Prédio fica em local estratégico, junto à Linha Amarela e perto do INSS, mas está
abandonado
Foto: João Vieira, publicada com a matéria
INVESTIMENTO
Estado autoriza utilização de antiga estação
Área também dará espaço à ciclovia que interligará a praia à Área Continental
Da Sucursal
A Prefeitura de São Vicente poderá ocupar o prédio da estação
de trem desativada, na Rua Campos Sales, esquina com a Linha Amarela, no Centro. A autorização foi dada pelo secretário de Estado dos Transportes
Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e pelo diretor-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, durante
audiência realizada com o vice-prefeito, Paulo de Souza, e o secretário municipal de Planejamento, Daniel Martines.
Segundo o vice-prefeito, o imóvel poderá ser usado para a instalação do Banco do Povo
ou de outro projeto em parceria com o Governo do Estado. Ele lembrou que o lugar é estratégico porque fica perto da agência do INSS, da Linha
Amarela e das principais vias do Centro, o que permite abrigar programas de cunho social, como o Projeto Guri.
O prédio da antiga estação possui 330 metros quadrados, com nove compartimentos e uma
cobertura na parte externa, onde funcionava a plataforma de embarque e desembarque, até meados da década de 90 recebia os passageiros do Trem
Intrametropolitano (TIM).
Segundo o secretário municipal de Comunicação, Clóvis Vasconcellos, a idéia inicial de
instalar o Restaurante Popular no local foi descartada tendo em vista os nove compartimentos do prédio, que dificultariam a movimentação das pessoas
e funcionários.
Ciclovia - De acordo com a assessoria de imprensa da Administração Municipal, o
secretário e o diretor-presidente da CPTM também confirmaram, oficialmente, a autorização para que a Prefeitura utilize a área paralela à linha
férrea.
A idéia é utilizar parte do tereno para implantação da ciclovia que ligará a Praia de
Itararé à Ponte A Tribuna, passando sobre o Canal dos Barreiros e interligando a Ilha de São Vicente à Área Continental.
Souza e Martines explicaram que os técnicos da CPTM e da Secretaria de Transportes
Metropolitanos inspecionaram o trecho e viram que não há impedimento para a construção da ciclovia, que terá cerca de quatro quilômetros, conforme o
projeto encaminhado ao Governo do Estado.
O custo estimado da obra é de R$ 800 mil, mas a Prefeitura ainda irá avaliá-lo para
depois estipular uma data para o início dos trabalhos.
O Governo do Estado também autorizou a Prefeitura a usar a área para a duplicação do
trecho que falta da Linha Amarela, entre a Rua Frei Gaspar e a Avenida Antônio Emmerich. |