O início dos anos 70 trouxe Oswaldo Paulino, um grande conhecedor de Medicina do Trabalho, para a presidência, agora de dois anos. Para
promover a reforma na sede abriu um Livro de Ouro, que contou com a participação decisiva dos colegas. Também foi em busca de outra receita
alternativa, lançando o atestado médico padronizado.
Para o biênio 71/73 chega Edmon Atik na diretoria da AMS. Ele ampliou as dependências da sede _ inclusive a construção da piscina _ e
conseguiu junto à diretoria da APM recursos para aquisição de terreno na Rua Bahia e construiu a Casa do Médico. Em sua gestão começou a
Galeria Piada, coordenada durante dez anos pelo ginecologista Léo Mendes Coelho e Mello, que trouxe grandes nomes para expor na AMS.
De 1973 a 1977 (pela primeira vez, reeleição ), Manoel Valente de Almeida e Silva esteve à frente da presidência da associação. A
Cidade de Santos passa por muitos problemas de enchentes, que duram até os nossos dias. Ele concluiu as obras da piscina e da Casa do Médico,
além de reformar o salão nobre e colocar as poltronas estofadas. Promoveu campanha para aumentar o número de associados com a ajuda constante
da esposa Maria Júlia conseguiu transformar o almoço de domingo em pontos de encontros dos colegas.
José Carlos do Rego foi eleito para o biênio 77/79 e foi ele que abriu espaço para a instalação do Sindicato dos Médicos e uma das
dependências da sede. As críticas nessa época eram voltadas contra o INPS, devido à falta de recursos para a implantação de um programa sério
de saúde. Juntos, Sindicato e AMS deflagraram uma greve contra a Santa Casa, que durou cerca de duas semanas. Em sua gestão foi determinada a
obrigatoriedade de participar da Mútua Assistência a todos os sócios.
Depois de sua gestão duas chapas disputaram a presidência da entidade para o biênio e saiu vencedor o ortopedista George Bitar, que
instituiu a homenagem, durante o Dia do Médico, aos sócios com mais de 40 anos nos quadros da entidade. Arrojado, Bitar lançou uma rifa e com
a ajuda dos colegas conseguiu comprar a casa localizada nos fundos da sede, visando ampliar o espaço para os sócios. Com ele foi criado o AMS
Jornal, que continua até hoje. Em sua gestão foram realizadas várias assembléias em defesa da classe.
No período de 1981 a 1983 assumiu a presidência o cirurgião Luiz Fernando Chierighini Bueno, que recepcionou em nossa sede o grande
cientista Albert Sabin. Os problemas com a Santa Casa continuam. EM maio a Prefeitura de Santos intervém no hospital. No dia 2 de outubro de
82 foi promovida a marcha da Santa Casa, organizada por líderes sindicais em solidariedades às ameaças de demissões no hospital. A Santa Casa,
que chegou a ser fechada neste período, foi motivo para muitas assembléias polêmicas na sede da AMS.