Última página do jornal santista A Tribuna em 8 de maio de 1945
O povo de Santos festejou vibrantemente a vitória
aliada
Constituiu acontecimento excepcional na vida da cidade a grande Passeata da Vitória -
Cerca de cinqüenta mil pessoas participaram da marcha triunfal - Ambiente de extraordinária vibração cívica - Da sacada da
A Tribuna dirigiram a palavra ao povo os srs. Paulo H. de Moura e J. Gomes da Silva -
Espetáculo imponente e grandioso - O grande desfile popular foi encerrado com a execução musical e coral do Hino Brasileiro - decorreram em absoluta
ordem e disciplina as demonstrações populares
"No Paço Municipal, quando discursava o tenente-coronel Pinto Pessoa, vendo-se à sua
direita o dr. A. Gomide Ribeiro dos Santos, que também falou. Em baixo: à esquerda, o dr. Paulo H. de Moura, quando
discursava na sacada da A Tribuna, em nome deste jornal; à direita, o dr. J. Gomes da Silva, falando ao povo, também da sacada de A
Tribuna."
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945
O povo de Santos, numa esplendente exteriorização de
seus sentimentos de civismo, festejou, ontem, a vitória do mundo livre.
Foi a grande festa da Liberdade, eloqüente e empolgante em todos os seus detalhes.
A massa popular, arrebatada pelo maior fato da história do século, deu expansão ao seu
entusiasmo e vigor cívico, gritando na rua o grito uníssono do Triunfo, que também foi seu, que também foi do Brasil, que o conquistou gloriosamente
no campo de batalha, pelo denodo, pujança e heroísmo dos seus soldados da Força Expedicionária.
A grande manifestação do homem santista constituiu espetáculo imponente e grandioso,
jamais assinalado na vida da cidade, em vulto e objetividade.
Não foi apenas o elemento popular que se integrou na jornada comemorativa da Vitória;
também a elite, também o homem do governo, também o profissional liberal, também o estudante, também a mulher e a criança.
Todas as instituições santistas se representaram no apoteótico desfile consagratório
da emancipação dos povos oprimidos.
Santos soube expressar o tributo da sua homenagem ao advento da Paz, plasmando seu
entusiasmo e regozijo na praça pública, glorificando o valor e o heroísmo dos soldados da Liberdade, vivando os líderes da grande cruzada da
Redenção e entoando a toda força o grito sublime que adormentava em seu coração: o GRITO DA VITÓRIA!
Organiza-se o desfile - Pouco depois das 16h30, o povo convergiu para a
Praça Rui Barbosa e canto da Rua do Comércio, diante da redação do O Diário,
iniciando-se logo após os preparativos para a grande Marcha da Vitória. Todas as delegações concentradas naqueles locais, empunhando bandeiras e
emblemas sociais, aguardavam a ordem de movimento. O ambiente era de entusiasmo e alegria. Morteiros cortavam o ar e por toda parte se ouviam os
nomes dos grandes líderes da campanha bélica.
Às 17h30, iniciou-se a Passeata da Vitória. Da sacada do jornal O Diário
falaram ao povo os srs. dr. Rafael Sampaio Filho, Reginaldo Xavier de Carvalho, menina Marilú Sabóia Campos, que se fez ouvir em nome das crianças
de Santos, e o sr. Osvaldo Franco Domingues, como representante do funcionalismo público municipal.
Dísticos, cartazes e emblemas - Grande número de cartazes, dísticos e emblemas
era conduzido pelos manifestantes, além de centenas de bandeiras do Brasil, Estados Unidos, Rússia, Inglaterra e França, bem como pavilhões sociais.
Havia também inúmeros cartazes com os retratos, em relevo, de Roosevelt, Churchill, Stalin, general Mascarenhas de Morais, Luís Carlos Prestes,
generais Zhukov, Koniev, Montgomery, Eisenhower e de tantos outros líderes da Vitória.
