CONTÊINER...
Seguros e conteinerização
A introdução do multimodalismo e a conteinerização, com a contínua e rápida transferência de responsabilidade entre os movimentadores das cargas e dos
equipamentos de transporte, provocou alterações profundas no mercado securitário nacional, que teve de se adequar a uma nova e complexa realidade em termos de regras globalizadas. O tema foi abordado por Robby Frits de Herdt, gerente da Divisão
Marítima da SGS do Brasil S.A. (membro do grupo Société Générale de Surveillance), em palestra no Seminário Nacional sobre Conteinerização e Navegação, realizado nos dias 10 e 11 de setembro de 1985 no Rio de Janeiro:
A responsabilidade securitária e a conteinerização
No início, todos os contêineres são novos e estão brilhando. Não acreditamos que qualquer proprietário de contêineres estivesse preocupado e, se estava
preocupado, acreditou que os danos seriam menores, pela durabilidade que todos acreditavam que o contêiner de padrão ISO possuía.
Contudo, quando as frotas de contêineres cresceram e os contêineres ficaram mais velhos, ficou visível que danos em contêineres não eram alguma coisa que deva ser negada: realmente,
deveriam ser considerados um fato preocupante.
Hoje em dia, excepcionalmente um contêiner é devolvido em condições "bom para uso imediato". Indiferentemente da qualidade e do tipo de navios, portos ou aparelhagem de manuseio e do
tipo de serviço no qual o locatário está envolvido, acontecem avarias menores e maiores.
Não é a nossa intenção discutir por que ou até que ponto ou proporção os danos ocorrem, mas sim discutir os problemas causados pelos danos entre companhia leasing, locatário e
terminal de reparos, e possíveis soluções para estes problemas.
Antes da introdução dos Damage Protection Plans (DPP) - Contêineres danificados necessitam reparos. As oficinas de reparos não precisaram de muito tempo para iniciar operações em
todas as áreas de conteinerização. Também não precisou de muito tempo para o surgimento de lacunas de credibilidade, pelos muitos desentendimentos e problemas ocorridos entre as três partes principais: a companhia de leasing, o locatário e o
reparador.
Para citar alguns destes problemas:
A) Estimativas erradas de reparos - Os reparadores não reportavam todos os danos causados pelos locatários: na realidade, teriam que mencionar o desgaste normal (normal wear &
tear). Este problema aparentemente criou a maior lacuna de credibilidade na mente do locatário: ele achava que o custo da manutenção era parcialmente incluído nos custos por ele pagos. Também assim surgiram fortes suspeitas de que um conteiner
mais velho seria mais suscetível a danos que um conteiner novo - consequentemente, os locatários tinham reservas em alugar qualquer unidade que tivesse mais que, vamos dizer, dois anos.
B) Reparos impróprios - "não conforme" - Quando os reparos eram efetuados impropriamente, surgiam as desculpas quando da devolução da unidade. De quem era a culpa? Da companhia de
leasing, de qualquer outro reparador anterior, ou do locatário, a fim de manter o contêiner em serviço?
C) Padrões de reparo - Devido aos padrões extremamente altos exigidos pelos locatários (e com razão), a unidade tinha que ser reparada e vistoriada após cada período de leasing.
Mesmo que os locatários exigissem este padrão altíssimo antes de alugar uma unidade, não estavam tão dispostos assim a pagar pelas despesas de reparos destas unidades na hora da devolução. Os argumentos eram de que se as unidades fossem deles
próprios, certamente os reparos menores não necessitariam ser efetuados e seguramente poderiam ser deixados até a próxima viagem, ou talvez até mais.
D) Procedimentos - Companhias de leasing possuem procedimentos severos para reparadores a serem cumpridos, os quais são um pouco diferentes entre si, assim provocando
irritações aos reparadores.
E) Autorização de reparos - Devido aos desentendimentos contínuos, o locatário meio desconfiado começou a atrasar o envio de estimativas dos reparos exigidos pelas companhias de
leasing. Unidades paradas custam dinheiro, e certas companhias de leasing resolveram não aceitar o período de leasing como encerrado enquanto o locatário não autorizasse os reparos, para recuperar um pouco da renda perdida. Se
esta atitude era certa ou errada... o fato é que agravou mais ainda a situação.
