Tomada de Santos (1591), na edição holandesa de 1706, Aanmerklyke reys, en verwonderlijk-seldsame
Voorvallen op de felve, van Antony Knivet, gedaan uyt Engelland na de Zuyd-Zee, met Thomas Candish, anno 1591 en de volgende jaren
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[...]
Velejamos vinte dias, e fomos ver as costas do Brasil, sem que soubéssemos ao certo em que paragem
éramos d'aquelas partes. Fizemo-nos mais à terra, e descobrimos dois pequenos navios, um dos quais foi tomado e o outro escapou-se. O que
apreendemos vinha de Pernambuco e demandava o Rio da Prata; levava mouros (negros) e algumas mercadorias.
Soubemos pelo piloto que nos achávamos no Cabo Frio, que dista doze léguas do Rio
de Janeiro e trinta da cidade de Santos, onde tencionávamos ir ter. Neste navio encontramos um frade
[03] escondido em uma
caixa de farinha.
Dirigidos pelo nosso novo piloto, chegamos à Ilha Grande, que está apartada doze léguas de Santos,
e aí nos assenhoreamos de cinco ou seis casas, com os portugueses e selvagens do lugar.
Nesta Ilha Grande encontramos muitas batatas, bananas, várias sortes de raízes, porcos e galinhas,
que nos vieram muito a propósito, e nos serviram de refrescos. Era tal a desordem que reinava entre os nossos, que os portugueses, se se tivessem
havido com ânimo, teriam morto a muitos; pois os nossos brigavam uns com os outros por causa de comer, procedendo como se fossem não cristãos, mas
judeus. Os que melhor se proveram, escondiam-se em alguma cavidade, ou no mato debaixo de uma árvore, e aí permaneciam enquanto lhes durava o
alimento.
Quanto a mim, não pude obter (tal era a escassez) comestíveis nem dinheiro, e levado da fome
meti-me pelo mato a ver se encontrava batatas ou matava alguma caça. De caminho encontramos sete ou oito da campanha, os quais estavam a brigar por
causa de um porco que haviam morto, procurando cada qual apossar-se do melhor pedaço. Enquanto jogavam o soco tomamos um quarto do porto e o levamos
para o mato, e nos regalamos esta tarde. No seguinte dia voltamos com uma boa provisão de raízes de batata. Ao chegarmos à casa, em que se achavam
os músicos do general, os encontramos ocupados em preparar para o seu jantar oito cãezinhos. Demos-lhes das nossas raízes, e eles, por sua vez, nos
deixaram comer do seu guisado.
À tarde, pusemos fogo a um navio novo, queimamos todas as casas, e, desembarcados o negociante e
todos os mouros, nos fizemos à vela desta ilha.
Fomos servidos de um bom vento, que em obra de seis horas nos
transportou à ilha de S. Sebastião, sita a cinco léguas de Santos [04].
Aferramos, e tanto que nos achamos surtos no porto compareceram a bordo da almiranta todos os mestres e capitães de navio, para saberem de que modo
o general pretendia acometer a cidade de Santos [05],
e foram todos de parecer que, para por em efeito a facção, bastavam a lancha ou batel grande e a chalupa, guarnecidas com cem homens, pois o piloto
português nos havia informado que a cidade não tinha fortificação alguma.
Pelas dez horas da noite, véspera do dia de Natal, achavam-se prontos os nossos batéis para
seguirem para terra. Estavam todos tão desejosos de irem neles, que disputavam lugar e se lançavam ao mar uns aos outros.
Ouvindo o general o barulho, mandou que se recolhessem todos a bordo; mas eu, temendo por um lado o
general, e desejando por outro ser dos primeiros que saíssem em terra, pois que anteriormente observara que os que vinham por último nada haviam às
mãos, meti-me na escotilha da chalupa, e aí permaneci seguramente duas horas. Tendo-se neste entretanto enchido a chalupa de gente, não pude eu sair
do meu esconderijo, e nele teria morrido abafado, se não me valera o contramestre William Waldren, que dirigia a mesma chalupa, o qual, ouvindo
gritar debaixo de si, levantou a tampa e assim me salvou a vida.
