P-50 ainda sem definição
Mudanças no contrato
da plataforma
Avaliada
em US$ 244 milhões e podendo gerar 2 mil empregos diretos, a construção
da plataforma P-50 ainda não tem uma definição se
será feita no Rio de Janeiro. A Petrobrás e o estaleiro Jurong
assinaram protocolo, formalizando o contrato, mas os termos contratuais
não são garantias da execução do serviço
no País. Até o fechamento desta edição, o Jurong
negociava com a Sermetal para viabilizar a obra. |
Ainda
não está totalmente definida a construção no
Rio de Janeiro da Plataforma P-50, contratada pela Petrobrás ao
estaleiro Jurong, de Cingapura. A estatal e o estaleiro estão sendo
pressionados para a construção ser executada no parque industrial
fluminense, para garantir emprego para mão-de-obra.
Mesmo após assinatura de protocolos,
a frase mais importante do Jurong resumia-se ao envidamento de esforços
para construir no Estado. Os pleitos do Governo do Estado do Rio de Janeiro,
com apoio de parlamentares e toda a Comunidade Marítima, ecoaram
no Planalto Central, que está intervindo no processo de contratação
do aparato, avaliado em US$ 244 milhões.
Segundo o subsecretário estadual
de Indústria Naval, Alceu Mariano de Souza, o governo está
direcionando esforços para viabilizar a execução da
obra em estaleiro fluminense. O presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha,
afirma que a construção gerará 2 mil empregos diretos.
Disse ainda que a obra utilizará aço nacional.
Transpetro: nova sede
No mesmo dia da suspensão
do contrato, a Transpetro – empresa de logística de transportes
da Petrobrás – inaugurou a sua nova sede, o ex-prédio do
Banco do Brasil no Centro do Rio de Janeiro.
A empresa também inaugurou
seu Centro de Controle, de onde pode acionar todas as válvulas de
dutos e terminais de todo o País. A nova sede da Transpetro é
própria e compreende 12 andares do prédio, no qual também
está instalada a Agência Nacional de Transportes (ANP). |