Tenho certeza de que não mencionei todos os problemas que criaram as lacunas de credibilidade durante o período anterior à existência do Damage Protection Plan (DPP). Contudo, não há
dúvida nenhuma de que existiram grandes problemas com relação a danos, e uma solução teria que ser achada.
O período quando o DPP total foi oferecido - Quase como que caiu do céu: as companhias de seguros começaram a oferecer um plano de seguros para as companhias de leasing
repassarem aos seus clientes, cobrindo contêineres contra avarias durante o período de leasing.
Começando com planos para cobrir avarias até US$ 250,00 e depois até US$ 500,00, e finalmente até cobertura total, isto resolveu no ato todos os problemas que já se tornavam tão sérios.
As companhias de leasing e os locatários se tornaram novamente amigos e até fizeram amizade com os reparadores...
Contudo, esta euforia certamente não poderia durar muito tempo, porque não fora tudo resolvido ainda. É fácil observar ou comentar posteriormente que as companhias de seguros ficaram
altamente comprometidas em pôr no seguro contêineres sem ter feito devidamente as pesquisas necessárias. As taxas, aparentemente muito favoráveis e bem-vindas, na realidade eram muito baixas e as companhias de seguros, já calculando as grandes
quantidades de dinheiro vivo entrando, fruto de coleta de prêmios per diem do DPP, não tinham dados suficientes para analisar a extensão do custo das avarias, na devolução de contêineres em grandes quantidades. O custo era muito maior que o
esperado.
Quando os locatários estavam formando suas frotas para atender à demanda crescente, os on-hires eram substancialmente maiores que as devoluções (off-hires), assim criando
uma segurança irreal de faturamento para as companhias de seguros. Contudo, quando os locatários alcançaram o volume necessário para atender à flutuação de cargas, as devoluções igualaram as entregas. Consequentemente, as companhias de seguros
tinham que desembolsar mais do que recebiam.
As companhias de seguros reagiram aumentando as taxas, mas ainda não possuíam dados suficientes para colocar estas taxas no nível apropriado. Por isso, as taxas aumentadas permaneceram
atraentes, e a possibilidade de assegurar danos numa taxa fixa permitiu às companhias de leasing oferecer aos seus clientes DPPs aceitáveis.
Até esse momento, as companhias de leasing e os locatários permaneceram amigos, um permitindo ao outro a oferta de taxas compatíveis, e o comércio progrediu rapidamente. Contudo,
no fundo, as companhias de seguros ficaram cada vez mais desiludidas com as companhias de leasing. Os contêineres continuaram avariados e as companhias de seguros continuaram a perder dinheiro.
Com a nossa experiência de hoje, sabemos que o único elemento de chance envolvido é a possibilidade de um contêiner ser devolvido sem avarias. As companhias de seguros decidiram então
ter taxas lucrativas, com aumentos significativos, ou parar. Em muitos casos, ocorreu a última alternativa, deixando assim que as companhias de leasing resolvessem seus problemas.
As companhias de leasing que ainda recebiam ofertas de taxas, altamente aumentadas pelas companhias de seguros ainda dispostas a arriscar alguma coisa, recusaram-se a aceitar
estas taxas. Elas também ficaram sós.
Se as companhias de seguros estavam "no escuro" em relação às avarias em contêineres, as companhias de leasing certamente estavam "no escuro" em relação aos seguros. Bem cientes
das grandes perdas sustentadas pelas seguradoras, as companhias de leasing resolveram ser realistas; assim, tornou-se necessária a procura de novos métodos para que a história de danos de cada cliente de locação pudesse ser determinada. Se
estes danos eram conhecidos pelas companhias de seguros, a história talvez fosse totalmente diferente.
As companhias de leasing começaram a cancelar os DPPs mantidos com seus clientes o mais rápido possível e, quando isto não foi possível, aumentaram substancialmente as taxas. Os
locatários, embalados numa imaginária sensação de segurança pelas taxas baixas oferecidas até este momento, outra vez ficaram no mínimo desconfiados. As amizades feitas sob as asas das companhias de seguro desapareceram rapidamente. As antigas
lacunas de credibilidade voltaram rapidamente, mais ainda que antes. Esta situação era mais ou menos a encontrada em 1980.
