Os responsáveis pela Companhia Docas de Santos (CDS), que construiu o porto santista e o administrou de 1892 a 1980, foram
homenageados com um monumento, no centro da Praça Barão do Rio Branco, antigo Largo do Carmo. Este era o aspecto da praça (em primeiro plano, tendo ao fundo a Praça
Azevedo Júnior), registrado em cartão postal que circulou por volta de 1925:
Imagem enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
Nesta imagem, de cerca de 1930, a praça já era um grande canteiro de obras (o ato de inauguração do monumento só ocorreria a 19 de novembro de 1934):
Foto cedida a Novo Milênio pelo historiador Waldir Rueda
Num detalhe dessa imagem, o prédio da Western Telegraph e seu famoso relógio, tendo à esquerda a torre da Bolsa Oficial do Café e
à direita as instalações portuárias:
Outro detalhe na foto é a edificação do Convento do Carmo (à esquerda), depois demolido para dar lugar a um prédio comercial, na esquina da Rua Augusto
Severo:
No centro da foto, o início da construção do monumento em homenagem a Cândido Gaffrée e Eduardo Palassim Guinle, os fundadores da CDS. A obra foi planejada
e construída pela própria Cia. Docas, que para isso até criou desvios de trilhos de guindastes e ferroviários do porto para o canteiro de obras:
Nesta foto, a inauguração do monumento, em 19/11/1934:
Foto: reprodução do livro Docas de Santos - Suas origens, lutas e realizações, de Hélio Lobo,
Typ. do Jornal do Commercio - Rodrigues & C. - Rio de Janeiro/RJ, 1936, página 650-a
Cartão postal de cerca de 1950, da Fotolabor, dá à praça o mesmo nome do monumento (ambos grafados com erro), atrás do qual é visto o Hotel Santos, e semi-encobertas pelo arvoredo as instalações
da Igreja do Carmo:
Foto: acervo do historiador Waldir Rueda
Localizado no lugar em que se fizeram os primeiros embarques e ficavam os primitivos barracões do porto, o monumento foi feito em granito róseo, sobre largo embasamento circular,
apresentando figurações do comércio e da navegação de carga e descarga de mercadorias. Uma âncora, peça ornamental da face norte, é o símbolo da navegação e símbolo religioso da esperança, lembrando naufrágios e os perigos do mar. Nesta foto ainda
é visto o prédio do antigo Hotel Santos, que funcionou de 1925 a 1950 e daria lugar depois ao prédio do Instituto Brasileiro do Café (IBC):
Foto: Almanaque de Santos - 1969,editado por Roteiros Turísticos de Santos, de P. Bandeira Jr. e Olao Rodrigues, Santos/SP, 1969 (acervo do historiador
Waldir Rueda)
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