Um grupo de manifestantes empunhava um boneco simbolizando Adolf Hitler na forca.
Entre as legendas dos cartazes e dísticos, anotamos as seguintes: "Viva a Força
Expedicionária Brasileira", "Berlim já foi. Agora Tóquio", "Viva a Força Aérea Brasileira", "Democracia! Democracia! Democracia!", "Viva as Nações
Unidas", "Viva o Brasil", "E a cobra fumou de verdade!", "Aleluia", "Abaixo o nipo-fascismo!", "Varsóvia", "Lídice", "Stalingrado", "Londres", "Coventry"
e tantas outras.
A Marcha da Vitória - O grande cortejo cívico, tendo à frente um corpo de
motociclistas do Santos Moto Clube e, em seguida, as bandeiras das Nações Unidas, empunhadas por mulheres e homens, movimentou-se em direção à Rua
XV de Novembro, alcançou a Rua de São Leopoldo, continuou pela Rua João Pessoa até Senador Feijó, ganhou a Rua Amador Bueno e, em seguida, a Rua
Conselheiro Nébias, subindo, finalmente, a General Câmara.
Cerca de 50 mil pessoas saíram à rua para participar do desfile e para assisti-lo,
decorrendo a grande manifestação em ambiente de extraordinária exaltação cívica.
As bandas do 6º Batalhão de Caçadores e do Corpo Municipal de Bombeiros abrilhantaram
a grande festa popular, executando marchas patrióticas e militares.
Homens, mulheres e crianças, gente de todas as classes sociais, integraram-se na
grandiosa manifestação de regozijo pelo extermínio do nazismo.
E entre os manifestantes havia vários marinheiros americanos, os quais, comungando o
mesmo sentimento de civismo, fizeram causa comum com o povo santista. O desfile foi magnífico.
Em frente a A Tribuna
- Às 18h20, exatamente, a Passeata da Vitória chegou em frente ao edifício da A Tribuna. Foram queimados fogos pirotécnicos e erguidos
entusiásticos vivas a este jornal e ao povo brasileiro. A sereia deste jornal funcionou estridentemente, alargando o
entusiasmo popular.
A Rádio Atlântica, que tanto se destacou no serviço
informativo sobre o grande acontecimento de ontem, instalou microfone e alto-falantes na sacada do nosso jornal, de onde foram transmitidos
completos detalhes sobre a Passeata da Vitória, servindo como locutor o sr. Ernani Franco.
Diante do edifício da A Tribuna, o préstito cívico fez alto.
Já então o entusiasmo dos manifestantes atingia o auge de intensidade.
Bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos, da Inglaterra, Rússia e França foram
hasteadas na sacada do nosso jornal.
Para se conhecer da extensão do grande cortejo, basta referir que a massa popular que
dele participou se alargava da Rua Conselheiro Nébias até a Rua Itororó, tomando-se por ângulo a Rua General Câmara.
Discursou o dr. Paulo H. de Moura - Em nome da A Tribuna, o dr. Paulo H.
de Moura ocupou o microfone instalado na sacada deste jornal e proferiu aplaudido discurso, ressaltando a significação social das vitórias das armas
aliadas.
Oração do dr. J. Gomes da Silva - Também se fez ouvir, da sacada da A
Tribuna, o dr. J. Gomes da Silva.
Falando de improviso, o distinto advogado proferiu, em resumo, as seguintes palavras:
"Povo de Santos! Mais uma vez nos reunimos diante da A Tribuna para comemorar um grande acontecimento e este
muito mais empolgante. Ontem, entre festa, comemorávamos a entrada das forças russas em Berlim. E hoje aqui estamos novamente, ungidos dos mesmos
sentimentos de civismo, para exaltar a vitória das forças aliadas na frente européia.
"Saudemos, neste momento épico da libertação do mundo livre, o valor e o heroísmo dos
soldados da Força Expedicionária Brasileira.
