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Edição 2 - 27/6/2002 

CDRJ lançará editais para arrendar áreas
O Porto de Sepetiba ganha projeto para se transformar em Companhia Docas. A CDRJ programa para 7/2002 a publicação de editais para o arrendamento de áreas e terminais nos Portos do Rio de Janeiro, Niterói e Sepetiba.

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) elaborou um programa para arrendamento de áreas dos portos do Rio de Janeiro; Sepetiba e Niterói, o que representará cerca de R$ 70 milhões em investimentos novos.

Os editais, segundo o cronograma, devem ser publicados a partir de 26/7/2002, e o modelo da privatização é através de leilão público. Para a autoridade portuária fluminense, a previsão é de concluir o processo até 10/2002.

Vista aérea do porto do Rio de Janeiro (Foto: CDRJ)
As informações são do superintendente de mercadologia da CDRJ, Washington Carvalho, acrescentando que as áreas defendidas integram as linhas de ação do Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias (Proport-Rio) cuja seleção se deu mediante interesse manifestado por grupos privados. Segundo lembrou, o programa e o respectivo cronograma foram apresentados em audiência pública, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, ocorrida no fim de 5/2002.

Para o Porto do Rio de Janeiro, a previsão é de que sejam investidos aproximadamente R$ 50 milhões. Com oito áreas e terminais arrendados, o programa no Riopor prevê outros quatro terminais: de passageiros (Cais da Gamboa, nos Armazéns 6 e 18); granéis agrícolas (Armazém Frigorífico e Terminal de Trigo A.5 e A.6); Carga Geral de Uso Múltiplo, incluindo offshore, no Cais de São Cristóvão, no pátio situado entre o Armazém 22 e o TPS, e de Granéis Líquidos na Ponta do Caju.

Vista aérea do porto de Niterói (Foto: CDRJ)
Para Niterói, foram configurados os dois terminais existentes – o de granéis agrícolas e o de reparos e offshore, que deverão viabilizar investimentos entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, segundo o superintendente da CDRJ. No Porto de Sepetiba, no qual se concentram as expectativas futuras de aumento de movimentação de cargas, pretende-se dois terminais de granéis (um agrícola e o outro para líquidos e gasosos) e duas áreas: uma, a ser dividida em lotes operacionais, e a outra, retroportuária, de dois milhões de metros quadrados, para a instalação da Zona de Apoio Logístico. O valor total dos investimentos naquele porto não foi mensurado, pois dependerá do interesse do setor privado em investir ou não na infra-estrutura.
Vista aérea do porto de Angra dos Reis (Foto: CDRJ)
Projeto de Sepetiba não afeta planos

Mais uma vertente está sendo apontada para viabilizar investimentos no Porto de Sepetiba. Será encaminhado ao Congresso Nacional um projeto de lei que visa a transformar a administração daquele porto em uma Companhia Docas.

Apesar dessa iniciativa, a Companhia Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ) não interromperá o processo de arrendamentos previstos para Sepetiba, segundo informou Bertoldo Gancz, assessor da CDRJ.

Sepetiba dispõe de quatro terminais arrendados, sendo um de contêineres, administrado pelo Sepetiba Tecon, e três de granéis sólidos: de carvão, da CSN; de minério de ferro, da CPBS (CVRD); e o de alumina da Valesul, empresa também da Vale do Rio Doce.

Vista aérea do porto de Sepetiba (Foto: CDRJ)
Codesp também arrendará áreas

A Codesp pretende arrendar cinco áreas, com um total de até 246 mil m², para a criação do Distrito Industrial Alfandegado, projeto a ser implantado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). 

A Superintendência do Porto de Itajaí publicou o edital de licitação para contratar
obras de dragagem e alargar em 40 metros a bacia de evolução. A abertura das propostas será no dia 12/7/2002. Os trabalhos devem ser concluídos ainda em 2002 e os investimentos chegam a aproximadamente R$ 700 mil.