Teatro do Sesi
O Teatro Popular do Sesi nasceu
dos planos de Osmar Rodrigues Cruz, figura tremendamente conhecida e admirada em todo meio teatral. Tudo começou com a idéia de fazer teatro para o
povo, mas um teatro de qualidade e patrocinado pelas indústrias. O Serviço Social da Indústria paga os atores, diretores, cenários, figurinos e
também um teatro também de muita qualidade para a apresentação destes espetáculos. O Teatro Popular do Sesi existe há mais de 30 anos.
Atores famosos como Fernanda Montenegro, Antonio Fagundes,
Ruthnéia de Moraes, Elias Gleizer, Lizete Negreiros, Regina Braga, Plínio Marcos e tantos outros passaram por
ali. Nestes 30 anos de teatro de São Paulo, houve 4 mil apresentações e 7 milhões de espectadores, tudo isto inteiramente grátis para a população.
Para muitos artistas é o verdadeiro Teatro Popular, porque tem qualidade, tem um repertório significativo e chega ao povo.
Já foram montadas peças como:
Intriga e Amor,
Memórias de Um Sargento de Milícia,
Abre Alas,
Chiquinha Gonzaga,
Escola de Maridos,
Confusão na Cidade,
O Inspetor Geral e tantas outras.
Atualmente tem também espetáculo infantil, A Bela Adormecida.
Mantém também o grupo itinerante, que viaja pelo interior
e litoral, que esteve em Santos com as peças Senhora e
Tipo Brasileiro e o infantil
A Árvore que Andava.
O Teatro do Sesi de Santos existe há 8 anos. Em 1987,
no ano seguinte à sua inauguração, começou a funcionar com o Núcleo de Artes Cênicas para Crianças e Adolescentes, coordenado por Elisa Correa. Os
objetivos destes núcleos espalhados pelo interior e capital era de fazer Teatro Aplicado à Educação, melhorando a qualidade de vida de crianças e
adolescentes, distanciados culturalmente, socialmente e economicamente dos grandes centros de Cultura.
Um trabalho pioneiro em toda a América do Sul. O objetivo
específico era o de atingir os espaços de tempo ociosos destas crianças, irando-as das ruas e oferecendo a oportunidade de conhecerem arte. Desse
modo, os alunos do Centro Educacional do Sesi estudavam um período da escola e em outro faziam o curso de Artes Cênicas. A procura destes alunos e
de crianças da comunidade em geral foi enorme. Chegava-se ter 200,300, 400 alunos por mês. Da pré-escola até o primeiro grau.
Muitos deles, que nunca haviam visto uma peça de teatro ou
ido a um, hoje estão seguindo a carreira de ator. Muitos destes alunos têm hoje uma perspectiva de vida diferente, sabendo que podem sonhar e
realizar. Descobriram que são capazes de fazer Arte e com isso possuem novos horizontes. Se não para serem atores, mas para freqüentarem o palco da
vida.
As peças encenadas foram
Os Saltimbancos,
A Procura da Felicidade,
Uma Fábrica Muito Louca,
Confusões Doces Confusões e outros, ganhando muitos
prêmios em festivais.
Em 1993, Elisa Corrêa foi promovida a administradora
coordenadora do Teatro do Sesi de Santos e começou a oferecer este espaço também aos grupos amadores dos diversos movimentos de Arte. |