"Saudemos os exércitos gloriosos dos Estados Unidos, da Inglaterra e da Rússia.
"Saudemos todos os povos, como o nosso, que combateram contra a tirania e esmagaram o
nazi-fascismo.
"A vitória de hoje toca muito de perto aos nossos corações, nós que nos irmanamos no
mesmo ideal de Justiça e de Direito e que concorremos para o advento da Paz e da Liberdade.
"Saudemos, neste dia de Vitória, o ideal de uma nova era para a humanidade, em que não
seja possível o aparecimento de outros Hitler, Mussolini e Hiroito.
"Saudemos, povo de Santos, o raiar dessa nova era, em que o Direito e a Justiça
haverão de predominar para a segurança e o bem estar da humanidade.
"E agora que podemos festejar a Vitória das forças aliadas da Europa, aguardemos
também o momento da Vitória final, que virá breve, com a entrada das forças americanas em Tóquio!"
Em frente ao Paço Municipal - Terminadas as palavras do dr. J. Gomes da Silva,
acolhidas com demoradas palmas, o imponente préstito movimentou-se em direção à Praça Mauá, que foi contornada,
detendo-se diante do edifício do Paço Municipal, em cuja escadaria se reuniram autoridades civis e militares e
funcionários da Prefeitura.
Foi igualmente soberbo o espetáculo que ali se realizou. Depois da banda do 6º B. C.
executar a "Canção do Expedicionário", "Canção do Soldado" e "Deus salve a América", o sr. Francisco Paíno, ao
microfone, anunciou o primeiro orador, tenente coronel Paulo Rosas Pinto Pessoa, comandante do Forte de Itaipu, o
qual proferiu magnífica exortação cívico-patriótica, ao povo de Santos, acentuando o sentido nacional da grande Vitória das armas aliadas.
Falou, depois, o dr. A. Gomide Ribeiro dos Santos, prefeito
municipal, cujas palavras foram estas: "Em quatrocentos e tantos anos de história, rica de perigos e feitos heróicos,
nunca como agora os sinos das nossas capelas, ermidas e catedrais marcaram hora tão épica, anunciando a aleluia de uma Vitória que é a alvorada de
nova era para a humanidade. Quebrou-se, com ela, para os povos oprimidos da Europa, a pesada cadeia da tirania e da escravidão nazista.
"Este acontecimento glorioso coroa a intensa e dramática luta que deste há 5 anos se
alimenta do suor, das lágrimas e do sangue da espécie humana, na conquista do direito de viver, dentro daquele luminoso princípio sem o qual é
preferível desaparecer: Do povo livre, num mundo livre!"
Depois de evocar as grandes figuras da guerra, como Churchill, Roosevelt, Stalin e
Chang-Kai-Chek, o ilustre orador teceu um hino de louvor e de glória à Força Expedicionária Brasileira, terminando seu discurso com as seguintes
palavras: "Prossegui, povo de Santos, no vosso desfile triunfal! Ide de casa em casa, de porta em porta e, se possível,
de consciência em consciência, anunciando a cada coração de brasileiro que a Vitória que tanto nos esculta é a Paz, é a certeza de um mundo melhor,
alicerçado ha compreensão cristã da vida. Ide e anunciai a todos, a continuidade da independência vitoriosa do Brasil, uno e eterno!".
Grande salva de palmas acolheu as últimas palavras do governador da cidade.
Em seguida, a banda do 6º B.C. executou o Hino Nacional Brasileiro, que foi
acompanhado, em coro, pela multidão.
E estava terminada a grande manifestação do povo de Santos.
Ordem absoluta - O desfile decorreu em perfeita ordem. Como das outras
manifestações, o povo de Santos deu largas ao seu entusiasmo e regozijo em atitude de respeito e disciplina. Nenhum incidente. Muita alegria, muita
vibração cívica e muita ordem.
