços. E não vamos fechá-los de uma só vez", garante Christiano.
Sua convicção vem de resultados prévios de relatórios desenvolvidos por uma equipe de arquitetos, engenheiros e representantes de pastas, como a
Secretaria de Infraestrutura e Edificações e Desenvolvimento Urbano.
Em março, este grupo vistoriou os teatros da Cidade - todos sem AVCB. Desde janeiro, essa equipe fiscaliza os 300 equipamentos públicos municipais.
As avaliações finais da Prefeitura e do IPT serão divulgadas na próxima semana. O Corpo de Bombeiros também visitará os teatros para verificar as
intervenções necessárias.
Raul Christiano (acima) anunciou o
fechamento devido a avarias na estrutura física do prédio (à esquerda) e na tubulação do ar-condicionado
Fotos: Alexsander Ferraz, publicada com a
matéria, na página A-8 |
A situação nos demais teatros da Cidade
Centro Cultural Patrícia Galvão - Segundo o secretário municipal de Cultura, a Prefeitura já vinha realizando
benfeitorias nos teatros. "Nós já estamos limpando os prédios desde que assumi a pasta (em janeiro).
No Centro Cultural Patrícia Galvão (na Vila Mathias), a grama em volta estava alta. Também tiramos uma estação
obsoleta de refrigeração que estava no meio do estacionamento", destacou Raul Christiano, em tom comedido, sobre o estado do Teatro Municipal Braz
Cubas, que abriga o Centro Cultural Patrícia Galvão. A fachada da edificação, inaugurada em 1979 como marco de Arte Modernista, é um gradil (para
cortar a luz solar e climatizar o prédio). No entanto, devido à constante infiltração, teve sua base de ferro expandida e, assim, o revestimento de
concreto ficou repleto de trincas.
A esplanada que cobre os outros espaços do Centro também se degrada, apesar de ter sido impermeabilizada em 2011.
Pelas infiltrações causadas pela chuva, do concreto brotam goteiras. Em todos os cantos, é possível encontrar estruturas improvisadas de madeira,
montadas nas bienais de artes plásticas, mas que se tornaram depósitos de lixo ou de aparelhos eletrônicos quebrados.
Aliás, no foyer, as paredes de madeira erguidas para a galeria de arte já são alvo de cupins, e o piso mais
próximo das janelas está se fragilizando com a umidade das chuvas. Pelo menos os seus 60 extintores estão dentro da validade. A Tribuna
visitou as demais instalações do Centro Cultural: o teatro Rosinha Mastrângelo e o Museu da Imagem e do Som de Santos, além do Teatro Braz Cubas.
Foto publicada com a matéria
Teatro Brás Cubas - Mesmo fechado para reformas custeada pelo Governo Estadual em R$ 1,2 milhão entre os
anos de 2009 e 2010, o teatro necessita de correções. "As pessoas podem tropeçar, já que as luzes das escadarias estão
descoladas", afirma o secretário municipal de Cultura. Também precisa-se de uma trilha adequada para as cortinas da entrada do espaço, placas para
saída de emergência e reforço no tapeamento das paredes laterais do palco. "Os camarins estão em mau-estado, com problemas no banheiro e fiação à
mostra".
Rosinha Mastrângelo - Criado em 1992, o único Teatro de Arena de Santos permanece interditado desde 2009. "O espaço está insalubre", definiu
Christiano. O lugar está desfigurado sem o tablado do palco. Abaixo dele, as fossas acumulam infiltrações das chuvas. "Lá havia muitos focos de
dengue. Toda semana, agentes da Secretaria de Saúde vêm tratar o espaço".
Para conter as infiltrações, a antiga gestão depositou quilos de cascalhos abaixo do tablado. Agora, estão
amontoados nas arquibancadas laterais, que já estão bastante enferrujadas. O cheiro da umidade se mistura com o das folhas secas, que caem pelas
janelas dos dois camarins, sendo um deles já sem iluminação. A situação não é tão pior quanto a dos banheiros interditados, próximos ao Teatro
Rosinha Mastrângelo.
Foto publicada com a matéria
Museu da Imagem e do Som - Logo na sala de entrada do acervo de mais de 25 mil arquivos de áudio e vídeo, há
uma estante há anos envolvida por cupins. No estúdio de gravação, onde a Secretaria de Cultura planeja futuramente destinar para bandas de garagem,
os cupins também mapearam boa parte das paredes de madeira. Em desuso, o lugar acumula aparelhos antigos, sem a destinação adequada. Por sua vez, é
necessária uma revitalização na sala de cinema, tanto por equipamentos digitais para exibição e troca de poltronas, quanto pela fiação elétrica
exposta e problemas de infiltração.
"Para se ter uma ideia, atrás do Museu há uma calha completada por garrafa pet", comentou Christiano. O
local se tornou sede das reuniões do Conselho de Cultura. O MISS foi inaugurado em 1996 e é o único espaço que já confirmou parcerias com a
iniciativa privada, como a Fundação Victório Lanza, que doou computadores para catalogação digital do acervo, e busca mais recursos com organizações
para reformar suas instalações.