Pelas três da madrugada descobrimos uma canoa ou batel de uma só peça de madeira, em o qual vogavam
quatro portugueses e duas mulheres. Uma delas casar-se-ia pela manhã. Apreendemo-los, e nos acercamos de terra, onde aguardamos durante uma hora o
nosso batel. Eis que ouvimos uma sineta tangida pelos portugueses; e como nos dissesse o piloto português, Gaspar Jorge, que era chegada a ocasião
de sairmos em terra, pois pelo tanger daquela sineta sabia que os portugueses estavam ouvindo missa, a qual se achava em meio, e o frade ocupado em
elevar a hóstia, oferecendo-a à adoração do povo, nós sem mais detença desembarcamos todos, caminhamos direito à igreja e tomamos aos homens suas
espadas, o que tudo correu mui facilmente.
Aí permanecemos até as sete horas, aguardando que chegassem a nossa lancha ou batel grande e o
resto dos nossos, pois que com tão pouca gente (éramos vinte e três) não ousávamos dar saco à cidade; e destarte tiveram tempo alguns portugueses,
que estavam em casa, de fugir e esconder o seu dinheiro. Achavam-se na igreja trezentos homens, afora mulheres e meninos.
Saqueamos depois a cidade, e encontramos grande provisão de víveres, numerosas
cascas de limão confeitadas, açúcar e farinha de cassave (mandioca), de que fizemos excelente pão. Saqueada a cidade e ordenadas as nossas forças,
levou-se ao conhecimento do general o que se havia feito, e, tendo ele transmitido suas ordens e instruções, foram libertados todos os portugueses,
menos sete ou oito dos principais que ficaram presos. Fortificamo-nos na cidade. O sr. Cocke, capitão da vice-almiranta e da gente que desembarcara,
veio adiante [06].
Mostrou-se muito benévolo para comigo o sr. Cocke, e permitiu-me assistir em uma das celas do
convento dos jesuítas, onde ele mesmo, vários capitães e mancebos nobres se foram alojar. Investigando eu todos os recantos das celas, sucedeu que,
olhando para baixo de um leito, descobri uma pequena caixa que ali estava posta em um canto escuro. Essa caixa estava bem pregada e tinha os ângulos
orlados de veludo branco.
Puxando-a para mim, vi que pesava bastante; despreguei-a, e encontrei nela mil e setecentas
piastras, valendo cada piastra quatro schillings ingleses. Assentei morada nesta cela, e ninguém soube do meu feliz achado.
Não se encontraram muitos panos, camisas, cobertores leitos e outros móveis semelhantes.
No dia seguinte, que era de S. Estevão, os portugueses nos fizeram tomar um
rebate falso. Entretanto aportou o general com seus navios, e, desembarcando com duzentos homens, mandou que se lançasse fogo ao lado exterior da
cidade. Mandou também fazer uma pinaça ou bergantim, que admitisse vinte remeiros, para com ele queimar todos os navios que estavam surtos no porto.
Encontramos nesta cidade um inglês, chamado John King, que havia quinze anos aí se achava. Durante o tempo que nos demoramos em Santos esteve o
general alojado no convento dos jesuítas, o qual dava muitas saídas para o mar [07].
Dois indígenas, maltratados dos portugueses, fugiram deles, e, como conhecessem bem as entradas do
convento, foram ter certa noite à câmara do general, e se apresentaram diante do seu leito com alguns porcos e galinhas que consigo trouxeram.
Acordando o general, começou a bradar por socorro; mas um dos selvagens, que falava português, caiu de joelhos dizendo que ali viera, não para
fazer-lhe mal, mas para implorar o seu patrocínio.
Quando amanheceu, o general praticou com eles, e por eles soube das forças dos
portugueses, e bem assim que estes tencionavam, quando nos retirássemos da cidade, acometer-nos e bater-nos. Informaram mais que três embrulhos
grandes com dinheiro e... [08]
estavam enterrados debaixo de certa figueira, e nos conduziram a um campo, onde encontramos trezentas cabeças de gado, de que nos servimos, enquanto
aí estivemos.]
