CDRJ lançará editais
para arrendar áreas
O
Porto de Sepetiba ganha projeto para se transformar em Companhia Docas.
A CDRJ programa para 7/2002 a publicação de editais para
o arrendamento de áreas e terminais nos Portos do Rio de Janeiro,
Niterói e Sepetiba. |
A Companhia
Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) elaborou um programa para arrendamento de
áreas dos portos do Rio de Janeiro; Sepetiba e Niterói, o
que representará cerca de R$ 70 milhões em investimentos
novos.
Os editais, segundo o cronograma,
devem ser publicados a partir de 26/7/2002, e o modelo da privatização
é através de leilão público. Para a autoridade
portuária fluminense, a previsão é de concluir o processo
até 10/2002.
As informações são
do superintendente de mercadologia da CDRJ, Washington Carvalho, acrescentando
que as áreas defendidas integram as linhas de ação
do Programa de Arrendamento de Áreas e Instalações
Portuárias (Proport-Rio) cuja seleção se deu mediante
interesse manifestado por grupos privados. Segundo lembrou, o programa
e o respectivo cronograma foram apresentados em audiência pública,
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, ocorrida no fim de 5/2002.
Para o Porto do Rio de Janeiro, a
previsão é de que sejam investidos aproximadamente R$ 50
milhões. Com oito áreas e terminais arrendados, o programa
no Riopor prevê outros quatro terminais: de passageiros (Cais da
Gamboa, nos Armazéns 6 e 18); granéis agrícolas (Armazém
Frigorífico e Terminal de Trigo A.5 e A.6); Carga Geral de Uso Múltiplo,
incluindo offshore, no Cais de São Cristóvão,
no pátio situado entre o Armazém 22 e o TPS, e de Granéis
Líquidos na Ponta do Caju.
Para Niterói, foram configurados
os dois terminais existentes – o de granéis agrícolas e o
de reparos e offshore, que deverão viabilizar investimentos
entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, segundo o superintendente
da CDRJ. No Porto de Sepetiba, no qual se concentram as expectativas futuras
de aumento de movimentação de cargas, pretende-se dois terminais
de granéis (um agrícola e o outro para líquidos e
gasosos) e duas áreas: uma, a ser dividida em lotes operacionais,
e a outra, retroportuária, de dois milhões de metros quadrados,
para a instalação da Zona de Apoio Logístico. O valor
total dos investimentos naquele porto não foi mensurado, pois dependerá
do interesse do setor privado em investir ou não na infra-estrutura.
Projeto de Sepetiba não afeta
planos
Mais uma vertente está sendo
apontada para viabilizar investimentos no Porto de Sepetiba. Será
encaminhado ao Congresso Nacional um projeto de lei que visa a transformar
a administração daquele porto em uma Companhia Docas.
Apesar dessa iniciativa, a Companhia
Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ) não interromperá
o processo de arrendamentos previstos para Sepetiba, segundo informou Bertoldo
Gancz, assessor da CDRJ.
Sepetiba dispõe de quatro
terminais arrendados, sendo um de contêineres, administrado pelo
Sepetiba Tecon, e três de granéis sólidos: de carvão,
da CSN; de minério de ferro, da CPBS (CVRD); e o de alumina da Valesul,
empresa também da Vale do Rio Doce.
Codesp também arrendará
áreas
A Codesp pretende arrendar cinco
áreas, com um total de até 246 mil m², para a criação
do Distrito Industrial Alfandegado, projeto a ser implantado pelo Centro
das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
A Superintendência do Porto
de Itajaí publicou o edital de licitação para contratar
obras de dragagem e alargar em 40
metros a bacia de evolução. A abertura das propostas será
no dia 12/7/2002. Os trabalhos devem ser concluídos ainda em 2002
e os investimentos chegam a aproximadamente R$ 700 mil. |