CÂMARA
E AGENDA 21 REGIONAL - PARTE I - Capítulo 2 (cont.)
Sílvia
de Castro Bacellar do Carmo
2.3 - Experiências
Brasileiras na Implantação de Agendas 21 Locais
Em
junho de 2000, o Departamento de Articulação Institucional
e Agenda 21 do Ministério do Meio-Ambiente (DAI/MMA) cadastrou 15
experiências em todo o país. Em meados de 2001, foram identificadas
124 experiências, com expressiva predominância da região
Nordeste (mais de 50%), e, em agosto de 2002, os levantamentos realizados
por intermédio de questionários encaminhados aos estados
e municípios relacionaram 204 experiências.
Este levantamento
mais recente mostrou que um dos processos era estadual, Pernambuco; que
em cinco municípios - Florianópolis, Joinville em SC, Serra
e Vitória em ES e Piracicaba em SP, as Agendas 21 Locais
eram consideradas como prontas; e, que as 198 experiências restantes
estavam em processo de elaboração, sinalizando um expressivo
aumento dos processos da região Sudeste.
Numericamente,
cada região do país tem a seguinte quantidade de processos: Nordeste:
69; Sudeste:
72; Sul:
29; Centro–Oeste:
18; Norte:
16.
A figura
2.1 demonstra, graficamente e em termos percentuais, como as referidas
agendas estão distribuídas em nível macro-regional.
Figura
2.1: Percentuais de Agenda 21 Local por Região Fonte: MMA,
2002. N.E.: a figura
original deixou de incluir a legenda da última cor, que corresponde
à região Norte
Para uma melhor
percepção desta distribuição das Agendas
21 Locais no território nacional é apresentada a figura
2.2, a seguir, onde pode ser observada a concentração
nas áreas próximas ao litoral.
Figura
2.2: Agendas 21 Locais no Brasil Fonte: MMA,
2002.
2.3.1 Agenda
21 Brasileira
O processo
de elaboração da Agenda 21 Brasileira teve início
no final da década de 1990. Foi constituída a Comissão
de Políticas e de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda
21 Nacional (CPDS) através de Decreto Presidencial, em 26 de fevereiro
de 1997, contando com colaboradores do governo federal, empresários
e organizações da sociedade civil [1].
Inicialmente
pretendia-se promover a elaboração da Agenda 21 Nacional
somente através da realização de workshops
e seminários, porém, ficou constatada a necessidade de uma
ampliação das discussões, devido principalmente às
dimensões territoriais do País e à diversidade de
características de desenvolvimento econômico, social e cultural.
Foi então
incluída nos trabalhos, a elaboração de um documento
síntese, denominado Agenda 21 Brasileira - Bases para Discussão.
Este documento foi entregue formalmente ao Presidente da República,
em junho de 2000, marcando a inserção da Agenda na
pauta política do País.
Em dezembro
de 1997, portanto, onze meses após a criação da CPDS,
foi aprovada a metodologia de elaboração da Agenda,
onde ficou determinado que a Agenda 21 Brasileira não deveria
replicar os quarenta capítulos da Agenda 21 Global, e que
seria um produto de consenso entre os diversos setores da sociedade civil.
Estabelecia que deveria ser estruturada em três partes, a saber:
1) Introdução:
perfil do país no início do séc. XXI;
2) Temas Prioritários;
3) Estratégias
e Meios de Implementação.
Foram definidos
seis macro-temas para o desenvolvimento dos trabalhos, que abarcam as complexidades
do País e suas regiões. O princípio para definição
destes temas foi a análise das potencialidades do País e
as fragilidades reconhecidas historicamente no processo de desenvolvimento
brasileiro, ou seja, as desigualdades sociais. Procurou-se fugir de temáticas
setoriais, passíveis de excluir determinados grupos e reforçar
corporações (CARVALHO, 2000).
A partir do
desenvolvimento dos trabalhos pelos Consórcios escolhidos através
de licitações, foram produzidos e publicados [2]
seis documentos temáticos, onde são apresentadas as principais
estratégias concebidas:
1) Agricultura
Sustentável: agricultura
intensiva e expansão da fronteira agrícola; conservação
dos solos; emprego
de nutrientes químicos e defensivos; irrigação; impactos
da passagem de um modelo agrícola químico-mecânico
para um modelo baseado nas novas tecnologias, como a biotecnologia e a
informática; assentamentos
rurais e fontes energéticas; saúde
e educação no campo; emprego
agrícola; agro-ecologia
e ecosilvicultura; agricultura
familiar; reforma
agrária e extensão rural.
2) Cidades
Sustentáveis Desenvolvimento
equilibrado da rede de cidades; Gestão
urbana: normas de respeito ao meio-ambiente e à comunidade; ordenamento
do solo urbano; violência, segurança e cidadania; qualidade
ambiental das cidades; Planejamento
e orçamento participativos; Modelos
para atender as carências em habitação; Saneamento
e transporte urbano; Migração
campo-cidade; Impactos
da industrialização e dos serviços (turismo, lazer,
cultura etc.).