O presente - Após a saída das companhias de seguro, que engoliram mais do que a sua parte dos custos de reparos, todo mundo outra vez teria que se preocupar com as reclamações
sobre avarias e reparos.
Durante a época do DPP, o tamanho das frotas de contêineres cresceu dramaticamente. A inspeção de contêineres se transformou numa tarefa enorme e os proprietários de contêineres
consideraram necessária não só a utilização de companhias de inspeção ou vistorias, mas também a formação das suas próprias equipes de inspetores.
Esta nova geração se encontra normalmente nas oficinas de reparos em qualquer hora, fazendo perguntas às vezes constrangedoras aos trabalhadores dessas oficinas.
Vamos esclarecer a situação atual: o locatário nomeia seu inspetor para vistoriar todo e qualquer contêiner antes que o mesmo entre em seu sistema, não só para assegurar que está
recebendo seu contêiner em boas condições, mas também para emitir um documento que, se necessário, o proteja contra qualquer estimativa de reparos incorreta na devolução do contêiner, ou contra pagamento de avaria não causada por ele.
Os inspetores da companhia de leasing vistoriam os próprios contêineres no momento da devolução. Assim, ficam certos de que existe um relatório dos itens a serem reparados, e ao
mesmo tempo possuem um documento que pode ser usado para comparação com o relatório de on hire, em caso de disputa. As companhias de leasing normalmente também utilizam o mesmo inspetor para vistoriar o contêiner após reparo.
Pelo fato do crescimento do número de inspetores ou vistoriadores, as oficinas de reparos também achavam necessário contratar seu próprio pessoal para vistoriar os vistoriadores.
Sem dúvida, as frotas de contêineres estão sendo mantidas numa condição melhor e mais segura, através do uso de inspetores. Várias companhias de seguros usam hoje em dia companhias de
inspeção para verificar as estimativas de reparos e alocação dos custos de reparos para cada parte. Exclusões de certos acessórios foram acrescentadas na apólice de seguros, para assim tentar eliminar o fator de risco excessivo.
Quando o histórico do locatário é conhecido pela companhia de leasing, ela pode fazer um levantamento exato de custo médio de avarias de cada contêiner a ser considerado.
Conclusão: Custos de avarias devem ser bem controlados. As companhias de leasing não podem melhorar os sistemas de manuseio ou recuperar custos de avarias através de
reclamações de terceiros. Mas podem providenciar dados volumosos e estatísticas, assim possibilitando uma apuração acurada de custos de reparos, para melhor conhecimento de pagamentos de danos e uma divisão de risco razoável.
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Exemplo de Contrato de DPP HOGG ROBINSON - DAMAGE
PROTECTION PLAN Page 1 of 4
FOR A/C OF |
.................................
This insurance is against all physical loss or damage to the subject matter insured including unexplained losses and mysterious disappearance of the container insured. Subject to
Institute Container Clauses Time (All Risks) as attached and Institute War and Strikes Clauses Containers - Time as Attached, both as far as applicable and unless otherwise stated herein.
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INTEREST: |
New and used 20' and/or 40' non-refrigerated dry cargo containers and/or equipment owned or leased by or to ............. and/or for which they may be responsible and/or leased by
them to any Lessee who has exercised the option to join.......... container All Risks plan to be hereafter declared with type, size, identification mark and value.
Other containers and/or equipment held covered subject to prior advice at a rate and deductible to be agreed, before the risk attaches.
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BASIS OF VALUATION: |
The insurable value is the value of a container a´ original cost to the owner or in respect of the insureds own units original cost to the insured. In respect of actual or
constructive total loss however, after the first year, a deduction of 10% per annum shall be made for depreciation.
|
LIMITS: |
The Limit of Underwwriters liability in the event of actual or constructive total loss shall not exceed the insurable value, as specified above, in respect of any one container.
Limit any one vessel, conveyance or location $......
Any containers and/or equipment valued in excess of $10,000 to be declared and valued to Underwriters prior to attachment of risk and to be charged at a rate and deductible to be
aagreed.
All dollar amounts mentioned herein refer to United States Currency.
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SEA AND TERRITORIAL LIMITS: |
Worldwide, but excluding any cover whilst "OFF HIRE".. |
OVERSEAS VESSELS: |
Per Steamers and/or Vesels (including whilst on deck), and/or conveyances.