Um dos nossos navios pequenos, o Daintie, fez em Santos uma boa presa, pois, tendo chegado
ao porto primeiro que os outros da frota, carregou-se de açúcar e outras mercadorias valiosas dos navios portugueses que aí encontrara surtos. O
capitão do Daintie viera voluntariamente da Inglaterra conosco, e, como lograra agora tão bom lanço, declarou ao general que queria fazer-se
na volta da Inglaterra; ao que respondeu o general que tencionava enviá-lo para o Rio da Prata, e depois de boa vontade o deixaria partir.
Demoramo-nos dois meses em Santos, o que foi parte para transtornar-se toda a nossa viagem.
Quando estávamos em Santos, vieram ter conosco vários canibais ou antropófagos, e pediram ao
general que aniquilasse os portugueses e conservasse para si o lugar, assegurando-lhe que todos eles tomariam voz pelo general. Este, porém,
agradeceu-lhes as suas boas disposições e declarou que por então tinha coisa diferente que fazer.
Achamos também em Santos muito ouro, que os índios trouxeram de um certo lugar,
chamado por eles Mutinga [09].
Os portugueses são ao presente senhores do lugar em que existem essas minas.
Muitos dos nossos propuseram ao general que passasse o inverno nesta cidade, mas ele não quis anuir
a isto de modo algum.
Desde que parti da Inglaterra até Santos simpatizei muito com um japonês de nome Christovão, porque
observara que ele era hábil em muitas coisas. Tornamo-nos amigos tão íntimos que um nada ocultava ao outro. Tendo-o conhecido fiel neste espaço de
tempo, falei-lhe do dinheiro que eu achara debaixo do leito do religioso, e por sua vez comunicou-me ele que havia obtido também certa soma de
dinheiro. Fizemos então mútuo juramento de compartir tudo quanto Deus nos houvesse de conceder. Quatro dias depois, quando estávamos para partir,
disse-me Christovão que a quadra do ano acomodada àquela navegação havia passado, e mais acertado era para nós ficarmos em terra e enterrarmos em
algum lugar nosso dinheiro.
Estive por isso e anuí a tudo o que ele teve por melhor. Assentamos que no dia do embarque ele
meteria todo o dinheiro em uma canoa, e o iria enterrar na margem do rio. Assim, que entreguei-lhe na madrugada do dia da partida todo o meu
dinheiro, jurando ele que voltaria dentro em duas horas. Esperei, porém, cinco, e houvera esperado toda a minha vida, porque ele se embarcara com
tudo! Embarquei-me também, e pelos meios competentes reouve o que me pertencia, mas por causa desta deslealdade rompeu-se a nossa amizade.
Os nossos foram também por terra de Santos a S. Vicente e de caminho queimaram
cinco engenhos [10].
Quando estavam a embarcar, era tal a desordem que reinava entre os nossos, que os
portugueses, se tivessem tido a mesma coragem que nós, poderiam ter-nos roto. Os dois índios, que entraram de noite no quarto de dormir do general,
iam também conosco para o estreito de Magalhães [11].
Ao partirmos de Santos, cursava um vento favorável à nossa navegação para o estreito, e o tempo se
manteve belo quatorze dias consecutivos. Porém, dois ou três dias depois caímos em calmaria e, tomando a altura, averiguamos que éramos defronte do
Rio da Prata. Como nos achávamos alongados de terra, fizemo-nos na volta dela.
[...]
Não sabíamos o que nos cumpria fazer. Assentou-se, finalmente, em seguirmos
para Santos, com o fundamento de aí encontrarmos os navios de nossa conserva.
Durante essa tempestade estava eu sentado sobre uma caixa sem poder utilizar-me dos meus próprios
membros; e, sucedendo inclinar-se o navio de um lado, resvalou a caixa de estibordo para bombordo, indo parar entre um canhão e a cama do mestre
carpinteiro de um lado, e do outro, entre igualmente um canhão e a cama do cirurgião, e assim permaneci toda a noite penetrado de frio. Graças a
Deus, não virou a caixa, que, se tal houvesse acontecido, eu não teria certamente evitado a morte.
