Imagem: reprodução do jornal santista A Tribuna de 28 de janeiro de 1934 - página 2
Matéria publicada no jornal santista A Tribuna em 28 de janeiro de 1934
(página 2 - ortografia atualizada nesta transcrição):
O monumento que vai ser levantado a Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle, na Praça Barão
do Rio Branco
De acordo com a autorização dada pela Câmara Municipal, em novembro de 1926, e
conforme já foi noticiado, a Companhia Docas de Santos vai levantar, na Praça Barão do Rio Branco, um monumento a seus fundadores, srs. Cândido
Gaffrée e Eduardo P. Guinle.
O monumento, que é grandioso, foi feito pelo notável escultor professor Mazza, de
Gênova, que é o autor do monumento a Bartolomeu de Gusmão e outros que existem nesta cidade.
A Praça Barão do Rio Branco sofrerá completa remodelação, de acordo com os projetos
organizados pela Companhia Docas e aprovados pela Prefeitura.
O jardim da praça terá forma circular, serão alargadas as atuais ruas que o circundam,
de modo a dar ampla facilidade ao tráfego de veículos.
A praça possuirá ainda profusa iluminação elétrica e seu jardim, projetado por
engenheiro paisagista da Casa Hortulania Paulista, terá um aspecto moderno, que dará à praça um ambiente completamente novo e alegre.
O monumento será erigido naquele lugar, porque ali começaram as obras do cais, que
depois se estenderam para os lados do Valongo e Paquetá.
Sendo, como é, ponto obrigatório de passagem de todos os viajantes que chegam ou
transitam por este porto, em navios de cabotagem, a Praça Barão do Rio Branco vai assim constituir a sala de visitas da cidade.
O clichê que acompanha estas notas dá idéia de
como ficará a praça, depois de concluídas as obras, que serão custeadas pela Companhia Docas de Santos.
Fotos: Carlos Pimentel Mendes, em 6 de junho de 2007
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