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DEDUCTIBLE
(IF APPLICABLE): |
Should an option plan with deductible be selected, the deductible will apply as per Clause 5 (b) of Institute Container Clauses Time (All Risks), deductible to be agreed prior to
atachment, either:
a) $250 each container any one accident or series of accidents arising out of the same occurrence.
b) $500 each container any one accident or series of accidents arising out of the same occurrence.
However, where it cannot be established that the loss arose from one accident or series of accidents, arising out of the same occurrence, it is agreed that the deductible in a) and
b) above shall apply to any one claim and/or repair bill.
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EXCLUSIONS: |
In addition to the ites specified in the Institute Container Clauses atached:
Excluding loss of rental and consequential losses absolutely unless as a basis to mitigate and/or reduce the Underwriters Liability.
Excluding loss or damage caused by electrical and/or mechanical breakdown and /or derangement.
Excluding all loss or damage to TILTS (Tarps) or any component part of TILTS (Tarps) and removable mounting unless the entire Unit of which the TILT (Tarp) forms part is deemed to be
a total loss.
Excluding normal maintenance, sweeping, cleaning, handling charges an label removal other than those relating to recovery costs and/or damage repairs.
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Excluding loss or damage claims from or to any third parties whatsoever.
This policy excludes loss, damage, all recovery costs and all expenses incurred (including liens and duties payable for the release of assets) arising as a direct of indirect result
of the Lessee becoming bankrupt or insolvent or having a receiving order made against them or ceasing to trade or compounding with their creditors, or commencing to be wound up (not being a member's voluntary winding up for the purposes of
reconstruction or amalgamation), or carrying on its business under a Receiver for the benefit of its creditors or any of them.
Excluding all losses recoverable under contingency policy ....... (or subsequent or replacement) in the name of ......... and/or owners for their respective rights and interests.
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*
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(can be included if required & $1m, $5m or $10m subject to U.K. legislation and jutisdiction or world wide).
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CLAIMS: |
All loss or damage recoverable under this Policy to be repaired at reasonable cost, and repairs to be effected in strict accordance with the I.I.C.L. Manual 2nd Edition and/or
amendments and/or replacements.
On the happening of any loss, damage or event which may give rise to a claim under this policy, the Insured shall as soon as practicable give written notice to the Company.
However:
( I) when a deductible plan is operative repairs up to $500 in respect of deductible (a) ($ 250) and repairs up to $750 in respect of deductible (b) ($ 500) may be effected without
survey and advised to insurers on monthly bordereau supported by documentation as agreed.
(II) Claims in excess of these figures, and in excess of $300 if no deductible applies, to be advised promptly to Underwriters and/or Brokers in order that they can arrange
survey should they to desire.
Damage claims to be settled on the basis of the repair cost in the case of partial loss, and in the event of total loss, as specified in the Basis of Valuaction Clause herein.
For the purpose of claims under this policy, the date of discovery is areed to be the date of loss or damage. In the event of cancellation of this policy therefore, Underwriters are
not liable for any loss or damage discovered after the date of cancellation.
Warranted all claims submitted to Hogg Robinson (U.K.) Limited within ninety days of repair invoice date. Warranted no claims will be admissable if the period between the date of the
E.I.R. relating to a claim and the repair invoice date relating to the same claim is greater than sixty days.
In the event of loss or damage which may give rise to a claim above the agreed survey excess, immediate notice must be given to Hogg Robinson (U.K.) Limited, Comercial Union House,
Martineau Square, Birmingham B2 4US, Telex 339310.
Warranted that claims above the agreed survey excess shall be submitted to the Company, together with survey report at the earliest opportunity.
Claims payable in U.S. dollars at Birmingham, rate of exchange to be that ruling on the last day of the month to which the particular claims invoice relates.
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Page 4 of 4
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SUBROGATION: |
After payment of any claims hereunder, the Underwriters shall be entitled to any Rights and/or Remedies against the Lessee and/or Hirer as a result of the failure of the Lesse and/or
Hirer to comply with the terms and conditions of the Insured's agreements for leasing and/or hiring, and against any other parties.
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NOT TO INURE: |
This insurance shall not inure to the benefit of third parties, insurer or insurers and shall not apply where the loss is covered by any other insurance or insurances, except in
respect of any excess amount or amounts not covered thereunder.