Teatro Guarany - A sede da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo, situado na Praça dos Andradas (Centro Histórico) é o que precisa de
menores intervenções: novas batentes de portas para inverter a saída, aumento do parapeito dos camarotes e melhorias na acústica. E já que as
janelas das salas de aula, na lateral do edifício, se voltam para o teatro, ainda é impossível manter simultaneamente o curso e o uso do palco.
"Também estamos correndo para (fazer) uma licitação para substituir as varas cênicas (do cenário do palco)", disse
Christiano. Em 2011, uma emenda parlamentar do Governo Estadual destinou uma verba de cerca de R$ 170 mil para a compra das varas. O
Guarany foi reaberto pela Prefeitura em 2007, após um incêndio que o desfez na década de 80. O seu projeto de restauro durou
dois anos e foi orçado em R$ 7 milhões, financiado por nove empresas através da Lei Rouanet.
Foto publicada com a matéria |
No dia seguinte, 7 de abril de 2013, o jornal santista A Tribuna divulgou, na página A-7:
Até o final de abril de 2014, o
equipamento vai permanecer fechado para a realização de reforma na infraestrutura e rede de ar-condicionado
Foto: Alexsander Ferraz, em 5/4/2013,
publicada com a matéria
Eventos serão realocados com fechamento do Teatro Coliseu
29 atrações já estavam pré-agendadas
Lincoln Spada
Da Redação
Com as cortinas fechadas nos próximos 12 meses, o Teatro Coliseu
deixa os santistas órfãos de um espaço reinaugurado há apenas sete anos.
O palco do maior teatro de Santos - com 1.159 lugares - já tinha sido pré-agendado para 29 atividades, entre elas, a Virada Cultural Paulista. Os
espetáculos ocorreriam até dezembro. Mas, após o anúncio do fechamento do equipamento para reforma, serão deslocadas para outros ambientes públicos
ou privados.
Um deles é o show do Agnaldo Rayol, programado para o próximo sábado no Teatro Coliseu. A atração já foi confirmado para o Mendes Convention
Center, no Campo Grande.
O Coliseu também tinha sido reservado para o encerramento do 17º Festival de Cenas Teatrais de Santos, em junho, realizado pelo Estúdio Tescom. "Até
então havia um boato do fechamento. Que bom que nos informaram com antecedência, pois as inscrições estão abertas para os grupos escolares. Creio
que por termos agendado só um dia, isso não nos atrapalhará", fala o diretor do Tescom, Pedro Norato.
O teatro ainda receberia as apresentações da Bienal Sesc de Dança 2013, em setembro. "Estamos selecionando os trabalhos de 700 inscritos de 21
países, mas ainda é possível fazer um remanejamento com a Prefeitura para buscar outros espaços", afirma o gerente do Sesc-Santos, Luiz Ernesto
Figueiredo Neto.
Por que fechou? |
Jamais tendo Auto de Vistoria dos Bombeiros, o Coliseu apresenta as falhas: corrosão na
tubulação do sistema de ar-condicionado, infiltração no telhado do palco, hidrantes inoperantes, metade dos extintores vencidos desde 2012 e
muretas inadequadas nos camarotes do 3º andar |
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Urgência - As duas últimas produções realizadas no local foram o show de Ivan Lins (último
dia 23) e a apresentação da Associação Eduardo Furkini (no dia 19). "A casa estava lotada e foi uma noite inesquecível. Não choveu naquela noite e
não percebi nada de estranho quanto à infraestrutura", relembra o presidente da entidade, Alexandre Camilo.
"Por um lado fico triste em saber da interdição e, por outro, feliz porque o Coliseu foi fechado antes de algum acidente", diz ele. "Mas chamo a
atenção da urgência na reforma".
Apoio - Representantes da classe artística apoiam o fechamento do teatro para reformas. No entanto, alertam para a necessidade de se
preservar o patrimônio histórico.
"O Coliseu é um prédio que se impõe, além de ser um signo importantíssimo da nossa cultura que a gente tem de preservar", diz a diretora teatral
Neyde
Veneziano.
Ela também cita que desde pequena ouvia as histórias de família sobre o prédio erguido em 1909 como um velódromo e, desde a década de 20, utilizado
como teatro, onde seu tio encenava comédias semanais.
Neyde cresceu assistindo a lenta degradação do local: "Na década de 60, estreei como atriz em O Cristo Nu, de
Carlos Soffredini", também ao lado de Jandira Martini e Ney Latorraca pelo então Teatro Escola da Faculdade de
Filosofia.
A diretora teatral esperou dos anos 1970 até 2006 para voltar a pisar no local. "Todas as vezes que ia ao Coliseu, tinha a sensação de voltar ao
passado e o orgulho de vê-lo conservado. Suas paredes contam a história de Santos", diz Neyde.
Agora, ela, os demais artistas e o público terão de aguardar o fim das obras de reforma de um dos principais espaços culturais da região.
