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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - II GUERRA
Santos na II Guerra Mundial (12)

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A Segunda Guerra Mundial foi traumática para os santistas, que temiam ataques por submarinos alemães ao porto e pela aviação nazista à Usina Henry Borden ou à própria cidade. Japoneses, italianos e alemães tiveram de deixar a região às pressas, pelo receio que colaborassem com seus países de origem, então inimigos do Brasil. Por tudo isso, foi grandemente festejada em Santos a notícia da rendição alemã, que praticamente encerrava a guerra (continuaria por mais alguns meses o Pacífico Sul), em 7 de maio de 1945, uma segunda-feira. Repetindo o que havia feito no próprio dia 7, em edição extraordinária, o jornal santista A Tribuna publicou na primeira e na última página da edição de terça-feira, 8/5/1945, o grande "V" de Vitória:
 


Última página do jornal santista A Tribuna em 8 de maio de 1945


O povo de Santos festejou vibrantemente a vitória aliada

Constituiu acontecimento excepcional na vida da cidade a grande Passeata da Vitória - Cerca de cinqüenta mil pessoas participaram da marcha triunfal - Ambiente de extraordinária vibração cívica - Da sacada da A Tribuna dirigiram a palavra ao povo os srs. Paulo H. de Moura e J. Gomes da Silva - Espetáculo imponente e grandioso - O grande desfile popular foi encerrado com a execução musical e coral do Hino Brasileiro - decorreram em absoluta ordem e disciplina as demonstrações populares


"No Paço Municipal, quando discursava o tenente-coronel Pinto Pessoa, vendo-se à sua direita o dr. A. Gomide Ribeiro dos Santos, que também falou. Em baixo: à esquerda, o dr. Paulo H. de Moura, quando discursava na sacada da A Tribuna, em nome deste jornal; à direita, o dr. J. Gomes da Silva, falando ao povo, também da sacada de A Tribuna."
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945

O povo de Santos, numa esplendente exteriorização de seus sentimentos de civismo, festejou, ontem, a vitória do mundo livre.

Foi a grande festa da Liberdade, eloqüente e empolgante em todos os seus detalhes.

A massa popular, arrebatada pelo maior fato da história do século, deu expansão ao seu entusiasmo e vigor cívico, gritando na rua o grito uníssono do Triunfo, que também foi seu, que também foi do Brasil, que o conquistou gloriosamente no campo de batalha, pelo denodo, pujança e heroísmo dos seus soldados da Força Expedicionária.

A grande manifestação do homem santista constituiu espetáculo imponente e grandioso, jamais assinalado na vida da cidade, em vulto e objetividade.

Não foi apenas o elemento popular que se integrou na jornada comemorativa da Vitória; também a elite, também o homem do governo, também o profissional liberal, também o estudante, também a mulher e a criança.

Todas as instituições santistas se representaram no apoteótico desfile consagratório da emancipação dos povos oprimidos.

Santos soube expressar o tributo da sua homenagem ao advento da Paz, plasmando seu entusiasmo e regozijo na praça pública, glorificando o valor e o heroísmo dos soldados da Liberdade, vivando os líderes da grande cruzada da Redenção e entoando a toda força o grito sublime que adormentava em seu coração: o GRITO DA VITÓRIA!

Organiza-se o desfile - Pouco depois das 16h30, o povo convergiu para a Praça Rui Barbosa e canto da Rua do Comércio, diante da redação do O Diário, iniciando-se logo após os preparativos para a grande Marcha da Vitória. Todas as delegações concentradas naqueles locais, empunhando bandeiras e emblemas sociais, aguardavam a ordem de movimento. O ambiente era de entusiasmo e alegria. Morteiros cortavam o ar e por toda parte se ouviam os nomes dos grandes líderes da campanha bélica.