O nosso povo evidenciou mais uma vez seu espírito de disciplina e sua elevada
compreensão de civismo.
Assim é o nosso povo!
O cortejo dissolveu-se às 20 horas.
Durante a noite, improvisaram-se pequenas passeatas, desfilando pelas ruas centrais
diversos grupos e cordões, continuando até altas horas aquele movimento esplêndido de júbilo e entusiasmo que repontou às primeiras horas da manhã.
Foi um dia memorável na vida da cidade.
Homenagem dos funcionários da Docas - Os funcionários da administração da
Companhia Docas de Santos, encerrado o expediente, foram ontem, às 13 horas, incorporados, a bordo de uma
unidade de guerra brasileira, ora ancorada no porto, para apresentar cumprimentos ao seu comando, oficialidade e tripulação, em regozijo pela
terminação da guerra na Europa.
O sr. Ernesto Kholy, em rápidas palavras, apresentou o seu companheiro Muniz, o qual,
em nome do funcionalismo da Docas, proferiu, de improviso, um discurso de saudação às forças armadas do Brasil, na pessoa do comandante daquele
navio de guerra, agradecendo ao ilustre oficial da Marinha, que, por sua vez, teve palavras de saudação e de louvor ao povo de Santos.
"Bloco Azes do Paquetá" - Visitou-nos à noite o "Bloco Azes do Paquetá", que
realizou um desfile comemorativo da Vitória, com todo o seu conjunto musical e coral.
Apresentaram-nos cumprimentos, em nome da sociedade, os srs. Milton da Silva, Alcides
dos Santos Filho, Alcides Gentil Amaral e o cantor Rui Marote.
Solidariedade dos funcionários aduaneiros - Os funcionários da
Alfândega e Guardamoria, bem como os despachantes aduaneiros, solidarizando-se com o povo pelo
grande acontecimento de ontem, tomaram parte na "Passeata da Vitória", formando numerosa delegação.
Em nome do sr. João Teófilo Medeiros, inspetor da Alfândega, esteve em nossa redação e
nos apresentou cumprimentos o dr. Augusto Drumond, assistente da Inspetoria.
Outras visitas - Recebemos e agradecemos a visita de cumprimentos dos srs. drs.
Joaquim Marcondes Camargo e Adail Ari de Oliveira, 2º e 1º delegados de polícia, respectivamente.
Elegante gesto dos diretores do Curtume de S. Vicente - Tão logo tiveram
conhecimento da capitulação da Alemanha, os diretores do Cortume de S. Vicente, Cardamone e Cia., encerraram as
atividades do dia, dispensando todos os seus funcionários e operários, a fim de que eles pudessem participar do júbilo que dominou a cidade. Deu
ainda a direção daquele curtume um dia de presente para os seus operários.
No Instituto Anglo-Americano - Associando-se às grandes homenagens à festiva
data da Vitória, o Instituto Anglo-Americano organizou uma sessão solene, entre os alunos internos, constando esta do seguinte programa:
1 - Hino Nacional Brasileiro e hasteamento das bandeiras Nacional e do Instituto
Anglo-Americano; 2 - Palavras da diretora alusivas à grande data e recapitulando os fatos mais importantes da segunda guerra mundial; 3 - Um minuto
de silêncio em homenagem póstuma ao presidente Roosevelt; 4 - "Canção do Expedicionário", pelos alunos; 5 - "Saudação à Bandeira", pela aluna Alda
Pereira; 6 - Palavras de diversos alunos externando múltiplas impressões pela Vitória; 7 - "Canção do Soldado", pelos alunos; 8 - "Saudação às
Nações Unidas", pelo aluno Durval de Sousa; 9 - Hino do Anglo-Americano; 10 - Hino Nacional Brasileiro, pelos alunos.
Intenso o entusiasmo, no Cubatão - O empolgante acontecimento de ontem foi
entusiasticamente comemorado no Cubatão, onde a população saiu à rua para aclamar os campeões da Democracia.
