Em janeiro de 1902, José Marques Pereira publicou esta foto do trecho final da avenida, junto à praia:

Esta foto, de 1904, mostra o mesmo trecho, com o bonde circulando pela linha de retorno ao Centro:

Trecho final da Avenida Conselheiro Nébias em 1905, no Boqueirão:

Neste cartão postal, o trecho inicial da avenida, por volta de 1915:

Outra vista do trecho inicial da Avenida Conselheiro Nébias, no bairro do Paquetá, tendo à esquerda o Palacete Aranha, edificado em 1899 (foi o primeiro de Santos), em um cartão postal enviado em 24/1/1910 de Santos para Montalegre, em Portugal (onde foi carimbado em 10/2/1910):

A imagem, colorida artificialmente, gerou outro cartão postal da época:

Em meados do século XX, a avenida, urbanizada e tomada pelo casario, mas sem o canteiro central, que seria criado com a saída dos trilhos dos bondes:

Em 16 de janeiro de 1906, era enviado para a estação ferroviária de Cordeiro, no Rio de Janeiro, este cartão postal, mostrando o trecho inicial da Rua Conselheiro Nébias:

Imagens: frente e verso de cartão postal, no acervo do historiador Waldir Rueda Martins

Sobre essa via, informa uma página na Internet (com a foto) criada pela Prefeitura Municipal de Santos, por volta de 2003:

Conselheiro Nébias

Avenida Conselheiro Nébias, uma das principais vias da Cidade, é uma homenagem ao santista Joaquim Otávio Nébias, nascido em 1811, que foi juiz municipal de Santos (1834), deputado provincial (1835) e conselheiro imperial de D. Pedro II, entre outros cargos importantes que ocupou. Antes de Conselheiro Nébias era chamada de Rua Otaviana. A alteração de nome se deu em sessão da Câmara Municipal em 10 de fevereiro de 1887. Na época de Otaviana, a Conselheiro não passava de um charco.

O processo de urbanização começou em 1892, quando os vereadores aprovaram a necessidade da construção de uma ponte com toda a solidez e capacidade. Em 1914, o então prefeito Carlos Afonseca ordenou à Companhia Brasileira de Calçamentos Aperfeiçoados a execução de obras de asfaltamento. Começando no centro da Cidade, a Avenida Conselheiro Nébias atravessa os bairros do Paquetá, Vila Nova, Encruzilhada, Vila Mathias e Boqueirão. Hoje a via abriga diversas instituições de ensino, prédios comerciais, a sede dos Bombeiros e da Capitania dos Portos, além de restaurantes e lojas de carros, sendo uma das mais movimentadas, principalmente em horários de pico. Joaquim Otávio Nébias morreu no Rio de Janeiro, em 16 de junho de 1872, aos 61 anos de idade.