3) Infra-estrutura
e Integração Regional Transporte,
telecomunicações e energia renovável; Integração
regional; Complementaridade
e sinergia nos investimentos em infra-estrutura; "Custo
Brasil" (redução); Dinâmica
econômica regional; Vantagens
competitivas regionais; Mudanças
nas políticas e no planejamento regional; Descentralização
da execução e da gestão dos serviços públicos; Experiências
de Agendas Locais implantadas.
4) Gestão
dos Recursos Naturais Regulamentação
do uso e ocupação do solo, com inclusão sobre a conservação
dos recursos naturais (corredores ecológicos, unidades de conservação,
ecossistemas terrestres, costeiros e marítimos, e as bacias hidrográficas); Florestas:
manejo sustentável e conservação; Biodiversidade:
bioproteção, biotecnologia, conservação; Fauna:
caça e comércio ilegal; Recuperação
e proteção de ecossistemas degradados; Controle
de poluição ambiental; Extrativismo.
5) Redução
das Desigualdades Sociais Formas
de combate à pobreza; Sistema
educacional e formação profissional; Emprego
e mercado de trabalho; Redução
das disparidades na distribuição de rendas; Dinâmica
demográfica e os impactos sobre o desenvolvimento; Direitos
humanos (indígenas, crianças e adolescentes, negros e deficientes); Universalização
da cidadania; Difusão
de instrumentos fiscais distributivos, ancorados em parâmetros ambientais
(ICMS ecológico).
6) Ciência
e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável Levantamento
e exame prospectivo da base de conhecimento sobre a distribuição,
magnitude e uso dos recursos naturais; Análise
da capacitação e disponibilidade de profissionais dedicados
à geração de novos modelos de gestão ambiental
e ao desenvolvimento de tecnologias apropriadas para o desenvolvimento
sustentável; Ecoeficiência
dos sistemas produtivos; Adoção
de tecnologias gerenciais, de processo e de produto eficazes, para a gestão
sustentável na indústria, agricultura e serviços; Pesquisa
científica e tecnológica governamental e privada; Pesquisa
aplicada às necessidades das comunidades; Inovação; Novos
métodos de gestão pública e privada (REIS, 1999).
Na continuidade
do processo, foram realizados debates estaduais, e ao final destes, encontros
regionais. Estes debates resultaram num total de 5.839 propostas aos seis
temas da Agenda Nacional. A partir dos relatórios produzidos
sobre estes encontros, a CPDS elaborou a plataforma de ação
do governo e os compromissos de implementação.
A idéia
norteadora da Agenda 21 Brasileira é a de tornar possível
a construção de um plano de ação e de planejamento
participativo, que permita a formulação de novos parâmetros
para o desenvolvimento urbano e ambiental dos municípios brasileiros
(FALCOSKI, 2002). Este pensamento pode ser completado com os comentários
de BEZERRA (2000, p.7): "Diagnostica e analisa a situação
do País, dos Estados e dos Municípios, com a finalidade de
planejar seu futuro de forma sustentável".
Segundo documento
elaborado pelo próprio MMA (2000), os maiores desafios para a implantação
da Agenda 21 Nacional são o desenvolvimento de um método
participativo num país com as dimensões territoriais do Brasil,
onde existe um grande desnivelamento de conhecimento e informações
devido à diversidade socioeconômica e cultural. Deve-se ainda
levar em consideração de que não há uma tradição
de elaboração de políticas públicas, e que
é necessário criar um ideal comum para um País de
demandas regionais específicas.
Aspásia
Camargo [3]
(2000) considera que a Agenda 21 Brasileira será propulsora
de grandes mudanças, encerrando com o tradicional modelo industrial
predatório, com as desigualdades sociais e com as deficiências
originárias e herdadas de uma sociedade colonial e escravista.
A Agenda
21 Brasileira foi lançada em julho de 2002, e de acordo com
o MMA (2002) é mais do que um documento, representando um processo
de planejamento estratégico participativo. É composta de
dois documentos: Ações Prioritárias, o qual
estabelece os caminhos preferenciais da construção da sustentabilidade
para o nosso país, e Resultado da Consultoria Nacional, onde
constam as discussões realizadas.
Terminada esta
etapa de elaboração do documento, deu-se início ao
processo de implementação das propostas (MMA, 2002). A Agenda
21 Nacional fundamentou as posições do Brasil a respeito
do desenvolvimento sustentável na Conferência de Johannesburgo,
"Rio+10".
No total, são
21 pontos a serem implementados, discriminados a seguir. Ressalta-se o
objetivo de número 10, que se referencia a autoridade metropolitana,
propondo sua criação.