Às 17h30, iniciou-se a Passeata da Vitória. Da sacada do jornal O Diário falaram ao povo os srs. dr. Rafael Sampaio Filho, Reginaldo Xavier de Carvalho, menina Marilú Sabóia Campos, que se fez ouvir em nome das crianças de Santos, e o sr. Osvaldo Franco Domingues, como representante do funcionalismo público municipal.

Dísticos, cartazes e emblemas - Grande número de cartazes, dísticos e emblemas era conduzido pelos manifestantes, além de centenas de bandeiras do Brasil, Estados Unidos, Rússia, Inglaterra e França, bem como pavilhões sociais. Havia também inúmeros cartazes com os retratos, em relevo, de Roosevelt, Churchill, Stalin, general Mascarenhas de Morais, Luís Carlos Prestes, generais Zhukov, Koniev, Montgomery, Eisenhower e de tantos outros líderes da Vitória.

Um grupo de manifestantes empunhava um boneco simbolizando Adolf Hitler na forca.

Entre as legendas dos cartazes e dísticos, anotamos as seguintes: "Viva a Força Expedicionária Brasileira", "Berlim já foi. Agora Tóquio", "Viva a Força Aérea Brasileira", "Democracia! Democracia! Democracia!", "Viva as Nações Unidas", "Viva o Brasil", "E a cobra fumou de verdade!", "Aleluia", "Abaixo o nipo-fascismo!", "Varsóvia", "Lídice", "Stalingrado", "Londres", "Coventry" e tantas outras.

A Marcha da Vitória - O grande cortejo cívico, tendo à frente um corpo de motociclistas do Santos Moto Clube e, em seguida, as bandeiras das Nações Unidas, empunhadas por mulheres e homens, movimentou-se em direção à Rua XV de Novembro, alcançou a Rua de São Leopoldo, continuou pela Rua João Pessoa até Senador Feijó, ganhou a Rua Amador Bueno e, em seguida, a Rua Conselheiro Nébias, subindo, finalmente, a General Câmara.

Cerca de 50 mil pessoas saíram à rua para participar do desfile e para assisti-lo, decorrendo a grande manifestação em ambiente de extraordinária exaltação cívica.

As bandas do 6º Batalhão de Caçadores e do Corpo Municipal de Bombeiros abrilhantaram a grande festa popular, executando marchas patrióticas e militares.

Homens, mulheres e crianças, gente de todas as classes sociais, integraram-se na grandiosa manifestação de regozijo pelo extermínio do nazismo.

E entre os manifestantes havia vários marinheiros americanos, os quais, comungando o mesmo sentimento de civismo, fizeram causa comum com o povo santista. O desfile foi magnífico.

Em frente a A Tribuna - Às 18h20, exatamente, a Passeata da Vitória chegou em frente ao edifício da A Tribuna. Foram queimados fogos pirotécnicos e erguidos entusiásticos vivas a este jornal e ao povo brasileiro. A sereia deste jornal funcionou estridentemente, alargando o entusiasmo popular.

A Rádio Atlântica, que tanto se destacou no serviço informativo sobre o grande acontecimento de ontem, instalou microfone e alto-falantes na sacada do nosso jornal, de onde foram transmitidos completos detalhes sobre a Passeata da Vitória, servindo como locutor o sr. Ernani Franco.

Diante do edifício da A Tribuna, o préstito cívico fez alto.

Já então o entusiasmo dos manifestantes atingia o auge de intensidade.

Bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos, da Inglaterra, Rússia e França foram hasteadas na sacada do nosso jornal.

Para se conhecer da extensão do grande cortejo, basta referir que a massa popular que dele participou se alargava da Rua Conselheiro Nébias até a Rua Itororó, tomando-se por ângulo a Rua General Câmara.

Discursou o dr. Paulo H. de Moura - Em nome da A Tribuna, o dr. Paulo H. de Moura ocupou o microfone instalado na sacada deste jornal e proferiu aplaudido discurso, ressaltando a significação social das vitórias das armas aliadas.

Oração do dr. J. Gomes da Silva - Também se fez ouvir, da sacada da A Tribuna, o dr. J. Gomes da Silva.