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PERIOD AND ATTACHMENT: |
To accept all containers and/or equipment advised and leased on and after ...... Containers and/or equipment on existing leases may be attached, subject to satisfactory survey or
interchange report. However, containers insured elsewhere may be attached only subject to prior advice and excluding any claims or losses existing at the time of attachment.
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PREMIUM/RATES: |
Per container per day (including war and strikes):
Cover: |
20'&30' |
40' |
$0 - $500 |
$ |
$ |
$0 - $1,000 |
$ |
$ |
$0 - T.L. or C.T.L. (full cover) |
$ |
$ |
Full cover but $250 deductible |
$ |
$ |
Full cover but $500 deductible |
$ |
$ |
The above rates exclude all loss or damage to TILTS (tarps) or any component part of TILTS (tarps) and removable mounting unless the entire unit of which the TILT (tarps) forms part
is deemed to be a total loss.
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NOTICE OF CANCELLATION: |
It is hereby declared and agreed that Clause nº 16 of the Institute Containers Clause Time (All Risks) be cancelled and substituted by the following:
This insurance may be cancelled by either Underwriters or the Insured giving 90 days notice (such notice becoming effective on the expiry of 90 days from midnight of the day on which
notice of cancellation is issued by or to Underwriters) in respect of unattached risks, or, in respect of containers on which the risk has already atached on expiry of the lease agreement by which the containers are on risk hereunder but in no
case to exceed a period of 90 days from notice of cancellation. |
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REPAIR AND RE-FURBISHMENT
APPENDIX I
Damage Performance Excluding Normal Wear
MONTH/
YEAR |
CNTR LENGTH |
TOTAL DAMAGE (US$) |
TOTAL RETURNS
(NO) |
AVG DAMAGE COST PER
RETURN (US$) |
OCT 79 |
20 FT
40 FT
|
10,696.79
2,434.59
|
306
36
|
34.96
67.61
|
NOV 79 |
20 FT
40 FT
|
28,757.00
1,886.30
|
453
30
|
63.48
62.88
|
DEC 79 |
20 FT
40 FT
|
10,679.16
669.05
|
433
9
|
24.66
74.39
|
Total for 3rd Quarter 1979 |
20 FT
40 FT
|
50,132.95
4,989.94
|
1,192
75
|
42.05
66.53
|
JAN 80 |
20 FT
40 FT
|
8,237.20
683.00
|
330
1
|
24.96
683.00
|
FEB 80 |
20 FT
40 FT
|
19,010.80
763.41
|
550
11
|
34.57
69.40
|
MAR 80 |
20 FT
40 FT
|
22,557.30
819.86
|
544
3
|
41.47
273.29
|
Total for 1st Quarter 1980 |
20 FT
40 FT
|
49,805.30
2,266.27
|
1,424
15
|
41.44
151.08
|
APR 80 |
20 FT
40 FT
|
10,909.40
10,925.83
|
372
24
|
29.33
455.24
|
MAY 80 |
20 FT
40 FT
|
14,302.16
2,754.12
|
393
7
|
36.39
393.45
|
JUNE 80 |
20 FT
40 FT
|
14,594.35
11,605.28
|
496
18
|
29.42
644.74
|
Total for 2nd Quarter 1980 |
20 FT
40 FT
|
9,805.91
25,285.23
|
1,261
49
|
31.57
516.03
|
JUL 80 |
20 FT
40 FT
|
15,208.90
3,774.63
|
204
40
|
74.55
94.37
|
AUG 80 |
20 FT
40 FT
|
9,577.04
3,593.28
|
319
14
|
30.02
256.66
|
SEP 80 |
20 FT
40 FT
|
19,471.59
2,185.38
|
553
7
|
35.21
312.20
|
Total for 3rd Quarter 1980 |
20 FT
40 FT
|
44,257.53
9,553.29
|
1,076
61
|
41.13