1) Produção
e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício:
promover uma campanha nacional contra o desperdício, restringir
a produção de descartáveis, definir uma legislação
de resíduos sólidos;
2) Ecoeficiência
e responsabilidade social nas empresas: incentivar mecanismos de certificação
nas empresas e procedimentos voluntários de monitoramento; estimular
a criação de centros de produção mais limpa
e de energia renovável; promover a capacitação, a
conscientização e a educação dos funcionários
das empresas, tornando-os agentes promotores da ecoeficiência;
3) Retomada
do planejamento estratégico, infra-estrutura e integração
regional: integrar o planejamento regional como parte essencial no
desenvolvimento sustentável; implantar projetos de infra-estrutura
de forma integrada, também a longo prazo; incorporar a dimensão
ambiental nos projetos dos macroeixos de desenvolvimento; elaborar plano
diretor nacional de transporte de passageiros a longa distância;
4) Energia
renovável e biomassa: incentivar o uso eficiente e a conservação
de energia; retomar o planejamento de curto, médio e longo prazos,
para o setor energético; reestruturar o Pro-álcool e desvinculá-lo
dos interesses do velho setor sucro-alcooleiro; promover pesquisas no desenvolvimento
de energia renovável; priorizar uso de fontes alternativas renováveis;
5) Informação
e conhecimento para o desenvolvimento sustentável: promover
recursos financeiros para pesquisas na área do desenvolvimento sustentável
e para a manutenção de pesquisadores no Brasil;
6) Educação
permanente para o trabalho e a vida: instituir a Agenda 21 da escola
e do bairro; combater o analfabetismo funcional; valorizar o ensino profissionalizante;
desenvolver planos de capacitação para qualificação
de professores; desburocratizar as escolas; converter os campus universitários
em centros de referência, pesquisa e desenvolvimento;
7) Promover
a saúde e evitar a doença, democratizando o SUS: promover
a elaboração da Agenda 21 dos hospitais brasileiros; ampliar
detecção precoce de hipertensão, diabetes, desnutrição
e câncer, democratizando o SUS; melhorar a rede de saúde;
8) Inclusão
social e distribuição de renda: baixar o índice
de Gini (mede a distribuição da propriedade e da renda segundo
padrões internacionais) dos 0,6 atuais para 0,4, investir em capital
humano e em capacitação profissional, democratizar a justiça,
melhorar a qualidade de vida e a justiça social nas regiões
metropolitanas;
9) Universalizar
o saneamento ambiental protegendo o ambiente e a saúde: priorizar
os investimentos em infra-estrutura urbana e a proteção dos
corpos hídricos poluídos, adotar medidas de incentivo à
redução da impermeabilização do solo das cidades,
eliminar os lixões, promover redução do lixo e implantação
de coleta seletiva;
10) Gestão
do espaço urbano e a autoridade metropolitana: tornar o Estado
promotor do desenvolvimento urbano sustentável, criar a autoridade
metropolitana, fortalecer a dimensão territorial no planejamento
estadual, promover a elaboração de Planos Diretores, combater
a criação ilegal de lotes urbanos, criar e/ou fortalecer
órgãos de planejamento urbano e regional;
11) Desenvolvimento
sustentável do Brasil Rural: promover a desconcentração
fundiária e o acesso à terra; incentivar a agricultura familiar;
assistir tecnicamente e capacitar as famílias assentadas;
12) Promoção
da agricultura sustentável: incentivar o manejo sustentável
dos sistemas produtivos; adotar a obrigatoriedade de rotulagem e o principio
da precaução para transgênicos; valorizar e divulgar
as experiências produtivas em bases sustentáveis; desenvolver
indicadores de sustentabilidade para a agricultura;
13) Promover
a Agenda 21 Local e o desenvolvimento integrado e sustentável:
incentivar a construção e implantação da Agenda
21 Local em parceria governo-sociedade; elaborar indicadores de desenvolvimento
sustentável; estimular parcerias intermunicipais e consórcios
para solução de problemas comuns;
14) Implantar
o transporte de massa e a mobilidade sustentável: promover a
descentralização das cidades, com incentivo a instalação
de indústrias fora do centro urbano altamente adensado, e a implementação
de redes de transportes integrados de massa, principalmente metrôs
e trens rápidos;
15) Preservar
a quantidade e melhorar a qualidade da água nas bacias hidrográficas:
difundir a consciência da importância da água; implementar
a Política Nacional dos Recursos Hídricos; assegurar a preservação
dos mananciais pelo estabelecimento de florestas protetoras e proteger
margens de rios e lagoas, recuperando suas matas ciliares; implantar sistema
de gestão ambiental nas áreas portuárias; combater
a poluição do solo e da água, monitorando os seus
efeitos;
16) Política
florestal, controle de desmatamento e corredores de biodiversidade:
mais estímulo de subsídios e crédito para o controle
do desmatamento; limitar a concessão de créditos para a expansão
de fronteiras agrícola; limitar o uso das queimadas; promover recomposição
e averbação de áreas de reserva legal; incentivar
a silvicultura; expandir o sistema público de unidades de conservação;
combater a biopirataria; implantar corredores de biodiversidade em todos
os biomas;
17) Descentralização
e pacto federativo – parcerias, consórcios e poder local: fortalecer
o federalismo cooperativo e definir as competências entre União,
estados e municípios; fortalecer a cooperação intermunicipal
através da regulamentação de leis existentes; aperfeiçoar
os mecanismos de controle social;
18) Modernização
do Estado – gestão ambiental e instrumentos econômicos:
estimular o planejamento estratégico; apoiar e capacitar os consórcios
intermunicipais; estabelecer termos de compromisso para a solução
de passivos ambientais amparados por garantias bancárias; introduzir
novo modelo de gestão ambiental integrado às ações
setoriais de governo, com controles preventivos e corretivos;
19) Relações
internacionais e governança global para o desenvolvimento sustentável:
ampliar o envolvimento dos cidadãos com as relações
internacionais; defender regras mais eqüitativas no comércio
internacional; fortalecer as Nações Unidas como organismo
representativo de uma ordem global, justa e solidária; fortalecer
a produção de indicadores internacionais;
20) Cultura
cívica e novas identidades na sociedade da comunicação:
expandir os incentivos fiscais ao terceiro setor; valorizar a identidade
e a diversidade cultural brasileiras; promover oportunidades para os negros
e fortalecer o papel da mulher; proteger os indígenas da biopirataria;
estimular o desenvolvimento do espírito cívico;
21) Pedagogia
da sustentabilidade – ética e solidariedade: divulgar a Carta
da Terra; estabelecer códigos de ética profissionais; adoção
pelas empresas do princípio da responsabilidade corporativa; combate
à corrupção e às propinas.
A real implementação
da Agenda 21 Brasileira é o desafio que os governos e a sociedade
encontram com o término das definições das ações
prioritárias. Depende da continuidade e ampliação
da participação de todos os segmentos da sociedade e da institucionalização
dos instrumentos econômicos e jurídicos necessários.
No capítulo
referente aos meios de implementação, do documento Agenda
21 Brasileira – Ações Prioritárias [4],
encontra-se ressaltada a seguinte observação: "[...] é
fundamental que haja uma explícita incorporação, no
seu processo decisório, das principais condicionalidades econômico-financeiras
e políticos-institucionais do país, no curto, médio
e longos prazos" (2002, p.79) para obter-se a efetiva implantação
do desenvolvimento sustentável no Brasil.
A CPDS pretendia
dar continuidade ao processo através da elaboração
de relatórios de implementação das diversas ações
nas diferentes regiões do país. Porém, segundo informações
obtidas junto ao MMA [5],
ocorreram problemas com a formatação de informações
recebidas, enviadas de modo disperso, comprometendo o trabalho.
Ao final do
ano de 2002, com a mudança de governo no Executivo Nacional, os
projetos encontravam-se paralisados, no aguardo das novas diretrizes. Somente
em novembro de 2003 foi assinado um Decreto para a criação
de uma nova CPDS, viabilizando a retomada dos trabalhos.
Foi revogado
e substituído pelo Decreto de 3 de fevereiro de 2004, o qual, além
de ampliar as competências da Comissão, também aumentou
o número de representantes de dez para 34 membros, sendo dezessete
governamentais e dezessete de entidades civis.
Basicamente
a finalidade da CPDS passou a ser de propor estratégias de desenvolvimento
sustentável, e, coordenar e acompanhar a implementação
do "Programa Agenda 21 Brasileira e das Agendas 21 Locais".
NOTAS:
[1]
Fizeram parte da composição da 1ª CPDS: Ministérios
do Meio-Ambiente, do Planejamento, do Orçamento e Gestão,
da Ciência e Tecnologia, e das Relações Exteriores,
Secretaria de Assuntos Estratégicos, Câmara de Políticas
Sociais, Fórum Brasileiro das ONGs e Movimentos Sociais, Instituto
Nacional de Altos Estudos, Fundação Movimento Onda Azul,
Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, Universidade
Federal de Minas Gerais.
[2]
A publicação ocorreu no ano de 2000. Encontram-se relacionadas
no capítulo de Referências.
[3]
Aspásia Camargo, socióloga, é membro da Comissão
de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21,
representando a Fundação Getúlio Vargas.
[4]
Com autoria da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável
e da Agenda 21 Nacional, a redação do texto final coube a
Aspásia Camargo e Paulo Haddad.
[5]
Informações enviadas pela Sra. Maria do Carmo Bezerra, por
e-mail. |