Tristeza e alívio |
"Por um lado fico triste em saber da interdição e, por outro, feliz porque o Coliseu foi
fechado antes de algum acidente" |
Alexandre Camilo, presidente Assoc. Eduardo Fuskini |
Foto: Cláudio VItor Vaz, em 5/7/2012,
publicada com a matéria
Artistas cobram modelo de gestão e fiscalização
A Prefeitura anunciou que buscará parcerias com os governos Estadual e Federal para as obras, com
custo estimado em R$ 2,5 milhões. "Se a Prefeitura tem que fechar um equipamento que o povo frequenta por causa de riscos, a responsabilidade é
dupla quando se trata de um prédio público", ressalta o músico Julinho Bittencourt.
O cantor Danilo Nunes lamenta a atual situação: "É uma pena ver o Coliseu fechado nesse momento de efervescência de novos grupos e espaços
artísticos. Agora os artistas precisam acompanhar o mandato do prefeito". O cineasta Dino Menezes, que já gravou produções no teatro, reforça a
importância da fiscalização
Inovar na gestão - O secretário municipal de Cultura, Raul Christiano, afirma que discutirá com os artistas sobre qual o melhor modelo
de gestão para o Teatro Coliseu.
"Sou a favor da gestão por uma Organização Social (OS) com o devido acompanhamento da Prefeitura, porque quem assume a gestão é a sociedade civil.
Os contratos e captação de recursos são mais rápidos e, se houver uma irregularidade, a Prefeitura pode romper o contrato", diz o diretor geral do
Curta Santos, Ricardo Vasconcellos.
O produtor audiovisual e diretor teatral Eduardo Ferreira, que fez gravações no Coliseu em 2012, concorda com Vasconcellos: "Com a classe teatral
criando uma entidade ou associação, ela pode usar mais vezes esse espaço. E espero que, com a reforma, haja equipamentos de luz e som para fazer as
apresentações".
O diretor teatral Platão Capurro Filho também cita a dificuldade dos artistas locais usarem o teatro: "porque lá é o único local que precisamos
alugar equipamentos de som e luz, cujo o custo é caro. Por isso, o teatro recebe mais apresentações com artistas globais e patrocínio".
Porém, ele se opõe à criação de uma OS para gerir o Coliseu: "Isso seria terceirizar uma responsabilidade que a Prefeitura deve assumir", frisa.
Ex-secretário |
Citado por Carlos Pinto como um dos responsáveis pelas obras de restauração do Teatro
Coliseu, o ex-secretário municipal de Infraestrutura e Edificações, Antonio Carlos Silva Gonçalves não retornou ao pedido de entrevista feito
ontem pela Reportagem de A Tribuna. Atualmente, Gonçalves ocupa o cargo de presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) |
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Foto: Nirley Sena - 24/9/2012, publicada
com a matéria
Entrevista
Carlos Pinto, ex-secretário de Cultura do Município
"Pelo menos enquanto estive lá, o teatro estava funcionando bem"
O sr. estava ciente dos problemas de infraestrutura do Teatro Coliseu?
Olha, eu vou te dizer uma coisa: não gostaria de falar isso. Acho que tem duas pessoas que poderiam falar melhor sobre isso. Uma é o atual
Secretário de Desenvolvimento Urbano (Nelson Gonçalves), e outra foi quem conduziu a obra (do restauro) que foi o Fifi (Antonio Carlos Silva
Gonçalves, ex-secretário de Infraestrutura e Edificações), né? Pelo menos, enquanto estive lá, o teatro estava funcionando bem. Agora (...), o
telhado estava todo errado. Eu deixei um processo aberto. Aliás, estava tratando disso há um ano. Era preciso mudar aquele telhado. Ele não é
próprio para palco.
O sr. considera correta a interdição do Coliseu?
Não conheço o laudo. Não quero me aprofundar nisso.
E quanto ao fato de o teatro não ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros?
Olha, no meu tempo, os bombeiros eram sempre chamados para fazer vistorias, sempre pediam para fazer uma coisa, fazer outra. (...) Eu, se não me
engano, chamei uma ou duas vezes por causa do Municipal (Teatro Braz Cubas), mas nunca tive problema, não.
O Municipal também esteve fechado por anos, não?
Só fechei o Teatro Municipal uma época, para trocar as poltronas e o carpete da plateia. (...) mas, de resto fiz uma porção de obras, que não
precisaram fechar os teatros. (...) E eu também fechei o (teatro) Rosinha (Mastrângelo), por causa da obra impermeabilização da esplanada (do Centro
Cultural Patrícia Galvão). que terminou em dezembro passado. Não tive tempo de mexer no Rosinha.
É escasso o orçamento para manutenção dos teatros?
Eu sempre me virei, né? Quando eu mexia nos palcos, foi tudo com verbas parlamentares do Paulo Alexandre Barbosa, da Maria Lucia Prandi,
do Fausto Figueira, do Bruno Covas, do Luciano (Batista).
Na sua opinião, qual seria o melhor modelo de gestão para o Coliseu?
Olha, acho que esse negócio de organização social está dando galho em todo lugar. Eu acho que tem que ficar é com a Prefeitura, não pode
começar a largar tudo, né? |
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