O poeta Fábio Montenegro - lembrado por Santos com um monumento nos jardins da praia, próximo ao Aquário Municipal - nasceu nesta cidade em 26 de maio de 1891 e faleceu em 21 de agosto de 1920. Trabalhou como escriturário na Companhia Docas de Santos; escreveu para os jornais A Tribuna, Commercio de Santos, O Verso, Vanguarda Portuguesa e o jornal literário Via Lactea, além de colaborar em revistas como A Fita, Nota, A Pena e A Cigarra.

Em sua breve vida, marcou fortemente sua geração com sua obra literária, reunida em dois livros de poemas, Jornada Lyrica (em 1920, três meses antes de falecer, com 35 sonetos, impresso na paulistana Tipografia São Luiz, de Octaciano do Amaral Mello), e Flammulas (publicado postumamente, em 1925, com poemas selecionados e revistos por Agenor Silveira, Álvaro Augusto Lopes, Mariano Laet Gomes e Jayme Franco, livro impresso na Tipografia Aurora, de H. Santiago, no Rio de Janeiro, com prefácio de Galeão Coutinho):