Ao outro dia acalmou-se a tempestade. A maior parte dos marinheiros e gajeiros, fatigados da faina
da noite inteira, vieram dormir debaixo da coberta, e quando os chamavam para algum serviço não acudiam. Isto deu lugar a que o general descesse,
munido de um pedaço de cabo do tamanho e grossura de um braço. Um dos marinheiros, vendo-o aproximar-se, escondeu-se atrás de mim, mas o general deu
fé dele, e atirou-lhe um golpe que me alcançou em um lado da cabeça, com que fiquei como morto; e como meia hora depois ainda me achassem a jazer no
estado em que me deixara o general, agarraram-me para me lançarem ao mar por uma das portinholas, mas aprouve ao Senhor que eu entrasse a falar
justamente nessa ocasião, o que me valeu a vida. Aqui um daqueles índios, que foram de noite à câmara do general, acertou de cair ao mar e morreu.
Depois de passarmos muitos trabalhos, alcançamos enfim o porto de Santos, onde, porém, não
encontramos nenhum dos navios que se haviam apartado de nós. Aferramos diante de um engenho sito na borda do mar. Perguntou o general se alguém
desejava desembarcar, e a isto se ofereceram os capitães Stafford, Southwell e Barker, e com eles mais umas vinte pessoas.
Meteram-se em um batel feito de caixas de açúcar e aduelas de pipas de vinho, vogaram para terra e
assenhorearam-se do engenho. Aí encontraram um barco grande; tomaram-no, encheram-no de víveres, e o enviaram para o nosso navio, onde foi mais
aceito do que se viera carregado de ouro.
Ficamos aí todo este dia. No outro tornaram eles a enviar ao Leicester o batel grande
carregado de açúcar e milho. O general lhes mandou recado que se recolhessem quanto antes a bordo, ao que responderam que ainda havia provisões em
terra, e não se reembarcariam enquanto não expedissem tudo para bordo.
Três dias depois de haverem os nossos desembarcado, foram surpreendidos pelos portugueses. Lá se
achava o batel pequeno, mas, como o vento cursava de terra, sucedeu que este dia não foi a ela o batel grande, e sim no imediato, e de volta nos
trouxe a notícia de como fora aquele outro batel despedaçado e os nossos mortos.
Um dos índios, de que tenho falado várias vezes, havia acompanhado os nossos.
Quando estes e os contrários se achavam no mais aceso da briga, o índio, vendo-se já ferido de flecha no pescoço, boca e mais partes do corpo, e
conhecendo a disposição do lugar, se pôs em fugida, nadou para o Leicester em um pedaço de madeira, e nos referiu que toda a nossa gente
havia sido rota [17].
Pareceu ao general acertado partir deste porto para a Ilha de S. Sebastião, e
caso não encontrasse aí nenhum dos seus navios seguir para a Inglaterra; mas no dia em que íamos partir de Santos apareceu além da boca do Rio
Bertia [18], onde
nos achávamos surtos, o navio Roebuck. Disparou um tiro de canhão, a que respondemos. Veio pois, ter conosco com o seu mastro partido, e
juntos nos aproximamos da cidade, a fim de arrasá-la com a nossa artilharia. Encalhou, porém, o galeão Leicester pela pouca profundidade
d'água, e com muito custo foi posto a nado. Em consequência disto, assentou-se em que se dirigissem oitenta homens para um pequeno rio que não fica
longe da cidade, e desembarcassem no campo das mandiocas, batatas, bananeiras e pinheiros.
Os portugueses, vendo os nossos subirem o rio, saíram ao seu encontro em seis canoas; mas, tanto
que os nossos atiraram, retrocederam, de modo que dos batéis, depois de se haverem provido abundantemente daquelas raízes, se tornaram a recolher a
salvamento em nossos navios.
