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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - NECRÓPOLES - 4
História e histórias dos cemitérios santistas

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Se não bastassem as lendas como a do Fantasma do Paquetá, e as crenças sobre os milagres obtidos com a intercessão de alguns mortos neles sepultados, os cemitérios santistas têm sua própria história, que foi apresentada neste ensaio publicado na História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos/Fernando Martins Lichti (1ª edição, 1996, Ed. Caudex Ltda., S.Vicente/SP):

Cemitérios Santistas

Historiadora Eulâmpia Requejo Rocha


[...]


Entrada do Cemitério de Areia Branca, em 2002
Foto: Prefeitura Municipal de Santos/InvestSantos

CEMITÉRIO DE AREIA BRANCA

O Cemitério da Areia Branca foi inaugurado no dia 29 de agosto de 1953, pelo prefeito municipal, Dr. Antonio Feliciano. Porém, o primeiro sepultamento se deu no dia 4 de setembro do mesmo ano, de um natimorto, filho de Clarice de Oliveira, e o segundo deu-se logo a seguir, que foi o de D. Leonor Azevedo Passos.

Na época da inauguração, ele ficava situado bem na divisa do município de São Vicente, cuja localização era no Caminho de São Vicente.

Quem celebrou a primeira missa foi D. Idílio José Soares, o bispo diocesano, com a presença de autoridades e populares da época, dando-se também a bênção do Cruzeiro, situado no centro do cemitério. O primeiro administrador do Cemitério da Areia Branca foi o sr. Henrique Pereira.

A localização atual do Cemitério é entre as ruas Tomoichi Kobuchi, Remo Petrarchi, Olga Deon Coury Athiê e Av. Nossa Senhora de Fátima. Ocupa aproximadamente uma área de 48.000 m². O Cemitério da Areia Branca é o único na cidade que faz sepultamentos de indigentes.

Lá também, como em outros cemitérios, tem suas campas famosas por receberem muitas visitas, principalmente em Dia de Finados, como é o caso do menino Onofre, a quem atribuem milagres, e esta fica na entrada do jazigo nº 3. Também recebem visitas de populares os mausoléus do Soldado Constitucionalista e o da Polícia Militar.

O Cemitério conta com capela, sala de administração, almoxarifado, dez sanitários públicos, e também com aproximadamente 33 funcionários, entre coveiros, ajudantes gerais, pedreiros e pessoal administrativo.

As campas desse cemitério são muito desordenadas e, por esse motivo, muito difíceis de serem localizadas.

Uma campa que também é muito visitada, com atribuição de milagres, demonstrados pelas inúmeras placas com frases de agradecimentos por graças alcançadas, é a campa perpétua nº 19, da menina Dulcenéia de Souza, falecida em 1971.


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Vista geral externa

 

Entrada principal

 

Jazigo de Dulcenea de Souza (21/1/1971)

 

Jazigo de Dulcenea de Souza (21/1/1971)

 

Jazigo de Onofre Gonçalves (21/11/1950 - 23/4/1956)

 

Jazigo de Onofre Gonçalves (21/11/1950 - 23/4/1956)

 

Jazigo de Condilia Maria Rosa dos Santos (11/9/1961 - 5/9/1968)

 

Jazigo de Condilia Maria Rosa dos Santos (11/9/1961 - 5/9/1968)

 

Vista geral interna do cemitério de Areia Branca

Fotos: Carlos Pimentel Mendes, em 4 de maio de 2008

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