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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO - CAMINHOS
Cubatão e os caminhos da Serra do Mar (8)

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O Parque Estadual da Serra do Mar foi tema de um folheto da Série Áreas Naturais (nº 11), editado pela Secretaria Estadual do Meio-Ambiente/Coordenadoria de Informações Técnicas, Documentação e Pesquisa Ambiental/Instituto Florestal/Núcleo Cubatão – Parque Estadual da Serra do Mar:
 


Imagem publicada no folheto

Mata Atlântica, um dos mais ricos e exuberantes ecossistemas existentes na Terra se espalhava por toda a costa brasileira.

Anos de agressão dos mais variados tipos destruíram mais de noventa por cento deste patrimônio natural. O pouco que restou da Mata Atlântica está protegido por parques, reservas, estações ecológicas, conhecidas por Unidades de Conservação.

O Estado de São Paulo abriga a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica do Brasil. Com área de 309.938 hectares, o Parque Estadual da Serra do Mar, criado pelo decreto-lei nº 10.251, de 1977, vai da divisa de São Paulo com o Estado do Rio de Janeiro até o município de Itariri, no Sul do Estado, passando por toda a faixa litorânea.

Dividido em 6 núcleos, o parque é administrado pelo Instituto Florestal, órgão da Secretaria do Meio-Ambiente do Governo de São Paulo. O Núcleo Cubatão é responsável pela proteção de 115.000 hectares. Uma área que abrange quinze municípios envolvendo a região metropolitana da Capital e a Baixada Santista: Cubatão, Santos, São Paulo, Bertioga, São Bernardo do Campo, Santo André, Praia Grande, São Vicente, Mongaguá, Itanhaém, Ribeirão Pires, Pedro de Toledo, Rio Grande da Serra, Biritiba-Mirim e Mogi das Cruzes.

Nos remanescentes da Mata Atlântica protegidos no Núcleo, sobrevivem fauna e flora repletas de espécies ameaçadas de extinção, como o palmito, a orquídea Laelia purpurata, o macaco-prego e o bicho-preguiça. Das matas do Núcleo brotam nascentes que formam riachos e rios que garantem o abastecimento de água para milhões de pessoas na Baixada Santista.


Trilha da Usina: natureza e história
Foto: Jairo Luiz Silveira, publicada no folheto

História e Natureza nas trilhas da Mata

Para conhecer as riquezas naturais da Mata Atlântica e viver de perto um pouco da história de São Paulo, o Núcleo Cubatão estruturou as trilhas do rio Pilões, da Usina e do Caminho do Mar, que podem ser visitadas por escolas e grupos organizados, sempre acompanhados por guias. Conheça um pouco mais sobre cada uma das trilhas:

Trilha da Usina - Com 18 quilômetros (ida e volta), esta trilha é um mergulho na mata. Nela é possível um contrato mais direto com a Mata Atlântica, conhecendo, de perto, as características de mata fechada, quente e úmida. Passando por locais de exuberante vegetação, a trilha acompanha o rio Cubatão até a Usina da Companhia Santista de Papel, construída em 1919 e hoje desativada. Na Usina, o visitante vai encontrar, no meio da mata, uma grande represa.

Trilha do Rio Pilões - Com saída próxima à Sede Administrativa do Núcleo Cubatão, a trilha tem percurso de aproximadamente dois quilômetros, margeando o Rio Pilões, onde se pode observar além da fauna e flora, locais históricos como as ruínas da Vila Itutinga. Andando próximo às margens do rio Pilões, o visitante não resiste a um mergulho em suas águas claras e limpas.

Trilha do Caminho do Mar - Uma viagem pela história de São Paulo. Assim é a Trilha do Caminho do Mar que passa por monumentos construídos em 1922 pelo presidente Washington Luiz para comemorar o centenário da Independência. Através destes monumentos, o visitante vai conhecer os monumentos, o visitante vai conhecer os momentos históricos da caminhada dos desbravadores que saíram do Litoral em direção ao Planalto. Esta trilha oferece ainda uma visão panorâmica de toda a Baixada Santista.

Como chegar - O caminho para o Núcleo Cubatão é a Via Anchieta, entrando à direita no km 49 da Pista Sul numa estrada de serviço. Na primeira bifurcação, entra-se à esquerda e na segunda bifurcação, à direita. Mais três quilômetros de terra pela Estrada Elias Zarzur e chega-se ao Núcleo. As visitas devem ser agendadas com 15 dias de antecedência.


Ponte sobre o Rio Cubatão
Foto: Jairo Luiz Silveira, publicada no folheto

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