Falando de improviso, o distinto advogado proferiu, em resumo, as seguintes palavras: "Povo de Santos! Mais uma vez nos reunimos diante da A Tribuna para comemorar um grande acontecimento e este muito mais empolgante. Ontem, entre festa, comemorávamos a entrada das forças russas em Berlim. E hoje aqui estamos novamente, ungidos dos mesmos sentimentos de civismo, para exaltar a vitória das forças aliadas na frente européia.

"Saudemos, neste momento épico da libertação do mundo livre, o valor e o heroísmo dos soldados da Força Expedicionária Brasileira.

"Saudemos os exércitos gloriosos dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Rússia.

"Saudemos todos os povos, como o nosso, que combateram contra a tirania e esmagaram o nazi-fascismo.

"A vitória de hoje toca muito de perto aos nossos corações, nós que nos irmanamos no mesmo ideal de Justiça e de Direito e que concorremos para o advento da Paz e da Liberdade.

"Saudemos, neste dia de Vitória, o ideal de uma nova era para a humanidade, em que não seja possível o aparecimento de outros Hitler, Mussolini e Hiroito.

"Saudemos, povo de Santos, o raiar dessa nova era, em que o Direito e a Justiça haverão de predominar para a segurança e o bem estar da humanidade.

"E agora que podemos festejar a Vitória das forças aliadas da Europa, aguardemos também o momento da Vitória final, que virá breve, com a entrada das forças americanas em Tóquio!"

Em frente ao Paço Municipal - Terminadas as palavras do dr. J. Gomes da Silva, acolhidas com demoradas palmas, o imponente préstito movimentou-se em direção à Praça Mauá, que foi contornada, detendo-se diante do edifício do Paço Municipal, em cuja escadaria se reuniram autoridades civis e militares e funcionários da Prefeitura.

Foi igualmente soberbo o espetáculo que ali se realizou. Depois da banda do 6º B. C. executar a "Canção do Expedicionário", "Canção do Soldado" e "Deus salve a América", o sr. Francisco Paíno, ao microfone, anunciou o primeiro orador, tenente coronel Paulo Rosas Pinto Pessoa, comandante do Forte de Itaipu, o qual proferiu magnífica exortação cívico-patriótica, ao povo de Santos, acentuando o sentido nacional da grande Vitória das armas aliadas.

Falou, depois, o dr. A. Gomide Ribeiro dos Santos, prefeito municipal, cujas palavras foram estas: "Em quatrocentos e tantos anos de história, rica de perigos e feitos heróicos, nunca como agora os sinos das nossas capelas, ermidas e catedrais marcaram hora tão épica, anunciando a aleluia de uma Vitória que é a alvorada de nova era para a humanidade. Quebrou-se, com ela, para os povos oprimidos da Europa, a pesada cadeia da tirania e da escravidão nazista.

"Este acontecimento glorioso coroa a intensa e dramática luta que deste há 5 anos se alimenta do suor, das lágrimas e do sangue da espécie humana, na conquista do direito de viver, dentro daquele luminoso princípio sem o qual é preferível desaparecer: Do povo livre, num mundo livre!"

Depois de evocar as grandes figuras da guerra, como Churchill, Roosevelt, Stalin e Chang-Kai-Chek, o ilustre orador teceu um hino de louvor e de glória à Força Expedicionária Brasileira, terminando seu discurso com as seguintes palavras: "Prossegui, povo de Santos, no vosso desfile triunfal! Ide de casa em casa, de porta em porta e, se possível, de consciência em consciência, anunciando a cada coração de brasileiro que a Vitória que tanto nos esculta é a Paz, é a certeza de um mundo melhor, alicerçado ha compreensão cristã da vida. Ide e anunciai a todos, a continuidade da independência vitoriosa do Brasil, uno e eterno!".

Grande salva de palmas acolheu as últimas palavras do governador da cidade.

Em seguida, a banda do 6º B.C. executou o Hino Nacional Brasileiro, que foi acompanhado, em coro, pela multidão.

