SEM FILA
Atech mostra protótipo do
Sivam em Manaus
A Atech
- Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas,
instituição que está desenvolvendo o software
de integração para o Sistema de Vigilância da Amazônia
(Sivam), apresentou o protótipo com a visualização
das funções do sistema no I Seminário do Projeto Sivam
- Amazônia, Atualidades e Perspectivas. O evento ocorreu nos dias
27 a 29 de outubro (N.E.: de 1998), no Hotel
Tropical Manaus, e teve como objetivos promover reflexões sobre
a Amazônia e divulgar o maior projeto de informação
ambiental do mundo.
A apresentação do protótipo
permite que órgãos usuários do Sivam, como o Instituto
Brasileiro do Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
e a Fundação Nacional do Índio (Funai), entre muitos
outros, entendam como serão disponibilizadas as informações
do Sivam após sua implantação, por meio de demonstrações
práticas. Se houver necessidade de obter dados sobre o nível
de contaminação fluvial na bacia do Rio Tocantins, por exemplo,
basta escolher os ícones dispostos na tela do computador.
Na ocasião, os especialistas
da Atech também mostraram o Asmacs, sistema de informações
voltado para o gerenciamento e controle do tráfego aéreo,
já implantado no Centro de Controle de Manaus e nos aeroportos de
paulistas de Guarulhos e Congonhas, e desde 12 de abril de 1993 no aeroporto
carioca do Galeão. Aliás, em breve ele será instalado
também nos terminais aéreos de Brasília e da Base
Naval de São Pedro D'Aldeia (RJ).
O Asmacs usa processamento distribuído,
enquanto o antigo Sisdacta utiliza um computador central; usa equipamentos
encontráveis no mercado, não ficando dependente de um único
fornecedor, e é modular, entre outros avanços. "No projeto
Sivam, esse sistema vai possibilitar o gerenciamento e o controle do espaço
aéreo em toda a região amazônica", afirma o coordenador
de contratos da Atech, Wilson França Prado.
Estiveram presentes o ministro da
Aeronáutica, Lélio Viana Lôbo, o ministro do Meio-Ambiente,
Gustavo Krause, além de representantes da Comissão de Coordenação
do Sivam (CCSivam), da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE)
e o presidente do Ibama, Eduardo Martins de Souza, entre outros.
Módulos – Na primeira
etapa do contrato para a integração do Sivam, a Atech desenvolveu
cinco protótipos que foram apresentados sucessivamente desde março
aos órgãos usuários do sistema. Com base nessas avaliações,
passará, em janeiro próximo, a produzir os módulos
operacionais do software de aplicação. Firmado em
março de 1997 com o Ministério da Aeronáutica, o contrato
da Atech prevê a conclusão dos serviços em quatro anos.
O Sivam contará com três
Centros Regionais de Vigilância (CRV), localizados em Manaus, Belém
e Porto Velho, e com um Centro de Coordenação Geral (CCG),
em Brasília, onde os computadores estarão conectados em rede.
Nesses centros, especialistas de cada entidade usuária do sistema
irão gerar, sistematicamente, produtos como mapas, relatórios,
imagens processadas e previsões meteorológicas, nas áreas
de monitoração ambiental, hidrologia, controle de tráfego
aéreo etc. Esses materiais ficarão disponíveis aos
órgãos usuários nos centros operacionais. Outros interessados
poderão ter acesso a algumas dessas informações via
Internet.
Necessário acordar
– De acordo com o diretor-superintendente da Atech, Tarcísio Takashi
Muta, o governo federal, por meio da SAE, trabalha na implantação
do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), para ordenar
a relação entre as entidades usuárias do Sivam. "Mas
isso não basta. É fundamental que todos os órgãos
envolvidos acordem para a necessidade de modernização e adequação
ao projeto", lembra ele, citando que isso já ocorre na medida em
que as entidades usuárias acompanham e discutem os protótipos
desenvolvidos pela empresa.
O Ministério da Justiça
foi o primeiro órgão a iniciar os preparativos para sua integração
no Sivam, com a criação do projeto Pró-Amazônia.
Esse programa visa reaparelhar a Polícia Federal e permitir sua
ação com base em informações mais científicas.
"Só assim ela estará apta a combater plenamente as atividades
ilícitas, como desmatamentos irregulares, garimpos ilegais, contrabando
e tráfico de drogas", diz Tarcísio. Nesse caso, a Atech foi
contratada para desenvolver os sistemas de comunicação e
o que vai dinamizar e qualificar as informações, e para treinar
os profissionais envolvidos.
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