156.61
|
12 MONTH TOTAL |
20 FT
40 FT
|
184,001.69
42,094.73
|
4,953
200
|
37.15
210.47
|
|
REPAIR AND RE-FURBISHMENT
APPENDIX II
Damage Service Plan
RATE SHEET
PERIOD: JULY to SEPTEMBER 1980
20 FT CONTAINERS |
Redelivery ratio: 24%
Average cost per return US$ 41.13
|
1. |
Average on lease quantity |
1,464
|
2. |
Total number of container returns |
1,076
|
3. |
Number of damaged container returns |
748
|
4. |
Repair cost - excluding normal wear |
$44,257.53
|
5. |
Total container days utilized |
134,699
|
6. |
Cost per unit day |
$0.329
|
7. |
Daily charge this period |
$0.30
|
8. |
Daily charge for next period |
$0.33
|
9. |
Service charge (748 x $XX.XX) |
|
40 FT CONTAINERS |
Redelivery ratio: 18%
Average cost per return US$ 156.61
|
1. |
Average on lease quantity |
115
|
2. |
Total number of container returns |
61
|
3. |
Number of damaged contaner returns |
55
|
4. |
Repair cost - excluding normal wear |
$9,553.29
|
5. |
Total container days utilized |
10,624
|
6. |
Cost per unit day |
$0.899
|
7. |
Daily charge this period |
$0.95
|
8. |
Daily charge for next period |
$0.90
|
9. |
Service charge (55 x $XX.XX) |
$XXX
|
|
|
US$
|
|
Average repair cost per damaged return |
20 FT 59.17 |
|
|
40 FT 173.70 |
20 FT CONTAINERS |
|
|
Damage Service Plan Cost |
44,257.53
|
|
Less total daily contribution paid: 134,699 days @ US$ 0.30 |
40,409.70
|
|
20 ft Balance
|
3,847.83
|
40 FT CONTAINERS |
|
|
Damage Service Plan Cost |
9,553.29
|
|
Less total daily contribution paid: 10,624 days @ US$ 0.950 |
10,092.80
|
|
40 ft Balance
|
(539.51)
|
|
Net Damage Service Plan Cost |
3,308.32
|
|
20 ft Service Charge = 748 x $ XX.XX |
|
|
40 ft Service Charge = 55 x $ XX.XX |
|
|
TOTAL DUE LEASING COMPANY/LESSEE |
|
|
|
------------------------------
|
|
|
------------------------------
|
TOTAL DAMAGE RETURNS (NO) |
AVG COST PER DAMAGED
CNTR (USs) |
DAMAGE RATIO |
CNTR
DAYS
(NO) |
AVG ON HIRE QUANTITY (US$) |
UNIT COST PER DAY (US$) |
179
28
|
59.76
86.93
|
58.5%
77.7%
|
44,535
4,249
|
|
|
291
26
|
98.82
72.55
|
64.2%
86.6%
|
34,989
3,151
|
|
|
272
7
|
39.26
95.58
|
62.8%
77.7%
|
37,280
2,668
|
|
|
742
61
|
67.56
81.80
|
62.2%
81.3%
|
116,804
10,068
|
1.269
109
|
0.43
0.50
|
180
1
|
45.76
683.00
|
54.5%
100%
|
33,750
2,666
|
|
|
352
11
|
54.01
69.40
|
64.0%
100%
|
37,670
3,142
|
|
|
320
3
|
70.49
273.29
|
58.9%
100%
|
36,777
3,035
|
|
|
852
15
|
58.46
151.08
|
59.8%
100%
|
108,197
8,843
|
1,202
98
|
0.46
0.26
|
214
19
|
50.97
575.04
|
57.5%
79.2%
|
455,565
3,189
|
|
|
240
7
|
59.59
393.45
|
61.0%
100%
|
43,715
4,245
|
|
|
368
18
|
39.66
644.74
|
74.2%
100%
|
44,228
4,766
|
|
|
822
44
|
48.43
574.66
|
65.2%
89.8%
|
133,508
12,200
|
1,467
134
|
0.30
2.07
|
158
37
|
96.26
102.02
|
77.5%
92.5%
|
46,648
4,678
|
|
|
207
12
|
46.27
299.44
|
64.9%
85.7%
|
45,612
3,837
|
|
|
383
6
|
50.84
364.23
|
69.3%
85.7%
|
42,439
2,073
|
|
|
748
55
|
59.17
173.70
|
69.5%
90.2%
|
134,699
10,588
|
1,464
115
|
0.33
0.90
|
3,164
175
|
58.15
240.54
|
63.9%
87.5%
|
493,208
41,699
|
1,351
114
|
0.37
1.01
|
|
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