Achava-se no Leicester um português que tinha sido aprisionado no navio que tomamos em Cabo
Frio. Acompanhara-nos em nossa viagem ao estreito de Magalhães. Vendo os males que nos afligiam, disse que conhecia uma cidade chamada Espírito
Santo, da qual os nossos navios se podiam aproximar, e nós, a salvo, assenhorearmo-nos de muitos engenhos e havermos neles numeroso gado. Este dito
do português nos fez mudar do propósito em que estávamos de buscar a ilha de S. Sebastião; dirigimo-nos, pois, para o Espírito Santo.
[...]
[03]
O tradutor holandês usa invariavelmente da palavra monnik (monge) para designar, quer frade, quer padre. É assim, por exemplo, que se exprime
com relação aos jesuítas, que não eram monges.
[04]
Todas essas distâncias são maiores que as indicadas
[05]
Vila do porto de Santos.
[06]
John Jane, autor da relação da viagem do Desire, refere que, ficando Cavendish na Ilha de S. Sebastião, partiram a 14 de dezembro os capitães
Cocke e Daseis com o Desire e a Pinaça para tomarem a vila de Santos, em cuja barra surgiram na noite de 15. Pelas nove horas da
seguinte manhã chegaram à vila, e, como fossem descobertos, tiveram de desembarcar vinte e quatro gentis-homens, achando-se ainda um bom pedaço
atrás o batel grande.
"The cause - acrescenta ele - why master Candish desired to take this towne, was to
supply his great wants: for being in Santos, and having it in quiet possession wee stood in assurance to supply all our needs in great abundance.
But such was the negligence of our governour master Cocke, that the indians were suffered to carry out of the towne whatsoever they would in open
wiew, and no man did controll them; and the next day after wee had wonne the towne, our prisonners were all set at libertie, only foue poore olde
men were kept as pawnes to supply our wants. Thus in three dayes the towne that was able to furnish such another Fleete with all kinde of
necessaries, was left into us nakedly bare, without people and provisions.
.........................................
"In conclusion wee departed out of the towne through extreeme want of victualles, not being able
any longeer to live there, and were receive a fewe canisters or baskets of cassavi-meale."
[07]
Conquanto o padre Ignacio de Azevedo, visitador-geral dos jesuítas, extinguisse em 1567 o colégio de
S. Vicente e mandasse os religiosos para o Rio de Janeiro, todavia conservou a casa que havia em Santos, a q1ual foi depois colégio com o nome de S.
Miguel. Vide a Memoria de fr. Gaspar da Madre de Deus, tomo segundo da Revista do Instituto.
[08]
a lacuna é do texto.
[09]
Piratininga, segundo se depreende do seguinte trecho da Descripção das Indias occidentaes de Johannes de Laet, pág. 515 da tradução
francesa: "La ville de Santos fut prise et pillée par le valeureux chevalier Thomas Candish l'an 1591, et fut tenue par celui plus de deux mois;
entre les autres depouilles il y fut trouvé un peu d'or, que les portugais disayent avoir eté apporté là par les sauvages du lieu, nommé
vulgairement Pirataininga, où on dit que les portugais ont maintenant une mine".
[10]
"Wee burnt Sant Vicent to the ground." - John Jane.
[11]
Segundo o protesto assinado pelos tripulantes do Desiré e inserto na Relação de John Jane, Candish partiu da Inglaterra a 26 de agosto de
1591; a 5 de dezembro chegou à Ilha Placentia (Ilha Grande), donde partiu a 11; a 14 aportou na Ilha de S. Sebastião; a 16 foi tomada a vila de
Santos, e dela se fez à vela o pirata inglês a 24 de fevereiro de 1592.
[17]
Esta narração difere em várias circunstâncias de Cavendish - Carta citada.
[18]
Bertioga? Cavendish diz haver surgido na baía de S. Vicente; mas um navio do porte do Leicester não podia surgir senão na barra
grande de Santos.
Apresentação do livro, na Revista Trimensal do Instituto Historico Geographico e Ethnographico do
Brasil, tomo XLI, parte I, publicada no Rio de Janeiro em 1878. Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter a
obra, em formato PDF. Original na
Biblioteca Digital Curt Nimuendajú (acesso: 24/4/2013) |