E estava terminada a grande manifestação do povo de Santos.

Ordem absoluta - O desfile decorreu em perfeita ordem. Como das outras manifestações, o povo de Santos deu largas ao seu entusiasmo e regozijo em atitude de respeito e disciplina. Nenhum incidente. Muita alegria, muita vibração cívica e muita ordem.

O nosso povo evidenciou mais uma vez seu espírito de disciplina e sua elevada compreensão de civismo.

Assim é o nosso povo!

O cortejo dissolveu-se às 20 horas.

Durante a noite, improvisaram-se pequenas passeatas, desfilando pelas ruas centrais diversos grupos e cordões, continuando até altas horas aquele movimento esplêndido de júbilo e entusiasmo que repontou às primeiras horas da manhã.

Foi um dia memorável na vida da cidade.

Homenagem dos funcionários da Docas - Os funcionários da administração da Companhia Docas de Santos, encerrado o expediente, foram ontem, às 13 horas, incorporados, a bordo de uma unidade de guerra brasileira, ora ancorada no porto, para apresentar cumprimentos ao seu comando, oficialidade e tripulação, em regozijo pela terminação da guerra na Europa.

O sr. Ernesto Kholy, em rápidas palavras, apresentou o seu companheiro Muniz, o qual, em nome do funcionalismo da Docas, proferiu, de improviso, um discurso de saudação às forças armadas do Brasil, na pessoa do comandante daquele navio de guerra, agradecendo ao ilustre oficial da Marinha, que, por sua vez, teve palavras de saudação e de louvor ao povo de Santos.

"Bloco Azes do Paquetá" - Visitou-nos à noite o "Bloco Azes do Paquetá", que realizou um desfile comemorativo da Vitória, com todo o seu conjunto musical e coral.

Apresentaram-nos cumprimentos, em nome da sociedade, os srs. Milton da Silva, Alcides dos Santos Filho, Alcides Gentil Amaral e o cantor Rui Marote.

Solidariedade dos funcionários aduaneiros - Os funcionários da Alfândega e Guardamoria, bem como os despachantes aduaneiros, solidarizando-se com o povo pelo grande acontecimento de ontem, tomaram parte na "Passeata da Vitória", formando numerosa delegação.

Em nome do sr. João Teófilo Medeiros, inspetor da Alfândega, esteve em nossa redação e nos apresentou cumprimentos o dr. Augusto Drumond, assistente da Inspetoria.

Outras visitas - Recebemos e agradecemos a visita de cumprimentos dos srs. drs. Joaquim Marcondes Camargo e Adail Ari de Oliveira, 2º e 1º delegados de polícia, respectivamente.

Elegante gesto dos diretores do Curtume de S. Vicente - Tão logo tiveram conhecimento da capitulação da Alemanha, os diretores do Cortume de S. Vicente, Cardamone e Cia., encerraram as atividades do dia, dispensando todos os seus funcionários e operários, a fim de que eles pudessem participar do júbilo que dominou a cidade. Deu ainda a direção daquele curtume um dia de presente para os seus operários.

No Instituto Anglo-Americano - Associando-se às grandes homenagens à festiva data da Vitória, o Instituto Anglo-Americano organizou uma sessão solene, entre os alunos internos, constando esta do seguinte programa:

1 - Hino Nacional Brasileiro e hasteamento das bandeiras Nacional e do Instituto Anglo-Americano; 2 - Palavras da diretora alusivas à grande data e recapitulando os fatos mais importantes da segunda guerra mundial; 3 - Um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao presidente Roosevelt; 4 - "Canção do Expedicionário", pelos alunos; 5 - "Saudação à Bandeira", pela aluna Alda Pereira; 6 - Palavras de diversos alunos externando múltiplas impressões pela Vitória; 7 - "Canção do Soldado", pelos alunos; 8 - "Saudação às Nações Unidas", pelo aluno Durval de Sousa; 9 - Hino do Anglo-Americano; 10 - Hino Nacional Brasileiro, pelos alunos.

