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Edição 2 - 27/6/2002 

OFFSHORE
CBO Vitória inicia operações

O CBO Vitória, primeiro navio de apoio offshore de bandeira brasileira, dotado de características oil recovery operations (ORO) em alto-mar, iniciou operações para a Petrobrás no dia 17/6/2002. A embarcação, do tipo platform supply vessel (PSV), é fruto de contrato conquistado pela Companhia Brasileira de Offshore (CBO) em licitação internacional da Petrobrás, para a prestação de serviços de apoio marítimo a plataformas de petróleo e de combate a derramamento de óleo.

O 'CBO Vitória' (foto: SPS Comunicação)
Com proteção à prova de explosão de motores e equipamentos, monitoração constante de gás, torna-se possível a operação em ambientes onde existe gás originário da evaporação do petróleo bruto. 

O CBO Vitória, que opera na Bacia de Campos, representa um investimento de US$ 15 milhões, financiados pelo Fundo da Marinha Mercante, através do BNDES, e conta com incentivos fiscais dos governos estadual e federal. Segundo informou o presidente da CBO, Luiz Maurício Portela, com o novo navio, a frota da empresa aumenta para nove embarcações, das quais três são do tipo PSV de atualizada tecnologia. A frota da CBO foi construída em estaleiro nacional.

Brasileira - A CBO é uma empresa brasileira do grupo Fischer, operando desde 1978 embarcações de apoio offshore para a Petrobrás. Sua frota inclui os PSVs CBO Vitória, CBO Campos (em operação desde 9/2000) e CBO Rio (em operação desde 2/2001), construídos em estaleiro do Rio de Janeiro, operando a partir da base de Imbetiba, em Macaé/RJ, e atendendo à Bacia de Campos. As embarcações Maricá, Macaé, Magé, Célia, Clarice e Carmem operam em Macaé, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte.

O novo CBO Vitória é projetado para atender unidades offshore de exploração e produção, operando em poços de águas profundas. Apresenta as seguintes características:

Comprimento: 67 metros

Capacidade de transporte: 3 mil toneladas

Tanques: para usos diversos, água, salmoura, óleo combustível, fluídos de perfuração e cimento de construção dos poços.

Sistema de posicionamento dinâmico: opera por satélite e por emissão de raio laser focado em alvos montados nas plataformas, controlando, de forma integrada, todas as funções de propulsão e manobra - que incluem os lemes, os propulsores principais e laterais.