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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - AMARGO AÇÚCAR
Atuação da USP nos Erasmos (3)

Um resumo da atuação da Universidade de São Paulo (USP) na área do Engenho dos Erasmos foi apresentado na Revista USP nº 41, de março a maio de 1999, págs. 28-47 - publicação da Coordenadoria de Comunicação Social da USP, na capital paulista:
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Imagens publicadas com a matéria

Engenho São Jorge dos Erasmos: Prospecção Arqueológica, Histórica e industrial

Margarida Davina Andreatta (*)

[...]
3.2. ESTRUTURAS EVIDENCIADAS

No decorrer da prospecção, foram evidenciados restos construtivos em toda a área do sítio representados por:

soleira de porta: em número de três, apresentam sinais de utilização nos setores B, G e 2 (Figura 8);



Figura 8 - Marco zero (Datum) sobre a soleira de pedra (setor G) a 11,7 m de altitude

fosso 1: construído em alvenaria de pedra, com revestimento em lajotas cerâmicas na metade superior (Figura 9);



Figura 9 - Fosso 1 - revestido com lajotas cerâmicas na parte superior

fosso 2: construído em alvenaria de tijolos, com revestimento em argamassa de cimento e areia;

seteira: em número de sete, sendo quatro íntegras e três alteradas, nas paredes dos setores A, E e I (Figura 10);



Figura 10 - Seteira

mó de pedra: foi localizada no setor H, com raio de aproximadamente 1,25 m e um eixo quadrado com cerca de 0,18 m. É provável que esteja deslocada de sua posição original. Testemunho do século XVI, encontra-se fragmentada (Figura 11);



Figura 11 - Mó de pedra, fragmentada (século XVI)

nicho: revestido parcialmente por lajotas cerâmicas, semelhantes às encontradas no fosso 1. Localiza-se na parede Norte do setor I;

matacões: constituídos de granito embrichítico, encontrados in loco em diversos setores do sítio, foram utilizados como base de assentamento para estruturas arquitetônicas. Também foram identificados matacões com sinais de uso - polidores (Figura 12);



Figura 12 - Matacões com evidências de uso na superfície

calçada de pedras: de superfície irregular, onde foram localizados vários fragmentos de lajotas cerâmicas, no setor P, com acesso ao setor E (Figura 13).



Figura 13 - Calçada de pedras e lajotas

alicerces: evidenciados nos setores E1 e J, com 1 a 1,30 m de espessura, em profundidades variáveis de 0,80 m a 1 m, que percorrem toda a extensão das estruturas e constituem sapatas corridas.

[...]

(*) Margarida Davina Andreatta é arqueóloga do Museu Paulista-USP e coordenadora do Projeto de Pesquisa Interdisciplinar Engenho São Jorge dos Erasmos - Santos - SP.

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