Esta árvore deu bom trabalho à Prefeitura de Santos, atrapalhando por algum tempo a abertura da Rua Cláudio Doneux, como seria batizado o trecho da Rua Azevedo
Sodré, no Gonzaga, entre a Avenida Ana Costa e a Rua Bahia/Euclides da Cunha (é, embora o primeiro número 1 da Euclides da Cunha só apareça após a Marechal Deodoro, o primeiro número par dessa rua era o 28, de um dos sobrados desapropriados entre a
Marechal Deodoro e a Ana Costa, junto à Rua Bahia - o que prova a intenção de se fazer a rua iniciar na Av. Ana Costa, mesmo tendo sido autorizadas edificações depois na área por onde passaria a rua...).
O terreno, antes pertencente a um colégio (Ateneu Progresso Brasileiro, como lembra o fotógrafo Jair Espinosa Filho) e contendo ainda dois sobrados, tinha
sido desapropriado pela Prefeitura vários anos antes e era dominado por essa frondosa mangueira.
Só após se comprometer a transplantá-la, com todos os cuidados necessários, para outro local, é que a Municipalidade conseguiu avançar com as obras de
abertura dessa rua de apenas um quarteirão, como relatava o editor de Novo Milênio, na época atuando no jornal Cidade de Santos, em matéria de 5/9/1977.
Foto reproduzida do jornal Cidade de Santos de 5 de setembro de 1977
Bem, um ano depois a árvore continuava lá, como comprovou o mesmo jornalista, já então repórter de A Tribuna, em matéria publicada no dia 5 de
agosto de 1978:
Nessa matéria era anunciado enfim o início das obras, para um mês depois:
A abertura da Rua Cláudio Doneux determinou a demolição, entre outros, do edifício Lutécia, que no andar térreo abrigava o tradicional restaurante Don Fabrizio. E dois edifícios e sua arborização intermediária, que aparecem à direita nestas fotos também foram enfocados pela
escritora Lydia Federici, em uma de suas crônicas (em 9 de novembro de 1984), O destino das mangueiras santistas. |