No final da década de 1950, o porto santista era destacado em várias fotos publicadas no Guia Santista - 1958 - Tourist Guide of Santos:
O Monte Serrat, visto do estuário do porto
Foto: Guia Santista - 1958, página 57. Exemplar no acervo do professor Francisco Carballa
Aspecto parcial do porto, com a cábrea (guindaste flutuante)
Foto: Guia Santista - 1958, página 10. Exemplar no acervo do professor Francisco Carballa
Vista parcial do porto, com o centro santista (à direita, a Catedral. Abaixo, o Palácio da Polícia)
Foto: Guia Santista - 1958, página 3. Exemplar no acervo do professor Francisco Carballa
Ponte dos Práticos, na Ponta da Praia, e a chegada do navio Alcantara, da Royal
Mail Lines
Foto: Guia Santista - 1958, página 28. Exemplar no acervo do professor Francisco Carballa
No ano seguinte, o porto voltava a ser focalizado em outra publicação do gênero. Desta vez, em matéria do Almanaque de Santos para 1959 (1ª edição, Santos/SP,
1959 - exemplar no acervo da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio - SHEC - páginas 63 e 64):
Aspecto do porto de Santos - vista parcial dos armazéns da Cia. Docas
Foto de Kauffmann, publicada no Almanaque de Santos para 1959
"O porto de Santos
"O porto de Santos - comercialmente o mais importante da América do Sul - é explorado, por concessão, pela Cia. Docas de Santos, uma das mais idôneas organizações do Brasil.
"No ano de 1886, após terem sido frustradas várias tentativas de outros concessionários, Candido Gaffrée, Eduardo Leonardo P. Guinle e outros, obtiveram o privilégio de realizar as obras do porto,
cujo contrato foi assinado a 28 de julho de 1888. Foi a primeira iniciativa de tal natureza, concretizada no País.
"A situação privilegiada do nosso porto permite-lhe servir, além do Estado de São Paulo, a Minas Gerais e Mato Grosso, parte de Goiás e Paraná, bem como às repúblicas boliviana e paraguaia.
"Demora, apenas, poucas horas da capital do Estado, à qual está ligada por duas estradas de ferro - numa extensão de 65 quilômetros - e por uma das melhores rodovias do continente, a Via Anchieta.
"Os seus armazéns cobrem uma área aproximada de 300.000 m², todos dotados de instalações e equipamentos modernos, entre os quais destacam-se um frigorífico de 9.200 metros cúbicos de capacidade; sete
silos para recobrimento de trigo a granel, onde podem ser guardados 30.000 toneladas do cereal.
"O cais, hoje com uma extensão de 10.000 metros, é dotado de 146 guindastes, além de duas cábreas, flutuantes, o Titan e o Sansão, com a capacidade, respectivamente, de 60 a 150
toneladas e elevação de 35 metros, cada.
"Ao longo do porto, correm 123 quilômetros de linhas férreas, de bitolas de 1,60 e 1,00 m, pelas quais trafegam vagões de quase todas as ferrovias do Brasil.
"A Cia. Docas possui, segundo dados por ela fornecidos, 378 vagões próprios do porto e 66 locomotivas que operam no transporte de mercadorias, dos armazéns para os locais de embarque.
"Tudo isto, que é, na verdade, um pequeno resumo da grandiosa organização portuária de nossa terra, atesta a capacidade de uma equipe de homens que a dirige e que compõe a seguinte diretoria:
presidente, o dr. Guilherme Guinle; vice-diretor, dr. Otávio Pedro dos Santos; e diretores, drs. Raul Fernandes, Guilherme Weinschenk e Clóvis de Macedo Côrtes".
Nesta foto, feita por volta de 1980, o porto santista na região do Paquetá, vendo-se em primeiro plano o prédio da Diretoria do Tráfego do Porto, junto ao armazém 12 externo do cais:
Foto: arquivo do editor de Novo Milênio
O prédio visto na dobra do cais, na foto acima, é o da Diretoria de Tráfego da Companhia Docas, onde eram feitas as reuniões para decidir que navios atracariam ou deixariam o porto em
cada período de operações do dia, entre outras atividades. A foto é de 1990:
Foto: Boletim Mensal Estatístico da Codesp, maio de 1990
No final da década de 1980, começou a haver uma preocupação maior com a urbanização das áreas junto ao cais, construção de praças e ajardinamento. Esta vista é da área urbana defronte
ao Armazém 26 externo (Frigorífico):
Foto: arquivo do editor de Novo Milênio
Em 1996, o desativado Armazém 26 Frigorífico já tinha sido transformado no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, operado pela empresa Concais S.A. Numa foto aérea
matutina, vê-se o navio de passageiros Funchal atracado a esse terminal:
Foto: acervo do cartofilista Laire José Giraud, publicada na rede social
Facebook em 24/7/2014
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