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GUARUJÁ DE ANTIGAMENTE
Praia e fortim do Góis
Praia do Góis e ruína do fortim (foto: IPHAN)

Construído na histórica praia que lhe deu o nome, o Fortim da Praia do Góis foi registrado em 23/4/1964 no livro I (folha 59, inscrição 365) de bens tombados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como parte do conjunto formado pela Fortaleza da Barra Grande e o Portão Espanhol que remata a amurada existente ao longo da linha da costa nesse trecho. Na praia do Góis, segundo o diário de Pedro Lopes, ancorou a armada colonizadora de Martim Afonso.

Foi o conde de Sarzedas quem talvez primeiro expôs a D. João V, rei de Portugal, a necessidade de uma obra de vanguarda para complementar a Fortaleza de Santo Amaro. Porém, sua realização deve-se a D. Luiz de Souza Mourão, o Morgado de Mateus, que o edificou e artilhou por volta de 1765.

O forte está em ruínas, mas ainda se pode notar sua sólida estrutura, o parapeito de pedras e argamassa e as muralhas laterais penetrando até ao morro. Defendia a Ponta dos Limões - a praia cruzava fogos com o Forte Augusto e protegia, pela retaguarda, a Fortaleza da Barra Grande. Possuía de 15 a 20 peças de artilharia. A guarita Norte ainda resiste ao tempo:


Foto publicada em A Escolinha, suplemento infantil do Diário Oficial de Santos, 13/5/1972

Esta é a antiga planta do forte:


Imagem publicada em A Escolinha, suplemento infantil do Diário Oficial de Santos, 13/5/1972

Em foto-postal do início do século XX, a Praia do Góis, vista das proximidades da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande:


Foto: Acervo do professor e pesquisador Francisco Carballa

Uma vista da praia, do início do século XX, mas publicada em 1956:


TURISMO NOUTRAS ÉPOCAS - O recanto não mudou. Apesar do ângulo diferente, poderá ser reconhecido em observação mais atenta. A praia, ao fundo, é um ponto familiar, perfeitamente visível, apesar de situado na Ilha de Santo Amaro. Quem não distinguirá olvidando as rochas do primeiro plano, que parecem modificar a paisagem, a bucólica Praia do Góis, o pequeno paraíso das manhãs alegre e ensolaradas, objetivo preferido dos remadores dos clubes náuticos?

O recanto, repetimos, é o mesmo. A época, porém, é outra. E bastante recuada, afinal, como se deduz pelo traje da distinta dama cuja figura meditativa lembra a Moreninha, a terna menina do imortal romance de Macedo. Esta interessante fotografia foi cedida à Seção de Turismo de A Tribuna pelo sr. Rodolfo A. Uhlig, sucessor do saudoso sr. Carlos Weise, e que formou um grande arquivo de antigas vistas da cidade

Foto publicada com essa legenda no jornal santista A Tribuna em 29 de janeiro de 1956, pág.20

 

Detalhe da foto acima, com o casal de turistas

Ainda com as marcas de grampos, estas duas raras fotos foram garimpadas nos antigos documentos do Serviço do Patrimônio da União em Santos pelo arquiteto Ronney Van Opstal Martins da Costa e enviadas a Novo Milênio em 9/3/2018:


Fotos: Arquivo SPU, enviadas a Novo Milênio

A praia do Góis, em 2003:


Foto: Irandy Ribas, em 17/2/2003, publicada no jornal santista A Tribuna, em 9 de maio de 2006

Para ilustrar uma apresentação sobre os Indicadores Metropolitanos da Baixada Santista, a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) produziu, em 2006, estas imagens:

Praia do Góis

Fotos: Agem - Indicadores Metropolitanos da Baixada Santista-2006

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