Intenso o entusiasmo, no Cubatão - O empolgante acontecimento de ontem foi entusiasticamente comemorado no Cubatão, onde a população saiu à rua para aclamar os campeões da Democracia.

No acampamento da Usina da Light foi feita fusão com o operariado da Cia. Fabril daquela localidade, tendo sido formado extenso cortejo, vendo-se no desfile numerosos dísticos patrióticos.

Falaram diversos oradores, focalizando o grande acontecimento, tendo sido todos bastante aplaudidos.

No Guarujá - Nessa estância balneária o dia de ontem foi, também, comemorado com intenso ardor cívico, tendo percorrido as ruas um longo cortejo ostentando patrióticos dizeres alusivos ao Dia da Vitória e aos principais personagens da guerra contra o nazi-nipo-fascismo, que foram delirantemente aclamados durante o trajeto.

A passeata decorreu na melhor ordem, tendo falado diversos oradores, reportando-se ao esplêndido evento, de tão extraordinária repercussão.

Em S. Paulo e no Rio

S. Paulo, 7 (Da sucursal) - São Paulo assistiu, hoje, num ambiente de indescritível entusiasmo, a um dos grandes espetáculos de civismo e fé democrática.

Assim que se tornou conhecida a capitulação dos alemães, o povo bandeirante veio à rua, dando expansão aos seus sentimentos de civismo.

O centro da cidade ficou repleto. Na Praça da Sé realizou-se um comício monstro, estando aquela praça literalmente tomada pelo povo, assim como nas ruas adjacentes.

Fizeram-se ouvir vários oradores.

Rio, 7 (Da sucursal) - Foi indescritível o contentamento do povo carioca ao saber da capitulação da Alemanha. Realizaram-se grandes passeatas, na mais perfeita ordem, tendo feito uso da palavra vários oradores.

Grande massa popular percorreu as principais ruas desta capital.


"Um aspecto do majestoso Desfile da Vitória, ..."
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945


"...com que o povo de Santos festejou o grande acontecimento de ontem"
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945


Solene Te-Deum, na Catedral

Como parte das comemorações do Dia da Vitória, será celebrado hoje, às 20 horas, na Catedral, solene Te-Deum pelo término da guerra.

Essa cerimônia será assistida pelas nossas autoridades civis, militares, entidades católicas e de classe, colégios e povo em geral, numa eloqüente prova dos sentimentos católicos da nossa população, numa hora de tanto ardor cívico, em que a humanidade seguirá novos rumos, na conquista de melhores dias.


Continua proibida a venda de bebidas alcoólicas

O dr. Afonso Celso de Paula Lima, delegado auxiliar da 7ª Divisão Policial, por nosso intermédio, cientifica a população desta cidade e aos negociantes em geral, que, até segunda ordem, fica expressamente proibida a venda de bebidas alcoólicas, inclusive cerveja e chope. Outrossim, previne que os infratores serão punidos severamente.


Transferida a assembléia da Associação Comercial

Em virtude de ter sido decretado feriado nacional, a assembléia geral extraordinária, da Associação Comercial de Santos, que estava marcada para hoje, às 14h30, foi transferida para amanhã, às 14h30.

Para o edital de convocação que publicamos em outra parte deste jornal, referente ao assunto, chamamos a atenção dos interessados.


Serão renovados os acordos de Washington

RIO, 7 (Da sucursal) - Segundo se noticia, as conversações para a convenção dos acordos de Washington, entre os representantes de nosso governo e do governo dos Estados Unidos da América, que desde há duas semanas vinham sendo entretidas, chegaram a uma solução feliz.

Acrescenta-se que estão assegurados pelos novos entendimentos os preços que vigoravam para a hevea brasiliensis, bem assim os prêmios estabelecidos até o dia 30 de junho de 1947, quando se extinguirão os compromissos assumidos pela grande república do Norte com o Brasil.

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