No acampamento da Usina da Light foi feita fusão
com o operariado da Cia. Fabril daquela localidade, tendo sido formado extenso cortejo, vendo-se no desfile
numerosos dísticos patrióticos.
Falaram diversos oradores, focalizando o grande acontecimento, tendo sido todos
bastante aplaudidos.
No Guarujá - Nessa estância balneária o
dia de ontem foi, também, comemorado com intenso ardor cívico, tendo percorrido as ruas um longo cortejo ostentando patrióticos dizeres alusivos ao
Dia da Vitória e aos principais personagens da guerra contra o nazi-nipo-fascismo, que foram delirantemente aclamados durante o trajeto.
A passeata decorreu na melhor ordem, tendo falado diversos oradores, reportando-se ao
esplêndido evento, de tão extraordinária repercussão.
Em S. Paulo e no Rio
S. Paulo, 7 (Da sucursal) - São Paulo assistiu, hoje, num ambiente de
indescritível entusiasmo, a um dos grandes espetáculos de civismo e fé democrática.
Assim que se tornou conhecida a capitulação dos alemães, o povo bandeirante veio à
rua, dando expansão aos seus sentimentos de civismo.
O centro da cidade ficou repleto. Na Praça da Sé realizou-se um comício monstro,
estando aquela praça literalmente tomada pelo povo, assim como nas ruas adjacentes.
Fizeram-se ouvir vários oradores.
Rio, 7 (Da sucursal) - Foi indescritível o contentamento do povo carioca ao
saber da capitulação da Alemanha. Realizaram-se grandes passeatas, na mais perfeita ordem, tendo feito uso da palavra vários oradores.
Grande massa popular percorreu as principais ruas desta capital.
"Um aspecto do majestoso Desfile da Vitória, ..."
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945
"...com que o povo de Santos festejou o grande acontecimento de ontem"
Foto e legenda publicadas em A Tribuna, em 8 de maio de 1945
Solene Te-Deum, na Catedral
Como parte das comemorações do Dia da Vitória, será celebrado hoje, às 20 horas, na
Catedral, solene Te-Deum pelo término da guerra.
Essa cerimônia será assistida pelas nossas autoridades
civis, militares, entidades católicas e de classe, colégios e povo em geral, numa eloqüente prova dos sentimentos católicos da nossa população, numa
hora de tanto ardor cívico, em que a humanidade seguirá novos rumos, na conquista de melhores dias.
Continua proibida a venda de bebidas alcoólicas
O dr. Afonso Celso de Paula Lima, delegado auxiliar da 7ª Divisão
Policial, por nosso intermédio, cientifica a população desta cidade e aos negociantes em geral, que, até segunda ordem, fica expressamente proibida
a venda de bebidas alcoólicas, inclusive cerveja e chope. Outrossim, previne que os infratores serão punidos severamente.
Transferida a assembléia da Associação Comercial
Em virtude de ter sido decretado feriado nacional, a assembléia geral extraordinária, da
Associação Comercial de Santos, que estava marcada para hoje, às 14h30, foi transferida para amanhã, às 14h30.
Para o edital de convocação que publicamos em outra
parte deste jornal, referente ao assunto, chamamos a atenção dos interessados.
Serão renovados os acordos de Washington
RIO, 7 (Da sucursal) - Segundo se noticia, as conversações para a convenção dos
acordos de Washington, entre os representantes de nosso governo e do governo dos Estados Unidos da América, que desde há duas semanas vinham sendo
entretidas, chegaram a uma solução feliz.
Acrescenta-se que estão assegurados pelos novos entendimentos os preços que vigoravam
para a hevea brasiliensis, bem assim os prêmios estabelecidos até o dia 30 de junho de 1947, quando se extinguirão os
compromissos assumidos pela grande república do Norte com o Brasil. |